AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE Á CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO MUNICÍPIO DE IBIRUBÁ-RS

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1 AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE Á CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO Evaluation of vulnerability to the natural contamination of the underground waters in the city of Ibirubá-RS RESUMO CANOVA, Ângelo Vianei 1 SALAZAR, Rodrigo Fernando dos Santos 2 O estudo de avaliação de vulnerabilidade á contaminação natural de águas subterrâneas é um estudo que tem grande importância tanto para conhecimento das áreas que estão sujeitas á contaminação quanto para a saúde dos usuários desse recurso hídrico, principalmente em regiões que são dependentes da água subterrânea para abastecimento público. O munícipio de Ibirubá RS, tem seu abastecimento público de água potável 100% dependente de fontes provenientes de água subterrânea, cuja a mesma é captada por moto bombas submersíveis instaladas dentro de poços tubulares. Após a análise dos dados disponíveis para executar o estudo, se optou pelo método GOD, o mesmo que é baseado em uma equação levando em conta os dados de litologia, profundidade da água e o grau de confinamento do aquífero que está a água subterrânea, método varia na escala de 0,0 a 1,0m sendo qualificado nas categorias de insignificante, baixo, médio, alto e extremo. Nesse estudo, o resultado de vulnerabilidade foi constatado como insignificante. Palavras-chave: Água Subterrânea. Contaminação. Método G.O.D. Poços Tubulares. ABSTRACT The study of vulnerability assessment to natural contamination of groundwater is a study that has great importance both to knowledge of the areas that are subject to contamination and to the health of users of this water resource, especially in regions that are dependent on groundwater for water supply public. The municipality of Ibirubá - RS, has its public supply of drinking water 100% dependent on sources from groundwater, which is captured by submersible motorbikes installed inside tubular wells. After analyzing the data available to perform the study, we chose the GOD method, which is based on an equation taking into account the data of lithology, water depth and the degree of confinement of the aquifer that is groundwater, method varies from 0.0 to 1.0m, being qualified in the insignificant, low, medium, high and extreme categories. In this study, the vulnerability result was found to be insignificant. Keywords: Subterranean water. Contamination. G O D method. Tubular Wells. 1 Acadêmico de Engenharia Ambiental e Sanitária. Centro de Ciências da Saúde e Agrárias (CCSA) - Universidade de Cruz Alta UNICRUZ, Cruz Alta, RS, Brasil. angelo@pocosartesianoscanova.com.br. 2 Prof. Titular I. Pesquisador no Programa de Pós-Graduação em Atenção Integral à Saúde (PPGAIS). Programa em associação ampla (UNICRUZ-UNIJUÍ). r.f.s.salazar@gmail.com. CIENTEC 75

2 1 INTRODUÇÃO No mundo todo a água subterrânea é de fato um dos maiores mananciais de água doce do planeta sendo muito utilizada através de captações subterrâneas para consumo humano, dessedentação animal, processos industriais e agrícolas e até mesmo irrigação. Com o desenvolvimento e crescimento da população e o avanço dos processos agrícolas e industriais, a água subterrânea vem se tornando uma grande alternativa, pois é um recurso que não necessita da precipitação temporariamente, pois a recarga do aquífero é um processo lento, então é um recurso natural renovável, e que tem grande importância. A procura do uso da água subterrânea é de grande demanda, e vem aumentando com o passar dos anos pois pode ser utilizada sem a necessidade mananciais superficiais como é o caso da água superficial que necessita de um manancial superficial para a captação e um tratamento dependendo das condições do manancial, além disso temos a vantagem que na captação da água subterrânea necessitamos de um espaço físico não superior de 4m² de área na superfície, pois se trata de um manancial subterrâneo, ocupando muito pouco espaço físico na superfície, e as vezes até obtendo maiores vazões e qualidade do que outros tipos de mananciais. As águas subterrâneas encontram-se protegidas por camadas de solo, rochas e/ou suas alterações. Assim, são menos propensas á contaminação do que as águas superficiais, funcionando como reservatórios. Por outro lado, quando contaminadas, sua descontaminação torna-se difícil e onerosa (MARION et al., 2006). A exploração excessiva dos recursos hídricos subterrâneos, a ocupação irregular do solo e o descumprimento de normas legais põem em risco a qualidade natural das águas subterrâneas. Eventuais poluentes lançados na superfície têm meio favorável de percolação e podem atingir os aquíferos. Se houver a participação do aquífero na vazão de base da drenagem superficial, pode afetar também a qualidade do manancial (RIBEIRO et al., 2011). Como instrumento de proteção dos recursos hídricos subterrâneos, o mapeamento da vulnerabilidade natural serve como ferramenta que especializa áreas com maior suscetibilidade à contaminação, considerando o uso e ocupação da superfície do terreno onde CIENTEC 76

3 se desenvolvem as dinâmicas antropogênicas de transformação dos recursos naturais (FOSTER; HIRATA, 1993). A população, de maneira geral, possui pouco conhecimento sobre os recursos hídricos subterrâneos e por isso acredita, em sua maioria, que dispensa maiores cuidados na sua utilização, incluindo as suas potencialidades. Para isso, faz-se necessários estudos que orientem e planejem a exploração das águas subterrâneas, alicerçadas na prevenção à sua contaminação. Os estudos de vulnerabilidade têm servido à racionalização de ações de proteção de aquíferos, à medida que tentam compatibilizar as atividades antrópicas e a capacidade do terreno em suportá-las, sem prejuízo à qualidade das águas subterrâneas (HIRATA, 2001). A vulnerabilidade da água subterrânea é um conceito que caminha junto com a qualidade das águas subterrâneas, pois dependendo do nível de vulnerabilidade do manancial, ele estará mais vulnerável a contaminação de poluentes lançados ao solo, como esgoto residual, agrotóxicos, resíduo industrial entre outros. A avaliação de vulnerabilidade das águas subterrâneas é um método de grande importância e prevenção a contaminação, pois após obter os resultados da vulnerabilidade podemos dimensionar as atividades e também o uso e ocupação do solo correto para o índice de vulnerabilidade da região. Outra observação que se deve levar em conta é o caso de contaminação de um aquífero, e uma tentativa de perfuração em local próximo para suprir o abastecimento e não obter a vazão do poço que está contaminado, o que é muito comum nos sistemas de aquífero do Rio Grande do Sul. As capacidades específicas são muito variáveis, existindo poços não produtivos próximos de outros com excelentes vazões (CPRM, 2005). As águas subterrâneas do município de Ibirubá, são todas captadas do Sistema Aquífero Serra Geral I, sendo um aquífero de grande importância pois suas vazões são de média e alta intensidade variando entre 1m³/h para até 200m 3 /h tendo em Ibirubá o poço tubular com maior vazão do estado nesse aquífero. O abastecimento de água potável da população de Ibirubá e distribuído todo por poços tubulares, tendo responsabilidade na área urbana da Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN) e nas localidades rurais em alguns locais é administrada pelas associações de água juntamente com a prefeitura municipal, tendo toda infraestrutura executada pela prefeitura, e alguns pontos os CIENTEC 77

4 proprietários optaram pela perfuração de um poço particular em sua propriedade, devido ao fato de muitas vezes a rede comunitária não atender a vazão necessária para atividade da propriedade. Por fim esse manancial vem sendo de bastante interesse econômico para a região uma vez que todos os poços artesianos fazem uso de sua água. A metodologia a ser aplicada ao trabalho será a aplicação do método GOD (Grau de confinamento aquífero, Ocorrência dos extratos de cobertura, Distância do lençol subterrâneo da superfície topográfica), essa metodologia foi desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde, e vem obtendo muito sucesso em trabalhos, pois para se obter os resultados se utiliza somente informações que já estão disponíveis para regularização dos poços. O baixo percentual de esgotamento sanitário é preocupante, pois a falta de saneamento representa um risco direto à potabilidade das águas subterrâneas pela infiltração por fossas sépticas e pelo vazamento de redes de esgoto (ZOBY, 2008). A escolha do tema tem como justificativa a questão de saneamento e saúde pública, pois leva em conta que a água utilizada nos poços, abastecem 100% da população da cidade, tendo então o tema grande importância na saúde pública. 2 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO No presente trabalho, se visou avaliar as condições ambientais presentes nas áreas de localização dos poços. Assim a coleta de dados do trabalho, se baseou em dados préexistentes e disponíveis para visualização, os mesmos foram obtidos através de dois métodos. Primeiramente foram obtidos dados com a CORSAN do munícipio de Ibirubá, posteriormente foram levantados dados de poços devidamente outorgados e registrados no site eletrônico SIAGAS Sistema de informações de águas subterrâneas. Após a obtenção de todos os dados disponíveis, foi realizado uma montagem de banco de dados com os mesmos, utilizando o software computacional Microsoft Excel, assim agrupando todos os dados por número de cadastro do poço, local, vazão de água disponível em metros cúbicos por hora, coordenadas geográficas dos pontos de captação (no Sistema de Coordenadas Geográficas e Sistema Universal Transversa de Mercator-UTM), profundidade da água em metros, e tipo de aquífero que está sendo captada. Todos os dados devidamente CIENTEC 78

5 organizados em forma de tabela, para o melhor entendimento, após essa etapa os poços serão localizados no software Google Earth, para mostrar os pontos de cada poço em cada área do município. Para avaliação da vulnerabilidade natural, serão utilizados dados existentes de 38 poços, os mesmos possuem todos os dados necessários para a aplicação do método GOD, desenvolvido por Foster; Hirata e adaptado por Foster et al. (2003). Para cada parâmetro foi atribuída uma nota, e após, estes valores foram multiplicados pelos parâmetros G x O x D para a obtenção do índice de vulnerabilidade de cada poço. Os principais fatores que controlam a vulnerabilidade de um aquífero estão ligados à inacessibilidade hidráulica e a capacidade de atenuação do próprio aquífero. Os dados hidrogeológicos necessários para a composição destes fatores consistem na definição do grau de confinamento do aquífero, na profundidade até o topo do aquífero, umidade da zona nãosaturada, condutividade hidráulica da zona não-saturada, assim como a mineralogia completa do aquífero. Entretanto, não são dados facilmente acessíveis, obtendo-se na maioria das vezes somente o tipo de contaminante subterrâneo, a profundidade até o lençol freático, o grau de consolidação e as características litologias do aquífero (Foster e Hirata, 1988). O método de vulnerabilidade GOD (Figura 1), se fundamenta nos parâmetros e dinâmicas de recarga dos aquíferos e na capacidade natural dos materiais que formam a zona não saturada para atenuar fluídos, que varia de acordo com as condições da geologia superficial e das profundidades do topo dos níveis da água nos mesmos (MEAULO, 2004). A partir da pontuação obtida através do somatório dos atributos conforme o método GOD é possível determinar a classe de vulnerabilidade de um aquífero subterrâneo (Tabela 1). CIENTEC 79

6 Figura 01 - Ilustração do cálculo do método GOD. Fonte: Tavares et al. 2009, adaptado de Foster et al A metodologia GOD foi empregada para avaliação da vulnerabilidade do aquífero livre da região por sua facilidade de aplicação em virtude do reduzido número de parâmetros, que possibilitam seu uso mesmo em situações em que não se tem muita informação disponível e cuja nomenclatura é o acrônimo em inglês de três parâmetros fundamentais: 1. Ocorrência de água subterrânea (Groundwater occurrence), onde os valores são obtidos dentro de um intervalo de 0 a 1; 2. Classificação dos estratos acima da zona saturada do aquífero em termos do grau de consolidação e caráter litológico (Overall aquifer class) - esta propriedade conduzirá a um segundo ponto na escala de 0,3 a 1,0; 3. Profundidade do topo do aquífero (Depth to groundwater table), que definirá o terceiro ponto, na escala de 0,4 a 0,9. CIENTEC 80

7 Tabela 01 - Classes de Vulnerabilidade para atribuição do impacto de contaminação que as águas subterrâneas podem estar sujeitas. Classes de Vulnerabilidade Definição Correspondente Extrema Alta Média Fonte: Foster et al. (2006). Vulnerável à maioria dos contaminantes com impacto rápido em muitos cenários de contaminação Vulnerável a muitos contaminantes (exceto os que são fortemente adsorvidos ou rapidamente transformados) em muitas condições d contaminação Vulnerável a alguns contaminantes, mas somente quando continuamente lançados ou lixiviados Todos os parâmetros possuem o mesmo nível de importância. Sendo assim, o índice de vulnerabilidade é determinado como a multiplicação dos valores obtidos em cada fator. A abordagem ideográfica nesta metodologia permite que fenômenos iguais ou semelhantes sejam avaliados em lugares diferentes, entendendo que o elemento ou dinâmica de análise pode ser comum a variados lugares, mas possui suas particularidades, que necessitam ser observadas no foco (BEZZI; MARAFON, 2003). 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES A vulnerabilidade natural das águas subterrâneas do município de Ibirubá (Figura 2) foi encontrada por meio da multiplicação dos parâmetros do método GOD (Quadros 1 e 2). Na ocorrência dos estratos de cobertura foram consideradas em sua maior parte formações magmáticas metamórficas e vulcânicas, porém todos os poços avaliados contam com uma parte de solo residual, o mesmo não pode ser avaliado no método GOD, devido a forma construtiva do poço tubular, pois o mesmo é perfurado seu solo residual, e devidamente isolado, por tubulação de ferro ou aço, e seu espaço anelar é concretado com calda de cimento é pellets de argila expansiva, técnica até então chamada de selo sanitário. Pode-se observar que o índice de vulnerabilidade GOD variou de baixa a insignificante, provavelmente devido à repetição dos valores das variáveis, sendo que duas das três variáveis que compõe o método são vinculadas a litologia dos aquíferos, o munícipio de acordo com o mapa hidrogeológico CIENTEC 81

8 do Rio Grande do Sul, está situado no Sistema Aquífero Serra Geral I, que é uma formação geológica constituída por rochas basálticas magmáticas que estão relacionadas aos eventos de vulcanismo fissural (derrames). Figura 02 - Imagem por satélite dos poços estudados. Fonte: Elaborado pelo autor, Quadro 01- Inventário de poços estudados. Cadastro CPRM nº: Localidade Ne (m) Vazão (m3) COORDENAD AS X COORDENADA S Y SEDE IBIRUBA , , RUA FREDERICO GAUER , , SEDE IBIRUBA , , SEDE IBIRUBA , , SEDE IBIRUBA , , SEDE , , ARROIO PULADOR , , AVENIDA BRASIL S/N , , CIENTEC 82

9 DISTRITO JOAO WAYHS , , DISTRITO RINCAO SECO , , LINHA , , MONTE CASTELO , , LINHA QUATRO , , ARROIO GRANDE , , LINHA JACUI MIRIM , , LINHA GRAMINHA , , RINCAO SECO FUNDO , , PASSO BONITO , , ALFREDO BRENER , , DINIZ DIAS , , HIPICA , , VARZEA , , VARZEA , , SEM DENOMINAÇÃO , , ERNO WAHTS , , RUA ERNESTO WILMS , , TRIUNFO , , SAO PAULO PONTAO , , SAO ROQUE , , ARROIO GRANDE , , LINHA CINCO , , SEDE , , AV. BRASIL , , LINHA DUAS , , CLUBE COLIBRI , , AV. BRASIL , , SEDE , , RODOVIA RS-223 ; KM , , Fonte: Elaborado pelo autor, Quadro 02 - Resultados aplicação método GOD. POÇO TIPO DE AQUIFERO (G) LITOLOGIA (O) PROFUNDIDADE DA ÁGUA (D) ÍNDICE VULNERABILIDADE ,2 0,6 0,9 0,11 Baixa ,2 0,6 0,9 0,11 Baixa ,2 0,6 0,9 0,11 Baixa ,2 0,6 0,9 0,11 Baixa CIENTEC 83

10 ,2 0,6 0,8 0,10 Insignificante ,2 0,6 0,8 0,10 Insignificante ,2 0,6 0,9 0,11 Baixa ,2 0,6 0,8 0,10 Insignificante ,2 0,6 0,9 0,11 Baixa ,2 0,6 0,8 0,10 Insignificante ,2 0,6 0,9 0,11 Baixa ,2 0,6 0,8 0,10 Insignificante ,2 0,6 0,8 0,10 Insignificante ,2 0,6 0,8 0,10 Insignificante ,2 0,6 0,8 0,10 Insignificante ,2 0,6 0,7 0,08 Insignificante ,2 0,6 0,7 0,08 Insignificante ,2 0,6 0,8 0,10 Insignificante ,2 0,6 0,9 0,11 Baixa ,2 0,6 0,8 0,10 Baixa ,2 0,6 0,7 0,08 Insignificante ,2 0,6 0,9 0,11 Baixa ,2 0,6 0,7 0,08 Insignificante ,2 0,6 0,8 0,10 Insignificante ,2 0,6 0,8 0,10 Insignificante ,2 0,6 0,8 0,10 Insignificante ,2 0,6 0,7 0,08 Insignificante ,2 0,6 0,8 0,10 Insignificante ,2 0,6 0,9 0,11 Baixa ,2 0,6 0,8 0,10 Insignificante ,2 0,6 0,8 0,10 Insignificante ,2 0,6 0,8 0,10 Insignificante ,2 0,6 0,6 0,07 Insignificante ,2 0,6 0,6 0,07 Insignificante ,2 0,6 0,7 0,08 Insignificante ,2 0,6 0,8 0,10 Insignificante ,2 0,6 0,9 0,11 Baixa ,2 0,6 0,6 0,07 Insignificante Fonte: Elaborado pelo autor, Os 38 poços na área de estudo foram classificados como vulnerabilidade insignificante e baixa. Esse resultado deve-se a dois fatores principais que interferem diretamente na obtenção do índice de vulnerabilidade. O primeiro que foi igual para todos é o tipo de CIENTEC 84

11 aquífero, se atribuindo a todos os poços o tipo de aquífero confinado, pois a região não tem variação, ou seja, se inicia a primeira camada com solo residual, após atingir a camada de basalto do aquífero Serra Geral I, temos uma camada em torno de 700 metros de basalto, até atingir o Sistema Aquífero Guarani (SAG), conhecido também como Botucatu, diferente de outras regiões do estado que, por exemplo, o Sistema Aquífero Guarani tem afloramentos já na superfície. Além da influência das características porosidade e permeabilidade na constituição de aquíferos e armazenamento de águas subterrâneas do SASG, a circulação de água nestas formações depende da comunicação franca entre fraturas, vesículas e amigdalas. Quando estes espaços são preenchidos por minerais secundários, o basalto assume comportamento de material impermeável dificultando a circulação de água (HAUSMAN, 1996). Sabendo que o aquífero é confinado para todos os poços estudados, e a litologia é de formações metamórficas, o único parâmetro variável em todos os poços foi o nível de água. Salientando também que o poço tubular, não é o que torna a área onde ele está instalado vulnerável, mas porém ele é uma via direta entre o contaminante e o aquífero. Figura 3 - Tipos de aquíferos. Fonte: CIENTEC 85

12 A Questão da avaliação de vulnerabilidade de contaminação dos aquíferos, é de grande importância para o planejamento e gerenciamento de uso e ocupação do solo para empreendimentos onde temos destinação final de resíduos no solo ou corpo hídrico. O presente trabalho teve o intuito de contribuir com a preservação dos mananciais subterrâneos, e o equilíbrio desse recurso hídrico, o mesmo tem grande importância principalmente para regiões que possuem relevância econômica e ambiental para a sociedade. Os resultados obtidos através do presente estudo podem cooperar em projetos para a educação ambiental, orientação de projetos e licenciamentos para futuras áreas de deposição de resíduos sólidos, sendo esses resíduos provenientes de atividades industriais ou resíduo sólidos urbanos, também pode ser útil para a avaliação de liberação de atividades geradoras de cargas contaminantes potenciais. Os estudos de vulnerabilidade são de fundamental importância na elaboração de Estudos de Impacto Ambiental (EIA), em Avaliações de Impacto Ambiental (AIA), em Zoneamentos Ecológicos Econômicos (ZEE) entre diversos outros ecoplanos e programas de gestão ambiental (CABO et al., 1997). 4 CONCLUSÕES Após analisado os resultados, os mesmos nos levam a conclusão que a vulnerabilidade das águas subterrâneas do munícipio de Ibirubá-RS, são consideradas insignificantes e baixos, apesar de ter essas classificações, é de grande importância salientar que aquíferos com baixa vulnerabilidade tem poucas chances de contaminação, porém após serem contaminados é muito difícil a recuperação desse recurso hídrico. O abastecimento público do município de Ibirubá RS é 100% realizado através da captação de água subterrânea, proveniente de poços tubulares profundos, tanto na área urbana que é de domínio da CORSAN, quanto na área rural, que é de maior domínio da Prefeitura Municipal, e de comunidades e associações de água. Uma grande preocupação é que a cidade não possui rede coletora de esgotos, portanto todo o esgotamento sanitário urbano é feito in situ, após passagem por fossa séptica, filtro e sumidouro, todo despejado após passagem na vala de infiltração, o que é muito comprometedor para um município dependente diretamente de água subterrânea, sendo que o CIENTEC 86

13 mesmo devia ter uma rede coletora de esgoto, o que diminuiria ainda mais o risco de contaminação dos recursos hídricos subterrâneos. Quanto ao método GOD podemos concluir que o mesmo foi eficiente, pois com os dados disponíveis, conseguimos atingir o resultado esperado, pois se tratando do Aquífero Serra Geral em todo o município tivemos mais facilidade em afirmar a eficiência do método, pois a formação hidrogeológica do munícipio foi consistente em basalto, levando em conta que todos os poços tem uma porcentagem de solo residual, porém o mesmo não foi levado em conta na aplicação dos métodos, pois os poços estudados, por norma técnica foram construídos da forma que se isola o solo residual, com tubulação de PVC aditivado ou Tubos de aço, rodeados com calda de cimento e pellets de argila expansiva. Deve ser levado em consideração que os estudos de vulnerabilidade á contaminação não tratam diretamente a questão dos parâmetros físicos, químicos e bacteriológicos da água, que são os principais parâmetros de qualidade de água a serem destacados na potabilidade da água portanto esse tipo de estudo poderá ser utilizado como instrumento prévio para a gestão e o planejamento dos recursos hídricos. REFERÊNCIAS CABO, A. R. et al. Laudos e perícias em depredações ambientais. In: MAURO, C. A. (Coord.). Laudos periciais em depredações ambientais. Rio Claro: Laboratório de planejamento regional, DPR, IGCE, UNESP, p FEITOSA, F.A.C.; MANOEL FILHO, J.; FEITOSA, E.C.; DEMETRIO, J.G.A (orgs.). Hidrogeologia: conceitos e aplicações. 3ª ed. ver. e ampl. Rio de Janeiro: CPRM: LABHID, p FOSTER, S. S. D.; HIRATA, R. Contaminación de las águas subterráneas. Organização Mundial de la Salud. Organização Panamericana de la Salud, Centro Panamericano de Ingenieria Sanitária y Ciências Del Ambiente. Lima, Peru, FOSTER, S.; HIRATA, R.; GOMES, D.; D ELIA, MONICA; PARIS, M Protección de la Calidad del Água Subterránea: guía para empresas de água, autoridades municipals y agencias ambientales. Washington: Banco Mundial, p CIENTEC 87

14 HAUSMAN, A. Províncias Hidrogeológicas do Estado do Rio Grande do Sul RS. Acta Geológica Leopoldensia (Série Mapas, escala 1:50.000), n. 2, p , HIRATA, R. Oito perguntas e oito tentativas de respostas sobre a vulnerabilidade à poluição de aqüíferos. I Seminario-taller. Protección de acuíferos frente a la contaminación: metolodogía. Toluca, México, jun. de MARION, F. A. et al. Proteção dos recursos hídricos subterrâneos a partir da vulnerabilidade natural dos aqüíferos Guaraní e Serra Geral no Município de Sobradinho - RS. In: REUNIÃO ANUAL DA SBPC, 58ª, 2006, Florianópolis. Anais eletrônicos... São Paulo: SBPC/UFSC, MEAULO, F. J. Vulnerabilidade natural à poluição dos recursos hídricos subterrâneos da área de Araraquara (SP) f. Dissertação (Mestrado em Geociências e Meio Ambiente) - Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, RIBEIRO, D. M.; ROCHA, W. F.; GARCIA, A. J. V Vulnerabilidade natural à contaminação dos aquíferos da sub-bacia do rio Siriri, Sergipe. Águas Subterrâneas, p 25.1: ZOBBY, José Luiz Gomes. Panorama da qualidade das águas subterrâneas do Brasil. Brasilia-DF, CIENTEC 88

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