ESTUDOS HIDROGEOLÓGICOS E HIDRODINÂMICOS PARA IMPLANTAÇÃO DA ETE JUNDIAI-GUARAPES/ZONA SUL DE NATAL-RN

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTUDOS HIDROGEOLÓGICOS E HIDRODINÂMICOS PARA IMPLANTAÇÃO DA ETE JUNDIAI-GUARAPES/ZONA SUL DE NATAL-RN"

Transcrição

1 ESTUDOS HIDROGEOLÓGICOS E HIDRODINÂMICOS PARA IMPLANTAÇÃO DA ETE JUNDIAI-GUARAPES/ZONA SUL DE NATAL-RN Roberto Pereira 1 * & Ruan Otavio Teixeira 2 & Ricardo Nascimento Flores Severo 3 & Luzimar Pereira da Costa 4 Resumo Este trabalho é parte do diagnóstico do meio físico dos Estudos de Impacto Ambiental para a implantação da Estação de Tratamento de Esgoto Jundiai-Guarapes, para atender a Zona Sul e Oeste do município do Natal, solicitado pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte. Teve como objetivo principal a determinação do fluxo local e o tempo de trânsito na zona não saturada. De posse das cargas hidráulicas de três piezômetros construídos concluiu-se que o fluxo ocorre de NE para SW, confirmando o padrão regional. Com a determinação da velocidade de infiltração básica, a partir dos testes de infiltração, e a espessura da zona não saturada verificou-se que o tempo de trânsito maior foi de ,5 dias (81,1 anos), piezômetro 01, em função não apenas da profundidade, mas principalmente do tipo de material argiloso da Formação Barreiras. Nos pontos relacionados aos testes dos piezômetros 02 e 03 o tempo de trânsito (T r ) é significativamente menor (variando entre 3,77 e 6,66 dias, respectivamente), não somente pela pequena espessura da zona saturada (entre 1,0 e 2,0 m), a qual tende a diminuir naturalmente em direção ao vale fluvial, mas também pelo material mais arenoso da camada do solo. Palavras-Chave fluxo de água subterrânea, tempo de trânsito, ETE Jundiai-Guarapes, Natal-RN. HYDROGEOLOGICAL STUDIES AND HYDRODYNAMIC TO IMPLANTATIOTN OF ETE JUNDIAI-GUARAPES/SOUTH ZONE OF NATAL-RN Abstract This work is part of the diagnosis of the physical environment of Environmental impact studies for the implantation of the sewage treatment plant Jundiai-Guarapes, to suit the area south and West of the Natal city, prompted by the water and Sewerage Company of Rio Grande do Norte (CAERN). Had as main objective the determination of local flow and transit time in the unsaturated zone. Of possession of hydraulic loads three piezometers built it was concluded that the flow occurs from NE to SW, confirming the regional standard. With the determination of basic infiltration speed, from the infiltration tests, and the thickness of the unsaturated zone it was found that the transit time was mostly of 29,589.5 days (81.1 years), piezometer 01, not only depth function, but mainly clayey material type of training Barriers. In paragraphs related to tests of piezometers 02 and 03 transit time (Tr) is significantly smaller (ranging from 3.77 and 6.66 days, respectively), not only by the small thickness of the saturated zone (between 1.0 and 2.0 m), which tends to decrease naturally toward the River Valley, but also by the material more of sandy soil individual. keywords groundwater flow, transit time, ETE Jundiaí-Guarapes, Natal-RN.. 1 Afiliação: Departamento de Recursos Naturais - Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, roberto.pereira@ifrn.edu.br. 2 Afiliação: Gestor Ambiental pelo IFRN e Especialização em Gestão e Perícia Ambiental pela UNIRN, gestãoambiental_ruan@hotmail.com. 3 Afiliação: Departamento de Construção Civil - Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, ricardosevero2003@yahoo.com.br. 4 Afiliação: Geógrafa pelo IFRN e Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UFRN, luzimarpereira@gmail.com. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 1

2 INTRODUÇÃO O trabalho aqui apresentado é parte do diagnóstico do meio físico dos Estudos de Impacto Ambiental para a implantação da Estação de Tratamento de Esgoto Jundiai-Guarapes, para atender a Zona Sul e Oeste do município do Natal, solicitado pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN), a fim de atender o termo de referência estabelecido pelo órgão ambiental do RN (IDEMA), em Considerando a individualização das bacias hidrográficas do Rio Grande do Norte, a bacia hidrográfica do Rio Potengi é classificada como Bacia 08 (Figura 01). Esta ocupa uma superfície de km 2, correspondendo a cerca de 7,7 % do território estadual e apresenta uma orientação geral leste-oeste, obedecendo às direções estruturais do embasamento cristalino. Figura 1 - Sistemas hidrográficos do Rio Grande do Norte. Fonte: acia.asp. Acessado em Quanto aos aspectos geológicos, a bacia do rio Potengi apresenta dois compartimentos bem definidos. A porção centro-ocidental é caracterizada, integralmente, por rochas cristalinas relacionadas ao Pré-Cambriano, onde os recursos hídricos subterrâneos armazenados estão restritos às fraturas e os superficiais relacionados aos trechos temporários e diversos açudes (245 açudes com destaque para o açude de Campo Grande) que acabam por garantir a regularização de alguns trechos. A porção oriental tem seu embasamento geológico constituído por sedimentos quaternários, destacando-se extensas áreas aluvionares dos rios Potengi e Jundiaí, e rochas sedimentares terciárioquaternárias da Formação Barreiras. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 2

3 No detalhe da figura 2, próximo da foz do rio Potengi-RN, encontra-se a proposta da ETE Jundiaí/Guarapes, a qual está restrita à margem direita de um pequeno afluente do rio Jundiaí, importante afluente da margem direita do baixo curso do rio Potengi. Na figura 2 também aparece a proposta da ETE Jaguaribe, mas foge do objetivo deste trabalho. Figura 2 Localização detalhada das localidades propostas das ETE s Jundiaí-guarapes e Jaguaribe na foz da bacia do rio Potengi, com destaque para o rio Jundiaí (sentido Macaíba). POTENCIOMETRIA REGIONAL A potenciometria regional da grande Natal, a qual envolve boa parte da área de influência dos empreendimentos ETE Jundiaí-Guarapes e ETE Jaguaribe, pode ser sintetizada nos trabalhos a seguir. Inicialmente, o estudo realizado pelo IPT (1981) sobre a qualidade das águas subterrâneas na grande Natal mostrou na zona sul de Natal um mapa de fluxo subterrâneo construído com as cargas hidráulicas no período de estiagem (Março abril de 1980) com um importante divisor hidrogeológico (curva de nível máxima de 30 m) na porção oeste de Natal de direção NE-SW com inflexão para SE nas imediações do San Vale indo na direção ao bairro de Pirangi. Na Zona Norte do Natal, a sua porção central revelou um alto hidrogeológico ou uma zona de recarga no conjunto Alvorada, Parque dos Coqueiros e Distrito Industrial, cujos fluxos subterrâneos irradiam-se em direção aos rios doce e Potengi. Um mapa de fluxo subterrâneo da região do Natal sintetizado na Figura 3, a partir dos trabalhos de Melo (1995 e 1998), confirma e detalha o padrão apresentado pelo IPT (1981), o qual XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 3

4 retrata o fluxo divergente da Zona Norte e na Zona Sul um alto hidráulico no setor oeste do município, região do San Vale, constituindo a região de recarga principal por infiltração da chuva, que prolonga-se para NE, no sentido do bairro Petrópoles, e para SE, no sentido de Lagoinhas, caracterizando dois divisores hidrogeológicos importantes. Isto porque definem três frentes principais de escoamento subterrâneo, ou bacias hidrogeológicas. A frente costeira (setor oriental) com descarga para o mar, a frente Potengi (setor ocidental) escoando para o rio de mesmo nome e a frente Pitimbú (setor sul) com fluxo em direção ao rio Pitimbú, totalizando, com base na lei de Darcy, um fluxo subterrâneo da ordem de 70,0 x 10 6 m 3 /ano. Figura 3 Potenciometria do sistema aqüífero Dunas Barreiras e localização das ETE s Jundiaíguarapes e Jaguaribe (Adaptado de MELO, 1995 e 1998). Nota-se, portanto, que as localidades das ETE s Jundiaí-Guarapes e Jaguaribe estão em zonas de descarga do sistema de água subterrânea regional da grande Natal, cujos fluxos subterrâneos são direcionados para o rio Jundiaí no setor onde se localiza a proposta da ETE Jundiaí-Guarapes (Zona Oeste do Natal). CONSTRUÇÃO DOS PIEZÔMETROS NA ETE JUNDIAÍ-GUARAPES Embora o termo de referência solicitasse a instalação de três piezômetros com diâmetro de 2, foram construídos três poços tubulares com revestimento de 4 e profundidade entre 40 e 52 m, cujas vazões podem chegar a 10,08 m 3 /h para o aproveitamento futuro na própria ETE. Os poços atravessaram inteiramente a Formação Barreiras, atingindo o topo do arenito calcífero; portanto, muito abaixo do lençol freático, evitando qualquer risco da perda de pontos de monitoramentos em períodos de baixas precipitações, quando ocorrem recargas reduzidas. Os poços foram telados (colocação dos filtros) em profundidades maiores que 20 m e o comprimento da proteção sanitária ficou entre 11 e 13 m, evitando que águas superficiais contaminem o aquífero através do espaço XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 4

5 anular entre o revestimento do poço e a formação geológica. As localizações dos mesmos e dados gerais podem ser encontrados na figura 4 e Tabela 1. Figura 4 Localização dos piezômetros (poços tubulares) Pz 01, PZ 02 e PZ 03 para monitoramento do nível e qualidade d água na ETE Jundiaí-Guarapes (Natal-RN). Também está assinalada uma seção de controle de vazão do afluente do rio Jundiaí. Tabela 1 Informações sintéticas sobre os piezômetros (poços tubulares) Pz 01, PZ 02 e PZ 03 da ETE Jundiaí-Guarapes (Natal-RN). COORDENADAS - DATUM SAD 69 / ZONA 25 M PONTO PZ-01 PZ-02 PZ-03 NORTE (S) , , ,15 ESTE (E) , , ,32 COTA (m) 26,15 8,00 7,65 Vazão (m 3 /h) 6,54 10,08 8 Nível estático (m) 13,25 1,20 2,11 Nível dinâmico (m) 25,92 15,35 8,72 Profundidade final (m) 52 40,0 48,20 Proteção sanitária (cimentação) Até 11 m Até 4,0 m (cimentação) De 4,0 até 13,0 material argiloso da formação Até 11 m XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 5

6 Os perfis geológicos revelaram a presença da Formação Barreiras com arenito grosso em direção à base e a predominância de material mais argiloso na superfície. Entretanto, fica evidente as intercalações de camadas argilosas descontínuas, quando se compara os perfis levando em consideração as respectivas cotas das bocas dos poços, o que caracteriza a condição de aqüífero livre. POTENCIOMETRIA NO LOCAL PROPOSTO PARA A IMPLANTAÇÃO DA ETE JUDIAÍ-GUARAPES Com base nas cotas da boca do poço fornecidos pela GP Engenharia, de acordo com o relatório n.º /13, bem como o nível estático medido no dia 19/02/13 pôde-se obter as cargas hidráulicas para cada piezômetro (Tabela 2). Tabela 2 dados sobre a obtenção das cargas hidráulicas dos piezômetros (poços tubulares) Pz 01, PZ 02 e PZ 03 da ETE Jundiaí-Guarapes (Natal-RN). PONTO PZ-01 PZ-02 PZ-03 Nível estático (m) (19/02/13) 14,47 1,145 2,095 COTA (m) 26,15 8,00 7,65 Carga hidráulica (H) (m) 11,68 6,855 5,555 De posse das cargas hidráulicas dos três piezômetros (Tabela 2) da ETE Jundiaí-Guarapes construiu-se o mapa de fluxo das águas subterrâneas, através das interpolações das cargas hidráulicas, o qual indica que o fluxo ocorre de NE para SW, em direção ao afluente do rio Jundiaí, garantindo a perenidade desta drenagem (Figura 5). Este padrão confirma o fluxo regional. TEMPO DE TRÂNSITO NO PACOTE NÃO SATURADO NO LOCAL PROPOSTO PARA A IMPLANTAÇÃO DA ETE JUDIAÍ-GUARAPES Conforme relatório n.º /13, fornecido pela GP Engenharia, foram executados 03 furos de sondagem a trado (tubo de revestimento de 2.1/2 ), em 20 de fevereiro de 2013, para a realização do ensaio de permeabilidade in situ, cujos resultados relacionados com os coeficientes verticais (m/hora), comumente conhecido como taxa de infiltração ou velocidade de infiltração básica (VIB), estão parcialmente representados na tabela 3. A localização dos pontos de ensaios estão no entorno próximo de cada piezômetro, os quais podem ser encontradas na figura 5, supracitada. Para o cálculo do tempo de trânsito na zona não saturada utilizou-se a equação do movimento retilíneo uniforme: espaço (S) = velocidade (v). Tempo (t). Adotando S como sendo a profundidade da água na zona não saturada (nível estático) e a velocidade média da água correspondente à taxa de infiltração do solo na zona não saturada (coeficiente vertical) chega-se ao tempo de trânsito (T r ) médio que a água leva para infiltrar na superfície do solo e chegar no topo da zona saturada (ver tabela 3 com os resultados). XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 6

7 Figura 5 Mapa de fluxo subterrâneo na localidade da ETE Jundiaí-Guarapes. Tabela 3 Tempo de trânsito da zona não saturada em três piezômetros na área do local proposto para a implantação da ETE Jundiaí-Guarapes no município do Natal-RN. Ensaio de Permeabilid ade In Situ PZ 01 PZ 02 PZ 03 NA (Nível d água em m) H (m) Profundidade testada Solo 14,47* 1,0 Argila com óxido de ferro, de cor variegada (cinza clara e arroxeada). 1,60 1,0 Areia fina e média, muito argilosa, cinza. 2,0 1,0 Areia fina e média, pouco argilosa, com raros pedregulhos de quartzo, cinza. *Profundidade d água (nível estático) medido no dia 19/02/13. K v - Coeficiente Vertical (m/hora) taxa de infiltração Tempo de trânsito na zona não saturada (Tr) dias 2,0376E ,5 dias (81,1 anos) 0, ,66 dias (0,0182 anos) 0, ,77 dias (0,01034 anos) XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 7

8 CONCLUSÃO Pode-se concluir que o fluxo local, da água subterrânea, obedece ao fluxo regional, ou seja, de NE para SW. Fica evidente que o tempo de trânsito relacionado ao TP 01 (piezômetro 01) da ordem de ,5 dias (81,1 anos) é muito maior não apenas em função da profundidade, mas principalmente do tipo de material argiloso da Formação Barreiras, a qual está presente desde a superfície do solo. Nos pontos relacionados aos testes TP 02 (piezômetro 02) e TP 03 (piezômetro 03) o tempo de trânsito (T r ) é significativamente menor (variando entre 3,77 e 6,66 dias), não somente pela pequena espessura da zona saturada (entre 1,0 e 2,0 m), qual tende a diminuir naturalmente em direção ao vale fluvial, mas também pelo material mais arenoso da camada do solo. REFERÊNCIAS FEITOSA E. C.; MELO J.G.. Relatório Diagnóstico dos dados e Informações disponíveis. Plano Estadual de Recursos Hídricos. Natal, Secretaria Estadual de Recursos Hídricos/Hidroservice engenharia Ltda, MELO J.G.. Impactos do Desenvolvimento Urbano nas Águas Subterrâneas de Natal/RN. Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, Tese de Doutoramento, 196 p., MELO, José Geraldo. Avaliação dos recursos de contaminação e proteção das águas subterrâneas de Natal-Zona Norte CAERN - Divisão de Hidrogeologia, Natal, 101 P.,1998. PERH (Plano dos Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte). Plano Estadual de Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte. Relatório Síntese. Relatório HE-1358-R SERHID, XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 8

EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE NITRATO EM POÇOS LOCALIZADOS SOB DUNAS

EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE NITRATO EM POÇOS LOCALIZADOS SOB DUNAS XVI CONGRESSO BRASILEIRO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E XVII ENCONTRO NACIONAL DE PERFURADORES DE POÇOS EVOLUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE NITRATO EM POÇOS LOCALIZADOS SOB DUNAS Anita M. de Lima 1 1 ; Josette Lourdes

Leia mais

AQUÍFERO BARREIRAS: ALTO POTENCIAL HÍDRICO SUBTERRÂNEO NA PORÇÃO DO BAIXO RIO DOCE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO.

AQUÍFERO BARREIRAS: ALTO POTENCIAL HÍDRICO SUBTERRÂNEO NA PORÇÃO DO BAIXO RIO DOCE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. AQUÍFERO BARREIRAS: ALTO POTENCIAL HÍDRICO SUBTERRÂNEO NA PORÇÃO DO BAIXO RIO DOCE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. José Augusto Costa Gonçalves - jaucosta@unifei.edu.br Eliane Maria Vieira Universidade Federal

Leia mais

Divisão Ambiental Prazer em servir melhor!

Divisão Ambiental Prazer em servir melhor! Prazer em servir melhor! Caracterização hidrogeológica: Estudo ambiental em área de futuro aterro sanitário Este trabalho teve como objetivo realizar a caracterização geológica e hidrogeológica, assim

Leia mais

OS AQUÍFEROS BOTUCATU E PIRAMBÓIA NO ESTADO DE SÃO PAULO: NOVOS MAPAS DE ISÓBATAS DO TOPO, ESPESSURA E NÍVEL D'ÁGUA.

OS AQUÍFEROS BOTUCATU E PIRAMBÓIA NO ESTADO DE SÃO PAULO: NOVOS MAPAS DE ISÓBATAS DO TOPO, ESPESSURA E NÍVEL D'ÁGUA. OS AQUÍFEROS BOTUCATU E PIRAMBÓIA NO ESTADO DE SÃO PAULO: NOVOS MAPAS DE ISÓBATAS DO TOPO, ESPESSURA E NÍVEL D'ÁGUA. José Luiz Galvão de Mendonça 1 e Thereza Mitsuno Cochar Gutierre 1 Resumo - Os aquíferos

Leia mais

Ocorrência de nitrato no sistema aquífero Bauru e sua relação com a ocupação urbana no município de Marília.

Ocorrência de nitrato no sistema aquífero Bauru e sua relação com a ocupação urbana no município de Marília. COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº 174229.1 Ocorrência de nitrato no sistema aquífero Bauru e sua relação com a ocupação urbana no município de Marília. Cláudia Varnier Guilherme Mascalchi Figueiredo Geraldo Hideo

Leia mais

Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica. Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva

Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica. Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva 1 Ciclo hidrológico global Energia do sol que atua sobre o sistema terrestre: 36% de toda a energia que chega a terra é utilizada

Leia mais

CONTROLE GEOLÓGICO NO POTENCIAL DO AQUÍFERO BARREIRAS- BAIXO CURSO DO CEARÁ MIRIM/RN

CONTROLE GEOLÓGICO NO POTENCIAL DO AQUÍFERO BARREIRAS- BAIXO CURSO DO CEARÁ MIRIM/RN CONTROLE GEOLÓGICO NO POTENCIAL DO AQUÍFERO BARREIRAS- BAIXO CURSO DO CEARÁ MIRIM/RN José Braz Diniz Filho 1 & Telma Tostes Barroso 2 RESUMO - As feições geológicas de subsuperfície foram investigadas,

Leia mais

HIDROGEOLOGIA DA REGIÃO DO COMPLEXO LAGUNAR DO BONFIM/RN

HIDROGEOLOGIA DA REGIÃO DO COMPLEXO LAGUNAR DO BONFIM/RN HIDROGEOLOGIA DA REGIÃO DO COMPLEXO LAGUNAR DO BONFIM/RN José Geraldo de Melo 1 ; Edilton Carneiro Feitosa 2 & Elvis Roberto da Silva 3 Resumo - Está sendo construída a Adutora Agreste Trairí Potengi que

Leia mais

MECANISMOS E FONTES DE CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DE NATAL/RN POR NITRATO

MECANISMOS E FONTES DE CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DE NATAL/RN POR NITRATO MECANISMOS E FONTES DE CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DE NATAL/RN POR NITRATO José Geraldo de Melo 1, Marcelo Augusto Queiroz 2 e Johannes Hunziker 3 Resumo Este artigo foi escrito com base nos estudos

Leia mais

Água subterrânea... ou... Água no subsolo

Água subterrânea... ou... Água no subsolo ÁGUA SUBTERRÂNEA Água subterrânea... ou... Água no subsolo Celso Dal Ré Carneiro Miguel D. de Oliveira Martins Depto. Geociências Aplicadas ao Ensino Instituto de Geociências, Unicamp 2002 Aqüíferos São

Leia mais

ESTADO DA ARTE DA BACIA HIDROGEOLÓGICA DO SISTEMA LACUSTRE BONFIM-RN, NORDESTE DO BRASIL

ESTADO DA ARTE DA BACIA HIDROGEOLÓGICA DO SISTEMA LACUSTRE BONFIM-RN, NORDESTE DO BRASIL ESTADO DA ARTE DA BACIA HIDROGEOLÓGICA DO SISTEMA LACUSTRE BONFIM-RN, NORDESTE DO BRASIL Roberto Pereira João Abner Guimarães Junior 2 Gerson Cardoso da Silva Junior 3 RESUMO Devido a implantação do sistema

Leia mais

PALEOSSOLOS ARGILOSOS PODEM INFLUENCIAR A DETERMINAÇÃO DE FLUXO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA EM AQUÍFERO DE BAIXA PERMEABILIDADE?

PALEOSSOLOS ARGILOSOS PODEM INFLUENCIAR A DETERMINAÇÃO DE FLUXO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA EM AQUÍFERO DE BAIXA PERMEABILIDADE? PALEOSSOLOS ARGILOSOS PODEM INFLUENCIAR A DETERMINAÇÃO DE FLUXO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA EM AQUÍFERO DE BAIXA PERMEABILIDADE? Código: 12166 Kamylla de Fátima Barbosa da Silva Lucas Jardim, Fernanda C. Vieira,

Leia mais

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS E HIDRÁULICAS DOS POÇOS TUBULARES DA APA CARSTE LAGOA SANTA E ENTORNO, MG

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS E HIDRÁULICAS DOS POÇOS TUBULARES DA APA CARSTE LAGOA SANTA E ENTORNO, MG CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS E HIDRÁULICAS DOS POÇOS TUBULARES DA APA CARSTE LAGOA SANTA E ENTORNO, MG Amanda Maria Santos Andrade Ferreira 1 ; Leila Nunes Menegasse Velásquez 2 ; Aurélio Fernando Paiva

Leia mais

8 Conclusões e Considerações Finais

8 Conclusões e Considerações Finais 8 Conclusões e Considerações Finais O trabalho de modelagem numérica desenvolvido nesta Tese alcançou o objetivo proposto, que foi o de fornecer uma primeira avaliação da dinâmica do fluxo subterrâneo

Leia mais

Análise e Interpretação do Gradiente Hidráulico do Aqüífero Freático em uma Área na Região Sul de Londrina Pr.

Análise e Interpretação do Gradiente Hidráulico do Aqüífero Freático em uma Área na Região Sul de Londrina Pr. Análise e Interpretação do Gradiente Hidráulico do Aqüífero Freático em uma Área na Região Sul de Londrina Pr. André Celligoi * Maurício Moreira dos Santos ** Thiago Rossi Viana ** Resumo Um estudo hidrogeológico

Leia mais

Água Subterrânea 16/03/2016. Revisão: Composição do solo: Revisão: Porosidade do solo: Porosidade do solo:

Água Subterrânea 16/03/2016. Revisão: Composição do solo: Revisão: Porosidade do solo: Porosidade do solo: Revisão: Água Subterrânea de Aquino Lemos Filho Dr. Engenharia de Água e Solo Universidade Federal Rural do Semi-Árido Mossoró, RN Revisão: Composição do solo: - É a relação entre volume de vazios e volume

Leia mais

ASPECTOS HIDROESTRATIGRÁFICOS DA ÁREA DE RECARGA DO AQUÍFERO BARREIRAS NA ZPA1 NATAL/RN.

ASPECTOS HIDROESTRATIGRÁFICOS DA ÁREA DE RECARGA DO AQUÍFERO BARREIRAS NA ZPA1 NATAL/RN. ASPECTOS HIDROESTRATIGRÁFICOS DA ÁREA DE RECARGA DO AQUÍFERO BARREIRAS NA ZPA1 NATAL/RN. José Braz Diniz Filho 1 ; José Geraldo de Melo 1 ; Alan Kellnon Nóbrega de Carvalho 1 RESUMO A disposição das principais

Leia mais

Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia

Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia 40 Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia 11-10-2005. O arenito friável forma um pacote de maior espessura, com baixa cimentação

Leia mais

DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO ATERROS DE RESÍDUOS

DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO ATERROS DE RESÍDUOS DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO ATERROS DE RESÍDUOS ATERRO É uma forma de disposição de resíduos no solo que, fundamentada em critérios de engenharia e normas operacionais específicas, garante um

Leia mais

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS Permeabilidade do Solo SUMÁRIO

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS Permeabilidade do Solo SUMÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS Permeabilidade do Solo SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito

Leia mais

ASPECTOS DA OTIMIZAÇÃO DO CÁLCULO DE RESERVAS PERMANENTES - UM EXEMPLO NO AQÜÍFERO BARREIRAS-RN

ASPECTOS DA OTIMIZAÇÃO DO CÁLCULO DE RESERVAS PERMANENTES - UM EXEMPLO NO AQÜÍFERO BARREIRAS-RN ASPECTOS DA OTIMIZAÇÃO DO CÁLCULO DE RESERVAS PERMANENTES - UM EXEMPLO NO AQÜÍFERO BARREIRAS-RN Leandson Roberto Fernandes de Lucena 1 ; Ernani Francisco da Rosa Filho 2 Resumo A estruturação regional,

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Infiltração e água no solo Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir as grandezas características e a importância da

Leia mais

CAPÍTULO VIII DISCUSSÕES E CONCLUSÕES

CAPÍTULO VIII DISCUSSÕES E CONCLUSÕES CAPÍTULO VIII DISCUSSÕES E CONCLUSÕES Os resultados desta pesquisa mostraram que o Sistema Aqüífero Urucuia (SAU) representa um manancial subterrâneo de dimensão regional, do tipo intergranular, constituído

Leia mais

VULNERABILIDADE DE AQÜÍFEROS

VULNERABILIDADE DE AQÜÍFEROS VULNERABILIDADE DE AQÜÍFEROS Claudio Benedito Baptista Leite, Dr. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT Agrupamento de Geologia Aplicada ao Meio Ambiente AGAMA Seção de Recursos

Leia mais

4.2 DADOS DE ELETRORRESISTIVIDADE

4.2 DADOS DE ELETRORRESISTIVIDADE 4.2 DADOS DE ELETRORRESISTIVIDADE A análise dos dados das investigações elétricas foi realizada tanto com base na interpretação qualitativa quanto na interpretação quantitativa. A interpretação qualitativa

Leia mais

de lençóis subterrâneos, bacias brasileiras

de lençóis subterrâneos, bacias brasileiras Aula 03 Ciclo hidrológico, tipos de lençóis subterrâneos, bacias brasileiras A água é uma substância predominante na Terra, sendo encontrada na atmosfera, na forma de vapor; na superfície, sob a forma

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE A POTENCIOMETRIA DO AQÜÍFERO BARREIRAS E A INFLUÊNCIA DA ESTRUTURAÇÃO REGIONAL NESSE CONTEXTO SETOR DA BACIA DO RIO PIRANGI-RN.

CONSIDERAÇÕES SOBRE A POTENCIOMETRIA DO AQÜÍFERO BARREIRAS E A INFLUÊNCIA DA ESTRUTURAÇÃO REGIONAL NESSE CONTEXTO SETOR DA BACIA DO RIO PIRANGI-RN. CONSIDERAÇÕES SOBRE A POTENCIOMETRIA DO AQÜÍFERO BARREIRAS E A INFLUÊNCIA DA ESTRUTURAÇÃO REGIONAL NESSE CONTEXTO SETOR DA BACIA DO RIO PIRANGI-RN. Leandson Roberto Fernandes de Lucena 1, Valter Antônio

Leia mais

ESTUDO HIDROGEOLÓGICO E GEOFÍSICO NA BORDA DA BACIA POTIGUAR, FAZENDA MACACOS, LIMOEIRO DO NORTE/CE.

ESTUDO HIDROGEOLÓGICO E GEOFÍSICO NA BORDA DA BACIA POTIGUAR, FAZENDA MACACOS, LIMOEIRO DO NORTE/CE. 10409 - ESTUDO HIDROGEOLÓGICO E GEOFÍSICO NA BORDA DA BACIA POTIGUAR, FAZENDA MACACOS, LIMOEIRO DO NORTE/CE. CAIO C. A JUCÁ ¹ EDUARDO N. C. ALVITE ¹, CRISTIAN D. A. DA SILVA ¹, LEONARDO R. L. GONÇALVES

Leia mais

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL HIDROGEOLÓGICO NA ILHA DE ITAPARICA BAHIA

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL HIDROGEOLÓGICO NA ILHA DE ITAPARICA BAHIA XVIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS AVALIAÇÃO DO POTENCIAL HIDROGEOLÓGICO NA ILHA DE ITAPARICA BAHIA Autor 1 Antonio Ribeiro Mariano 1 ;Co-autor 1 - Renavan Andrade Sobrinho Resumo O presente

Leia mais

ZONEAMENTO DA VULNERABILIDADE À CONTAMINAÇÃO DO SISTEMA AQUÍFERO GUARANI EM SUA ÁREA DE AFLORAMENTO NO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL

ZONEAMENTO DA VULNERABILIDADE À CONTAMINAÇÃO DO SISTEMA AQUÍFERO GUARANI EM SUA ÁREA DE AFLORAMENTO NO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL ZONEAMENTO DA VULNERABILIDADE À CONTAMINAÇÃO DO SISTEMA AQUÍFERO GUARANI EM SUA ÁREA DE AFLORAMENTO NO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL José Luiz Albuquerque Filho (IPT); Priscila Ikematsu (IPT); Marina Costa

Leia mais

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental EXPOSIÇÃO ÁGUA BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental Prospecção de águas subterrâneas com o uso de métodos geofísicos Vagner

Leia mais

ESTUDO DA RECARGA DO AQÜÍFERO FURNAS NA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT

ESTUDO DA RECARGA DO AQÜÍFERO FURNAS NA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT ESTUDO DA RECARGA DO AQÜÍFERO FURNAS NA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT Alterêdo Oliveira Cutrim 1 & Aldo da Cunha Rebouças 2 Resumo - Esta pesquisa foi realizado na cidade de Rondonópolis, com o objetivo de

Leia mais

Resumo. Abstract. Palavras-chave. Estudos hidrogeológicos, manejo, águas subterrâneas.

Resumo. Abstract. Palavras-chave. Estudos hidrogeológicos, manejo, águas subterrâneas. RESULTADOS DOS ESTUDOS HIDROGEOLÓGICOS PARA DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE MANEJO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL (RMN) VISANDO A SUA PRESERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL Nascimento, F. S.

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO DO SISTEMA AQUÍFERO URUCUIA PARA O RIO SÃO FRANCISCO: MODELAGEM HIDROGEOLÓGICA DAS BACIAS DO RIO GRANDE E RIO CORRENTE (BA)

CONTRIBUIÇÃO DO SISTEMA AQUÍFERO URUCUIA PARA O RIO SÃO FRANCISCO: MODELAGEM HIDROGEOLÓGICA DAS BACIAS DO RIO GRANDE E RIO CORRENTE (BA) I SIMPÓSIO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO Integrando conhecimentos científicos em defesa do Velho Chico. CONTRIBUIÇÃO DO SISTEMA AQUÍFERO URUCUIA PARA O RIO SÃO FRANCISCO: MODELAGEM HIDROGEOLÓGICA

Leia mais

ESTIMATIVA DE RECARGA DO LENÇOL FREÁTICO EM SOLOS SOBRE GRANITO E GABROS ALCALINOS NA ALTA BACIA DO RIO DOS BOIS EM IPORÁ-GO.

ESTIMATIVA DE RECARGA DO LENÇOL FREÁTICO EM SOLOS SOBRE GRANITO E GABROS ALCALINOS NA ALTA BACIA DO RIO DOS BOIS EM IPORÁ-GO. ESTIMATIVA DE RECARGA DO LENÇOL FREÁTICO EM SOLOS SOBRE GRANITO E GABROS ALCALINOS NA ALTA BACIA DO RIO DOS BOIS EM IPORÁ-GO. Flávio Alves de Sousa, Silvio Carlos Rodrigues, e-mail: flavio.alves@ueg.br,

Leia mais

Ciclo Hidrológico. Augusto Heine

Ciclo Hidrológico. Augusto Heine Ciclo Hidrológico Augusto Heine CONCEITO: O Ciclo da Água É o fenômeno global de circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado fundamentalmente pela energia solar

Leia mais

RECURSOS HÍDRICOS. Prof. Marcel Sena Campos (65)

RECURSOS HÍDRICOS. Prof. Marcel Sena Campos (65) RECURSOS HÍDRICOS Prof. Marcel Sena Campos senagel@gmail.com (65) 9223-2829 Recursos hídricos são as águas superficiais ou subterrâneas disponíveis para qualquer tipo de uso. Você sabia? Quase toda a

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 1 Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 1 Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 10 5 semestre - Engenharia Civil ESCOAMENTO SUPERFICIAL 1 Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br Geração do Escoamento em uma bacia 1. Durante as chuvas intensas Água da chuva

Leia mais

Análise da disposição de efluentes na área das dunas de Alagamar (Parnamirim-Natal/RN): integração de dados geofísicos e hidrogeológicos

Análise da disposição de efluentes na área das dunas de Alagamar (Parnamirim-Natal/RN): integração de dados geofísicos e hidrogeológicos Revista Brasileira de Geociências Leandson Roberto Fernandes de Lucena et al. 39(1): 181-189, março de 2009 Análise da disposição de efluentes na área das dunas de Alagamar (Parnamirim-Natal/RN): Leandson

Leia mais

PROPOSTA DE PADRONIZAÇÃO DAS DENOMINAÇÕES DOS AQUÍFEROS NO ESTADO DE SÃO PAULO. José Luiz Galvão de Mendonça 1

PROPOSTA DE PADRONIZAÇÃO DAS DENOMINAÇÕES DOS AQUÍFEROS NO ESTADO DE SÃO PAULO. José Luiz Galvão de Mendonça 1 PROPOSTA DE PADRONIZAÇÃO DAS DENOMINAÇÕES DOS AQUÍFEROS NO ESTADO DE SÃO PAULO José Luiz Galvão de Mendonça 1 Resumo - A falta de padronização das denominações dos aquíferos que ocorrem no Estado de São

Leia mais

Mini - curso Monitoramento de Águas Subterrâneas

Mini - curso Monitoramento de Águas Subterrâneas UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS CURSO DE GEOGRAFIA 7º SEMANA ACADÊMICA INTEGRADA Mini - curso Monitoramento de Águas Subterrâneas Prof. Dr. Jose Luiz Silvério da

Leia mais

APLICAÇÃO DE SEEPAGE PARA DETERMINAÇÃO DO APORTE FREÁTICO EM TRECHO MARGINAL DA REPRESA DE GUARAPIRANGA

APLICAÇÃO DE SEEPAGE PARA DETERMINAÇÃO DO APORTE FREÁTICO EM TRECHO MARGINAL DA REPRESA DE GUARAPIRANGA APLICAÇÃO DE SEEPAGE PARA DETERMINAÇÃO DO APORTE FREÁTICO EM TRECHO MARGINAL DA REPRESA DE GUARAPIRANGA Flávio Augusto Ferlini Salles 1, Uriel Duarte 2 e Vinícius Ishimine 3 Resumo - A implantação do teste

Leia mais

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Nat., Belém, v. 10, n. 1, p , jan.-abr. 2015

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Nat., Belém, v. 10, n. 1, p , jan.-abr. 2015 Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Nat., Belém, v. 10, n. 1, p. 145-158, jan.-abr. 2015 Configuração hidrogeológica do sistema aquífero Dunas/Barreiras na zona norte de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil

Leia mais

APRECIAÇÃO COMPARATIVA ENTRE AS BACIAS SEDIMENTARES DE SÃO PAULO (BSP) E CURITIBA (BSC)

APRECIAÇÃO COMPARATIVA ENTRE AS BACIAS SEDIMENTARES DE SÃO PAULO (BSP) E CURITIBA (BSC) APRECIAÇÃO COMPARATIVA ENTRE AS BACIAS SEDIMENTARES DE SÃO PAULO (BSP) E CURITIBA (BSC) São Paulo LUIZ F. VAZ THEMAG ENGENHARIA 5/dez/2012 Curitiba Twin Ci9es Solos das Regiões Metropolitanas de São Paulo

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO GRUPO CUIABÁ

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO GRUPO CUIABÁ ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO GRUPO CUIABÁ Renato Blat Migliorini 1 e Annkarinn Aurélia Kimmelmann e Siva** 2 INTRODUÇÃO Este trabalho constitui parte de um projeto maior, objeto da

Leia mais

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA.

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA. PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA Água no solo Prof: Dr. Felipe Corrêa V. dos Santos INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO

Leia mais

Rodrigo de Paula Hamzi Aluno de Mestrado EHR/UFMG Eber José de Andrade Pinto Prof. Adjunto EHR/UFMG

Rodrigo de Paula Hamzi Aluno de Mestrado EHR/UFMG Eber José de Andrade Pinto Prof. Adjunto EHR/UFMG CÓDIGO 10746 ESTIMATIVA DE RECARGA NA SUB-BACIA REPRESENTATIVA DA BACIA DE JUATUBA (MG) PARA O ANO HIDROLÓGICO DE 2012/2013 PELO MÉTODO DE VARIAÇÃO DO NÍVEL D ÁGUA (VNA) Rodrigo de Paula Hamzi Aluno de

Leia mais

Capítulo 4 Caracterização da Área de Estudos. Capítulo 4

Capítulo 4 Caracterização da Área de Estudos. Capítulo 4 Capítulo 4 4.1 Aspectos gerais Visto que nossa pesquisa visava ao mapeamento do N.A. e à obtenção do teor de umidade do solo através do emprego integrado dos métodos geofísicos GPR e de sísmica de refração

Leia mais

*Módulo 1 - IDENTIFICAÇÃO

*Módulo 1 - IDENTIFICAÇÃO 24 - REBAIXAMENTO DE NÍVEL DE ÁGUA SUBTERRÂNEA (para obras civis) Definição: O rebaixamento de nível de água é um procedimento que tem por objetivo manter o nível d água em uma determinada cota que permita

Leia mais

CAPÍTULO 4 HIDROGEOLOGIA. 4.1 Aspectos Gerais. 4.2 Unidades Hidrogeológicas

CAPÍTULO 4 HIDROGEOLOGIA. 4.1 Aspectos Gerais. 4.2 Unidades Hidrogeológicas CAPÍTULO 4 HIDROGEOLOGIA 4.1 Aspectos Gerais A área de estudo está inserida na Província Hidrogeológica Escudo Oriental (Rebouças et al., 1999) onde predomina o sistema aqüífero fraturado em rochas cristalinas

Leia mais

Introdução ao Ciclo hidrológico

Introdução ao Ciclo hidrológico Introdução ao Ciclo hidrológico Água Uma realidade com várias dimensões Ciclo hidrológico Movimento permanente Sol evaporação + Gravidade precipitação escoamento superficial escoamento subterrâneo O conceito

Leia mais

CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR

CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR 16 CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS O SCGR 2.1. A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR Comumente, os levantamentos geofísicos são realizados em áreas onde pouca ou quase nenhuma informação sobre

Leia mais

16º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental. 3º Simpósio de Recursos Hídricos

16º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental. 3º Simpósio de Recursos Hídricos 16º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 3º Simpósio de Recursos Hídricos ANÁLISE HIDROGEOLÓGICA DE ARENITOS DAS FORMAÇÕES PRESIDENTE PRUDENTE E VALE DO RIO DO PEIXE Alyson Bueno

Leia mais

7 Hidrologia de Água Subterrânea

7 Hidrologia de Água Subterrânea 7 Hidrologia de Água Subterrânea Importância do estudo para engenharia: Aquífero = Fonte de água potável Tratamento da água subterrânea contaminada Propriedades do meio poroso e geologia da subsuperfície

Leia mais

PHD Hidrologia Aplicada. Águas Subterrâneas (2) Prof. Dr. Kamel Zahed Filho Prof. Dr. Renato Carlos Zambon

PHD Hidrologia Aplicada. Águas Subterrâneas (2) Prof. Dr. Kamel Zahed Filho Prof. Dr. Renato Carlos Zambon PHD2307 - Hidrologia Aplicada Águas Subterrâneas (2) Prof. Dr. Kamel Zahed Filho Prof. Dr. Renato Carlos Zambon 1 área de recarga do aquífero confinado superfície piezométrica do aquífero confinado lençol

Leia mais

ESPACIALIZAÇÃO DE DADOS SOBRE FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM CHAPECÓ-SC (2010)¹.

ESPACIALIZAÇÃO DE DADOS SOBRE FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM CHAPECÓ-SC (2010)¹. ESPACIALIZAÇÃO DE DADOS SOBRE FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM CHAPECÓ-SC (2010)¹. KEMERICH, Pedro Daniel Da Cunha 2 ; BARROS, Guilherme 3 ; BORBA, Willian Fernando de 3 ; FLORES, Carlos

Leia mais

ESTIMATIVA DE TEMPO DE RECESSÃO DE DUAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS COM USOS DISTINTOS EM RONDÔNIA. Stefany Correia de Paula 1 ; Edner Baumhardt 2

ESTIMATIVA DE TEMPO DE RECESSÃO DE DUAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS COM USOS DISTINTOS EM RONDÔNIA. Stefany Correia de Paula 1 ; Edner Baumhardt 2 ESTIMATIVA DE TEMPO DE RECESSÃO DE DUAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS COM USOS DISTINTOS EM RONDÔNIA Stefany Correia de Paula 1 ; Edner Baumhardt 2 RESUMO É de extrema importância conhecer o comportamento

Leia mais

Ensaios de Permeabilidade In Situ em Solos Saturados

Ensaios de Permeabilidade In Situ em Solos Saturados Ensaios de Permeabilidade In Situ em Solos Saturados Patricia Helena Azevedo Fantinatti, Franchel Pereira Fantinatti Neto, Sérgio Tibana e Frederico Terra de Almeida. Laboratório de Engenharia Civil, Universidade

Leia mais

ENGENHARIA AGRONÔMICA HIDROLOGIA. Bacias Hidrográficas. Prof. Miguel Toledo del Pino, Eng. Agrícola Dr. 2018

ENGENHARIA AGRONÔMICA HIDROLOGIA. Bacias Hidrográficas. Prof. Miguel Toledo del Pino, Eng. Agrícola Dr. 2018 ENGENHARIA AGRONÔMICA HIDROLOGIA Bacias Hidrográficas Prof. Miguel Toledo del Pino, Eng. Agrícola Dr. 208. INTRODUÇÃO O ciclo hidrológico é normalmente estudado com maior interesse na fase terrestre, onde

Leia mais

R.T. Eng. Geotécnico Prof. Edgar Pereira Filho

R.T. Eng. Geotécnico Prof. Edgar Pereira Filho ENSAIO DE PERMEABILIDADE IN SITU RESUMO Neste breve artigo apresentamos a metodologia executiva, do ensaio de permeabilidade in situ em furo de sondagem (Lefranc). São abordadas as recomendações da ABGE

Leia mais

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Permeabilidade do Solo

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Permeabilidade do Solo UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Permeabilidade do Solo Christiane Wagner Mainardes

Leia mais

A perfuração deverá seguir as normas técnicas vigentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

A perfuração deverá seguir as normas técnicas vigentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. ANEXO I Especificações técnicas para a elaboração do termo de referência para perfuração de poços tubulares e outorga de direito de uso de água subterrânea para irrigação. 1. Objetivo: Estabelecer técnicas

Leia mais

XVIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS HIDROGEOLOGIA DO SASG NO MUNICÍPIO DE FREDERICO WESTPHALEN (RS)

XVIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS HIDROGEOLOGIA DO SASG NO MUNICÍPIO DE FREDERICO WESTPHALEN (RS) XVIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS HIDROGEOLOGIA DO SASG NO MUNICÍPIO DE FREDERICO WESTPHALEN (RS) Malva Andrea Mancuso 1 ; Jean Carlos Candaten 2 ; Jéssica Formentini 2 ; Bruno Flores 2

Leia mais

Tratamento de Água para Abastecimento

Tratamento de Água para Abastecimento Tratamento de Água para Abastecimento Prof. Dr. Jean Carlo Alanis Sistemas de Tratamento São constituídos por unidades de captação, adução, tratamento, reservação e distribuição; Para cada tipo de água

Leia mais

5 Rebaixamento do lençol freático

5 Rebaixamento do lençol freático 97 5 Rebaixamento do lençol freático 5.1. Introdução Neste capítulo, as diferenças nos resultados de análises numéricas de fluxo com simulações bi e tridimensionais são investigadas no contexto do rebaixamento

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I Aula 08 Augusto Romanini Sinop - MT 2017/2 AULAS Aula 00 Apresentação

Leia mais

ÁGUA SUBTERRÂNEA: USO E PROTEÇÃO

ÁGUA SUBTERRÂNEA: USO E PROTEÇÃO ÁGUA SUBTERRÂNEA: USO E PROTEÇÃO Luciana Martin Rodrigues Ferreira 1ºSeminário Estadual Água e Saúde, 25 e 26 de agosto de 2011 Reservas de água no mundo Environment Canada (1993) Distribuição de água

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E ENQUADRAMENTO: POR QUE ESPERAMOS O GOVERNO?

CLASSIFICAÇÃO E ENQUADRAMENTO: POR QUE ESPERAMOS O GOVERNO? CLASSIFICAÇÃO E ENQUADRAMENTO: POR QUE ESPERAMOS O GOVERNO? REFLEXÕES ACERCA DE ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS Bonito MS 24 de outubro de 2012 José Luiz Albuquerque Filho (albuzelu@ipt.br fone:11.3767-4362 Hidrogeólogo,

Leia mais

CAPITULO 5 INFILTRAÇÃO

CAPITULO 5 INFILTRAÇÃO CAPITULO 5 INFILTRAÇÃO 5.0.Definição.- É a fase do ciclo hidrológico pela qual as águas precipitadas penetram nas camadas superficiais do solo, indo alimentar os aqüiferos e lençóis d água subterrâneos.-

Leia mais

ANÁLISE DA VULNERABILIDADE E RISCO DE CONTAMINAÇÃO COMO INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO UTINGA / BELÉM(PA)

ANÁLISE DA VULNERABILIDADE E RISCO DE CONTAMINAÇÃO COMO INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO UTINGA / BELÉM(PA) ANÁLISE DA VULNERABILIDADE E RISCO DE CONTAMINAÇÃO COMO INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO UTINGA / BELÉM(PA) Autores: Vânia Bahia 1 ; Norbert Fenzl 2 ; Gundisalvo

Leia mais

ASPECTOS HIDRODINÂMICOS DO AQÜÍFERO LIVRE DA MICROBACIA DO CUMARU, IGARAPÉ-AÇÚ/PA

ASPECTOS HIDRODINÂMICOS DO AQÜÍFERO LIVRE DA MICROBACIA DO CUMARU, IGARAPÉ-AÇÚ/PA ASPECTOS HIDRODINÂMICOS DO AQÜÍFERO LIVRE DA MICROBACIA DO CUMARU, IGARAPÉ-AÇÚ/PA Luciene Mota de Leão 1 ; Antonio Carlos F. N. S. Tancredi 2 RESUMO O presente artigo tem como objetivo apresentar o estudo

Leia mais

Permeabilidade e Fluxo Unidimensional em solos

Permeabilidade e Fluxo Unidimensional em solos e Fluxo Unidimensional em solos GEOTECNIA II SLIDES 0 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Propriedade do solo que indica a facilidade com que um fluido poderá passar através

Leia mais

MONITORAMENTO DE NÍVEL DO AQÜÍFERO BAURU NA CIDADE DE ARAGUARI COM VISTAS AO ESTUDO DA VULNERABILIDADE À POLUIÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

MONITORAMENTO DE NÍVEL DO AQÜÍFERO BAURU NA CIDADE DE ARAGUARI COM VISTAS AO ESTUDO DA VULNERABILIDADE À POLUIÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 4ª Semana do Servidor e 5ª Semana Acadêmica 2008 UFU 30 anos MONITORAMENTO DE NÍVEL DO AQÜÍFERO BAURU NA CIDADE DE ARAGUARI COM VISTAS AO ESTUDO DA VULNERABILIDADE À

Leia mais

EVAPOTRANSPIRAÇÃO INTERCEPTAÇÃO PELO DOSSEL

EVAPOTRANSPIRAÇÃO INTERCEPTAÇÃO PELO DOSSEL EVAPOTRANSPIRAÇÃO INTERCEPTAÇÃO PELO DOSSEL INFILTRAÇÃO NASCENTE Fonte: (VALENTE & GOMES, 2004) 1 Escoamento Sub-superficial É o deslocamento de água, proveniente de precipitação, que pela infiltração

Leia mais

AVALIAÇÃO DE RESERVAS, POTENCIALIDADE E DISPONIBILIDADE DE AQÜÍFEROS. Waldir Duarte Costa 1

AVALIAÇÃO DE RESERVAS, POTENCIALIDADE E DISPONIBILIDADE DE AQÜÍFEROS. Waldir Duarte Costa 1 AVALIAÇÃO DE RESERVAS, POTENCIALIDADE E DISPONIBILIDADE DE AQÜÍFEROS Waldir Duarte Costa 1 Resumo - O presente trabalho objetiva uma proposição para compatibilizar a terminologia e a metodologia de avaliação

Leia mais

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA Água no solo Prof: Felipe Corrêa Condutividade Hidráulica em meio saturado APLICAÇÃO

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 2 Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 2 Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 11 5 semestre - Engenharia Civil ESCOAMENTO SUPERFICIAL 2 Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br INTRODUÇÃO Bacia hidrográfica transforma chuva em vazão Chuva que escoa superficialmente:

Leia mais

A POTENCIOMETRIA DO AQÜÍFERO BARREIRAS NO SETOR ORIENTAL DA BACIA DO RIO PIRANGI-RN E CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO COM MANANCIAIS SUPERFICIAIS

A POTENCIOMETRIA DO AQÜÍFERO BARREIRAS NO SETOR ORIENTAL DA BACIA DO RIO PIRANGI-RN E CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO COM MANANCIAIS SUPERFICIAIS A POTENCIOMETRIA DO AQÜÍFERO BARREIRAS NO SETOR ORIENTAL DA BACIA DO RIO PIRANGI-RN E CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO COM MANANCIAIS SUPERFICIAIS Leandson Roberto F. de Lucena 1 Ernani Francisco da Rosa

Leia mais

Aulas práticas. Figura do problema 4.3. Mecânica dos Solos Engª Geológica DEC/FCT/UNL 4.1

Aulas práticas. Figura do problema 4.3. Mecânica dos Solos Engª Geológica DEC/FCT/UNL 4.1 Figura do problema 4.3 Mecânica dos Solos Engª Geológica DEC/FCT/UNL 4.1 4.4 - Sobre o terreno representado pelo perfil geotécnico da figura, pretende-se construir um edifício com uma área de 20x20 m 2,

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM. Prof. Fernando Campos Mendonça. Aula 11 Drenagem Subterrânea

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM. Prof. Fernando Campos Mendonça. Aula 11 Drenagem Subterrânea Hidrologia e Drenagem Aula 11 Drenagem Subterrânea 1 ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça Aula 11 Drenagem Subterrânea

Leia mais

Análise da Susceptibilidade a Processos Erosivos, de Inundação e Assoreamento em Itajobi-SP a Partir do Mapeamento Geológico- Geotécnico

Análise da Susceptibilidade a Processos Erosivos, de Inundação e Assoreamento em Itajobi-SP a Partir do Mapeamento Geológico- Geotécnico Análise da a Processos Erosivos, de Inundação e em Itajobi-SP a Partir do Mapeamento Geológico- Geotécnico Lucas Duarte Beggiato Departamento de Geotecnia, Universidade de São Paulo, São Carlos, São Paulo

Leia mais

A HIDROSFERA. É a camada líquida da terra

A HIDROSFERA. É a camada líquida da terra A HIDROSFERA A HIDROSFERA É a camada líquida da terra Gasosa Formas em que a água é encontrada sólida Formas em que a água é encontrada Líquida Formas em que a água é encontrada Distribuição da água na

Leia mais

2 - Balanço Hídrico. A quantificação do ciclo hidrológico é um balanço de massa:

2 - Balanço Hídrico. A quantificação do ciclo hidrológico é um balanço de massa: 2 - Balanço Hídrico A quantificação do ciclo hidrológico é um balanço de massa: ds dt = Input Output S: Armazenamento Definir o volume de controle, considerando sistema superficial e/ou subterrâneo 1)

Leia mais

HIDROGEOLOGIA DOS AMBIENTES CÁRSTICOS DA BACIA DO SÃO FRANCISCO PARA A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

HIDROGEOLOGIA DOS AMBIENTES CÁRSTICOS DA BACIA DO SÃO FRANCISCO PARA A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS HIDROGEOLOGIA DOS AMBIENTES CÁRSTICOS DA BACIA DO SÃO FRANCISCO PARA A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS Leonardo de Almeida Agência Nacional de Águas - ANA Campinas, 07 de novembro de 2018 Estrutura da Apresentação

Leia mais

PROPOSTA TÉCNICA PARA AVALIAÇÃO DE TESTES DE AQUÍFEROS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM E ARREDORES

PROPOSTA TÉCNICA PARA AVALIAÇÃO DE TESTES DE AQUÍFEROS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM E ARREDORES PROPOSTA TÉCNICA PARA AVALIAÇÃO DE TESTES DE AQUÍFEROS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM E ARREDORES Josafá Ribeiro de Oliveira 1, *Expedito Jorge Souza Costa 1 e Manfredo Ximenes Ponte 2 INTRODUÇÃO A Companhia

Leia mais

Curso de Manejo de águas pluviais Capítulo 17- Infiltração e condutividade K Engenheiro Plínio Tomaz

Curso de Manejo de águas pluviais Capítulo 17- Infiltração e condutividade K Engenheiro Plínio Tomaz Capítulo 17- Infiltração e condutividade hidráulica K 17.1 Introdução A infiltração é o processo pelo qual a água das chuvas, da neve derretida ou da irrigação penetra nas camadas superficiais do solo

Leia mais

3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos

3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos 3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos Nos itens a seguir serão abordados os aspectos geológicos e geotécnicos de maior interesse na área da Barragem de Terra da Margem Esquerda. 3.1. Características Gerais

Leia mais

Hidrogeologia vs. Engª do Ambiente

Hidrogeologia vs. Engª do Ambiente Hidrogeologia vs. Engª do Ambiente Hidrogeologia - Ramo das Geociências (Ciências da Terra) que se ocupa do estudo das águas subterrâneas. Geologia: Leis relativas à existência e circulação das águas subterrâneas

Leia mais

MODELO HIDROGEOLÓGICO CONCEITUAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CAMPUS DA UFMG, BELO HORIZONTE / MG

MODELO HIDROGEOLÓGICO CONCEITUAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CAMPUS DA UFMG, BELO HORIZONTE / MG MODELO HIDROGEOLÓGICO CONCEITUAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CAMPUS DA UFMG, BELO HORIZONTE / MG Carlos A. de Carvalho Filho 1 e Celso de O. Loureiro 2 Resumo - Este trabalho tem por objetivo apresentar o

Leia mais

Hidráulica de Canais. Universidade Regional do Cariri URCA

Hidráulica de Canais. Universidade Regional do Cariri URCA Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: Hidráulica Aplicada Hidráulica de Canais Renato de Oliveira Fernandes Professor Assistente

Leia mais

SISTEMA AQUÍFERO: MONTE GORDO (M17)

SISTEMA AQUÍFERO: MONTE GORDO (M17) SISTEMA AQUÍFERO: MONTE GORDO (M17) Figura M17.1 Enquadramento litoestratigráfico do sistema aquífero Monte Gordo Sistema Aquífero: Monte Gordo (M17) 593 Identificação Unidade Hidrogeológica: Orla Meridional

Leia mais

ANÁLISE DE POSSÍVEL VULNERABILIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA DA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE BENEVIDES NO ESTADO DO PARÁ.

ANÁLISE DE POSSÍVEL VULNERABILIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA DA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE BENEVIDES NO ESTADO DO PARÁ. ANÁLISE DE POSSÍVEL VULNERABILIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA DA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE BENEVIDES NO ESTADO DO PARÁ. Rafaela Peres 1 ; Adriano dos Reis Alves 2 ; Marcos Vinicius da Silva Rebelo 3 ; Fábio

Leia mais

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DA HIDROGRAFIA

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DA HIDROGRAFIA ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DA HIDROGRAFIA 1.0. Introdução O ciclo hidrológico, se considerado de maneira global, pode ser visto como um sistema hidrológico fechado, uma vez que a quantidade total da água

Leia mais

ATLAS DAS CONDIÇÕES HIDROGEOLÓGICAS DO SAG NO RIO GRANDE DO SUL. José Luiz Flores Machado 1

ATLAS DAS CONDIÇÕES HIDROGEOLÓGICAS DO SAG NO RIO GRANDE DO SUL. José Luiz Flores Machado 1 ATLAS DAS CONDIÇÕES HIDROGEOLÓGICAS DO SAG NO RIO GRANDE DO SUL José Luiz Flores Machado 1 Resumo. Este painel é um Atlas simplificado do Sistema Aqüífero Guarani (SAG) no Estado do Rio Grande do Sul.

Leia mais

INFILTRÔMETRO DE CARGA CONSTANTE NA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES HIDROLÓGICAS DO SOLO

INFILTRÔMETRO DE CARGA CONSTANTE NA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES HIDROLÓGICAS DO SOLO INFILTRÔMETRO DE CARGA CONSTANTE NA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES HIDROLÓGICAS DO SOLO Lúcio Flávio Ferreira Moreira; Antonio Marozzi Righetto; Victor Moisés de Araújo Medeiros Universidade Federal do

Leia mais

Capítulo 7. Permeabilidade. Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt GEOTECNIA I SLIDES 08.

Capítulo 7. Permeabilidade. Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt GEOTECNIA I SLIDES 08. Capítulo 7 Permeabilidade GEOTECNIA I SLIDES 08 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Propriedade do solo que indica a facilidade com que um fluido poderá passar através de

Leia mais

Resultados dos Estudos Hidrogeológicos para Definição de Estratégias de Manejo das Águas Subterrâneas na Região Metropolitana de Natal- RMN

Resultados dos Estudos Hidrogeológicos para Definição de Estratégias de Manejo das Águas Subterrâneas na Região Metropolitana de Natal- RMN Resultados dos Estudos Hidrogeológicos para Definição de Estratégias de Manejo das Águas Subterrâneas na Região Metropolitana de Natal- RMN Flávio Soares do Nascimento Gerência de Águas Subterrâneas GESUB/SIP

Leia mais

HIDROGEOLOGIA. Acção de Formação Modelos Hidrogeológicos: Elaboração e Experimentação. Novembro de 2004

HIDROGEOLOGIA. Acção de Formação Modelos Hidrogeológicos: Elaboração e Experimentação. Novembro de 2004 HIDROGEOLOGIA Acção de Formação Modelos Hidrogeológicos: Elaboração e Experimentação Novembro de 2004 Sumário 1. Conceitos: condutividade hidráulica, transmissividade e coeficiente de armazenamento 2.

Leia mais

Mananciais de Abastecimento. João Karlos Locastro contato:

Mananciais de Abastecimento. João Karlos Locastro contato: 1 Mananciais de Abastecimento João Karlos Locastro contato: prof.joaokarlos@feitep.edu.br 2 Vazão 3 Escolha do Manancial - Qualidade Análise físico-química e bacteriológica; Características de ocupação

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE

INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE ÁGUA & MINÉRIO SONDAGENS DE SOLO LTDA SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO - SPT NBR 6484 e NBR 8036 da ABNT INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CAMPUS VIDEIRA Rodovia SC 135, km 125 Campo Experimental Furos

Leia mais