Disciplina de Mercado

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1 Disciplina de Mercado Aviso do Banco de Portugal nº10/2007 Exercício 2010 Relatório de divulgação pública de informação, numa óptica predominantemente prudencial conforme Aviso do Banco de Portugal nº 10/2007, referente ao exercício de 2010 do Banco Primus, S.A.

2 ÍNDICE SECÇÃO I ENQUADRAMENTO Introdução Declaração de responsabilidade... 4 SECÇÃO II Âmbito de Aplicação e Políticas de Gestão de Risco Âmbito de Aplicação Políticas de Gestão de Risco... 5 SECÇÃO III - Adequação de Capitais Caracterização dos Fundos Próprios Método de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno SECÇÃO IV - Risco de Crédito Risco de Crédito da Contraparte Risco de Crédito Aspectos Gerais SECÇÃO V - Risco de Crédito - Método Padrão SECÇÃO VI - Técnicas de redução do risco de crédito SECÇÃO VII - Risco Cambial SECÇÃO VIII - Risco Operacional Informação qualitativa Informação quantitativa SECÇÃO IX Análise de Sensibilidade Risco de Taxa de Juro Testes de Esforço Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 2 de 41

3 SECÇÃO I ENQUADRAMENTO 1. Introdução Com o objectivo de contribuir para a estabilidade e solidez do sistema financeiro português, e na sequência do previsto no Aviso nº 10/2007 do Banco de Portugal, procede-se, com o presente relatório, à actualização da divulgação de informação sobre a situação financeira e de solvabilidade que o Banco Primus S.A. tem vindo a promover desde o exercício de Este documento é produzido enquanto transposição do enquadramento normativo do Pilar III do Acordo Basileia II, pretendendo-se consagrar um especial enfoque na divulgação pública do sistema de gestão de risco do Banco Primus, reforçando assim a disciplina de mercado. O detalhe dos resultados apresentados pretende divulgar de forma fidedigna a actividade e riscos na globalidade de acção do Banco, destacando-se todos os riscos considerados materialmente relevantes, de acordo com a dimensão e características actuais da actividade. A descrição de políticas internas dos diferentes riscos e os respectivos processos de gestão serão apresentados ao longo do presente documento, da seguinte forma: Declaração de Responsabilidades; Âmbito da Aplicação e Políticas de Gestão de Risco; Adequação de Capitais; Risco de Crédito; Risco Cambial; Risco Operacional; Risco de Taxa de Juro; Análise de Sensibilidade O conteúdo do presente documento foi elaborado numa óptica predominantemente prudencial, uma vez que se pretende disponibilizar o mais abrangente volume de informação, permitindo aos agentes económicos interessados uma avaliação eficaz e eficiente, sem colocar em causa a vantagem concorrencial do Banco nem a perda do valor dos seus investimentos. Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 3 de 41

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5 SECÇÃO II Âmbito de Aplicação e Políticas de Gestão de Risco 1. Âmbito de Aplicação O presente documento refere-se ao relatório de Disciplina de mercado conforme os objectivos e normas gerais constantes no Aviso nº 10/2007 do Banco de Portugal, e engloba a actividade do Banco Primus, S.A. em Portugal bem como a sua actividade nas sucursais Banco Primus Espanha e Banco Primus Hungria. O Banco Primus é filial portuguesa do Banco Crédit Foncier de France, doravante também referido como CFF, líder do mercado de crédito hipotecário Francês e parte integrante do grupo BPCE, formalmente constituído em 2009 com origem no Grupo Caisse d Epargne e Grupo Banque Populaire, originando um dos maiores grupos bancários comerciais em França. 2. Políticas de Gestão de Risco 2.1. Enquadramento O Sistema de Gestão de Risco SGR - constitui no Banco Primus uma matéria de primordial relevância, contribuindo activamente para difundir uma cultura de prevenção dos riscos pela organização e para apoiar a estruturação do seu planeamento estratégico. O SGR tem evoluído, em forma e sofisticação, proporcionalmente à maturidade, à dimensão do Banco e à complexidade das actividades financeiras exercidas. O processo de gestão de risco compõe-se pela identificação, avaliação, acompanhamento e controlo do risco inerente à actividade do Banco, de acordo com o Perfil de Risco, e pretende assegurar que os objectivos definidos são atingidos, e que são implementadas as medidas necessárias e adequadas para gerir os riscos tomados como relevantes. O Perfil de Risco descreve o posicionamento do Banco face aos riscos. É entendido pelas componentes Apetite ao risco e Tolerância ao risco. Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 5 de 41

6 O Apetite ao risco é compreendido como a estratégia de longo prazo de posicionamento face ao risco, e é transcrito para linhas de orientação, regulamentos e plano de negócio, que definem de forma directa ou indirecta o risco que o Banco pretende tomar na procura de valor. A Tolerância ao risco, que inclui indicadores, orientações ou níveis de risco por classe de risco, produto financeiro e país, dá a indicação do risco que o Banco aceita tomar em cada momento, de forma a alcançar os objectivos estratégicos. As duas componentes anteriores estão presentes nas decisões de negócio. As unidades operacionais estão aptas a reflectir o Perfil de Risco do Banco nas suas acções de gestão, sendo transmitido por meio de indicações claras dos órgãos de gestão, na forma de Procedimentos, Limites e Regras operacionais Estrutura e Organização da função de gestão de risco A Função de gestão do risco no Banco Primus é assegurada pela Direcção de Risco DRI -, que responde organicamente à Administração, sendo exercida com uma visão global da actividade, mas com autonomia face às restantes direcções e áreas do Banco, conforme pretendido pelos princípios de governação da sociedade. A Função de gestão do risco está estruturada de acordo com o modelo de Governance do Banco, assente em Comités, existindo desta forma um controlo permanente da actividade da DRI do Banco Primus, pelo Pólo de Riscos e Conformidade do CFF, DRI-CFF. A DRI secretaria o Comité de Risco, com representação ao mais alto nível da estrutura directiva do accionista CFF e do Banco Primus. Este representa a reunião formal periódica entre a área de gestão de risco do Banco Primus e do CFF, com o objectivo de garantir o processo de gestão de risco, nomeadamente no acompanhando da evolução dos riscos da instituição no conjunto das suas actividades e sucursais. Dada a natureza do Core business do Banco, a gestão do risco de crédito, do risco operacional e dos riscos financeiros são actividades transversais a vários estratos da organização. Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 6 de 41

7 O acompanhamento dos riscos inerentes à actividade é assegurado por um total de 18 comités, e que se dividem em quatro categorias: Governance Comités Master Comités de Decisão Comités Operacionais Os Comités* são organizados de acordo o esquema seguinte: *O esquema de Comités apresentado foi efectivado neste formato no decorrer do ano A composição dos comités incorpora, de acordo com as respectivas áreas, membros da Administração, das Direcções e Departamentos da Instituição, garantindo assim uma tomada de decisão abrangente e partilhada, reflectindo os princípios do Sistema de Controlo Interno na gestão corrente e diária da actividade. Os riscos financeiros a que o Banco se encontra exposto, são acompanhados numa base mensal no Comité de gestão de activos e passivos ALCO -, onde estão representadas, para além dos membros da Direcção Financeira, as Direcções de Risco do Banco Primus e do CFF de forma a exercer o controlo permanente dos riscos financeiros. Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 7 de 41

8 Como parte integrante do Sistema de Controlo Interno, e revelando a importância com que a Administração do Banco Primus avalia a Função de gestão de risco, continuou a assistir-se durante o ano 2010, e já em 2011, a um continuado reforço efectivo de meios humanos, financeiros e informáticos ao serviço das actividades relacionadas com a área. Na Direcção de Risco, para além das áreas já existentes foram asseguradas e/ou reforçadas competências específicas em áreas chave: Competências: Modelos de suporte à decisão; Modelos de imparidade; Reporte e seguimento de riscos; Avaliação económico-financeira de clientes empresariais; Risco operacional; Regulamentos de financiamento; Custo do risco Risk Based Pricing, Reforço de competências: Risco de crédito: Seguimento do risco de crédito e actualização de modelos de imparidade; Gestão de prevenção da fraude; Controlo de limites internos de concentração em exposição - LEI; Seguimento individual da exposição directa e indirecta de listas ou grupos de clientes Watch List; Controlo permanente de processos na área do risco, incluindo a qualidade dos processos e da informação que suporta os modelos de decisão do Banco; 2.3. Estratégias e Processos de Gestão de Riscos A estratégia da instituição, de forma a proporcionar a criação do valor adequado aos objectivos dos accionistas, actuando de acordo com o estrito cumprimento das orientações e normas da entidade supervisora Banco de Portugal, assenta numa forte gestão do risco como o pilar basilar a toda a sua actuação. Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 8 de 41

9 Como estratégia de gestão do risco, a actuação da instituição passa nomeadamente por desenvolver os seguintes pilares de actuação: Promover uma cultura transversal de gestão e de prevenção do risco; Garantir que se identifica e avaliam todos os riscos significativos; Providenciar uma visão agregada dos riscos identificados; Orientar a evolução da gestão dos riscos no sentido da adopção das melhores práticas; Aumentar a eficiência e a eficácia da gestão de riscos, pela interpretação dos factores de risco monitorizados e introdução da resposta adequada, em novos regulamentos, regras ou recomendações; Garantir a mitigação e incorporação dos riscos nos processos de decisão; Desenvolver, avaliar e controlar os instrumentos e metodologias de gestão dos riscos; Assegurar o conhecimento dos processos e normativos por toda a instituição; Transpor e implicar, directa e indirectamente, a noção do risco para a estrutura comercial do Banco. A gestão do risco pretende-se adequada à natureza e complexidade da oferta bancária, e dimensão do Banco em cada momento da sua evolução, como entidade bancária especializada na concessão e gestão de carteiras de financiamento na área do crédito ao consumo. O Perfil de risco do Banco é moderado e prudencial e a Tolerância ao risco é compreendida de acordo com a natureza inerente a cada produto, país onde é comercializado e maturidade do negócio em cada país. A Administração do Banco fomenta o aperfeiçoamento de métodos e processos para a adequação dos preços pricing ao conjunto de riscos significativos, e cálculo da cobertura prudencial de eventuais perdas, tal como a adequação das regras e exclusões a praticar, dependendo do produto e país e de acordo com o ciclo económico A estratégia de negócio do Banco Primus assenta na diversificação da oferta de soluções de financiamento, nomeadamente com e sem colateral e em locais geográficos distintos, como forma de diminuir a concentração da actividade num só produto e país. Para além de beneficiar da oportunidade comercial observada nos respectivos países e ofertas financeiras, pretende-se potenciar sinergias na área do conhecimento e do suporte do negócio. Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 9 de 41

10 Produtos financeiros: Consolidação de Créditos, com garantia hipotecária; Crédito à Habitação (lançado em 2011); Financiamento Automóvel (Crédito, Locação e Leasing); Financiamento à actividade dos Parceiros Comerciais (Instrumentos de fidelização) São admitidos como significativos para as operações do Banco as seguintes classes de riscos: Risco de Crédito; Risco de Liquidez; Risco de Taxa de Juro; Risco Cambial; Risco Operacional. Adicionalmente, o risco de Compliance e risco Estratégico serão abordados como componentes consideradas em conjunto com o Risco Operacional. Em cada classe de risco, o processo de gestão passa pela identificação, avaliação, acompanhamento e controlo do risco inerente à actividade do Banco. a) Risco de Crédito Dado que o risco de crédito é o mais representativo do Banco, existe o contínuo desenvolvimento interno de aplicativos e modelos, que sustentam: Decisões de concessão de financiamento; Decisões de gestão do crédito em carteira; Controlo interno associado ao risco de crédito, com o objectivo de assegurar a fiabilidade das informações que suportam a identificação e acompanhamento do risco de crédito, as decisões de gestão e a construção de modelos de avaliação do risco; A segurança dos fluxos monetários envolvidos nos processos de pagamento e cobrança dos financiamentos; Cálculo da imparidade das carteiras de crédito. Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 10 de 41

11 O risco de crédito é acompanhado no Comité de Risco entre o Banco Primus e o accionista CFF, que aborda especificamente entre outros assuntos, os seguintes: Evolução da qualidade do risco das carteiras financiadas; Adequação e evolução dos normativos e regulamentos do Banco referentes ao risco de crédito; Identificação de oportunidades de melhoria e resposta a ineficiências encontradas; Adequação dos modelos de classificação de perfil de risco dos clientes e Brokers; Alertas relativos a operações individualmente significativas e/ou em Watch List; Alertas relativos aos Limites de Exposição Interna em exposição; Evolução da imparidade em comparação com orçamento, e adequação da qualidade dos instrumentos de estimativa de perdas esperadas que estão na base do cálculo da Imparidade; No âmbito da gestão do risco de crédito, para além do Comité de Risco com o CFF, têm lugar regularmente os seguintes comités de decisão e operacionais: Comité de Risco Portugal: Seguimento da qualidade da carteira de crédito e instrumentos de avaliação de risco, nomeadamente: o Evolução da activação de novos Brokers - Parceiros Comerciais; o Qualidade de operações de financiamento recebidas e concretizadas; o Evolução da prevenção da fraude; o Evolução dos índices mensais de cobrança; o Análise da evolução do incumprimento por ano e mês de produção - Vintage; o Produção e risco, segmentados por factores da carteira em observação sistemática ou pontual, nomeadamente classificações de perfil de risco dos proponentes e dos Brokers. Comités Sucursais (Branch Reviews): Acompanhamento da evolução da actividade e do risco nas sucursais em Espanha e na Hungria; Comité Brokers: Avaliação da qualidade de crédito e mitigação dos factores de risco associados aos parceiros comerciais do Banco; Comité de Crédito Stock: Avaliação das activações e renovações de produtos de fidelização aos parceiros; Comité de Assuntos sensíveis: Acompanhamento da Watch List e de decisões relativas à carteira de crédito, avaliadas como tendo impacto relevante. Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 11 de 41

12 O Banco tem uma política de gestão de risco de crédito operacionalmente e culturalmente disseminada por toda a organização, sendo materializada em regulamentos, incluindo alçadas de decisão, manuais internos às áreas e normas, que permitem o conhecimento deste segmento do Perfil de Risco nas áreas operacionais do negócio. A Actividade comercial do Banco é actualmente condicionada por um esquema de incentivos que ajusta a tomada de novos riscos ao Perfil de Risco da instituição. As operações de financiamento são avaliadas pelo conjunto formado pelas três principais componentes de cada operação: o perfil de risco e capacidade creditícia do(s) proponente(s) e avalista(s) da operação, a adequação e avaliação do bem objecto do financiamento ou apresentado como garantia, e a qualidade da origem comercial da operação. Como controlo da exposição global ao risco, estão definidos limites de concentração e de exposição ao risco de crédito. Figura 1. Componentes da avaliação do risco de crédito na concessão. A competência de análise baseada na experiência e no conjunto de informações não presentes nos modelos de decisão análise empírica -, é parte integrante e avaliada como extremamente relevante no processo de tomada de decisão de crédito. Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 12 de 41

13 As equipas operacionais responsáveis pela análise e decisão de crédito e gestão da carteira são acompanhadas e informadas relativamente à evolução da qualidade das carteiras de crédito, de forma a aumentarem a eficácia da intervenção no processo de decisão. Para suporte das decisões de concessão de financiamento, é aplicado um modelo de classificação de perfis de risco, que atribui uma classe de risco à operação de financiamento conforme a qualidade creditícia esperada para a operação. A qualidade creditícia relativa da operação é suportada através de um conjunto de informações internas e externas, averiguadas à data de entrada da operação, nomeadamente: Capacidade de endividamento dos intervenientes; Manutenção da capacidade de pagamento dos intervenientes; Situação dos intervenientes em centrais de riscos externas; Relação entre a avaliação do valor do bem/garantia e o montante do financiamento; Rating de avaliação do perfil económico-financeiro, para o segmento clientes-empresa. A mitigação das perdas e da possibilidade da ocorrência de incidentes de crédito, é realizada com o recurso a garantias reais nos produtos de base hipotecária -, a garantias pessoais avales -, a seguros de vida e seguros de protecção total que cobrem entre outras, situações de desemprego - bem como reservas de propriedade no caso dos créditos de base automóvel, que impedem a livre transacção dos bens pelos proprietários. O valor das garantias hipotecárias é sustentado em avaliações individuais elaboradas por entidades externas certificadas, no momento da concessão e a cada revisão de valor, e em relação aos bens associados ao produto automóvel, por avaliações e reavaliações assentes em bases estatísticas fornecidas por uma entidade privada, reconhecida e independente. O risco de crédito é igualmente avaliado em situações extremas, recorrendo-se à metodologia de Stress Testing. São elaboradas semestralmente análises de sensibilidade e anualmente cenários baseados em hipóteses excepcionais, cujo objectivo é o de mensurar os embates resultantes de alterações de factores nos riscos considerados como mais relevantes na instituição. Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 13 de 41

14 Permite-se assim avaliar impactos potenciais na adequação dos fundos próprios e resultados do Banco. Estes impactos são avaliados de acordo com as rubricas contabilísticas que seriam afectadas pelos cenários/análises de sensibilidade consideradas. b) Risco de Liquidez O risco de liquidez está associado à incapacidade do Banco cumprir com as suas obrigações em condições aceitáveis para a manutenção da sua rentabilidade e solvabilidade. Este risco é gerido centralmente pela Direcção Financeira do Banco. No Comité Master de Activos e Passivos (Asset-Liability Committee, doravante ALCO), órgão responsável pela gestão dos riscos financeiros de balanço, são discutidas e definidas as estratégias e medidas para mitigação do risco de liquidez. Dada a estrutura de funding do Banco Primus, maioritariamente concedido pelo accionista principal CFF, o risco de liquidez é efectivamente reduzido. No entanto, a gestão da liquidez assume um papel chave no modelo de rentabilidade do Banco, pelo facto de uma das principais componentes do seu activo ser a carteira de crédito hipotecário de longa duração. Deste modo, a gestão do risco de liquidez do Banco Primus tem como principal objectivo manter níveis adequados de liquidez para fazer face às necessidades de curto e de médio/longo prazo, assegurando os níveis mínimos de liquidez exigidos pelo Grupo BPCE, do qual faz parte o CFF, e simultaneamente proporcionar bons níveis de rentabilidade. No âmbito da actividade de gestão do risco de liquidez são elaborados mapas que permitem a análise dos prazos residuais dos activos e passivos. Para cada intervalo definido, procede-se ao cálculo da diferença, em montante, entre cash inflows e cash outflows, ou seja, o Gap de liquidez. A avaliação do risco de liquidez do Banco Primus é efectuada através desses indicadores internos para os quais se encontram definidos limites de exposição. São também efectuados, mensalmente, planos de necessidades de financiamento de curtoprazo, de acordo com as expectativas de negócio expressas no orçamento de cada exercício. Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 14 de 41

15 c) Risco de Taxa de Juro O risco de taxa de juro existe sempre que, no desenvolvimento da sua actividade, o Banco contrata operações com fluxos financeiros futuros sensíveis a variações da taxa de juro. O risco de taxa de juro implica a perda potencial em activos financeiros, decorrente de evoluções desfavoráveis de taxas de juro de mercado. Tal como no risco de liquidez, o ALCO é o órgão responsável por avaliar e controlar este risco, de acordo com a estratégia definida pelo Conselho de Administração. A gestão deste risco encontra-se delegada na Direcção Financeira, dentro dos limites propostos pelo ALCO e aprovados pelo Conselho de Administração, sendo também acompanhado pela Direcção de Risco. Tendo presente as principais directrizes estratégicas estabelecidas para a actividade do Banco Primus, foi definida uma política de reduzida sensibilidade da margem financeira. Na linha de negócio do crédito hipotecário a maioria dos créditos já concedidos são indexados, com revisão semestral de taxa. As novas produções têm sido orientadas no sentido de serem realizadas com taxa fixa (por um período pré-determinado). No caso do negócio de crédito automóvel, a maioria dos créditos têm taxa fixa em Portugal e taxa variável na Hungria. Os instrumentos de dívida são contratados consoante as necessidades e características de cada linha de negócio, de modo a manter uma reduzida exposição do Banco ao risco de taxa de juro. Em Junho de 2010 foi contratado um instrumento de swap de taxa de juro com o objectivo de efectuar a cobertura de risco global da taxa de juro do Banco. O risco de taxa de juro é medido pelo modelo de repricing gap sobre os activos e passivos sensíveis a variações da taxa de juro, que consiste na distribuição destes activos e passivos por datas de refixação da taxa de juro - repricing - em intervalos fixos de tempo, a partir dos quais se pode estimar a sensibilidade do balanço às variações das taxas de juro. Os limites de risco que o Banco pode assumir nesta classe de risco estão circunscritos por limites impostos pelo Grupo. Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 15 de 41

16 d) Risco Cambial O risco cambial do Banco Primus advém da Sucursal na Hungria, Banco Primus Fióktelep Magyarország, que iniciou a sua actividade em Até final de 2009, em linha com as práticas correntes de mercado, a Sucursal húngara concedeu maioritariamente empréstimos denominados em Francos Suíços, sendo a prestação mensal e amortizações antecipadas pagas em moeda local (Forint). O risco cambial é transferido para o cliente, quer seja favorável ou desfavorável. Para cobertura da exposição em Francos Suíços, o funding foi contratado fundamentalmente nessa moeda, directamente ou através de Currency Interest Rate Swaps com o accionista CFF. Deste modo, o negócio não gera risco cambial à excepção das margens líquidas em Francos Suíços. Em 2010, como reacção a alterações legislativas locais, a Sucursal deixou de conceder crédito em Francos Suíços. Actualmente, a produção é composta quase em exclusivo por créditos concedidos na moeda local e uma parcela residual em Euros. A estratégia de cobertura da exposição cambial continua a passar por financiar a nova produção com funding contratado na moeda local. O risco cambial do Banco Primus é gerido centralmente pela Direcção Financeira. A exposição cambial do Banco é monitorizada mensalmente, tendo em consideração os limites definidos pelo Grupo, e as estratégias para mitigação do risco são discutidas e definidas pelo Comité ALCO e aprovadas pelo Conselho de Administração. e) Risco Operacional De acordo com as melhores práticas aceites no mercado, o Banco Primus está a desenvolver um modelo/ciclo de gestão de risco operacional. Actualmente a instituição aplica o Indicador Básico para medida dos requisitos de capital. Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 16 de 41

17 Na primeira fase, procedeu-se à identificação e reconhecimento dos principais focos de Risco Operacional - sejam estes advindos de falhas em processos, pessoas, sistemas de informação ou de factores externos com o intuito de se estabelecer uma prioridade na abordagem da mitigação operacional desses riscos com a criação de controlos e eliminação dos pontos mais críticos para a actividade. A Administração do Banco Primus promove e assegura, continuamente, a existência de ferramentas e processos de controlo dos riscos avaliados como relevantes, adequados e proporcionais à actividade, dimensão e complexidade das operações da instituição, nomeadamente nas seguintes áreas: Mitigação e controlo de todos os riscos de fraude externa, interna ou erros de carácter operacional relativamente às operações de gestão que envolvam contrapartes e fornecedores; Segregação de funções a todos os níveis do Banco, com destaque nas que resultam em movimentos monetários associados à actividade de concessão de crédito, tomadas de decisão e escolha de fornecedores de equipamentos e serviços; Reporte obrigatório da informação financeira prudencial, às autoridades externas de supervisão e aos accionistas; Adequação das operações bancárias às normas legais e regulamentares, bem como às orientações e normativos internos; Existência do Plano de Continuidade do Negócio e Disaster Recovery Plan, bem como a qualidade dos aplicativos de gestão e dados armazenados nos sistemas de informação; Gestão dos activos do Banco, para que os colaboradores exerçam as suas actividades de forma coerente com os objectivos traçados, bem com a constituição das provisões contabilísticas como forma de proporcionar uma adequada substituição ou actualização dos referidos activos; A prevenção de actividades de branqueamento de capitais e de financiamento a ilícitos ou terrorismo. O controlo dos riscos de base operacional tem sido alvo de especial enfoque por parte de todos os colaboradores do Banco, tendo já sido desenvolvidos e colocados em prática um conjunto alargado de controlos que permitem mitigar de forma eficiente os riscos mais relevantes, bem como se tem continuadamente procedido a acções de formação interna e externa. Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 17 de 41

18 Actualmente, o Banco reporta os eventos de risco ao pólo de risco operacional do seu accionista CFF, de acordo com as orientações deste, e encontra-se num processo de adequação dos sistemas de reporte e controlo do Risco Operacional utilizados pelo seu principal accionista CFF e respectivo grupo BPCE, e continuarão a ser desenvolvidos esforços no sentido de alcançar, de forma consistente, a Abordagem Standard. O risco operacional é acompanhado no Comité de Controlo Interno, e reportado no Comité de Risco e no Comité de Auditoria entre o Banco Primus e o accionista CFF, que aborda especificamente, entre outros assuntos, os seguintes: Eventos de Risco Operacional; Eventos significativos; Eventos no âmbito da prevenção da Fraude; Recomendações da Auditoria. Após a primeira face de mapeamento de um conjunto de procedimentos com vista à identificação e mitigação de focos de risco operacional mais relevantes, terá lugar a segunda fase deste projecto, com o mapeamento mais alargado de procedimentos do banco. O esquema de Responsáveis Locais de Risco Operacional Operational Risk Officers que reportam actualmente os eventos ao responsável de Risco Operacional na Direcção de Risco, foi revisto, actualizado e aprovado pelo Pólo de Riscos e Conformidade do CFF, tendo sido proporcionadas novas formações a todos os Correspondentes de Risco Operacional CRO. O Sistema de Gestão de Risco Operacional a implementar tem como objectivo final conferir ao Banco Primus a capacidade de efectuar de forma eficiente a gestão dos eventos de Risco Operacional e a implementação de novos controlos mitigadores de risco, bem como responder aos objectivos do seu accionista, permitindo gerir de forma abrangente o Risco Operacional em todo o Grupo fomentando, constantemente, uma forte cultura de risco a todos os colaboradores. Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 18 de 41

19 Risco de Compliance A gestão de Risco de Compliance encontra-se centralizada na função de Compliance e Controlo Permanente, apesar de conceptualmente estar incluído no âmbito do Risco Operacional. Esta função tem como missão identificar imposições internas, nomeadamente códigos de conduta e políticas de risco, e imposições externas, como os requisitos regulamentares do Banco de Portugal e legislação de prevenção de branqueamento de capitais. Procede também à monitorização do cumprimento destas imposições definindo e implementando abordagens de controlo que assegurem um nível de cumprimento considerado aceitável pela Instituição, de modo a evitar prejuízos de ordem financeira reputacional. A Função Compliance actua de forma independente face às outras áreas do Banco, e responde directamente à Administração. A actividade de Compliance é acompanhada no Comité de Controlo Interno entre o Banco Primus e o accionista CFF, que aborda especificamente, entre outros assuntos, os seguintes: Plano anual de testes; Recomendações da Auditoria. Risco de Estratégia O Risco de Estratégia é tido em consideração pelo Banco Primus que o incorpora na sua estratégia de negócio. Tendo presente os princípios de controlo interno alinhados com as políticas, directrizes e procedimentos orientados para a confiança da gestão na tomada de decisão, e com o intuito de atingir objectivos de controlo aos níveis operacional, de informação e Compliance, o Banco Primus gere o risco de estratégia na perspectiva de garantir a definição, monitorização e revisão do seu plano de negócios. A Instituição mantém actualmente um conjunto de boas práticas de forma a mitigar este risco: A tomada de decisão ao nível estratégico é formalizada na estrutura de Comités e validada pelo Conselho de Administração; Os perfis de negócio, de risco e de controlo estão materializados em directrizes de operacionalização, comunicadas transversalmente pela Instituição. Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 19 de 41

20 A gestão do risco estratégico no Banco Primus passa também por desenvolver e apostar nas seguintes componentes: Aumentar constantemente o valor do Banco Primus pelo binómio da maximização da remuneração e da protecção dos capitais investidos pelos accionistas no curto, médio e longo prazo, de acordo com o seu Perfil de Risco, tendo em conta as linhas de negócio da actividade e agindo no estrito respeito das orientações da entidade reguladora da sua actividade; Garantir o acesso, a partilha e a excelência da utilização da informação disponível, procurando o aperfeiçoamento dos sistemas de decisão e controlo, baseando-os na informação adequada a cada processo e procedimento, e assegurando que existem controlos à priori e a posteriori que permitam avaliar e garantir o rigor e a fiabilidade dessa informação; Garantir a velocidade e adequação de resposta das equipas de gestão do Banco face à evolução e alterações do negócio por via do cliente final, da concorrência, normativos legais ou alterações nas condições nos mercados geográficos onde se insere; Assegurar meios operacionais, humanos e financeiros que permitam obter ganhos de produtividade, garantam capacidade de resposta e sejam flexíveis face aos concorrentes e sector de negócio Sistemas de informação e medição do risco O Sistema de medição de Risco do Banco Primus assenta em processos definidos especificamente para cada classe de risco, onde se adequa a importância relativa de cada classe de risco na actividade da instituição, medida pela dimensão dos impactos e pela possibilidade da sua ocorrência, à complexidade dos instrumentos que permitem acompanhar e controlar esses riscos. Os riscos são geridos tendo em conta a informação constante no depósito central de dados - Data Warehouse - nos aplicativos operacionais, nas aplicações informáticas disponíveis a cada área funcional do Banco e em documentação associada aos processos, contratos e clientes. O processo de medição e controlo do risco é suportado entre outros, pelos seguintes instrumentos e/ou metodologias: Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 20 de 41

21 ICAAP: Avaliação da adequação dos capitais interno aos riscos representativos da instituição, de acordo com os princípios do Pilar II de Basileia II, assumindo-se o carácter prospectivo do exercício por inclusão do Plano de negócios/orçamento; Capital Regulamentar: Modelo de cálculo dos requisitos mínimos de capital, de acordo com os princípios do Pilar I de Basileia II. Para apurar as posições em risco na carteira de retalho e hipotecária, recorre-se ao método padrão para o risco de crédito. Relativamente ao risco operacional, usa-se o método do indicador básico, cumprindo os requisitos da entidade supervisora Banco de Portugal; Reporting de risco: Acompanhamento e evolução dos riscos, nomeadamente da qualidade do crédito global e por segmentos de risco, de concentração e de exposição directa e indirecta, em sede de Concelho de Administração do Banco, nos Comités entre direcções e na gestão corrente do risco da actividade; IFRS: Metodologia de cálculo da imparidade, constituído pelas estimativas de PD Probabilidade de ocorrência de incumprimento - e LGD Perda dado o incumprimento, para cada unidade de negócio. Taxa de Juro: Acompanhamento regular dos mismatches de taxa de juro, através do método Repricing GAP, de modo a assegurar o cumprimento dos limites de risco impostos pelo Grupo Liquidez: O risco de liquidez é medido através da análise mensal dos prazos residuais dos activos e passivos bem como através da elaboração de mapas de tesouraria a partir dos quais é possível gerir as necessidades de financiamento de curto prazo. Câmbio: O apuramento das posições de balanço por moeda permite medir o nível de exposição do Banco em cada momento, o qual encontra-se limitado a um nível máximo imposto pelo Grupo. SECÇÃO III - Adequação de Capitais Nesta secção serão apresentados os fundos próprios actuais, a sua evolução bem como a adequação do capital interno. Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 21 de 41

22 1. Caracterização dos Fundos Próprios Os fundos próprios do Banco são apurados de acordo com as normas regulamentares descritas no Aviso n.º 6/2010 do Banco de Portugal, a qual define o conceito de capital regulamentar. Conforme o estabelecido neste aviso, os fundos próprios são constituídos pelos fundos próprios de base (comummente designado como Tier I), sendo estes os elementos com carácter de maior permanência e pelos fundos próprios complementares (também designado por Tier II), subtraídos dos elementos relevados no agregado Deduções. Durante o ano de 2010, o Banco reforçou os seus fundos próprios em 18,5 milhões de Euros através da conversão em capital de dívida subordinada (7 milhões de Euros, em Janeiro), de um aumento do seu capital social (3 milhões de Euros, em Agosto) e de prestações acessórias concedidas pelo Crédit Foncier de France (8,5 milhões de Euros em Dezembro). Os principais elementos que constituíam os fundos próprios de base do Banco Primus a 31 de Dezembro de 2010, eram o capital elegível e as prestações acessórias, deduzidos dos resultados transitados de exercícios anteriores e do resultado líquido do próprio exercício. Adicionalmente, o Banco Primus detinha de fundos próprios complementares sendo estes relativos às provisões para riscos gerais de crédito. O nível de Fundos Próprios tem evoluído de acordo com a actividade do Banco Primus e de modo a permitir: Repor a um nível adequado os Capitais Próprios do Banco, afectados pelo impacto da evolução do incumprimento de produções de crédito hipotecário mais antigas; Garantir o cumprimento dos níveis de rácios de solvabilidade regulamentares; Dotar o Banco Primus da estrutura financeira adequada ao seu plano de crescimento. Em 31 de Dezembro de 2010 o nível de Fundos Próprios do Banco encontra-se a um nível que é considerado adequado. No entanto, considerando os desenvolvimentos macroeconómicos e as mais recentes emanações do Banco de Portugal, nomeadamente o Aviso 1/2011, está em análise pela Administração do Banco um reajuste do planeamento de reforço dos seus capitais Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 22 de 41

23 próprios de modo a assegurar o cumprimento dos mínimos regulamentares de acordo com o novo enquadramento prudencial. Para o cálculo de requisitos regulamentares de fundos próprios para risco de crédito, o Banco utiliza o método padrão, de acordo com o Aviso 5/2007 do Banco de Portugal, e o método do indicador básico, nos termos do Aviso 9/2007 para o risco operacional, assegurando a cobertura das exigências regulamentares da actividade, nomeadamente no que se refere ao rácio de solvabilidade, como também as necessidades estratégicas do crescimento. Para o efeito, existe uma avaliação quantitativa com carácter prospectivo, das necessidades de capital de acordo com o Orçamento da actividade. a) Informação Quantitativa para efeitos de fundos próprios Eur Adequação de Capitais Fundos Próprios Totais para Efeitos de Solvabilidade Fundos Próprios de Base Capital Elegível Capital Realizado (-) Acções Próprias Prémios de Emissões Outros Instrumentos Equiparáveis a Capital Reservas e resultados elegíveis Reservas Interesses minoritários elegíveis Resultados do último exercício e resultados provisórios do exercício em curso (-) Lucros líquidos resultantes da capitalização de receitas futuras provenientes de activos titularizados Diferenças de reavaliação elegíveis para fundos próprios de base Fundo para riscos bancários gerais Outros elementos elegíveis para fundos próprios de base Impacto na trânsição para a NIC/NCA (impacto negativo) Outros elementos elegíveis para fundos próprios de base (-) Outros elementos dedutiveis aos fundos próprios de base (-) Imobilizações incorpóreas/activos intangiveis (-) Excedente em relação aos limites de elegibilidade de instrumentos incluidos nos fundos prórios de base (-) Outros elementos dedutiveis aps fundos próprios de base Fundos Prórios Complementares Fundos Próprios Complementares - Upper Tier Fundos Próprios Complementares - Lower Tier (-) Deduções de fundos próprios complementares (-) Deduções aos fundos próprios de base e complementares a. Das quais: (-) Aos fundos próprios de base a. Das quais: (-) Aos fundos próprios complementares (-) Deduções de fundos próprios totais Fundos próprios suplementares totais disponiveis para cobertura de riscos de mercado Por memória: (+) Excesso/(-) Insuficiência de correcções de valor e de "provisões" nas posições ponderadas pelo risco através do método de Notações Internas Montante de correcções de valor e de "provisões" no método de Notações Internas (-) Perdas esperadas determinadas pelo método de Notações Internas Valor nominal dos empréstimos sobordinados reconhecidos como elemento positivo dos fundos próprios Requisito mínimo de capital social Fundos próprios de referência para efeitos dos limites relativos aos grandes riscos Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 23 de 41

24 b) Para efeitos de requisitos de fundos próprios Adequação de Capitais Requisitos de Fundos Próprios 2.1 Para risco de crédito de contraparte, risco de redução dos valores a receber e risco de entrega Método Padrão Classes de risco no Método Padrão, excluindo posições de titularização Créditos ou créditos condicionais sobre admnistrações centrais ou sobre bancos centrais Créditos ou créditos condicionais sobre admnistrações regionais ou autoridades locais Créditos ou créditos condicionais sobre organismos admnistrativos e empresas sem fins lucrativ Créditos ou créditos condicionais sobre bancos mulitlaterais de desenvolvimento Créditos ou créditos condicionais sobreorganizações internacionais Créditos ou créditos condicionais sobre intituições Créditos ou créditos condicionais sobre empresas Créditos ou créditos condicionais sobre a carteira de retalho Créditos ou créditos condicionais com garantias de bens imóveis Elementos Vencidos Elementos pertencentes a categorias regulamentares de risco elevado Créditos sob a forma de obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público Créditos sob a forma de organismos de investimento colectivo (OIC) Outros Elementos Posições de titularização no método padrão Provisões para risco gerais de crédito Método de Notações Internas Quando não são usadas estimativas próprias de LGD e/ou de factores de conversão Créditos ou créditos condicionais sobre admnistrações centrais ou sobre bancos centrais Créditos ou créditos condicionais sobre intituições Créditos ou créditos condicionais sobre empresas Quando são usadas estimativas próprias de LGD e/ou de factores de conversão Créditos ou créditos condicionais sobre admnistrações centrais ou sobre bancos centrais Créditos ou créditos condicionais sobre intituições Créditos ou créditos condicionais sobre empresas Créditos ou créditos condicionais sobre a carteira de retalho Créditos sobre acções Posições de titularização Outros activos que não sejam obrigações de crédito Risco de líquidação Requisitos de fundos próprios para riscos de posição, riscos câmbiais e riscos sobre mercadorias Método Padrão Instrumentos de dívida Titulos de capital Riscos câmbiais Riscos sobre mercadorias Método de Modelos Internos Requisitos de fundos próprios para risco operacional Método do Indicador básico Método Standard Métodos de Medição avançada Requisitos de fundos próprios - Despesas gerais fixas Requisitos transitórios de fundos próprios e outros requisitos de fundos prórpios - - Eur c) Para efeitos da adequação de capitais Eur Adequação de Capitais Excesso (+) / Insuficiência (-) de fundos próprios Rácio de Solvabilidade (%) 9,8% 9,6% Adequação de fundos próprios ao nível do conglomerado financeiro Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 24 de 41

25 2. Método de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno A política de gestão de capital interno é da responsabilidade da Administração, que efectua um acompanhamento mensal destes indicadores, providenciados pela Direcção Financeira e analisados em sede própria. Pretende-se assegurar que são tomadas as medidas necessárias para que os capitais internos sejam adequados às necessidades actuais e prospectivas do Banco e aos níveis regulamentares exigidos pelo supervisor. A Direcção de Risco é o órgão responsável pela elaboração e reporte do relatório ICAAP anual, sendo auditado internamente de forma independente pela Direcção de Auditoria do Banco, que detecta eventuais insuficiências e possibilidades de melhoria do processo. O Processo de Auto-avaliação da adequação do capital interno integra o sistema de Controlo Interno do Banco, e tal como o Sistema de Gestão de Riscos, pretende que seja adequado à crescente dimensão da actividade da instituição. Sistema de Controlo Interno Governação Perfil de Risco Orçamento Plano de Contingência Identificação Avaliação Acompanhamento Controlo Stress Testing Planeamento Estratégico Sistema de Gestão de Riscos Implementação Monitorização Avaliação Planeamento e Controlo do Capital Interno Avaliação da adequação do Capital Interno Capital regulamentar Capital económico Análise prospectiva Insuficiências Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 25 de 41

26 O modelo de gestão de capital encontra-se essencialmente assente no exercício de orçamentação do negócio, onde é projectada a evolução da actividade do Banco no horizonte temporal pré-definido. O acompanhamento da evolução da adequabilidade dos fundos próprios e do respectivo rácio de solvabilidade é efectuado de uma forma regular ao longo do ano, através da identificação dos desvios face às projecções efectuadas e transcritas no Orçamento, assegurando a cobertura das exigências regulamentares da actividade - nomeadamente no que se refere ao rácio de solvabilidade - como também as necessidades estratégicas do crescimento susceptíveis às alterações do mercado. Os capitais regulamentares relativos ao risco de crédito e ao risco operacional são a medida em vigor julgada adequada para avaliar o capital interno da instituição relativamente ao impacto destes riscos nos fundos próprios. Em relação ao risco de taxa de juro e risco de câmbio, são usadas as medidas de capital económico resultantes dos testes de esforço GAP analysis. O método de auto-avaliação da adequação do capital interno referente a 2010 integra o carácter prospectivo do exercício de acordo com as orientações constantes no Pilar II do Acordo de Basileia II, ainda com a inclusão da realização de testes de esforço Stress Testing no cenário prospectivo, tendo como objectivo a mensuração do impacto de cenários adversos sobre o consumo de capital da instituição, reflectindo os vários riscos considerados como significativos pelo Banco Primus. Mesmo no cenário mais adverso considerado nos testes de esforço, onde se avaliam os impactos de possíveis perdas não esperadas nos capitais da instituição, é avaliado que os Fundos próprios do Banco Primus são suficientes para absorver esses impactos, mantendo-se acima dos considerados adequados pela entidade de supervisão e pelos accionistas. Após o apuramento do capital económico são definidas oportunidades de melhoria no âmbito do ICAAP, sendo comparados os valores apurados e os montantes de fundos próprios disponíveis. Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 26 de 41

27 Avaliação do Capital Interno, por classe de rico, referente a Dezembro de 2010: Risco País Produto Capital Interno % importância do risco face ao risco total Risco de Crédito/ Carteira Risco de Crédito/ Outros Portugal Hipotecário ,72 Portugal Automóvel ,47 Espanha Hipotecário ,10 Hungria Automóvel ,28 Portugal Espanha Hungria Hipotecário/ Automóvel ,30 89,4% Risco Operacional Portugal Espanha Hungria Hipotecário/ Automóvel ,56 9,1% Risco de Taxa de Juro Portugal Espanha Hungria Hipotecário/ Automóvel ,41 1,1% Risco de Taxa de Câmbio Portugal Espanha Hungria Hipotecário/ Automóvel ,73 0,4% Total Capital Regulamentar/Interno ,55 Fundos próprios Banco Primus ,59 Excesso face Capital Regulamentar/Capital interno ,04 Rácio de Solvabilidade 9,7% O nível de Capital Interno tem evoluído de acordo com a actividade do Banco Primus, e encontra-se a um nível que é considerado adequado em Dezembro de SECÇÃO IV - Risco de Crédito 1. Risco de Crédito da Contraparte O risco de crédito da contraparte é definido como o risco de incumprimento das obrigações contratuais pela contraparte, antes da data de conclusão normal da operação financeira. Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 27 de 41

28 A exposição ao risco de crédito da contraparte é especificamente limitada em grandes linhas pela política de risco transcritas para os regulamentos de crédito, de concentração de risco de crédito e pela observação dos Limites Internos de Exposição. Os limites são transpostos operacionalmente pelos regulamentos de crédito, especificamente nas alçadas de decisão, regras, limites e exclusões, constando nas aplicações informáticas do Banco. 2. Risco de Crédito Aspectos Gerais 2.1. Definições Para efeitos de cálculo de posições em risco, são seguidas as definições seguintes: a) Crédito vencido: São considerados como crédito vencido, todos os montantes envolvidos em obrigações contratuais com atrasos no pagamento há mais de 30 dias. b) Crédito em incumprimento: Definem-se por créditos em incumprimentos todos os contratos com crédito vencido superior a 90 dias, acrescido do crédito de cobrança duvidosa. c) Crédito objecto de imparidade: Crédito com evidência objectiva de existência de factores de risco posteriores ao reconhecimento inicial da exposição e que levem à diminuição do valor dos fluxos de recebimentos futuros; 2.2. Correcções de valor e provisões O Banco elabora as suas contas de acordo com as NCA, pelo que, conforme definido no nº 2 e nº 3 do Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal, a valorimetria e provisionamento do crédito concedido mantém o regime definido pelas regras do Banco de Portugal. Deste modo, a metodologia de provisionamento contabilístico do Banco para o risco de crédito corresponde à aplicação das regras definidas no Aviso 3/95 do Banco de Portugal aos créditos vencidos e créditos de cobrança duvidosa. Disciplina de Mercado 2010 Banco Primus, S.A. Página 28 de 41

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