Delegado Polícia Federal Direito Internacional Condição Jurídica do Estrangeiro Paulo Portela
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1 Delegado Polícia Federal Direito Internacional Condição Jurídica do Estrangeiro Paulo Portela
2 Aulas 10 e 11. Condição jurídica do estrangeiro Pontos Estrangeiros: vistos; deportação, expulsão e extradição: fundamentos jurídicos; reciprocidade e controle jurisdicional Asilo político: conceito, natureza e disciplina. Professor: Paulo Henrique Gonçalves Portela
3 3.4 Estrangeiros: vistos; deportação, expulsão e extradição: fundamentos jurídicos; reciprocidade e controle jurisdicional. INTRODUÇÃO DO JUS COMMUNICATIONIS E DA IGUALDADE ENTRE NACIONAIS E ESTRANGEIROS 1) A igualdade a) Igualdade no Direito Internacional dos Direitos Humanos: nacionais e estrangeiros são iguais entre si. b) Igualdade no artigo 5º da CF: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes. c) Manutenção de algumas formas de desigualdade entre nacionais e estrangeiros
4 2. O jus communicationis (direito de ir e vir em nível internacional) e o controle da entrada e permanência de estrangeiros a) Declaração Universal dos Direitos Humanos: Todo o homem tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar (art. 13, II). b) Entretanto, a prática internacional revela que esse preceito ainda não eliminou o direito de os Estados controlarem a entrada e a permanência de estrangeiros nos respectivos territórios. c) Não há norma internacional, escrita ou costumeira, que obrigue os Estados a receberem cidadãos de outras nacionalidades em seus territórios.
5 d) Nenhum Estado é obrigado a receber estrangeiros em seu território (STJ - Ag /RS). e) Nenhum Estado tem o direito a recusar a entrada e a permanência de um nacional seu em seu território.
6 II. DA ENTRADA E DA PERMANÊNCIA: O JUSTO TÍTULO 1. Noção básica: a entrada e a permanência de um estrangeiro é condicionada fundamentalmente a requisitos de entrada estabelecidos pelo próprio Estado a ser visitado e, ao final, à discricionariedade do Estado que recebe o estrangeiro. a) O Estado tem o direito a controlar a presença de estrangeiros b) Imigração é matéria nacional c) A entrada é, em último caso, um ato discricionário d) Em todo caso, esse esforço não ignora a necessidade de respeitar os direitos dos estrangeiros nesse momento.
7 2. Síntese dos requisitos: o justo título : a) Documento de viagem b) Visto 3. Tipos de documentos de viagem a)passaporte b)laissez-passer c) Identidade 4. Tipos de vistos e condições relevantes a) Tipos de visto: trânsito, turismo, temporário, permanente, de cortesia, oficial e diplomático. b) Fontes Estatuto do Estrangeiro (Lei 6.815/80): arts Decreto /81: arts Resoluções do Conselho Nacional de Imigração (CNIg)
8 5. Retirada do estrangeiro a) Quando falta o justo título b) Quando a presença do estrangeiro não convém aos interesses nacionais c) No interesse da cooperação penal do Estado 6. Direitos humanos e migração: a Resolução 3/08, da Comissão Interamericana de Direitos Humanos ( Direitos humanos dos migrantes, normas internacionais e diretiva europeia sobre retorno )
9 III. DEPORTAÇÃO ESTATUTO DO ESTRANGEIRO, ARTS. 57 A Conceito: é a retirada compulsória do território nacional do estrangeiro que ali entrou, tenta entrar ou permanece de forma irregular. 2. Fundamento: a irregularidade na entrada ou na permanência. Ausência do justo título. a) A posse de documento de viagem ou visto falso enseja a expulsão, não a deportação. b) Pode haver multas. 3. Competência a) DPF b) Ato discricionário c) Ato de ofício
10 d) Formalidades e penalidades que dificultem a deportação podem ser dispensadas. e) Não sendo exequível a deportação, ou havendo sérios indícios de periculosidade do estrangeiro, ocorrerá sua expulsão.
11 4. Responsabilidade a) Transportadora b) Tesouro Nacional 5. Destino: qualquer Estado 6) Possibilidade de retorno: possível, desde que legalizado e pagas multas e valores relativos à deportação eventualmente devidos. 7) Deportação proibida a) Extradição inadmitida b) Non refoulement: é vedado o rechaço do pretendente a asilo ou refúgio nas fronteiras ou pontos de entrada no território do Estado quando isso implicar o retorno do indivíduo a um país onde sua vida ou integridade estejam em perigo
12 8. É consabido que a situação irregular de estrangeiro no País não é circunstância, por si só, apta a afastar o princípio da igualdade entre nacionais e estrangeiros (STJ - HC /SP)
13 IV. EXPULSÃO ESTATUTO DO ESTRANGEIRO, ARTS a) Conceito: é o ato administrativo pelo qual é promovida a retirada compulsória do território nacional do ESTRANGEIRO considerado nocivo ou inconveniente aos interesses nacionais. 1. Fundamento art. 65 do Estatuto do Estrangeiro a) Nocividade e inconveniência. É passível de expulsão o estrangeiro que, de qualquer forma, atentar contra a segurança nacional, a ordem política ou social, a tranquilidade ou moralidade pública e a economia popular, ou cujo procedimento o torne nocivo à conveniência e aos interesses nacionais..
14 b) Estrangeiro que praticar fraude a fim de obter a sua entrada ou permanência no Brasil; que, havendo entrado no território nacional com infração à lei, dele não se retirar no prazo que lhe for determinado para fazê-lo, não sendo aconselhável a deportação; que entregar-se à vadiagem ou à mendicância; ou que desrespeitar proibição especialmente prevista em lei para estrangeiro.
15 2. Competência a) Ato do Presidente da República ou do Ministro da Justiça b) Ato discricionário. Precedido de inquérito no Ministério da Justiça. Não exclui possibilidade de acionamento do Judiciário (CF, art. 5º, XXXV: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito). Judiciário pode apreciar legalidade e constitucionalidade do ato de expulsão, mas não conveniência e oportunidade da medida (HC e HC ). c) Ato praticado por meio de decreto.
16 d) Da decisão cabe pedido de reconsideração em até dez dias depois da publicação do decreto, com efeito suspensivo (HC ). e) Pedido de reconsideração inadmissível: art. 71 do Estatuto do Estrangeiro: casos de infração contra a segurança nacional, a ordem política ou social e a economia popular, assim como nos casos de comércio, posse ou facilitação de uso indevido de substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica, ou de desrespeito à proibição especialmente prevista em lei para estrangeiro.
17 3. Consequência: proibição de retorno, salvo revogação do decreto. a) O retorno é crime. A pena é a retirada sumária do estrangeiro: não haverá novo processo de expulsão (HC ). 4. Expulsão proibida a) Extradição inadmitida. b) Refugiado regularmente registrado, exceto em nome da segurança nacional e da ordem pública e sempre quando sua saída não implicar retorno para país onde sua vida corra risco. (Lei 9.474/97, arts. 36 e 37) c) Expulsão coletiva (Pacto de São José, art. 22, 9). d) Expulsão de nacional (banimento CF., art. 5º, XLVII, c )
18 5. Expulsão proibida: a hipótese do artigo 75 do Estatuto do Estrangeiro: a) Estrangeiro casado há mais de cinco anos com cônjuge brasileiro casado ou em união estável ou que tenha filho brasileiro sob guarda e dependência econômica. Abrange união estável e relações homoafetivas (STF - HC /DF). b) A adoção ou o reconhecimento de filho, supervenientes, não a impedem. c) Possibilidade de vedar a expulsão quando o filho nasce depois do ato expulsório, desde que comprovada a dependência econômica da prole em relação ao expulsando ou o vínculo de convivência sócio-afetiva com este (STJ - HC e HC /DF).
19 d) Necessidade de provar a dependência com todas as provas que confirmem as alegações deduzidas (HC /DF)
20 V. EXTRADIÇÃO ESTATUTO DO ESTRANGEIRO, ARTS. 76 A Conceito: é o ato pelo qual um Estado solicita e obtém de outro a entrega de uma pessoa processada ou condenada por infração a sua lei penal. 2. Informações iniciais a) Ato de cooperação penal contra crimes graves b) Objetivo: impedir que indivíduos escapem das penas da lei de um Estado por nele não mais se encontrarem c) Ato que visa a realizar o princípio da justiça universal
21 d)ato possível em qualquer fase do processo ou na fase instrutória: a ausência de processo contra o extraditando não constitui obstáculo ao deferimento do pleito extradicional (Ext 1.206) e) Requer pedido do Estado interessado f) Organismos internacionais não podem pedir a extradição (PPE 607)
22 3. Condições para a extradição - fontes a) lei interna b) tratados. O rol de ilícitos constantes de tratados que permitem a extradição nunca é exaustivo (Ext 1.212). A concessão será avaliada de acordo com o princípio da contenciosidade limitada : o exame do pedido é delibatório. 4. Fundamento da extradição: a) Tratado b) Aceitação de promessa de reciprocidade Formulação e aceitação da promessa de reciprocidade: ato discricionário, mas a lei também deve permiti-lo (Ext 1047/LO).
23 Permitem apenas o exame do pedido. 5. Condição fundamental: princípio da identidade a) Identidade do crime b) Identidade do tipo de pena. Pena mais rigorosa não impede extradição (Ext 766/FR). A possibilidade de comutação. c) O ato ilícito não pode estar prescrito em nenhum dos locais que pede a extradição: Dupla punibilidade. d) Não há identidade quando o extraditando tiver cometido o crime antes de completar 18 anos (Ext 1.187).
24 6. Princípio da especialidade 7. Não será concedida a extradição por crime político (CF, art. 5º, LII) a) Pode haver a extradição quando o crime político for conexo com crime comum. Princípio da preponderância: crime comum como o principal. b) Terrorismo, crimes contra chefes de estado ou outra autoridade, sabotagem, sequestro, propaganda de guerra ou da mudança social violenta: não são crimes políticos. c) Ext 986/BO: condicionar extradição ao respeito aos direitos humanos e ao Estado de Direito.
25 8. Não haverá extradição de nacionais. a) Regra geral no Direito Internacional. b) CF, art. 5º, LI: nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei. c) Status de naturalizado: só depois da entrega do certificado (Ext 1.223) ou, na naturalização extraordinária, no momento da requisição (RE ). O caso de quem opta: impede (Ext QO 778/AT) ou suspende (AC QO 70/RS) o processo de extradição.
26 BRASILEIRO NATO Vedação em qualquer hipótese BRASILEIRO NATURALIZADO Possibilidade nas seguintes hipóteses: 1. Crime comum cometido antes da naturalização 2. Crime de envolvimento em narcotráfico e delitos afins, cometido a qualquer tempo
27 9. Não deve haver a extradição do refugiado com base nos fatos que motivaram o refúgio (art. 33 da lei 9.474/97). 10. A extradição poderá ser deferida parcialmente. 11. Competência. a) Executivo Presidência e Judiciário STF b) O Executivo recebe o pedido, que deve incluir indicações precisas sobre o local, data, natureza e circunstâncias do fato criminoso, identidade do extraditando, e, ainda, cópia dos textos legais sobre o crime, a pena e sua prescrição c) O STF examina o pedido e o autoriza ou não. d) Com a autorização do STF, a Presidência decide discricionariamente acerca do pedido de extradição
28 STF Se o STF autorizar a extradição Se o STF não autorizar a extradição Presidente da República O Presidente da República pode ou não conceder a extradição O Presidente da República não pode conceder a extradição
29 e) Possibilidade de prisão, para assegurar o cumprimento do pedido (Ext 579-QO) Regra: regime fechado f) Possibilidade de liberdade do extraditando diante da injustificada demora da detenção, da falta de risco à comunidade, da necessidade de amparar a família e de cautelas que podem tornar desnecessária a medida (Ext 1254). g) Súmula 2 da liberdade vigiada. Obstada. h) A decisão do STF acerca da extradição é irrecorrível: cabem apenas embargos, sem efeito suspensivo.
30 i) A decisão final do Presidente acerca da extradição é insindicável pelo Judiciário (Rcl /República Italiana): não são sindicáveis pelo Judiciário os atos do Presidente da República no âmbito das relações internacionais. j) O Estado estrangeiro tem 60 dias para retirar o extraditando. O estrangeiro que não for retirado nesse prazo ganha liberdade (art. 87 do Estatuto e Súmula 367 do STF), mas poderá ser expulso.
31 3.5. Asilo político: conceito, natureza e disciplina. 1. Introdução a) Direito à proteção em outro país: Todo o homem, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países (Declaração Universal dos Direitos Humanos, art. 14, I). Toda pessoa tem o direito de buscar e receber asilo em território estrangeiro, em caso de perseguição por delitos políticos ou comuns, conexos com delitos políticos, de acordo com a legislação de cada estado e com as Convenções internacionais (Pacto de São José, art. 22, par. 7) b) Institutos de proteção: asilo e refúgio c) Limites genéricos: perseguição motivada por crime comum
32 perseguição por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.
33 2. Asilo a) Conceito: o asilo consiste na proteção dada por um Estado a um indivíduo cuja vida, liberdade ou dignidade estejam ameaçadas pelas autoridades de outro Estado, por conta de perseguições de ordem política (crimes políticos). b) Fundamento: criminalidade política, onde o objeto da afronta não é um bem jurídico universalmente reconhecido, mas uma forma de autoridade assentada sobre ideologia ou metodologia capaz de suscitar confronto além dos limites da oposição regular num Estado democrático.
34 c) Diretrizes do asilo: Resolução da Assembléia Geral da ONU c.1. os Estados têm o direito, e não o dever, de conceder asilo: ato discricionário c.2. o asilo deve ser outorgado a pessoas que sofrem perseguição; c.3. sua concessão deve ser respeitada pelos demais Estados e não deve ser motivo de reclamação; c.4. a qualificação do delito que justifica a perseguição compete ao Estado ao qual o asilo é solicitado; c.5. o Estado pode negar o asilo por motivo de segurança nacional;
35 c.6. as pessoas que fazem jus ao asilo não devem ter sua entrada proibida pelo Estado asilante nem ser retiradas para Estado onde podem estar sujeitas a perseguição (direito de non refoulement). STF - Ext
36 d) Tipos d.1. Territorial: o beneficiário é acolhido no território de um Estado. Caráter definitivo. d.2. Diplomático: o beneficiário é acolhido em missões diplomáticas, navios de guerra, aeronaves e acampamentos militares. Não é reconhecido em consulados. Aplicável a casos de urgência Caráter temporário Não assegura o asilo territorial. Reconhecido apenas nos países latinoamericanos
37 e) Tutela no Direito Internacional e.1. Convenção de Havana sobre Asilo, de 1928 e.2. Convenção de Montevidéu sobre Asilo Político, de 1933 e.3. Convenção de Caracas sobre Asilo Diplomático, de 1954 e.4 Convenção sobre Asilo Territorial, de 1954 f) Tutela no Brasil: f.1. CF, art. 4º, X: a concessão de asilo político é um dos princípios das relações internacionais do Brasil. f.2. Estatuto do Estrangeiro: arts g) Competência: Presidente da República. h) Pontos importantes. h.1. Lavratura de termo pelo Ministério da Justiça, com as condições do asilo.
38 h.2. Igualdade dos direitos dos asilados em relação aos demais estrangeiros h.3. Os exilados devem respeitar as leis internas do Estado de asilo, onde não podem exercer atividades políticas nem interferir na respectiva política interna Fim do asilo renúncia ao benefício fuga do asilado saída do país sem autorização do governo brasileiro.
39 3. Refúgio a) Conceito: o refúgio consiste na proteção dada ao indivíduo que sofre ou teme sofrer, em seu Estado de origem, perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou questões políticas e que, por esses motivos, deixa esse Estado e procura proteção em outro, não podendo ou não devendo voltar ao Estado de onde veio, onde sua integridade se encontra em risco (conhecido como refugiado ). b) Fundamento: perseguição por diversos motivos além dos motivos políticos c) Objeto: proteger o refugiado facilitar a integração dos refugiados nos Estados aonde vieram a buscar abrigo
40 d) Fundamentação d.1. Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados, de 1951 d.2. Protocolo relativo ao Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados, de 1951 d.3. Brasil: Lei 9.474/97
41 e) Órgãos e.1. Mundo: Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e.2. Brasil: CONARE f) O princípio do non refoulement.( princípio da proibição de expulsão ou de rechaço ): é proibido impedir a entrada num país de um pretendente ao refúgio no momento em este se apresente nos pontos de entrada em seu território, quando a proibição de ingresso implique o retorno do estrangeiro a um país onde sua vida e sua integridade estejam ameaçadas
42 f.1. Possibilidade de rechaço: quando por motivos sérios seja considerado um perigo à segurança do país no qual ele se encontre ou que, tendo sido condenado definitivamente por um crime ou delito particularmente grave, constitua ameaça para a comunidade do referido país.
43 g) A concessão do refúgio não é ato discricionário g.1. O refúgio poderá ser negado a indivíduos que sejam objeto de suspeita séria de terem cometido pelo menos um dos seguintes atos: crime contra a paz; crime de guerra; crime contra a humanidade; crime grave de Direito comum fora do país de refúgio, antes de admitidos como refugiados; todo e qualquer ato contrário aos fins e princípios das Nações Unidas.
44 h) O Estatuto jurídico dos refugiados é ligeiramente diferente do regime jurídico dos demais estrangeiros i) Perda do estatuto de refugiado (Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados, art. 1º, C ) i.1 se a pessoa voltou a valer-se da proteção do Estado de que é nacional; i.2. se o refugiado, tendo perdido a nacionalidade, a recuperou voluntariamente; i.3. se o indivíduo adquiriu nova nacionalidade e passou a gozar de proteção do novo Estado do qual passou a ser nacional; i.4. se a pessoa voltou a estabelecer-se, voluntariamente, no país que abandonou ou fora do qual permaneceu com medo de ser perseguido;
45 i.5. se, tendo deixado de existir as circunstâncias em consequência das quais a pessoa foi reconhecida como refugiada, ela não pode mais continuar recusando a proteção do país de que é nacional ou, no caso dos apátridas, pode voltar ao país de residência habitual
46 4. Pedido de refúgio no Brasil Lei 9.474/97 a) O Brasil também confere refúgio ao indivíduo que devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigado a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país b) Efeitos extensivos à família c) Órgão competente para executar a política brasileira relativa aos refugiados: Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE). c.1. Competência: analisar o pedido de refúgio declarar o reconhecimento da condição de refugiado determinar, em primeira instância, a perda da condição de refugiado
47 orientar e coordenar as ações necessárias à proteção, assistência e apoio jurídico aos refugiados aprovar instruções normativas que permitam à execução da Lei d) Processo de obtenção do refúgio: arts e) Denegação do pedido de refúgio: recurso ao Ministro da Justiça f) Recusa definitiva do pedido: solicitante sujeito à legislação de estrangeiros. g) A solicitação de refúgio deve suspender, até decisão definitiva, qualquer processo de extradição pendente, baseado nos fatos que fundamentam o pedido de refúgio, em fase administrativa ou judicial.
48 Ainda a teor da Lei 9.474, o reconhecimento da condição de refugiado deve obstar o seguimento de qualquer pedido de extradição baseado nos fatos que fundamentaram a concessão de refúgio. h) Controle jurisdicional da decisão que concede refúgio (Ext 1.085): controle de legalidade.( REsp /PR) FIM
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