EM DEFESA DA APLICAÇÃO INTEGRAL DOS LIMITES CONSTITUCIONAIS AO ENSINO RELIGIOSO NAS ESCOLAS PÚBLICAS

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1 EM DEFESA DA APLICAÇÃO INTEGRAL DOS LIMITES CONSTITUCIONAIS AO ENSINO RELIGIOSO NAS ESCOLAS PÚBLICAS Memoriais ao Supremo Tribunal Federal por ocasião da inclusão da ADI 4439 na pauta de julgamento do dia 23 de agosto de 2017 Senhores(as) Ministros(as), As instituições admitidas como Amici Curiae na referida ADI, acompanhadas das demais que ao final assinam, vêm reiterar seu posicionamento 1 e destacar o que se segue, REQUERENDO ao STF a limitação expressa do ensino religioso nas escolas públicas, dada as disseminadas e múltiplas inconstitucionalidades em sua forma de oferta encontradas no País. Esta é uma oportunidade sem precedentes para a afirmação e proteção às liberdades de pensamento, de crença e do pluralismo no sistema educacional público, liberdades educacionais que são pressupostos para o exercício de todos os demais direitos fundamentais e que estão na base do Estado democrático e republicano. A ADI 4439, proposta em 2010 pela Procuradoria-Geral da República (PGR), busca enfrentar um dos principais entraves à laicidade e ao pleno exercício das liberdades, que decorrem da presença do ensino religioso nas escolas públicas brasileiras. Fruto de pressão de organizações religiosas no processo Constituinte, em contraposição à defesa de uma educação pública integralmente laica protagonizada pelo campo educacional representado no Fórum em Defesa da Escola Pública, o ensino religioso recebeu previsão no parágrafo 1º do artigo 210 do texto constitucional de Razões de Amicus Curiae na ADI 4439 acolhidas em despacho publicado no DJE n. 51, de , disponível em < ronico.jsf?seqobjetoincidente= > 1

2 Desde então, a forma de oferta e configuração do ensino religioso nas escolas públicas vem sendo objeto de intensa discussão, com evidente prejuízo para as liberdades constitucionais, a diversidade religiosa e os direitos humanos. Seguidos estudos demonstram que a despeito das limitações constitucionais o comum hoje é a presença do ensino religioso confessional (ou interconfessional) não facultativo nas escolas públicas brasileiras 2. Confessional porque aplicado segundo diretrizes formuladas pelo campo religioso, em versões explícitas, como no caso do Rio de Janeiro, mas em geral dissimuladas, na maior parte do País. Este campo religioso que atua no ensino religioso nas escolas públicas tem em comum a concepção de que este é parte da formação básica do cidadão (concepção evidentemente confessional e, portanto, inconstitucional que foi incluída na LDB pela Lei n 9.475/97). Não facultativo porque ofertado de forma transversal nas séries iniciais do ensino fundamental (quando não chega a ser ofertado também na educação infantil e no ensino médio, como preveem algumas legislações estaduais), porque o comum é a matrícula automática dos estudantes na disciplina, sem que seja requerida a manifestação formal de matrícula por pais ou responsáveis; ou porque persistem constrangimentos à não frequência, não há oferta de outras disciplinas optativas no ensino fundamental no mesmo horário de oferta do ensino religioso e porque, em geral, contabiliza-se o ensino religioso na carga-horária mínima do ensino público. Buscando enfrentar tais inconstitucionalidades, a ADI posiciona-se contra o trecho do acordo entre o Estado brasileiro e a Santa Sé que prevê ensino católico e de outras confissões na rede pública de ensino do país (artigo 11, 1o, do Decreto n. 2 Ação Educativa. Relatório técnico narrativo final. Projeto: Direito humano à educação, ensino religioso e Estado laico São Paulo. Disponível em: < Fischmann, Roseli et al. Ensino religioso em escolas públicas: impactos sobre o Estado laico. São Paulo, FAFE, FEUSP, PROSARE, Mac Arthur Foundation Factash, Diniz, Debora, Tatiana Lionço, and Vanessa Carrião. Laicidade e ensino religioso no Brasil. Unesco, Representação no Brasil,

3 7.107/2010). Pede ainda que o STF interprete o artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que determina que o ensino religioso é parte integrante da formação básica do cidadão, no sentido de proibir o ensino confessional, interconfessional ou ecumênico, bem como a admissão de professores na qualidade de representantes de confissões religiosas. Entendemos que a iniciativa da PGR é mais do que oportuna, sobretudo porque busca enfrentar os retrocessos recentes que ameaçam ainda mais a construção de um ambiente público favorável à tolerância, às liberdade religiosas e às diversidades no País. O acordo entre o Brasil e a Santa Sé somado à recente ascensão do conservadorismo religioso e de suas expressões políticas nos poderes do Estado, tendo como expoentes iniciativas que visam proibir o tratamento de temáticas relacionadas a gênero, à raça e à sexualidade nas escolas públicas, não deixam dúvida sobre a relevância do pronunciamento que se espera do STF. Este Tribunal, em ocasiões anteriores, como no julgamento conjunto da ADI 4277 e da ADPF 132, sobre o reconhecimento jurídico das uniões homoafetivas, já se posicionou claramente em favor da laicidade do Estado e da consequente separação entre concepções privadas dos agentes e interesse público. Também merecem ser mencionados os avanços no fortalecimento da laicidade do Estado brasileiro promovidos com o julgamento da ADPF 54, sobre a interrupção terapêutica da gestação de fetos anencéfalos, e a concessão de antecipação de tutela na ADI 5.537, diante da evidente inconstitucionalidade da legislação que institui o denominado programa escola sem partido.. Levando em conta as vertentes de interpretação inconstitucional que estão consolidadas na prática e na legislação, entendemos que o pronunciamento do STF em favor da ADI 4439 deve, necessariamente, estabelecer parâmetros para a interpretação tanto dos limites que a regra da laicidade inscrita no inciso I do art. 19 impõe à aplicação do 1º do art. 210, ambos da Constituição, como dos limites inscritos na própria redação deste último e a adequação de sua interpretação a uma concepção contemporânea que responda à realidade de pluralismo religioso e não religioso que hoje caracteriza a sociedade brasileira. 3

4 Ressalte-se que a redação do referido parágrafo da Constituição de 1988 reproduz texto similar da Constituição de 1946, fato que destaca a urgência de se ajustar a interpretação do dispositivo constitucional sobre ensino religioso nas escolas públicas. Nesse sentido, uma interpretação contemporânea da Constituição deve reconhecer que sua intenção com o parágrafo 1º do art. 210 é ver promovidos valores como respeito, tolerância e solidariedade, não se devendo exigir hoje, de escolas e sistemas educacionais públicos, a anacrônica oferta de uma disciplina específica de ensino religioso. Acreditamos, portanto, que uma interpretação contemporânea desta intenção, comprometida com o princípio da laicidade, busca reconhecer que tal preocupação pode ser respondida atualmente pela normativa educacional conquistada pelo País nas últimas décadas, que prevê a educação em direitos humanos em toda a educação pública e privada. Aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, órgão normativo da educação nacional, as Diretrizes Nacionais de Educação em Direitos Humanos (2012) e as demais Diretrizes Nacionais Curriculares de Educação, Diversidade e Inclusão devem ser reafirmadas pelo STF como principais normas que orientam a construção de uma cultura democrática, solidária e ética no País. Essas Diretrizes estão em consonância com o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (2007), com a legislação nacional e com as normativas internacionais de direitos humanos das quais o Estado brasileiro é signatário. Nessa proposição de uma interpretação contemporânea, portanto, também seria necessário analisar o significado da palavra disciplina no 1º do art. 210 da Constituição. A interpretação literal dessa palavra na Constituição seria um anacronismo, incompatível com o avanço das abordagens pedagógicas e com a legislação educacional. As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (Resolução n 4, de 2010, do CNE), nesse sentido, valorizam a diversidade e a adaptação da organização curricular, autorizando a adoção de diversas abordagens didático-pedagógica: disciplinar, pluridisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar pelas escolas, a definição de eixos temáticos e o trabalho por atividades e projetos, isso 4

5 em consonância com o princípio constitucional do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas (Art. 206, III). Não concordamos, portanto, que a única interpretação possível do dispositivo em questão é a interpretação literal e anacrônica do termo disciplina, ou seja, que a Constituição estaria ainda hoje, passados mais de 70 anos de sua previsão inicial, a criar em seu texto, diretamente, uma disciplina em termos pedagógicos, quando sequer faz isso para os conteúdos de língua portuguesa e matemática. Não deve haver, portanto, uma exigência de oferta de disciplina específica de ensino religioso nas escolas públicas de ensino fundamental, já que as Diretrizes Curriculares e os diferentes formatos de organização pedagógica dão conta dos de incluir os conteúdos relativos à educação para a tolerância, o pluralismo, os direitos humanos e a liberdade religiosa, bem como o estudo histórico, sociológico ou geográfico do fenômeno religião. Cumprem, sem ameaçar a laicidade, a preocupação contemporânea com a temática, possibilitando assim ao STF uma interpretação em conformidade com os avanços produzidos no próprio campo educacional público. Além de promover uma interpretação conforme e contemporânea da previsão constitucional do ensino religioso nas escolas públicas, o estabelecimento de parâmetros negativos que limitem sua oferta é absolutamente necessário, ainda que o Supremo venha a conceder integralmente a pretensão da PGR. Só com eles estará assegurado que a decisão não será passível de ser capturada pelos interesses religiosos que já se articulam para a oferta dissimulada e abusiva do ensino religioso nas escolas públicas, mesmo após uma decisão favorável a pretensão geral da PGR. Nesse sentido, entendemos que o STF deveria explicitar na decisão um conjunto de limitações negativas à oferta do ensino religioso nas escolas públicas brasileiras, complementares e assecuratórios da pretensão básica da PGR, tudo com o objetivo de assegurar a Constituição, as liberdades públicas e a nãodiscriminação que ela visa proteger com absoluta centralidade. São estas as limitações necessárias: 5

6 1 Que além de não se admitir que os professores de ensino religioso sejam representantes de religiões, como propõe a PGR, não se admita que seja exigida habilitação específica em ciências da religião ou ensino religioso, ou qualquer outra habilitação específica para a disciplina ensino religioso, já que os conteúdos relacionados ao ensino religioso não confessional, como filosofia, história, geografia e ciências sociais, compõem a formação básica dos professores das áreas de ciências humanas e por eles podem ser ministrados em perspectiva laica, assegurando-se, assim, que a decisão do STF não venha a onerar os sistemas de ensino com a obrigação de contratar professores específicos; 2 - Que não se admita, em nenhuma hipótese, que a disciplina ensino religioso venha a se colocar como alternativa curricular a uma educação ética laica de valores cívicos, cidadania, liberdades públicas, tolerância religiosa, direitos humanos, gênero, raça e sexualidade; nesse sentido, que se declare a inconstitucionalidade da previsão legal que classifica o ensino religioso como parte integrante da formação básica do cidadão (Lei n 9.394/96, art. 33, caput, alterado pela Lei n 9.475/97), dado que tal previsão é manifestamente contrária à laicidade na educação e à facultatividade constitucional; 3 Que os sistemas de ensino estaduais e municipais e escolas públicas que optem por não ofertar a disciplina ensino religioso nas escolas públicas, demonstrando que o ensino para a tolerância religiosa e a compreensão do pluralismo religioso da sociedade brasileira está contemplado nas temáticas das disciplinas comuns, como história e geografia, por professores habilitados para essas disciplinas, conforme previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais emanadas pelo Conselho Nacional de Educação, ou que organizem seu currículo em formato nãodisciplinar, como autorizado pela LDB, não sejam compelidas a ofertar uma disciplina específica denominada ensino religioso, já que isso violaria a liberdade educacional e o pluralismo que são princípios 6

7 constitucionais, além de reproduzir uma visão anacrônica de organização curricular; 4 Que a disciplina de ensino religioso, em função de sua facultatividade, não seja contabilizada na carga-horária mínima nacional estabelecida no art. 31, II, da Lei n 9.394/96 e na carga-horária obrigatória regulamentada pelos diferentes sistemas municipais, estaduais e do Distrito Federal; 5 Que em respeito à regra da facultatividade não se admita a matrícula automática na disciplina ensino religioso nas escolas públicas, diferenciando-a em relação ao procedimento adotado nas demais disciplinas do currículo do ensino fundamental, requerendo-se dos pais ou responsáveis que manifestem expressamente a intenção de matrícula e que sua eventual oferta não venha a prejudicar o programa de ensino nem reduzir a carga-horária dos estudantes não optantes; 6 - Que em respeito à definição constitucional do ensino religioso nas escolas públicas como disciplina e à facultatividade, não se admita a oferta transversal dessa disciplina no ensino fundamental, ou sua oferta durante os componentes obrigatórios e universais do currículo escolar, como está inconstitucionalmente previsto em diversos sistemas de ensino em relação à oferta do ensino religioso nas séries iniciais do ensino fundamental, nas quais não existe a organização por disciplinas específicas; 7 Que seja demandado ao Conselho Nacional de Educação (CNE) a elaboração de normativa que preveja de forma detalhada limites negativos à relação religião e educação pública, entre eles, a retirada de símbolos religiosos e a proibição de orações religiosas como parte da rotina escolar das escolas públicas, como previsto nas recomendações da Relatoria Nacional pelo Direito Humano à Educação e deliberado pela II Conferência Nacional de Educação, em novembro de

8 Considerando os pontos anteriores e os gigantescos desafios colocados à implementação do Plano Nacional de Educação (Lei n /2014), que estabelece vinte metas decenais destinadas à expansão do acesso, à melhoria da qualidade educacional e à superação da imensa dívida educacional do país, consideramos fundamental que nenhum financiamento estatal seja direcionado a qualquer das formas confessionais, incluindo as interconfessionais, e não confessionais de ensino religioso nas escolas públicas, vedando-se a possibilidade de contratação de profissionais específicos para a disciplina e a compra de materiais didáticos e paradidáticos para este fim. Distrito Federal, 15 de agosto de Assinam este documento Ação Educativa, Assessoria, Pesquisa e Informação Campanha Nacional pelo Direito à Educação CFEMEA - Centro Feminista de Estudos e Assessoria CLADEM- Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher, Conectas Direitos Humanos ECOS Comunicação em Sexualidade Geledés Instituto da Mulher Negra OLÉ - Observatório da Laicidade na Educação Plataforma Brasileira de Direitos Humanos (DhESCA Brasil) 8

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