MATRIZES CURRICULARES E ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS ARQUITETURA E URBANISMO

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1 arq. e urb. Gogliardo Vieira Maragno gogliardo. maragno@abea. org. br MATRIZES CURRICULARES E ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS ARQUITETURA E URBANISMO

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3 Arquitetura vem do Grego: ARKHITEKTON, mestre de obras, obreiro-chefe, ARKHEIN, comandar, dirigir e TEKTON, construtor, artesão, carpinteiro. Passou pelo Latim ARCHITECTUS antes de vir para nosso idioma. Urbanismo vem do Latim URBS, cidade.

4 Arquitetura e Urbanismo Natureza legal da profissão no Brasil Regulamentada desde 1933: Decreto /1933: Regula profissões de Engenheiro, Arquiteto e Agrimensor Lei 5.194/1966: Regula profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo Lei /2010: Regulamenta exercício da Arquitetura e Urbanismo - Caráter nacional e habilitação única. - Exigência do diploma de curso superior em curso reconhecido. (prova de aquisição de conhecimentos especializados) - Exercício privativo. (garante a integridade humana, patrimonial e ambiental)

5 Questões preliminares sobre a profissão: - É necessária regulamentação profissional que garanta exercício privativo? - É necessário curso superior para formar profissionais? - Há necessidade social de arquitetos e urbanistas?

6 Questões preliminares sobre a profissão: - É necessária regulamentação profissional que garanta exercício privativo? - É necessário curso superior para formar profissionais? - Há necessidade social de arquitetos e urbanistas? Análise histórica e social indica que: O exercício privativo da arquitetura e urbanismo, sua regulamentação e necessidade de formação específica foram exigências impostas pela sociedade em relação aos arquitetos, e não o contrário.

7 Convém recordar: - Desde a pré-história já existiam artefatos produzidos pelo homem similares ao que hoje denominamos de edifícios. Imhotep, primeira pessoa na história com nome pessoal registrado sem ser um rei. Imhotep - Arquiteto mítico referenciado pela sua grande sabedoria projetou e construiu a pirâmide escalonada de Djoser para servir de túmulo ao Faraó Zoser em a.c. Além da forma piramidal, sua contribuição foi introduzir novo processo construtivo no Egito: a alvenaria de pedra, base experimental da técnica utilizada nas posteriores e conhecidas pirâmides de Gizeh. - Porém, não caracterizavam o ofício de arquitetura no sentido atual: - exercido por pessoas concretas, - socialmente reconhecido sujeito a normas e regulamentação, - existência de preparação específica.

8 Desde então os nomes dos arquitetos e suas obras passaram a ser registrados na história. Mas e os registros sobre sua formação? Não existem. Constituíram segredos bem guardado restrito aos iniciados.

9 A regulamentação como imposição da sociedade: O Código de Hamurabi 229º - Se um arquiteto constrói para alguém e não o faz solidamente e a casa que ele construiu cai e fere de morte o proprietário, esse arquiteto deverá ser morto. 230º - Se fere de morte o filho do proprietário, deverá ser morto o filho do arquiteto.

10 231º - Se mata um escravo do proprietário ele deverá dar ao proprietário da casa escravo por escravo. 232º - Se destrói bens, deverá indenizar tudo que destruiu e porque não executou solidamente a casa por ele construída, assim que essa é abatida, ele deverá refazer à sua custa a casa abatida. 233º - Se um arquiteto constrói para alguém uma casa e não a leva ao fim, se as paredes são viciosas, o arquiteto deverá à sua custa consolidar as paredes.

11 A regulamentação como imposição da sociedade, Inclua uma tabela de honorários: 228º - Se um arquiteto constrói uma casa para alguém e a leva a execução, deverá receber em paga dois siclos, por cada sar de superfície edificada.

12 - A história da humanidade e da profissão registra o arquiteto como um realizador de edifícios. - Até à época moderna não havia hiato entre ideia e construção. - Atuava desenhando, escolhendo soluções, comunicando sua ideia sobre como devem ser, que aspecto devem ter e tomando parte direta na sua construção. - Nos momentos de plenitude da profissão participava da construção da cidade.

13 Ficam as questões... Como alguém se tornava arquiteto? Como se preparava para suas atividades? - Que regras de contratação apoiavam as encomendas de trabalho? - Como eram vistos pela sociedade e por si próprios? - Como se estabeleciam as remunerações, obrigações e responsabilidades do seu trabalho? - Que parte de sua responsabilidade era individual e que parte compartilhava com outros profissionais?

14 O certo é que... Desde os primórdios houve uma via dupla : os saberes necessários a formação específica, X a responsabilidade social o caráter disciplinar e profissional.

15 Já Sócrates, Platão, Vitruvius, Alberti, Paladio... abordaram a relação entre a atividade do arquiteto e os saberes necessários para seu exercício. Para eles o arquiteto era aquele que indica a cada um o trabalho a realizar. Desde os primeiros tempos estava presente a exigência de preparação que garantisse excelência específica na prática.

16 De Architectura (Marcos Vitruvius Polio) (sec. I da era cristã - único tratado europeu do período greco-romano que chegou aos nossos dias) Os saberes dos arquitetos uma verdadeira diretriz curricular: O Arquiteto deverá possuir o conhecimento de muitos ramos de estudo e vários tipos de aprendizagem (...) Deve ser educado, hábil com o lápis, instruído em geometria, conhecedor da história, ter conhecimentos de medicina, da opinião dos juristas e estar informado sobre a astronomia e a teoria dos céus (...) Só pode chamar-se com justiça arquiteto, a pessoa que desde pequena avançou passo a passo nos seus estudos e ao formar-se de modo geral no conhecimento das artes e das ciências, alcança o Templo da Arquitetura no cume.

17 De Architectura (Marcos Vitruvius Polio) Os saberes dos arquitetos. É preciso que o arquiteto tenha cultura, para que possa melhorar a memória com anotações. É preciso conhecer a ciência do desenho para que possa representar mais facilmente, com reproduções gráficas o aspecto que queira da obra. A geometria ensina o uso das réguas e do compasso, com o qual são feitos mais facilmente os traçados dos edifícios nos seus terrenos, e o alinhamento tanto nos níveis quanto dos prumos com o uso de esquadros. Por meio da ótica os raios de luz são levados diretamente de certas regiões dos céus dos edifícios. Pela aritmética são calculados os custos dos edifícios, são explicados os cálculos das dimensões, as questões difíceis da simetria são encontradas com métodos e explicações geométricas... Nem a capacidade natural sem instrução, nem a instrução sem capacidade natural, podem fazer um arquiteto perfeito.

18 A sociedade muda ao longo da história, modificando também a identidade do arquiteto...

19 A Identidade do Arquiteto. Sociedades da Antiguidade Oriental: ligado à classe sacerdotal, autoria divina com acesso privilegiado ao saber. Sociedade Grega: trabalho intelectual com carácter predominante de arte; pluridisciplinaridade e formação com base literária, humanista, universalista. Sociedade Romana: sistematização e formalização da formação: competências de organização e procedimento técnico, comuns à mecânica e áreas técnicas. Sociedade Medieval: carácter secreto da cultura e saberes da profissão; organização corporativa e fechada; arquiteto-construtor com autoridade sobre esfera técnica-construtiva. Sociedades do Renascimento e Absolutismo: desenho como instrumento central da prática; separação entre concepção e construção; formação clássica e humanística, cultura erudita; organização liberal da profissão. Nas Sociedades Modernas: ensino autônomo, com controle público, formação integrada artística, técnica e humanística; projeto como processo de resolução de problemas relacionados à realidade; autonomia da organização profissional; progressiva separação da construção e progressiva retomada; responsabilidades legais definidas pelo estado (regulamentação). E nas sociedades futuras?

20 E no Brasil... Formação em Arquitetura: Matriz portuguesa com ensino convencional, oficinal e público. Introduzida no Brasil através das aulas de arquitetura militar. Inicio do ensino SISTEMATIZADO no Brasil: Arquitetura: Missão Francesa em 1816: Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios transformada em Escola Nacional de Belas Artes em 1899 com a República. Engenharia Civil e Militar: 1874, com a Escola Polytéchnica do Rio de Janeiro. Matriz Francesa com dupla origem: Beaux Arts e Polytechnique. Migração da formação de Belas Artes para engenheiro arquiteto. Centralizada na Universidade do Rio de Janeiro. Organização profissional na década de 20 Regulamentação profissional em 1933.

21 Cronologia da Escola de Belas-Artes RJ ( )

22 Estrutura Curricular da Escola Nacional de Belas-Artes Olha o Urbanismo Olha o TFG

23 Da regulamentação ao currículo mínimo e às diretrizes curriculares... A partir 1933 somente diplomados em escolas oficiais podem exercer a profissão. Até Modelos Curriculares: Poucos cursos no país seguem modelos das principais instituições, principalmente Faculdade Nacional (RJ), considerado padrão º Currículo Mínimo: Já apontava para visão de formação generalista e única do Arquiteto e Urbanista, impedindo fragmentação em áreas especializadas. 15 matérias. O golpe de 64, a reforma universitaria e a 5.194/ º Currículo Mínimo: No âmbito da Reforma Universitária de 1968, muito criticado pela área, não contemplando sentido e profundidade dos movimentos de reforma. Vigorou por 25 anos. Dividido em dois ciclos (básico e profissional) com 13 matérias consideradas como mínimo indispensável a serem desdobradas em disciplinas. Seu mérito foi introduzir a terminologia Curso de Arquitetura e Urbanismo, consolidando a formação unificada e generalista. Criação da CEAU e da ABEA nos anos Constituinte de 1988 e recusa ao exame de ordem.

24 Diretrizes Curriculares e Conteúdos Mínimos Port. 1770/1994: Amplo debate pela CEAU e ABEA. Por sua profundidade, atualidade, construção democrática e por buscar resgatar os fundamentos históricos da profissão constitui ainda hoje a base da busca por ensino de qualidade. Transição entre o modelo fechado do currículo mínimo para o modelo flexível das diretrizes curriculares. Formado por 3 componentes: I Matérias de Fundamentação; II Matérias Profissionais e; III Trabalho Final de Graduação LDB e Carta da Unesco/UIA da Educação dos Arq. 1ª Diretriz Curricular Res. CNE 06/2006: Após LDB área foi chamada pelo MEC e apresentou proposta em Consolidou em grande parte avanços da 1770, sem contemplar exigências quantitativas consideradas incompatíveis com modelo flexível de diretrizes. Cursos obrigados a apresentar Projetos Pedagógicos incluindo competências, habilidades e o perfil profissional desejado. Formado por Núcleo de Conhecimento de Fundamentação, Profissionalis) e Trabalho de Curso, atividade síntese de confirmação da formação. Lei 12378/2010 Regulamenta Arquitetura e Urbanismo 2ª Diretriz Curricular Res. CNE 02/2010: Altera resolução anterior por questões fora do âmbito pedagógico. Modifica detalhes de operacionalização do trabalho de curso. Em vigor. 3ª Diretriz Curricular?: Em 2014 a ABEA e o CAU apresentaram ao CNE propostas de atualização. Em tramitação.

25 A Relação entre Ensino e Prática é unívoca: Sociedade Brasileira Constituição Federal artigo 5º: é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Diretrizes Curriculares Res. CNE/CES 02/10 Lei /2010 Regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo Anteriormente: Lei 5.194/66 e Decreto /33

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28 Lei e /2010 (Regulam. Arquitetura e Urbanismo) Art. 3º Os campos da atuação profissional para o exercício da arquitetura e urbanismo são definidos a partir das diretrizes curriculares nacionais que dispõem sobre a formação do profissional arquiteto e urbanista nas quais os núcleos de conhecimentos de fundamentação e de conhecimentos profissionais caracterizam a unidade de atuação profissional. Art. 4º O CAU/BR organizará e manterá atualizado cadastro nacional das escolas e faculdades de arquitetura e urbanismo, incluindo o currículo de todos os cursos oferecidos e os projetos pedagógicos. Art. 5º Para uso do título de arquiteto e urbanista e para o exercício das atividades profissionais privativas correspondentes, é obrigatório o registro do profissional no CAU do Estado ou do Distrito Federal. Parágrafo único. O registro habilita o profissional a atuar em todo o território nacional. Art. 6º São requisitos para o registro: I - capacidade civil; e II - diploma de graduação em arquitetura e urbanismo, obtido em instituição de ensino superior oficialmente reconhecida pelo poder público. (vínculo de subordinação do exercício profissional à formação acadêmica)

29 LDB - Lei 9394/1996 Art. 43 estabelece que a educação superior tem por finalidade formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. RESOLUÇÃO CNE 02/2010 (Diretrizes Curriculares) Art. 4º O curso de Arquitetura e Urbanismo deverá ensejar condições para que o futuro egresso tenha como perfil: I - sólida formação de profissional generalista;... Art. 6º Os conteúdos curriculares do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo deverão estar distribuídos em dois núcleos e um Trabalho de Curso, recomendando-se sua interpenetrabilidade: I - Núcleo de Conhecimentos de Fundamentação; II - Núcleo de Conhecimentos Profissionais; III - Trabalho de Curso. 1º O Núcleo de Conhecimentos de Fundamentação será composto por campos de saber que forneçam o embasamento teórico... 2º O Núcleo de Conhecimentos Profissionais será composto por campos de saber destinados à caracterização da identidade profissional do egresso e será constituído por... 3º O Trabalho de Curso será supervisionado por um docente, de modo que envolva todos os procedimentos de uma investigação técnico-científica... (vínculo de subordinação da formação acadêmica ao exercício profissional)

30 Diretrizes Curriculares e Conteúdos Mínimos de Arquitetura e Urbanismo (Portaria MEC 1.770/94) Resolução CONFEA 1010/2005 Carta UNESCO UIA Resolução CES/CNE 06/2006 CES/CNE 02/2010 Lei /2010

31 Diretriz 2010 COMPARATIVO CURRÍCULO MÍNIMO X DIRETRIZES CURRICULARES

32 COMPARATIVO LEI X DIRETRIZES CURRICULARES

33 COMPARATIVO LEI X DIRETRIZES CURRICULARES

34 COMPARATIVO LEI X DIRETRIZES CURRICULARES

35 COMPARATIVO LEI X DIRETRIZES CURRICULARES

36 COMPARATIVO LEI X DIRETRIZES CURRICULARES

37 COMPARATIVO DCN LEI RES. 21

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41 Panorama dos Cursos de Arquitetura e Urbanismo no Brasil

42 Cursos de Arq. e Urb. no Brasil: Total: ~400 (2015) Públicos: 16% Privados: 84% Carga Horária Mínima: horas Resolução CNE 02/2007 / Estágios e atividades complementares máx.20% da CH Média geral: Média dos públicos: Média dos privados: 3.968

43 A Expansão e os marcos legais

44 Crescimento População x No. de Cursos População: em milhões de habitantes.

45 População x Arquiteto em vários países M: Fontes: Brasil pop.- ibge; arq. ativos cau/br 2012 Outros países: UIA 2011.

46 População x Arquiteto nos estados AC AM AP PA RO RR TO AL BA CE MA PB PE PI RN SE ES MG RJ SP PR RS SC DF GO MS MT BR Fontes: pop.- ibge; cursos mec; arq. ativos cau/br.

47 Dados do site : De 12 de julho de 2006 gogliardo vieira maragno, abea/ufms Arquitetos por mil habitante Brasil 0,42 Fonte: < Acesso 19 de abril de 2014

48 Brasil Estimativa de Arquitetos por pais The Architectural Profession in Europe 2012 A Sector Study Commissioned by the Architects Council of Europe Fonte: < Acesso 19 de abril de 2014

49 Existência de Diretrizes Duração do Curso Avaliação externa e independente ARCHITECTURAL PRACTICE AROUND THE WORLD. COAC, 2005

50 Restrição ao uso do Título Regulamentação Profissional ARCHITECTURAL PRACTICE AROUND THE WORLD. COAC, 2005

51 Atribuições Privativas Atividades Desenvolvidas

52 INTELIGÊNCIA GEOGRÁFICA A SERVIÇO DO ENSINO E DA FISCALIZAÇÃO.

53 MAPA DE CALOR DA DISTRIBUIÇÃO DOS CURSOS DE ARQUITETURA E URBANISMO

54 MAPA DE CALOR DA DISTRIBUIÇÃO DE ARQUITETOS E URBANISTAS

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59 Ainda que seja apenas uma das atividades desenvolvidas pelos Arquitetos e Urbanistas, a concepção através do Projeto de Arquitetura é a preponderante. Censo dos Arquitetos e Urbanistas. CAU/BR, 2012.

60 A definição de projeto depende da área de conhecimento. Projeto de Arquitetura Etimologia: Projeto deriva de Projectum do Latim, algo lançado à frente ou, Projicere formado pelo prefixo PRO, à frente, seguido de Jacere, lançar/atirar. Decorre dessa definição a noção de que o projeto antecede a toda e qualquer ação de realização do objeto a ser alcançado. Embasamento teórico sobre a atuação dos arquitetos e urbanistas sob a perspectiva histórica e das diretrizes curriculares Ângelo Marcos Arruda, Cláudio Forte Maiolino, Fernando José de Medeiros Costa e Gogliardo Vieira Maragno Arquitextos, São Paulo, ano 16, n , Vitruvius, ago <

61 Segundo o Arquiteto e Urbanista Lúcio Costa, "Arquitetura é, antes de mais nada, construção, mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se revela igualmente arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defronta o arquiteto desde a germinação do projeto até a conclusão efetiva da obra, há sempre, para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites - máximo e mínimo determinados pelo cálculo, preconizados pela técnica, condicionados pelo meio, reclamados pela função ou impostos pelo programa, - cabendo então ao sentimento individual do arquiteto, no que ele tem de artista, portanto, escolher na escala dos valores contidos entre dois valores extremos, a forma plástica apropriada a cada pormenor em função da unidade última da obra idealizada. [...] A intenção plástica que semelhante escolha subentende é precisamente o que distingue a arquitetura da simples construção. [...]

62 Segundo o Arquiteto e Urbanista Lúcio Costa, Por outro lado, a arquitetura depende ainda, necessariamente, da época da sua ocorrência, do meio físico e social a que pertence, da técnica decorrente, dos materiais empregados e, finalmente, dos objetivos e dos recursos financeiros disponíveis para a realização da obra, ou seja, do programa proposto. [...] Pode-se então definir arquitetura como construção concebida com a intenção de ordenar e organizar plasticamente o espaço, em função de uma determinada época, de um determinado meio, de uma determinada técnica e de um determinado programa COSTA, Lúcio (1940). Considerações sobre arte contemporânea. In COSTA, Lúcio. Registro de uma vivência. São Paulo, Empresa das Artes, 1995.

63 Portanto, à luz da origem da palavra Projeto e da definição de Arquitetura... Projeto de Arquitetura é atividade resultante da ideia original que antecipa as... respostas técnicos/construtivas, funcionais, culturais, estéticas, ambientais e sociológicas...para a ordenação, organização e construção do habitat humano utilizando-se da representação gráfica e outros meios.

64 Quando o projeto atende parcialmente a aspectos relacionados acima, geralmente os técnicos e físicos apenas, não se caracteriza como Projeto de Arquitetura! Arquitetura não deve ser adjetivada. Ou é arquitetura, ou não é.

65 Muito obrigado. Gogliardo Vieira Maragno

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