EXCELENTÍSSIMA SENHORA MINISTRA PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

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1 EXCELENTÍSSIMA SENHORA MINISTRA PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL REDE SUSTENTABILIDADE, partido político inscrito no CNPJ sob o nº / , devidamente registrado no Egrégio Tribunal Superior Eleitoral sob o nº , com sede sito à ST SDS, Bloco A, CONIC, Ed. Boulevard, Sala 108/109, Asa Sul - Brasília/DF, neste ato representado na forma de seu Estatuto Social por seu presidente nacional, JOSÉ GUSTAVO FÁVARO BARBOSA SILVA, brasileiro, solteiro, administrador, portador do RG n , SSP-SP, inscrito no CPF sob o nº , vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por seus advogados que a esta subscrevem, com base no art. 103, inciso VIII e art. 102, inciso I, alínea a da Constituição Federal e no art. 2º, inciso VIII, da Lei nº 9.868/99, propor a presente: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE COM PEDIDO DE MEDIDA CAUTELAR ( inaudita altera pars) em face da Medida Provisória nº 782 de 2017, por ofensa ao art. 37, ao art. 62, caput e 10 da Constituição Federal, pelas razões e fundamentos que passam a expor. Da Legitimidade Por força do art. 103, VIII da Constituição Federal, assim como do art. 2º, VIII da Lei nº 9.868, de 1999, a Requerente, possui representantes no Congresso Nacional, possuindo em seus quadros, 4 ( quatro) deputados federais, conforme certidão em anexo. Possui, portanto, a legitimidade ativa necessária para a propositura da

2 presente ação direta de inconstitucionalidade. I - DO ATO IMPUGNADO E SUA INCONSTITUCIONALIDADE FLAGRANTE 02. O Partido Político ora Requerente impugna, na presente Ação Direta, a referida Medida Provisória nº 782 de maio de 2017, que Estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos Ministérios. 03. No dia 02 de fevereiro do presente ano, o Presidente da República editou a Medida Provisória nº 768 que, entre outras medidas, criou a Secretaria-Geral da Presidência da República, o cargo de Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República e incluiu o referido cargo no rol de Ministros de Estado previsto na Lei nº , de maio de A Medida Provisória foi objeto de inúmeros questionamentos, tendo em vista as acusações que pesam contra o Ministro escolhido pelo Presidente da República para ocupar o cargo de Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Sr. WELLINGTON MOREIRA FRANCO. 05. A discussão chegou até esta Corte que, em decisão monocrática no âmbito de dois mandados de segurança, um deles interposto pelo autor da presente ação, permitiu que o Ministro indicado pelo Presidente da República permanecesse no cargo. 06. Desde a pacificação da questão, o número de acusações contra o Sr. WELLINGTON MOREIRA FRANCO, historicamente, um dos principais auxiliares do Presidente da República, só fez aumentar, tendo em vista as inúmeras menções a seu nome nas colaborações premiadas homologadas por esta Corte, as quais o levaram a ser investigado em diversos inquéritos também junto a esta Corte. 07. Decorridos quatro meses após a sua edição, a Medida Provisória nº 768/2017 não foi apreciada pelo Congresso Nacional, de modo que perderia sua eficácia, sendo extinto o cargo de Ministro Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República e, consequentemente, retirando o status de Ministro do Sr. WELLINGTON MOREIRA FRANCO. 08. A perda de eficácia da Medida Provisória nº 768/2017 também retiraria do Sr. WELLINGTON MOREIRA FRANCO a prerrogativa de somente ser processado por eventuais crimes praticados perante o Supremo Tribunal Federal.

3 09. Com receio de que a perda dessa eficácia pudesse resultar em maior celeridade na apuração das acusações que envolvem um de seus principais auxiliares, o Presidente da República editou a Medida Provisória nº 782/2017, revogando a Medida Provisória nº 768/2017 e reeditando os termos contidos na Medida Provisória revogada, sobretudo no que concerne à criação da Secretaria-Geral da Presidência da República (arts. 7º e 70), do cargo de Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República (art. 73, I) e sua inclusão no rol de Ministros de Estado (art. 22). 10. A Medida Provisória 782/2017 foi editada com o mero intuito de burlar o prazo previsto para a perda de eficácia da Medida Provisória nº 768/2017, assegurando a existência da Secretaria-Geral da Presidência da República e do status de Ministro para o Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, de maneira a evitar que o mesmo perdesse a prerrogativa de foro para seus processos criminais. Apesar de ter sido publicada dentro de um texto mais amplo é inquestionável a intenção do Presidente da República de burlar a norma constitucional. 11. A edição da Medida Provisória 782/2017 com esta finalidade e na mesma sessão legislativa que a edição da Medida Provisória revogada afronta a Constituição Federal em diversos pontos. Além de configurar evidente desvio de finalidade, a medida colide com as regras constitucionais previstas para a edição de medidas provisórias, seja pela ausência do pressuposto de urgência, seja pela violação da vedação à reedição de Medidas Provisórias na mesma Sessão Legislativa. Dessa forma, o ato fere o art. 37, o art. 62, caput e 10 da Constituição Federal. II - DA INCONSTITUCIONALIDADE DO ATO IMPUGNADO II.1 Do desvio de finalidade 12. O Brasil vive atualmente um de seus momentos políticos mais graves. A cada dia o noticiário é inundado com notícias sobre recebimento de propina, inquéritos, acusações e delações envolvendo os principais auxiliares e até o próprio Presidente da República. Até a prisão de um dos auxiliares mais próximos do Presidente já foi decretada, tendo em vista seu envolvimento com corrupção. Em outro caso, um auxiliar indicado pelo Presidente da República para tratar com uma grande empresa foi flagrado recebendo malas repletas de dinheiro de propina. Sua prisão somente não foi decretada, conforme a decisão desta Corte, por este estar exercendo mandato parlamentar. O próprio Presidente da República responde no Supremo Tribunal Federal, ao lado de um de seus principais auxiliares, pela prática de crimes extremamente graves, como obstrução da justiça, corrupção passiva e organização criminosa. 13. Diante dessas circunstâncias, das acusações e inquéritos já existentes contra o

4 Sr. WELLINGTON MOREIRA FRANCO, a edição do ato ora impugnado não teria outro motivo, senão o de influenciar no rumo das investigações que pesam contra mais um auxiliar direto do Presidente da República. 14. Dessa forma, o ato impugnado foi editado em proveito de pessoa específica e para fins absolutamente alheios ao interesse público, qual seja, a manipulação dos rumos dos processos que envolvem o Sr. WELLINGTON MOREIRA FRANCO, um dos auxiliares mais próximos do Presidente da República, em clara ofensa aos princípios constitucionais que regem a administração pública, abrigados no caput do art. 37 da Constituição, sobretudo os princípios da moralidade, da probidade e da impessoalidade. 15. O motivo apontado, por si só, já seria suficiente para excluir o ato impugnado do ordenamento jurídico. Conforme muito bem destacou o Ministro GILMAR MENDES na decisão que embasou a liminar concedida nos autos do MS MC/DF: "Nenhum Chefe do Poder Executivo, em qualquer de suas esferas, é dono da condução dos destinos do país; na verdade, ostenta papel de simples mandatário da vontade popular, a qual deve ser seguida em consonância com os princípios constitucionais explícitos e implícitos, entre eles a probidade e a moralidade no trato do interesse público lato sensu. 16. Embora o Presidente da República esteja autorizado a editar Medidas Provisórias, jamais poderia fazê-lo com objetivos incompatíveis com os princípios norteadores da administração pública, muito menos com o objetivo implícito de influenciar em processo judicial. II.2 Da ausência do pressuposto de urgência 17. Não bastassem as violações já mencionadas, o ato atacado carece de um de seus requisitos legitimadores essenciais, o pressuposto da urgência para a edição da matéria, conforme disposto no caput do art. 62 da Constituição. 18. A ausência do pressuposto de urgência demonstra o uso abusivo do poder de editar Medidas Provisórias por parte do Presidente da República, sobretudo em razão das motivações acima assinaladas, tornando inevitável a análise da presença deste pressuposto por parte desta Corte, conforme decidido nos autos da ADI MC/DF: "A possibilidade de controle jurisdicional, mesmo sendo excepcional, apóia-se

5 na necessidade de impedir que o Presidente da República, ao editar medidas provisórias, incida em excesso de poder ou em situação de manifesto abuso institucional, pois o sistema de limitação de poderes não permite que práticas governamentais abusivas venham a prevalecer sobre os postulados constitucionais que informam a concepção democrática de Poder e de Estado, especialmente naquelas hipóteses em que se registrar o exercício anômalo e arbitrário das funções estatais." 19. A urgência da matéria reeditada é absolutamente questionável, uma vez que não foi reconhecida pelo Congresso Nacional que incluiu a matéria na pauta de votações. 20. De qualquer forma, a atribuição de caráter urgente à matéria é absolutamente incompatível com o ato de revogação da Medida Provisória que a veiculou anteriormente. Nesse sentido, decidiu, mais uma vez, esta Corte nos autos da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade nº , nos seguintes termos: "De outra parte, o ato de revogação pura e simples de uma medida provisória outra coisa não é senão uma auto-rejeição; ou seja, o autor da medida a se antecipar a qualquer deliberação legislativa para proclamar, ele mesmo (Poder Executivo), que sua obra normativa já não tem serventia. Logo, reeditá-la significaria artificializar os requisitos constitucionais de urgência e relevância, já categoricamente desmentidos pela revogação em si." 21. Dessa forma, além de editado em completo desvio de finalidade, o ato ora atacado não preenche a urgência prevista no caput do art. 62 da Constituição Federal, requisito essencial para a edição de qualquer medida provisória. II.3 Da ofensa à vedação de reedição de Medida Provisória na mesma sessão legislativa 22. Não bastassem os vícios já apontados, o ato ora atacado configura caso de flagrante inconstitucionalidade, uma vez que constitui reedição de tema contido na Medida Provisória nº 768, de 02 de fevereiro, de Dessa forma, a Medida Provisória nº 782/2017 foi editada em completa violação ao 10 do art. 62 da Constituição Federal, que assim dispõe: " 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo."

6 24. Assim, a reedição da matéria jamais poderia ter sido efetivada, ainda que sob a alegação de morosidade ou inércia do Poder Legislativo. A inércia do Congresso Nacional em relação ao tema demonstra, no mínimo, o não reconhecimento da urgência e relevância suficiente para que o tema fosse incluído na pauta de votações. 25. Como a matéria não obteve apoio suficiente para ser aprovada, deve observar a regra constitucional que busca evitar que o Legislativo seja obrigado a analisar o mesmo tema indefinidamente, como é o caso da regra que veda a reedição de Medida Provisória na mesma Sessão Legislativa. 26. Assim, a reedição da Medida Provisória 782/2017 ocorreu em completa contradição com a lógica prevista no texto constitucional. Nesse sentido, o Voto da Ministra Ellen Gracie, Relatora, na Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade nº /DF, julgada em 4 de setembro de 2003: "Acrescento, ainda, muito embora este tema venha esboçado como mera preocupação dos autores da presente ação, que o sistema instituído pela EC 32 leva necessariamente à impossibilidade de reedição da MP revogada, cuja matéria somente poderá voltar a ser tratada por meio de projeto de lei, vale dizer, mediante o processo legislativo ordinário. Esta consequência, aliás, já é acatada expressamente na própria Exposição de Motivos da MP nº 128." 27. O recurso a reedições sucessivas foi o próprio mote da Emenda Constitucional 32 que incluiu na Constituição o já mencionado 10 do art. 62. Importante lembrar que, no marco constitucional original de 1988, as Medidas Provisórias foram instrumentos utilizados em larga escala e à exaustão, usurpando de fato a capacidade legislativa, atividade precípua do Parlamento, violando o princípio da Separação de Poderes. 28. O recurso ao próprio princípio da Separação entre os Poderes foi necessário em diversos episódios para a reafirmação do Legislativo enquanto Poder de nossa República. Enfrenta-se situação em que mais uma vez este princípio, central para o Estado de Direito como o entendemos, encontra-se ameaçado pelo uso de Medidas Provisórias visando revogar e reeditar outras que não lograram êxito. 29. A revogação e IMEDIATA reedição de uma Medida Provisória, como foi o caso da Medida Provisória 768, de 02 de fevereiro de 2017, fere o referido princípio ao: 1) usurpar o próprio Poder de Agenda do Legislativo, fazendo ajuste fino no controle e influência do Executivo na pauta do Congresso Nacional; e 2) possibilitar a transformação de Medidas PROVISÓRIAS em instrumentos permanentes de burla à

7 decisão congressual, ora revogando e reeditando simultaneamente as mesmas normas, ora prorrogando para além do prazo constitucional previsto por meio de uma reedição que altera minúcias da legislação. Nesse sentido, já decidiu o Plenário desta Corte: "Num exame prefacial, tem consistência a alegação de que a MP n. 394/07 é mera reedição de parte da MP n. 379/07. (...) A impossibilidade de reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória revogada. Tese contrária importaria violação do princípio da Separação de Poderes, na medida em que o Presidente da República passaria, com tais expedientes revocatório-reedicionais de medidas provisórias, a organizar e operacionalizar a pauta dos trabalhos legislativos. Pauta que se inscreve no âmbito do funcionamento da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e, por isso mesmo, matéria de competência privativa dessas duas Casas Legislativas (...) De outra parte, o ato de revogação pura e simples de uma medida provisória outra coisa não é senão uma auto-rejeição; ou seja, o autor da medida a se antecipar a qualquer deliberação legislativa para proclamar, ele mesmo (Poder Executivo), que sua obra normativa já não tem serventia. Logo, reeditá-la significaria artificializar os requisitos constitucionais de urgência e relevância, já categoricamente desmentidos pela revogação em si. Medida liminar deferida para suspender a eficácia da MP n. 397/07 até o julgamento de mérito desta ação direta de inconstitucionalidade. (ADI MC, Rel. Min. Carlos Britto, julgamento em , DJE de )." 30. A flagrante violação ao princípio da Separação de Poderes torna imprescindível a intervenção do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido, discorreu o Ministro SEPÚLVEDA PERTENCE ao analisar o 10 do art. 62 da Constituição em voto proferido na já mencionada Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade nº /DF, julgada em 4 de setembro de 2003, conforme transcrevemos: "A letra deste parágrafo, efetivamente, não abrangeria a hipótese de ser a medida provisória revogada no curso de sua apreciação, donde concluem os requerentes, estaria aberto o espaço para o Governo do jogo de gato e rato : revogava-se a medida provisória, aprovava-se aquilo que a sua pendência estaria a obstruir e, logo em seguida, editava-se nova medida provisória, com o mesmo conteúdo da revogada. Creio, Sr. Presidente, que isso seria possível, mas tenho fé que não o será enquanto existir o Supremo Tribunal Federal parafraseando Holmes -, porque o que a Constituição proíbe obter diretamente, não

8 se pode obter por meios transversos, que configuraria hipótese clássica de fraude à Constituição. Assim, não tenho dúvida como a eminente Relatora da ação direta também o expressou -, de que seria inválida a reedição substancial da medida provisória revogada na mesma sessão legislativa, tanto quanto o seria a reedição da medida provisória rejeitada ou caduca. No sistema vigente, Sr. Presidente, o Presidente da República há de optar: se a pendência da medida provisória anterior obsta a votação de alguma proposição subsequente, ou o Chefe do Executivo mantém a pauta bloqueada e, assim, se submete à inviabilidade da aprovação rápida da proposta subsequente, seja ela uma outra medida provisória, seja um projeto de lei, seja uma proposta de emenda constitucional -, ou revoga a medida provisória anterior, desobstruindo com isso a pauta. Mas, nesta hipótese, fica-lhe vedada, na mesma sessão legislativa, a edição de medida provisória de conteúdo similar à revogada, e, portanto, a matéria só poderá ser objeto, em curto prazo, mediante projeto de lei." 31. No mesmo julgamento, o Ministro CARLOS AYRES BRITTO corroborou o entendimento transcrito: "Também gostaria de dizer que anotei algo que foi antecipado pelo Ministro Sepúlveda Pertence: uma vez revogada a medida provisória, é evidente que ela não poderá ser reeditada no curso da presente sessão legislativa. Não há como fazê-lo. O Presidente da república decaiu do seu poder de dispor sobre a matéria mediante medida provisória. É uma consequência natural. " 32. E ainda no mesmo caso, dispôs o Ministro GILMAR MENDES: "Não obstante, essa possibilidade de revogação de medida provisória por outra não pode levar ao extremo de se admitir, posteriormente, a edição de uma medida provisória com o mesmo teor da medida provisória revogada. É que o 10 do art. 62 proíbe expressamente a reedição de medida provisória. E a reprodução do texto da medida provisória revogada em nova medida provisória importará reedição da mesma, já que aquela ainda será apreciada pelo Congresso Nacional. Assim, ao admitir a possibilidade de reedição de medida provisória por outra medida provisória, não estou a reconhecer que dessa conclusão se extraia, também como já foi ressaltado, aqui, pela Ministra Ellen e pelos Ministros Sepúlveda Pertence, Nelson Jobim e Ayres Britto -, a possibilidade de se reeditar medida provisória. Do

9 contrário teria sido inócuo todo o esforço que se fez para produzir essa difícil solução em torno da Emenda nº 32. Essa cautela se impõe, com maior razão, com relação às alterações sucessivas, para que não se retome uma prática que a emenda constitucional afastou. Tenho alguma experiência nesse assunto, de prática e de reflexão. É possível que se cogite de alterações sucessivas, inclusive de partes de medidas provisórias, o que, também, haveria de ser repudiado nessa fórmula da combinação do art. 62, 10, com o art. 62, 6º." 33. Dessa forma, não é possível a reedição de Medida Provisória anteriormente revogada na mesma Sessão Legislativa, ainda que o texto reeditado não coincida integralmente com o texto anteriormente revogado, como o caso em questão. Nesse sentido, decidiu, mais uma vez, de forma clara e direta esta Corte nos autos da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade nº : "1. Num exame prefacial, tem consistência a alegação de que a MP nº 394/07 é mera reedição de parte da MP nº 379/07. Isto porque a mais recente incorpora temas da mais antiga, sem o aporte de modificações substanciais. São os temas: a) da prorrogação do prazo para renovação de registros de propriedade de armas de fogo, expedidos pelos órgãos estaduais; b) da fixação dos valores das taxas a recolher em caso de registro de armas, renovação do certificado de registro, expedição de porte da arma, etc. 2. Impossibilidade de reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória revogada. Tese contrária importaria violação do princípio da Separação de Poderes, na medida em que o Presidente da República passaria, com tais expedientes revocatório-reedicionais de medidas provisórias, a organizar e operacionalizar a pauta dos trabalhos legislativos. Pauta que se inscreve no âmbito do funcionamento da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e, por isso mesmo, matéria de competência privativa dessas duas Casas Legislativas (inciso IV do art. 51 e inciso XIII do art. 52, ambos da CF/88). 3. De outra parte, o ato de revogação pura e simples de uma medida provisória outra coisa não é senão uma auto-rejeição; ou seja, o autor da medida a se antecipar a qualquer deliberação legislativa para proclamar, ele mesmo (Poder Executivo), que sua obra normativa já não tem serventia. Logo, reeditá-la significaria artificializar os requisitos constitucionais de urgência e relevância, já categoricamente desmentidos pela revogação em si."

10 III DO PEDIDO DE LIMINAR 34. A concessão de medida liminar pressupõe a existência do perigo da demora da prestação jurisdicional ( periculum in mora) e da plausibilidade jurídica da inconstitucionalidade alegada ( fumo boni iuris ). 35. No caso em tela, o perigo da demora da prestação jurisdicional decorre da gravidade da afronta do Chefe do Poder Executivo à própria ordem constitucional, inclusive com impactos diretos na autonomia do Poder Legislativo, tendo em vista que o impacto da Medida Provisória ilegalmente editada na pauta do Congresso Nacional. 36. Da mesma forma, a demora na concessão de medida que suspenda o ato ora atacado permitirá que o Presidente da República alcance o objetivo de utilizar um instrumento constitucional legiferante para interferir nos rumos dos inúmeros inquéritos que apuram a responsabilidade penal de um de seus principais auxiliares, o Sr. WELLINGTON MOREIRA FRANCO. 37. Já a plausibilidade das alegações está demonstrada pela identidade de temas apontada entre a Medida Provisória revogada e aquela reeditada na mesma sessão legislativa. Além disso, é reforçada pelo trágico contexto político em que se encontra o país, tendo o Presidente da República e seus principais auxiliares acusados de crimes extremamente graves, como obstrução da justiça, corrupção passiva e organização criminosa. IV DOS PEDIDOS 38. Em face do exposto, requer-se: 1. seja, liminarmente, suspensa a Medida Provisória nº 782 de 2017, inaudita altera pars ; 2. seja citado o Presidente da República para prestar as informações que julgar necessárias, bem assim sejam, posteriormente, ouvidos o Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da República para os fins de Direito, na forma e nos prazos da legislação aplicável; 3. seja, ao final da sua regular tramitação processual, julgada totalmente procedente a presente Ação Direta com a declaração de inconstitucionalidade total da Medida Provisória nº 782/2017; 4. protesta pela juntada do instrumento procuratório na forma do artigo 104 do Novo Código de Processo Civil; 5. Por fim, requer que as publicações sejam efetuadas em nome do advogado

11 Marivaldo de Castro Pereira, OAB/SP Termos em que, Pede deferimento. Brasília, 31 de maio de Gustavo Luiz Simões OAB-DF Marivaldo de Castro Pereira OAB/SP Carla de Oliveira Rodrigues OAB-DF

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