LEVANTAMENTO DE MADEIRA APREENDIDA VIA MODAL RODOVIÁRIO NO ESTADO DE MATO GROSSO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL LEVANTAMENTO DE MADEIRA APREENDIDA VIA MODAL RODOVIÁRIO NO ESTADO DE MATO GROSSO JEAN CARLOS DO CARMO CARVALHO CUIABÁ MT 2018

2 JEAN CARLOS DO CARMO CARVALHO LEVANTAMENTO DE MADEIRA APREENDIDA VIA MODAL RODOVIÁRIO NO ESTADO DE MATO GROSSO Orientador: Prof. Dr. Roberto A. Ticle de Melo e Sousa. Monografia apresentada à disciplina Trabalho de Curso do Departamento de Engenharia Florestal, da Faculdade de Engenharia Florestal - Universidade Federal de Mato Grosso, como parte das exigências para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Florestal. CUIABÁ MT 2018 i

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4 Aos meus avós, Maria Aparecida e Euclides In memoriam, que partiram durante a minha graduação e sempre foram exemplo de vida para mim. iii

5 AGRADECIMENTOS Primeiramente à Deus por me conceder o dom da vida e por me privilegiar de cursar a graduação em Engenharia Florestal e partilhar de momentos inesquecíveis ao lado de pessoas que levarei para toda a vida. Aos meus pais, José e Silvia, por todo o suporte e apoio durante os cinco anos que permaneci em Cuiabá, por estarem ao meu lado e por sempre me mostrarem o caminho do bem. A minha irmã, Josiane, pelo companheirismo e todo o carinho. Ao professor Roberto Ticle, pela amizade e por toda a ajuda despendida na orientação deste trabalho. A professora Zaira, pelo enorme carinho e por toda a ajuda durante a realização do trabalho, o qual não seria possível sem sua enorme contribuição. Ao amigo José Guilherme, por todo o conhecimento passado durante o período de estágio no Ministério Público e por ter aceitado o convite para compor a banca examinadora. Aos irmãos que ganhei no decorrer da vida acadêmica, Bárbara Ibanez, Caio Florentino, Eduardo Dias, Hellen Borges, Leonora Goes, Lucas Pierin, Miquéias Arantes e Rafael Gonçalves e que foram imprescindíveis para a realização dessa conquista. Sem vocês, meus amigos, nada disso seria possível. Aos demais amigos que fizeram parte dessa caminhada e tanto contribuíram para com a minha formação. Ao Programa de Educação Tutorial PET, que tanto colaborou com a minha formação pessoal e profissional, à todos aqueles que compõem o grupo, sou extremamente grato a cada um de vocês, por todas as experiências e aprendizados vivenciados. Muito obrigado. Ao Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (INDEA/MT) pelo apoio na realização de todo o trabalho e por todo o suporte quando precisei. iv

6 SUMÁRIO RESUMO... vi 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS REVISÃO DE LITERATURA O SETOR MADEIREIRO NO ESTADO DE MATO GROSSO O DESMATAMENTO A EFETIVIDADE DA FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL MATERIAL E MÉTODOS MATERIAL METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÃO TOTAL DE MADEIRA, CARGAS APREENDIDAS E VOLUME MÉDIO DAS CARGAS ENTRE OS ANOS DE 2013 E ESPÉCIES COM MAIOR FREQUÊNCIA NOS ANOS ANALISADOS TIPOS DE PEÇAS QUE MAIS OCORRERAM AO LONGO DO PERÍODO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS v

7 RESUMO CARVALHO, Jean Carlos do Carmo. Levantamento de madeira apreendida via modal rodoviário no Estado de Mato Grosso Monografia (Graduação em Engenharia Florestal) Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá MT. Orientador: Prof. Dr. Roberto Antônio Ticle de Melo e Sousa. O presente estudo teve por objetivo quantificar cargas de madeira, via modal rodoviário, apreendidas no Estado de Mato Grosso, no período de 2013 a O intuito do trabalho é disponibilizar as informações para a comunidade e aos órgãos de comando e controle ambiental para um possível diagnóstico das apreensões no Estado. Isso se deu através da relação de perícias em identificação de madeiras realizadas pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (INDEA/MT). As análises foram realizadas em Pacote Microsoft Office, sobretudo em planilhas Excel e os resultados foram expressos em gráficos, quadros e tabela. Concluiu-se que 11604,46 m³ de madeira foram apreendidos no período analisado, sendo a espécie Qualea sp. (Cambará) a mais representativa, com 7,34% do total apreendido. O maior número de apreensões ocorreu em Os tipos de peças que predominaram foi Viga e Prancha. Palavras-Chave: Transporte; Fiscalização; Madeira ilegal. vi

8 1. INTRODUÇÃO A floresta tem sofrido ameaças constantes, principalmente por ações antrópicas desenfreadas, como o desmatamento, fragmentação das florestas e queimadas, acarretando em perda da diversidade biológica e aumento das emissões de gases do efeito estufa. Grandes volumes de madeira ilegal são escoados por rodovias federais, estaduais e estradas secundárias. Nesse âmbito, existem órgãos fiscalizadores que atuam na repressão e coibição dos ilícitos, como órgãos de segurança pública (Polícia Rodoviária Federal PRF, Polícia Federal PF) e órgãos ambientais (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA, Secretaria de Estado do Meio Ambiente SEMA), entre outros, que primam pela fiscalização e atuam como instrumentos de controle ambiental. A Lei de Crimes Ambientais, Lei Federal n 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, em seu Capítulo V, seção II, elenca os crimes contra flora, a exemplo o artigo 38: Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência as normas de proteção. Indivíduos que atentarem contra o meio ambiente serão penalizados na forma da lei, porém, mesmo com instrumentos de comando e controle reguladores, a exploração criminosa ainda continua em grande escala. 1

9 2. OBJETIVOS 2.1. OBJETIVO GERAL Quantificar cargas de madeira apreendidas no Estado de Mato Grosso, utilizando-se o banco de dados cedido pelo INDEA/MT entre os anos de 2013 e OBJETIVOS ESPECÍFICOS Determinar o volume de madeira apreendida entre os anos de 2013 e 2016 no Estado de Mato Grosso; Determinar o volume médio por carga no período ; Quantificar as cargas de madeira apreendidas no Estado de Mato Grosso entre os anos de 2013 e 2016; Elencar as espécies mais frequentes nas apreensões; Elencar os tipos de peças mais frequentes no período

10 3. REVISÃO DE LITERATURA 3.1. O SETOR MADEIREIRO NO ESTADO DE MATO GROSSO A madeira de origem nativa é significativa fonte de emprego e renda na floresta e em toda a cadeia de beneficiamento e comércio até chegar ao consumidor, seja na forma de móveis, novas casas e edifícios (ADEODATO et al., 2011). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE (2016), a produção de toras oriundas de florestas nativas totalizou m³, valor este 7,0% menor em relação ao ano anterior, e com valor de produção avaliado em R$ 1,8 bilhões. Em contraste com a atual realidade de deficiências, o Brasil tem posição de destaque no cenário internacional. É o maior fornecedor de madeira serrada tropical, respondendo por 35% da produção mundial (ADEODATO et al., 2011). Isso se deve pelo país deter a maior área de floresta tropical no planeta associado a um grande na utilização desses recursos. Contudo, a produção madeireira da extração vegetal de floresta nativa vem registrando queda ao longo dos últimos anos (Figura 1). FIGURA 1 PRODUÇÃO DE LENHA E MADEIRA EM TORA DA EXTRAÇÃO VEGETAL. BRASIL FONTE: IBGE, DIRETORIA DE PESQUISAS, COORDENAÇÃO DE AGROPECUÁRIA, PRODUÇÃO DA EXTRAÇÃO VEGETAL E DA SILVICULTURA

11 Em 2016 foi registrada nova queda no volume dos produtos madeireiros de origem extrativa. O rigor na fiscalização associado ao crescente desenvolvimento de florestas plantadas e o baixo desempenho do setor industrial no ano são os principais fatores que suportam este comportamento decrescente do segmento (IBGE, 2016). De acordo com O Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia - IMAZON (2010), citado por Adeodato et al. (2011), a cadeia da madeira nativa é caracterizada pela extração em floresta nativa, a madeira pode ser obtida através do corte seletivo das árvores, a partir de um plano de manejo previamente autorizado ou por um plano de exploração. Os critérios e técnicas presentes no manejo reduz impactos, mantém o estoque genético e permite explorações futuras dentro de padrões sustentáveis. A operação é regulamentada por leis e portarias, sendo de responsabilidade do proprietário rural ou de uma empresa madeireira em questão e de um terceiro, responsável técnico, que o elabora e submete a aprovação junto aos órgãos competentes. Conforme Remade (2006), o estado de Mato Grosso é responsável por cerca de 33% da produção de madeira tropical proveniente da Amazônia brasileira, assumindo o segundo lugar no cenário nacional, estando atrás apenas do estado do Pará com 45% da produção. Mato Grosso também é o principal fornecedor do estado de São Paulo, o qual é um dos maiores centros consumidores de madeira do mundo. O estado de Mato Grosso com uma total equivalente a m³ de madeira, representa 29% da produção nacional, sendo o maior produtor do pais, superando o estado do Pará, até então, líder nacional no setor. Dos 20 municípios que mais produziram, 8 são mato-grossenses, com destaque para os municípios de Aripuanã e Colniza que ocuparam a segunda e terceira posição, respectivamente (IBGE, 2016). A produção de madeira processada na Amazônia Legal chegou a 5,8 milhões de metros cúbicos (Quadro 1), sendo que o Estado de Mato Grosso contribuiu com uma produção total de 1,795 milhões de metros cúbicos, onde 67% deste valor foi de madeira serrada (PEREIRA et al., 2010). 4

12 QUADRO 1 PRODUÇÃO DE MADEIRA PROCESSADA DA AMAZÔNIA LEGAL EM 2009 Estado Produção processada total (milhares de m³) Madeira serrada Produção processada (%) Produtos beneficiados Laminados e compensados Rendimento do processamento (%) Acre ,7 Amapá ,6 Amazonas ,2 Maranhão ,4 Mato Grosso ,8 Pará ,6 Rondônia ,7 Roraima ,2 Amazônia Legal ,1 FONTE: PEREIRA et al., O setor de base florestal é fundamental para a economia do Estado de Mato Grosso e também para o país, o Estado possui uma produção anual média de 3,4 milhões de metros cúbicos de madeira em tora, atendendo o mercado consumidor interno, Mato Grosso (32%), outros Estados (54%) e o mercado externo (14%) (SILGUEIRO et al., 2018) O DESMATAMENTO Em 1990, o mundo tinha milhões de hectares de floresta natural. Em 2015, essa área diminuiu para milhões de hectares (FAO, 2015). Isto representa uma perda líquida de 129 milhões de ha em 25 anos, área está, maior que o território da África do sul. Conforme Rivero et. al. (2009) as causas próximas ou diretas do desmatamento podem ser elencadas em três categorias: expansão das pastagens e áreas agrícolas, extração da madeira e expansão da infraestrutura. 5

13 As remoções de madeira aumentaram significativamente entre os anos de 1990 e Em 2011, a retirada de madeira totalizou cerca de 3 bilhões de metros cúbicos a nível mundial (FAO, 2015). Segundo Vasconcelos (2015), no período de 1990 a 2012, perdeu-se 35,8 milhões de ha de cobertura vegetal somete no bioma amazônico e, apesar da redução das área desmatadas nos últimos anos, o desmatamento continua expressivo e pode voltar a crescer. O desmatamento ainda persiste. A taxa média entre 2013 e 2017 foi 38% maior do que em 2012, ano com a menor taxa registrada (Figura 2). O aumento que vem sendo registrado desde 2012 ocorreu devido à impunidade a crimes ambientais, retrocessos em políticas ambientais, falhas nos acordos da pecuária e estímulo à grilagem de terras públicas (GREEANPEACE et al., 2017). FIGURA 2 TAXA DE DESMATAMENTO ANUAL NA AMAZÔNIA LEGAL ENTRE OS ANOS DE 1988 E FONTE: INPE, De acordo com Matos (2016), o processo de desflorestamento acarreta uma perda significativa de biodiversidade. Além disso, o processo de supressão florestal é responsável por impactar socialmente e 6

14 ambientalmente as populações locais. Ademais, o desflorestamento irregular e, por consequência, irresponsável, traz consigo o agravamento das emissões de gases de efeito estufa, lixiviação e perda de nutrientes, erosão do solo entre outros. De acordo com Neto e Betiol (2011), o Brasil é um dos países que mais desmatam no globo, diversos estudos apontam o país em posição de destaque na exploração irresponsável dos seus recursos naturais, entre eles a madeira nativa de origem amazônica. Outro fator a ser destacado é o papel do poder público em todo esse processo, pois é o maior responsável pelo controle da exploração. Nenhum outro país desmatou, em termos absolutos, quanto o Brasil. Foram mais de 55 milhões de hectares derrubados entre 1995 e 2010, mais que o dobro do desmatamento da indonésia, segundo colocado. O ritmo da destruição, nas últimas duas décadas, foi 170 vezes mais rápido do que aquele registrado na Mata Atlântica durante o Brasil-Colônia. A perda foi acelerada entre 1990 e 2000, em média 1,86 milhões de hectares desmatados por ano, e entre 2000 e 2010, com 1,91 milhões de hectares perdidos anualmente (GREENPEACE et al., 2017). A perda de oportunidades decorrida do uso não sustentável da floresta tem correlação direta com os impactos advindos do desflorestamento, são exemplos destas perdas: Produção de mercadorias tradicionais através do Manejo Florestal, extração de produtos nãomadeireiros, além de extinção do aproveitamento dos serviços ambientais oferecidos pela floresta. (FEARNSIDE, 2006). O Estado de Mato Grosso é destaque no que diz respeito a desmatamento. Conforme Escobar (2009), dados de monitoramento da Universidade Federal de Goiás (UFG), comprovam que somente o Estado, desmatou cerca de 1,1 milhões de hectares entre 2003 e Se os benefícios econômicos do desmatamento amazônico são questionáveis, seus prejuízos socioambientais não são. A poluição atmosférica gerada pelas queimadas e incêndios florestais, atrelados ao desmatamento, têm o potencial de causar centenas de mortes precoces todos os anos. Até agosto de 2017 já foram registradas em torno de mil 7

15 áreas com conflitos de terras, onde cerca de 94 mil famílias estão sendo afetadas, o que já resultou em 47 assassinatos na Amazônia Legal (divisão geopolítica que envolve os Estados brasileiros onde há ocorrência de vegetação amazônica. (GREENPEACE et al., 2017). A madeira proveniente da destruição de ecossistemas florestais tem, por vezes, como destino o mercado ilegal. De acordo com Silgueiro et al. (2015), a exploração predatória aliada a ilegalidade contamina a produção legal, nivelando por baixo os atores desta no mercado. Segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente SEMA/MT (2017), desde o ano de 2008 os índices de desmatamento refletiam uma queda nas taxas de abertura de área, sofrendo um aumento de 33% em Logo após o pico de desmate ocorrido em 2014, os valores se mantiveram praticamente constantes em 2015 ( ,83 ha) e 2016 ( ,63 ha) (Figura 3). FIGURA 3 HISTÓRICO DE DESMATAMENTO EM MATO GROSSO (HECTARES) DE 2006 A FONTE: SEMA/MT, Fearnside (2006) sugere que as forças e atores condutores do desmatamento variam entre regiões e ao longo do tempo. Médios e grandes latifundiários respondem em grande parte pelo processo de 8

16 desflorestamento, contudo pequenos produtores ou agricultores podem atuar como forças impactantes onde estão concentrados. De acordo com Serrano et al. (2013), o desaparecimento de inúmeras espécies é evidente. A cada dia, o desequilíbrio de toda a rede que permeia o meio ambiente do planeta é elevado, um dos exemplos é o aumento das concentrações de gases do efeito estufa na atmosfera A EFETIVIDADE DA FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL A fiscalização ambiental tem por finalidade garantir que os recursos naturais sejam explorados em conformidade com a legislação ambiental vigente, com o intuito de coibir e prevenir a poluição dos recursos hídricos, do solo, ar e primordialmente, dos ecossistemas naturais, inclusive desmatamentos (BRAGA, 2006). Ainda segundo Braga (2006), a fiscalização ambiental atua como instrumento coercitivo e preventivo. No que concerne a prevenção, a fiscalização ocorre de forma sistemática através de visitas às áreas definidas como estratégicas ou de interesse por parte do órgão ambiental com o objetivo de garantir o controle. Porém, as visitas também ocorrem de modo aleatório, pressupondo o caráter de surpresa para caracterização do flagrante ato ilícito. De forma coercitiva, o ato fiscalizatório ocorre mediante denúncias ou por visitas motivadas por indícios de ações irregulares constatadas por monitoramento ambiental. De acordo com Seixas (2001), o transporte de madeira no Brasil é feito principalmente via modal rodoviário. Este meio também se faz presente para o escoamento de madeira, cuja origem é ilegal, advinda desmatamentos sem a devida autorização do órgão competente. O transporte da madeira comercializada no Brasil é acompanhado pelo Documento de Origem Florestal DOF, que assegura a legalidade da madeira, especificando a quantidade, espécies e destino da madeira transportada. O DOF foi instituído pela portaria n 253, de 18 de Agosto de 2006, do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e constitui licença obrigatória para o transporte e armazenamento de produtos florestais de origem nativa, 9

17 contendo informações sobre a procedência desses produtos (IBAMA, 2017) Particularmente no estado de Mato Grosso, o Decreto n 8.189/2016 disciplinou a emissão da Guia Florestal GF para o transporte e/ou subprodutos de origem florestal no Estado de Mato Grosso, ou seja, no referido Estado, além do DOF, o responsável pelo transporte da carga deve possuir a GF. Segundo a PRF (2017) em entrevista ao portal de notícias G1, as irregularidades constatadas com maior frequência no transporte ilegal de madeira em Mato Grosso, são cargas sem a documentação florestal exigida, quantidade e espécies diferentes daquelas que constam na documentação florestal e usos da documentação alterada e/ou falsificada. Um dos fatores que colaboram para essas irregularidades são falhas no controle sobre a emissão de créditos de exploração florestal. De acordo com Vargas (2017), mencionando o IBAMA (2017), relata que os documentos têm sido utilizados para esquentar madeiras de alto valor, isto é, dar aparente legalidade a carga transportada, porém esta é de origem desconhecida, muitas vezes advinda de áreas protegidas e/ou de áreas que não possuem autorização para serem exploradas. Segundo Matos (2016), a eficiência da fiscalização sob a égide da repressão esbarra em diversos fatores e obstáculos: a aplicação de multas não é suficiente para combater o desmatamento ilegal e seus prováveis desdobramentos como o escoamento de madeira ilegal pelas rodovias. Apesar da descapitalização do infrator e impossibilidade de acesso ao crédito agrícola, medidas estas já implantadas, não se mostram como mecanismos eficazes para deter práticas ilegais. O estado deve valer-se de seu poder de imposição, controle e regulação, contudo também é necessário mecanismos econômicos capazes de interferir em comportamentos individuais, isto é, é preciso reforçar o papel do estado como mediador de conflitos e instrumento regulador, objetivando a garantia dos cumprimentos de acordos e pactos firmados, estabelecendo a sociedade como controladora da aplicação das regras (MACHADO, 2009). 10

18 4. MATERIAL E MÉTODOS 4.1. MATERIAL O material utilizado na pesquisa foi o banco de dados proveniente de relatórios de perícias técnicas realizadas pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso INDEA/MT, compreendendo apreensões de cargas de madeira entre os anos de 2013 e 2016, no estado de Mato Grosso. A requisição dos dados foi feita por ofício devidamente encaminhado, posteriormente apresentado e aprovado pela Coordenação de Recursos Naturais Renováveis do INDEA/MT, localizada na Avenida Arquimedes Pereira Lima, n 1000, Bairro Jardim Itália, Cuiabá MT METODOLOGIA Para o processamento e análise dos dados cedidos pelo INDEA foi utilizado o Pacote Microsoft Office 2013, principalmente a planilha Excel, para a inserção, filtragem e formatação destes, de forma a atender as propostas descritas no objetivos. Além disso realizou-se a estatística descritiva nos dados, também em planilha Excel, para as seguintes medidas de variabilidade: Variância (S²), Desvio Padrão (S) e Coeficiente de Variação (CV%). O banco de dados estava inserido em planilhas, impressas em folha A4, contendo o número do laudo, o qual representava uma determinada carga, o nome vulgar da espécie ou das espécies, os tipos de peças, o volume por espécie e o volume total da carga, conforme exemplificado no Quadro 2. Ressalta-se que em muitos laudos não constava o volume por espécie, isso ocorreu, principalmente, devido a diversidade de espécies em uma mesma carga, dificultando o trabalho dos peritos no que concerne a aferição dos volumes. Juntamente às planilhas físicas foi anexado também, listas contendo os aspectos taxonômicos, sobretudo o táxon gênero. 11

19 QUADRO 2 MODELO DE PLANILHA ADAPTADA ANALISADA NO BANCO DE DADOS Para fins de organização dos dados, primeiramente procedeuse a filtragem e posteriormente foi feito o processamento, objetivando analisar separadamente o volume médio e total das cargas, as peças desdobradas mais recorrentes ao longo dos quatro anos, o número de cargas apreendidas durante cada ano investigado e quais foram as espécies mais apreendidas com seus respectivos volumes. 12

20 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5.1. TOTAL DE MADEIRA, CARGAS APREENDIDAS E VOLUME MÉDIO DAS CARGAS ENTRE OS ANOS DE 2013 E 2016 Conforme os dados constantes na Figura 4, o ano de 2015 se destacou frente aos demais analisados em quantidade de madeira apreendida. Nesse mesmo ano, o total de madeira apreendida alcançou 5294,61 m³ em Mato Grosso, o que equivale a mais de 176 caminhões com capacidade de 30 m³ cada. Já o ano de 2014 registrou o menor volume dentre os analisados, foram apreendidos 1071,76 m³. O total de madeira apreendida ao longo dos anos 2013, 2014, 2015 e 2016 correspondeu a 11604,46 m³, onde quase a totalidade foi de madeira serrada, nas mais diversas formas de desdobramento e beneficiamento. m³ , , , , FIGURA 4 - VOLUME ANUAL DE MADEIRA APREENDIDA ENTRE OS ANOS DE 2013 E 2016 NO ESTADO DE MATO A fiscalização ambiental, como poder de polícia administrativa ambiental, tem como pressuposto básico a indução de mudança no comportamento das pessoas, através da coerção, desmotivando a ocorrência de danos ambientais, o que acontece por meio da dissuasão provocada (Schmitt, 2015). Contudo, como hipótese, as diferenças 13

21 marcantes, principalmente nos anos 2014 e 2015, de volumes apreendidos trazem à tona falhas nos instrumentos de comando e controle ambiental que estão vinculados diretamente ao Estado e, portanto, a questões burocráticas e políticas que interferem no ato fiscalizatório. A efetividade da fiscalização ambiental encontra suporte na capacidade de dissuasão gerada, o que nada mais é, que o temor de punição promovido pelo órgão ambiental fiscalizador. De acordo com Schmitt (2015), as pessoas tendem a cometer ilícitos ambientais a medida que as vantagens econômicas são superiores aos riscos de punição, de modo que a fiscalização depende de diversas variáveis para, assim, obter bons resultados para que o poder de dissuasão seja suficiente para se contrapor a ganhos econômicos escusos. O estudo elaborado por Schmitt (2015) aponta, por exemplo, que a dissuasão geral é de R$ 38, 54 frente a R$ 3000,00 proveniente da pecuária, principal atividade motivadora do desmatamento. Uma das hipóteses para a variação nos volumes apreendidos ao longo dos anos analisados pode ser explicada pela inconstância da eficácia dos mecanismos de controle ambiental e pela flexibilidade do poder de dissuasão gerado por estes, principalmente por fatores externos, mediante interferências constantes nas atividades dos órgãos ambientais fiscalizadores, comprometendo as execuções fiscalizatórias destes. Seguindo a ordem cronológica das relações de perícias em identificação de madeiras realizadas pelo INDEA, no ano de 2013 houve um total de 64 laudos, ou seja, no mesmo ano, significa que foram apreendidas 64 cargas com alguma irregularidade. Já no ano de 2014, o número de cargas apreendidas reduziu significativamente, sendo este ano, o de menor número de apreensões, correspondendo a 38 cargas apreendidas. No ano subsequente a 2014, pelo contrário, houve um aumento considerável no número de apreensões, totalizando 165 cargas apreendidas no Estado. Em 2016, foram apreendidas 93 cargas de madeira (Figura 5). 14

22 N DE CARGAS FIGURA 5 NÚMERO DE CARGAS DE MADEIRA APREENDIDA ENTRE OS ANOS DE 2013 E 2016 NO ESTADO DE MATO GROSSO É importante pontuar que a madeira foi a apreendida em solo mato-grossense. Assim, não significa dizer que esta adveio de explorações irregulares em áreas do Estado, ou seja, a madeira ilegal pode estar vinculada a outros Estados, como os Estados de Rondônia RO, Pará PA e Amazonas AM, por exemplo. As médias volumétricas da madeira apreendida em cargas se mantiveram diferentes ao longo dos anos, com destaque ao de 2016 que apresentou a maior média, 34,2 m³ por carga de madeira apreendida. A média geral em termos de volume por carga foi equivalente a 32,23 m³ (Tabela 1). TABELA 1 - MÉDIAS DE VOLUME ANUAL DE CARGAS DE MADEIRA APREENDIDA ENTRE OS ANOS DE 2013 E 2016 NO ESTADO DE MATO GROSSO MÉDIA/CARGA (m³) ,7 28,2 32,1 34,2 32,23 15

23 Nos resultados da análise descritiva dos dados no que se refere a variabilidade destes (Quadro 3), a maior variância (S²), desvio padrão (S) e Coeficiente de Variação ocorreu no ano de Os resultados da variância (S²) e do desvio padrão nada mais são do que valores que indicam a dispersão dos dados em função da média por carga em cada ano analisado. O coeficiente de variação também é utilizado para avaliar a dispersão dos dados em relação à média por carga, porém em termos relativos. QUADRO 3 RESULTADO DA ANÁLISE DESCRITIVA DAS APREENSÕES NO PERÍODO MEDIDAS DE VARIABILIDADE ANO Variância (S²) 177,93 m 6 273,83 m 6 159,14 m 6 171,63 m 6 Desvio padrão (S) 13,34 m³ 16,55 m³ 12,62 m³ 13,10 m³ Coeficiente de Variação (CV) 40,77% 58,67% 39,31% 38,36% 5.2. ESPÉCIES COM MAIOR FREQUÊNCIA NOS ANOS ANALISADOS Dentre as espécies com maior frequência no período considerado (Quadro 4), destacam-se as espécies Couratari sp. (Tauari), encontrada nos quatro anos investigados, Apuleia sp. (Garapeira), ocorrida nos anos de 2013, 2014 e 2015, Hymenolobium sp. (Angelim), ocorrida, nos anos 2013, 2015 e Além da Qualea sp. (Cambará) que figura em todos os anos analisados. 16

24 QUADRO 4 VOLUME DAS ESPÉCIES MAIS FREQUENTES NAS APREENSÕES NO PERÍODO NO ESTADO DE MATO GROSSO ESPÉCIES m³/ano NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO Angelim Hymenolobium sp. 71, , ,608 Cambará Qualea sp. 50,635 78, , ,044 Cambará Vochysia sp. - 66, Cedrinho Erisma uncinatum - 109,08 204, ,166 Cupiúba Goupia glabra , ,167 Garapeira Apuleia sp. 54,376 71,32 148,398 - Goiabão Planchonella sp. 41, Ipê Tabebuia sp. - 30, Jequitibá Cariniana sp./ Allantoma sp , ,423 Maçaranduba Manilkara sp ,785 Marupá Simarouba amara - 38, Pariri Pouteria sp. 32, Tauari Couratari sp. 68, , ,99 111,585 Uchi Uchi sp. 29, As espécies mais apreendidas no período , em ordem decrescente, foram: Qualea sp. Cambará (7,34%), Goupia glabra Cupiúba (5,02%), Couratari sp. Tauari (4,82%), Hymenolobium sp. Angelim (4,64%), Erisma uncinatum Cedrinho (3,72%), Cariniana sp./ Allantoma sp. Jequitibá (2,79%), Apuleia sp. Garapeira (2,36%) e outras (69,31%), caracterizando uma grande diversidade de espécies nas apreensões. Em um estudo avaliando as espécies florestais comercializadas pelo Estado de Mato Grosso, Ribeiro et al. (2016) elencou as dez espécies, em ordem decrescente mais comercializadas no Estado entre os anos de 2004 e 2010, sendo elas: Qualea sp. Cambará (27%), Goupia glabra Cupiúba (16%), Erisma uncinatum Cedrinho (13%), Mezilaurus itauba Itaúba (11%), Hymenolobium sp. Angelim (5%), Apuleia sp. Garapeira 17

25 (5%), Manilkara sp. Maçaranduba (4%), Cordia goeldiana Freijó (4%), Dipteryx sp. Cumbarú (2%), Trattinickia sp. Amescla (1%) e outras (12%). Analogamente aos resultados obtidos por Ribeiro et al. (2016), infere-se que há relação direta com a madeira comercializada no Estado de forma legal com aquelas que apresentam algum tipo de irregularidade, uma vez que cinco espécies relatadas pelo referido autor também se fizeram presentes nos resultados obtidos por esse estudo. É importante salientar que todos os gêneros e espécies constantes no levantamento realizado por Ribeiro et al. (2016) apareceram em pelo menos uma carga apreendida 5.3. TIPOS DE PEÇAS QUE MAIS OCORRERAM AO LONGO DO PERÍODO Quase toda a madeira apreendida ao decorrer de 2013 a 2016 era desdobrada. As exceções foram o laudo trinta, em que houve apreensão de madeira in natura, correspondente ao ano de 2015, e os laudos 12 e 91, os quais correspondem ao ano de O Quadro 3 apresenta os tipos de peças que mais ocorreram nas apreensões. QUADRO 5 TIPOS DE PEÇAS QUE MAIS OCORRERAM NO PERÍODO FORMA N DE VEZES OCORRIDA ANO Caibro Prancha Quadrado Ripa Tábua Viga

26 Ao longo dos anos investigados, os tipos de peças que mais se repetiram nas cargas apreendidas foram Viga e Prancha, totalizando 299 e 263 repetições, respectivamente. As madeiras apreendidas tem por destino áreas reservadas para a alocação destas, os denominados pátios de apreensões. Muitas vezes, a madeira acaba se deteriorando nesses lugares por ficarem expostas as intempéries do meio por muito tempo, pois não pode haver destinação para o material sem sentença judicial. No Estado de Mato Grosso, entidades podem realizar solicitação de doação da madeira apreendida ao Juizado Volante Ambiental JUVAM, mediante apresentação de projeto social ou ambiental. 19

27 5. CONCLUSÃO Quase toda a madeira aprendidas, via modal rodoviário, no Estado de Mato Grosso no período era madeira serrada. O ano de 2016 registrou a maior média de volume por carga apreendia. Apreendeu-se no período no Estado, 360 cargas de madeira. Observou-se que no ano de 2015, a fiscalização se mostrou mais representativa, sendo que este ano apresentou um maior número de cargas e volume de madeira apreendida. As espécies de maior ocorrência, em ordem decrescente, apreendidas no Estado durante os anos investigados foram: Qualea sp. (Cambará), Goupia glabra (Cupiúba), Couratari sp. (Tauari), Erisma uncinatum (Cedrinho) e Apuleia sp. (Garapeira). Os tipos de peças mais encontrado nas apreensões foram Viga e Prancha. 20

28 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADEODATO, S. et al. Madeira de ponta a ponta, o caminho desde a floresta até o consumo. 1. ed. São Paulo: FGV, p. BRAGA, R. Avaliação dos instrumentos de políticas públicas na conservação integrada de florestas e águas, com estudo de caso na bacia do Corumbataí-SP f. Tese de (Doutorado em Engenharia Civil Hidráulica). Universidade de São Paulo, São Paulo SP. BRASIL. Lei n 9.605, de 12 de Fevereiro de Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 12 fev ESCOBAR, H. Desmatamento é maior em 5 estados. Disponível em: < Acesso em: 22 fev FEARNSIDE, P. Desmatamento na Amazônia: Dinâmica, impactos e controle. Acta Amazônica, Manaus, v. 36(3), p , maio FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS FAO. Global Forest Resources Assessment Rome, Relatório de Avaliação Global dos Recursos Florestais. 54 p. GREENPEACE, et al. Desmatamento zero da Amazônia: como e por que chegar lá. Brasil, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Produção da extração vegetal e da silvicultura Rio de Janeiro, p. INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS IBAMA. Licença para transporte e Armazenamento de Produtos Florestais (DOF). Disponível em: Acesso em: 24 fev KUMMER, O. et al. Análise dos dados de Desmatamento do Estado de Mato Grosso: Período 2015/2015. Cuiabá/ Palácio Paiaguás, (Relatório Técnico n 002/2017/CGMA/SRMA/SAGA/SEMAMT). MACHADO, L. Desflorestamento na Amazônia Brasileira: ação coletiva, governança e governabilidade em área de fronteira. Revista Sociedade e Estado, Brasília, vol.24, n.1.p , Jan/Abr

29 MATO GROSSO (Estado). Decreto n 8.189, de 10 de Outubro de Disciplina a utilização, o preenchimento e a emissão da Guia Florestal (GF) para transporte de produtos e/ou subprodutos de origem florestal do Estado de Mato Grosso, e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, Cuiabá, MT, 10 out Disponível em:< 5ed /46b3fec833ca c004e4b91? OpenDocument>. Acesso em 02 fev MATOS, F. Análise das taxas anuais de desmatamento na Amazônia Legal a partir da relação entre autos de infração e área desmatada no período f. Dissertação (Mestrado em Geografia) Universidade de Brasília, Brasília DF. PEREIRA, D. et al. Fatos florestais da Amazônia Belém: IMAZON, p. PORTAL DE NOTÍCIAS G1 MATO GROSSO. Durante fiscalização, PRF apreende caminhões e madeira ilegal em MT. Disponível em: < Acesso em: 14 jan REVISTA DA MADEIRA. A expansão madeireira na Amazônia. Disponível em: < amp%3bsubject=amaz%f4ni>. Acesso em: 15 jan RIBEIRO, E. et al. Espécies florestais comercializadas pelo Estado de Mato Grosso. Revista Biodiversidade, Rondonópolis, v. 15, n. 2, p. 1-19, RIVERO, S. et al. Pecuária e desmatamento: uma análise das principais causas diretas do desmatamento na Amazônia. Nova economia, Belo horizonte, v. 19, n. 1, p , SCHMITT, J. Crime sem castigo, a efetividade da fiscalização ambiental para o controle do desmatamento ilegal na Amazônia f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável) Universidade de Brasília, Brasília DF. SERRANO, A.; GONÇALVES, R.; GONÇALVES A. Avaliação do impacto de políticas públicas federais no processo de desmatamento na Amazônia. Revista de administração e negócios da Amazônia, Porto Velho, v. 5, n.1, p. 1-19, jan/abr SEIXAS, F. Novas tecnologias no transporte rodoviário de madeira. Simpósio Brasileiro sobre Colheita e Transporte Florestal, v. 5, p. 1-27,

30 SILGUEIRO, V. et al. Mapeamento da ilegalidade na exploração madeireira entre Agosto de 2012 e Julho de Mato Grosso: ICV, SILGUEIRO, V. et al. Mapeamento da ilegalidade na exploração madeireira entre agosto de 2013 e julho de Mato Grosso. ICV, VARGAS, R. AMBIENTE: IBAMA caça origem de madeira ilegal em Mato Grosso. Disponível em: Acesso em: 28 jan VASCONCELOS, P. Determinantes do Desmatamento na Amazônia Brasileira f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade de Brasília, Brasília DF. 23

ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO

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