QUALIDADE DO SOLO. Mestrando: Jair Augusto Zanon

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1 QUALIDADE DO SOLO Mestrando: Jair Augusto Zanon

2 POR QUE ESTUDAR QUALIDADE DO SOLO?? Fundação a todos os ecossistemas Recurso Natural Não Renovável Aumento Populacional Interfere na Qualidade da Água e sua disponibilidade

3 DEFINIÇÃO DE QUALIDADE DO SOLO Capacidade de funcionar dentro dos ecossistemas, para: Sustentar a produtividade biológica Manter a qualidade ambiental Promover a saúde vegetal, animal e humana Fonte: Doran & Parkin, 1994.

4 Promover Sustentar Manter Fonte: Doran & Parkin, 1994.

5 OUTRAS DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DO SOLO Habilidade do solo em desempenhar suas funções básicas Fonte: USDA, 1999.

6 Função do Solo Crescimento de Plantas Regular Fluxo Água Regular Fluxo Gases Regular Fluxo Energia Tamponar ou Filtrar Característica da Função Promover meio adequado à germinação de sementes e crescimento de raízes Mostrar ausência de adversidade química (acidez, salinidade, sodicidade) Suprir o balanço de nutrientes Promover meio favorável para o crescimento de microrganismos Promover o crescimento e o desenvolvimento de raízes Receber, reter e liberar água para as plantas Reter adequadamente a água para tamponar e reduzir o efeito de estiagens Promover adequadamente a infiltração e capacidade de armazenamento de água Receber, reter e liberar gases Possuir condições adequadas para a troca de ar com a atmosfera Armazenar a matéria orgânica rica em energia Decompor, mineralizar e reciclar nutrientes e energia Receber, reter e liberar nutrientes Sequestrar elementos biotóxicos

7 QUALIDADE DO SOLO X SAÚDE DO SOLO

8 QUALIDADE X SAÚDE DO SOLO Pesquisadores: Qualidade do solo Produtores: Saúde do solo Fonte: Doran & Parkin, 1994.

9 QUALIDADE X SAÚDE DO SOLO Alguns preferem o termo saúde do solo porque refere o solo como um organismo vivo e dinâmico e não simplesmente como uma mistura de silte, areia e argila. Fonte: Doran & Parkin, 1994.

10 QUALIDADE X SAÚDE DO SOLO A utilização do conceito de saúde do solo permite uma visão dos solos mais ampla, como o componente chave para, de forma sustentada, suportar todos os ecossistemas terrestres. Fonte: Doran & Parkin, 1994.

11 QUALIDADE X SAÚDE DO SOLO Um solo saudável é produtivo, sustentável e lucrativo. Fonte: Doran & Parkin, 1994.

12 COMPONENTES DA QUALIDADE DO SOLO Resistência: A capacidade de um solo de resistir à mudanças causadas por um distúrbio Resiliência: Capacidade de um solo recuperar sua integridade funcional e estrutural após um distúrbio

13 ATRIBUTOS DA QUALIDADE DO SOLO Inerente Determinado por processos geológicos e de formação do solo (características básicas praticamente inalteráveis - textura, composição química, mineralogia, etc.) Dinâmico Determinado por práticas de seu manejo (propriedades bastante modificáveis - estrutura, densidade do solo, matéria orgânica, etc.)

14 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SOLO 3 linhas de pensamento: 1. Indicadores de Qualidade do Solo (IQS) 2. Matéria Orgânica como IQS 3. Análise de Processos

15 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SOLO 1. Indicadores de Qualidade do Solo (IQS) a) Representem a variação dos atributos químicos, físicos e biológicos b) Reflitam as funções do solo c) Fáceis de serem medidos para uma gama de usuários e de condições de campo d) Sensíveis a mudanças de clima e manejo

16 PRINCIPAIS ATRIBUTOS FÍSICOS UTILIZADOS COMO IQS

17 Atributos Textura do Solo Profundidade efetiva do Solo Densidade do Solo Porosidade Estrutura/Agregação Infiltração de Água e Condutividade Hidráulica Informação Retenção e transporte de água, nutrientes e químicos, suscetibilidade à erosão, estabilização da MO e da estrutura do solo Disponibilidade de água e de nutrientes, volume de enraizamento para produção de culturas Compactação Armazenamento e mobilidade de água e gases, desenvolvimento radicular Suscetibilidade à erosão; transporte de água, nutrientes e químicos; Potencial de escoamento superficial (erosão) e drenagem subsuperficial (lixiviação) Teor de Água (gravimétrica ou volumétrica) e curva de retenção de água no solo Água disponível às plantas, disponibilidade de ar e água, retenção e transporte de água e químicos

18 PRINCIPAIS ATRIBUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS COMO IQS Atributos ph Condutividade Elétrica Informação Acidez ou alcalinidade do solo, disponibilidade de nutrientes Presença e quantidade de sais solúveis N, P e K disponíveis Nutrientes disponíveis às plantas C e N orgânico Reserva de matéria orgânica, ciclagem de nutrientes e estrutura do solo

19 PRINCIPAIS ATRIBUTOS BIOLÓGICOS UTILIZADOS COMO IQS Atributos Biomassa microbiana Respiração do Solo Informação Tamanho da população microbiana, pool da ciclagem rápida de matéria orgânica e nutrientes Atividade microbiana, disponibilidade de nutrientes (mineralização da matéria orgânica)

20 INDICADORES BIOLÓGICOS Os indicadores biológicos refletem os processos, as transformações que estão mais intimamente relacionados às funções que o solo precisa exercer para ser considerado com qualidade Indicadores sensíveis e preditores precoces de mudanças nos processos de dinâmica da MOS

21 CONJUNTO MÍNIMO DE INDICADORES - EXEMPLO Disponibilidade de nutrientes C orgânico total e lábil Textura Água disponível para as plantas Densidade do solo Infiltração Condutividade hidráulica Profundidade efetiva ph Condutividade elétrica

22 SOIL QUALITY TEST KIT (USDA, 1999)

23 SOIL QUALITY TEST KIT (USDA, 1999) Respiração do solo Infiltração de água Densidade do solo Condutividade elétrica ph Nitrato Estabilidade de agregados Resistência do solo ao rápido umedecimento Presença de minhocas

24 TEXTURA DO SOLO Proporção relativa em que se encontram as diferentes frações granulométricas do solo Representa a fase sólida inorgânica TFSA Frações granulométricas Areia silte argila

25 TEXTURA DO SOLO Escalas de classificação granulométrica: Escala americana (USDA) Escala internacional (ISSC) SBCS e EMBRAPA usam escala americana

26 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA FRAÇÕES USDA Diâmetro (mm) ISS Diâmetro (mm) Areia Muito Grossa Areia Grossa 1-0,5 2-0,2 Areia Média 0,5-0,25 - Areia Fina 0,25-0,10 0,2-0,02 Areia Muito Fina 0,10-0,05 - Silte 0,05-0,002 0,02-0,002 Argila < 0,002 < 0,002 (Prevedello, 1996)

27 GRANULOMETRIA TEXTURA DO SOLO

28 MÉTODOS DE ANÁLISE GRANULOMÉTRICA Densímetro ou pipeta Determinação do silte por diferença

29 CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL DO SOLO Proporção das frações Classes texturais (triângulo de classe textural SBCS) Grupamento de classe textural (EMBRAPA, 1999) Lemos e Santos, 1996 EMBRAPA, 1999

30 CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL DO SOLO Determinação da textura no campo (tato) areia (aspereza) silte (sedosidade) argila (plasticidade e pegajosidade)

31 Densidade do Solo ou Densidade Aparente Definição: Ds = Ms/V, onde: Ds = densidade do solo (g cm -3 ) Ms = massa do sólido (solo seco) (g) V = volume total do solo (cm 3 ) Unidades: g cm -3 ; kg dm -3 ; kg m -3 ; Mg m -3

32 Métodos para densidade do solo Método do anel volumétrico Fotos: Virlei Alvaro de Oliveita (IBGE, 2015) Secagem a 105 C (peso seco); Determinação da massa solo seco; Cuidados na coleta: presença de pedra e compactação da amostra.

33 Métodos para densidade do solo Método do torrão parafinado Impermeabilização com parafina; Determinação do volume pelo deslocamento de água; Foto: Virlei Alvaro de Oliveita (IBGE, 2015) Secagem a 105 C (peso seco).

34 Relação entre densidade do solo para crescimento radicular baseado na textura do solo Textura DS do solo ideal (g/cm 3 ) DS que pode afetar crescimento radicular (g/cm 3 ) DS que restringe o crescimento radicular (g/cm 3 ) Areia, areia franca < 1,6 1,69 > 1,80 Franco arenosa, franca < 1,4 1,63 > 1,80 Franco argilo arenosa, franca, franco argilosa < 1,4 1,60 > 1,75 Silte, franco siltosa < 1,3 1,60 > 1,75 Franco siltosa, franco argilo siltosa Argila arenosa, argila siltosa, franco argilosa (35-45% argila) < 1,1 1,55 > 1,65 < 1,1 1,49 > 1,58 Argilosa (> 45% argila) < 1,1 1,39 >1,47 (Usda, 1999)

35 Porosidade Total Representa o volume do solo ocupado pelo ar e água: Pt = [(Var+Vw)/V] x 100, onde: Pt = porosidade total (%) Var =volume do ar (cm 3 ) Vw = volume da água (cm 3 ) V = volume total (cm 3 ) Determinação - calculada : Pt = [1 - (Ds/Dp)] 100, onde: Pt = porosidade total (%) Ds = densidade do solo (g/cm 3 ) Dp = densidade de partículas (g/cm 3 ) Solos arenosos: 35 a 50%; Solos siltosos e francos: 30 a 55%; Solos argilosos: 40 a 65%.

36 Distribuição de poros por tamanho Microporosidade (poros < 50 mm) Retenção de água / armazenamento Determinação: pressão de 0,06 MPa (60 cm de altura) na mesa de tensão Macroporosidade Drenagem e aeração Determinação: diferença entre porosidade total e microporosidade Porosidade de aeração (Livre de água) -Determinação: diferença entre porosidade total e umidade volumétrica do solo - Ideal de 10 a 15%.

37 Métodos - Porosidade c) Porosidade total, macro e microporosidade 60 cm Porosidade Total = volume de saturação; Microporosidade = umidade a 60 cm Macroporosidade = PT - micro (Embrapa, 1997)

38 UMIDADE DO SOLO Umidade Gravimétrica Relação entre a massa de água e a de solo seco (105 ºC) Assim: Ug = (Mw/Ms) x 100 Onde: Ug = umidade gravimétrica (% ou g/100g) Mw = massa da água (g) Ms = massa do solo seco (g) Umidade Volumétrica expressa relação entre a massa de água e o volume total da amostra. Assim: Uv = (Mw/V) x 100 Onde: Uv = umidade volumétrica (% ou cm 3 /100cm 3 ) Mw = massa da água (g) V = volume total (cm 3 )

39 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO Umidade gravimétrica Peso de solo úmido e peso de solo seco (amostra deformada) Umidade volumétrica Peso do solo úmido, peso do solo seco e volume de solo Amostra indeformada (anel volumétrico) Cálculo: Uv = Ug x Ds Onde: Uv = umidade volumétrica (% ou cm 3 /100cm 3 ) U = umidade gravimétrica (% ou g/100g) Ds = densidade do solo (g/cm 3 )

40 UMIDADE DE SATURAÇÃO Representa a quantidade máxima de água no solo Relação entre o volume de água e o volume do solo Assim: Us = (Vw/V) x 100 Onde: Us = umidade de saturação (% ou cm 3 /100cm 3 ) Vw = volume da água (cm 3 ) V = volume total do solo (cm 3 ) Determinação da umidade de saturação volumétrica: Coleta amostra indeformada com volume conhecido (anel) peso de solo saturado, peso do solo seco e volume do anel através do cálculo da porosidade total Pt=Us, onde: Pt= porosidade total Us=umidade de saturação volumétrica

41 RETENÇÃO DE ÁGUA NO SOLO Representa a umidade do solo sob diferentes tensões (normalmente de 0,01 ate 1,5 MPa) Disponibilidade de água para as plantas entre a capacidade de campo e o ponto de murchamento permanente Capacidade de campo A máxima quantidade de água que um solo é capaz de reter em condições normais de campo quando cessa ou diminui significativamente a drenagem Ponto de murchamento permanente O teor de água no solo no qual a planta sofre murcha e não recupera a turgescência normal das folhas, quando novamente colocada em ambiente de atmosfera saturada de vapor d água. Determinação em laboratório: Capacidade de campo: umidade sob tensão de 0,1 ou 0,33 bar (0,01 ou 0,033 MPa) Ponto de murcha: umidade sob tensão de 15 bars (1,5 mpa)

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43 Indicadores físicos: Infiltração Entrada de água pela superfície do solo Taxa de infiltração Refere-se a taxa na qual a água esta entrando no solo num dado momento (expressa em mm h -1 ou cm h -1 ). Infiltração acumulada Altura da lâmina de água penetrada no solo em um determinado momento (expressa em mm ou cm). Taxa de infiltração diminui com tempo.

44 DETERMINAÇÃO DA INFILTRAÇÃO Método dos anéis concêntricos água Volume de água pelo tempo Método do simulador de chuva Aplicação de chuva; Medição do escoamento; Infiltração por diferença.

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46 Taxa de infiltração final típicos para grupos texturais em solo extremamente úmido Tipo de solo Taxa final de infiltração (mm/h) Areia 20,3 Arenoso e siltoso 10,2-20,3 Franco 5,08-10,2 Argiloso 1,01-5,08 Argiloso e sódico <1,01 (Hillel, 1982)

47 Taxa de infiltração final e classe de infiltração Taxa final de infiltração (mm/h) Classe de infiltração > 508 Muito rápida Rápida Moderadamente rápida Moderada 5-15 Moderadamente lenta 1,5-5 Lenta 0, Muito lenta <0.04 Impermeável (USDA, 1999)

48 Indicadores físicos: Agregação Agregação: agrupamento das partículas do solo; Mistura de minerais do solo e material orgânico; Separação macro e microagreagados (micro < 0,250 mm); Microagregados > estabilidade - Determinação: Via seca; Via úmida. - Índices de estabilidade: - porcentagem em cada fração; - diamêtro médio ponderado (DMP); - diâmetro médio geométrico (DMG).

49 Métodos - Agregados a) Estabilidade de agregados: Seco: 4 mm 2 mm 1 mm 0,5 mm 0,25 mm <0,25 mm Úmido 4 mm 2 mm 1mm 0,5 mm 0,25 mm (Kemper e Rosenau, 1986)

50 Valores aceitáveis para estabilidade de agregados (> 0,25 mm) em % baseado no conteúdo de matéria orgânica e argila Teor de matéria orgânica (%) Estabilidade de agregados (%) Teor de argila (%) Estabilidade de agregados (%) 0, , , , , , , (USDA, 1999)

51 ÍNDICE DE QS (KARLEN & STOTT, 1994) Função principal: resistir a erosão hídrica pela água da chuva e respectivos pesos relativos

52 (KARLEN & STOTT, 1994) Função Principal 1. Facilitar a entrada de água no solo através de sua superfície 2. Facilitar o transporte e armazenamento de água no interior do solo 3. Resistir a degradação física por agentes erosivos Peso Relativo Sustentar o crescimento de plantas 5

53 (KARLEN & STOTT, 1994) Função Específica 1. Facilitar a entrada de água no solo através de sua superfície Peso Relativo Taxa de infiltração 1,0

54 (KARLEN & STOTT, 1994) Função Específica 2. Facilitar o transporte e armazenamento de água no interior do solo Peso Relativo Condutividade Hidráulica 0,60 2. Macroporos 0,25 3. Porosidade 0,15

55 (KARLEN & STOTT, 1994) Função Específica 3. Resistir a degradação física por agentes erosivos Peso Relativo Estabilidade de agregados 0,80 2. Resistência ao cisalhamento 0,10 3. Textura do solo 0,05 4. Capacidade de transferência de calor 0,05

56 (KARLEN & STOTT, 1994) Função Específica Peso Relativo 4. Sustentar o crescimento de plantas 5 1. Profundidade de enraizamento 0,25 2. Relações água 0,35 3. Relações de nutrientes 0,30 4. Barreiras químicas 0,10

57 ÍNDICE DE QUALIDADE DO SOLO Esses indicadores de avaliação da qualidade do solo são acessíveis ao produtor rural????

58 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO VISUAL Avaliação participativa da Qualidade do Solo Uso de Indicadores Fácil uso por agricultores Para adequada análise de interpretação

59 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO VISUAL Matéria orgânica Profundidade do solo explorada pelas raízes (enraizamento) Estrutura do solo Compactação e infiltração Erosão Retenção de umidade Atividade biológica (microfauna) Estado dos restos vegetais e cobertura do solo (palhada)

60 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO VISUAL Escala de notas 1 a 10 1 = pior condição 5 = minimamente aceitável 10 = situação ideal

61 MO: cor, odor e teores existentes de MO no perfil de solo; Enraizamento: profundidade de enraizamento em cm no perfil de solo; Estrutura: presença ou não de agregados e sua resistência a leve pressão; Compactação: presença ou não de camada compactada; Erosão: presença de sulcos, erosão laminar; Umidade: do solo após evento de precipitação; Microfauna: presença ou não de minhocas e/ou ártropodes; Palhada: quantidade e decomposição da cobertura vegetal;

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63 VESS - AVALIAÇÃO VISUAL DA ESTRUTURA DO SOLO *Amostra de solo: quantificação de U g (g g -1 )

64 Em laboratório VESS em diferentes sistemas de uso do solo em Ponta Grossa- PR. Ferreira et al., 2014

65 7 cm 6 cm 12 cm * Avaliação estrutural por camada

66 VESS Tamanho de agregados Dificuldade de desagregação Porosidade aparente Concentração de raízes Raízes entre agregados e dentro de agregados Ball et al. (2007) Giarola et al. (2010) * Método TSBF (Anderson & Ingram, 1993) modificado; * Processamento das amostras em até 15 dias; 66

67 Atribuindo nota do VESS Maioria dos agregados é menor de 6 mm e estão presos por muitas raízes, alta porosidade - Nota Qe1 Agregados entre 2 mm e 7 cm, menos raízes, agregados porosos Nota Qe2 Agregados entre 2 mm e 10 cm, macroporos visíveis e raízes dentro X dos agregados Nota Qe3 = (7x 1)+(6x2)+(12x3) = Qe

68 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SOLO 2. Matéria Orgânica como IQS Importância da MOS Relacionada com as funções químicos, físicos e biológicos:

69 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SOLO a) Fonte de nutrientes para animais e plantas b) Agregação/Estruturação do solo relação água e ar c) Retenção de nutrientes e compostos d) Retenção de poluentes e) Tampão ambiental f) Ciclagem de nutrientes g) Sensível às condições ambientais e práticas de manejo Agrícola h) Sequestro de C: reservatório de C i) Indicador ideal para avaliar Qualidade do Solo

70 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SOLO 3. Análise de processos (holística) Considera o funcionamento do sistema solo-planta (Solo integrado com plantas e organismos) Propõe a medição de processos essenciais que ocorrem no solo (Relação entre minerais, plantas e organismos edáficos)

71 Atmosfera Reservatórios superficiais de água N P K Solo Aquíferos subterrâneos

72 RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

73 DEGRADAÇÃO São considerados como degradação os processos resultantes dos danos ao meio ambiente, pelos quais se perdem ou se reduzem algumas de suas propriedades, tais como a qualidade ou capacidade produtiva dos recursos ambientais Decreto n /89

74 DEGRADAÇÃO ÁREA DE MINERAÇÃO A degradação de uma área ocorre quando a vegetação nativa e a fauna forem destruídas, removidas ou expulsas; a camada fértil do solo for perdida, removida ou enterrada; e a qualidade e o regime de vazão do sistema hídrico forem alterados. Fonte: IBAMA, 1990.

75 DEGRADAÇÃO ÁREA AGRÍCOLA Degradação do solo é a perda de uma ou mais de suas qualidades, seja ela de natureza química, física ou biológica resultando em reduzida capacidade produtiva e em problemas ambientais Fonte: IBAMA, 1990.

76 DEGRADAÇÃO DO SOLO Física perda da qualidade estrutural; compactação; selamento; erosão Química perda de nutrientes; acúmulo de elementos tóxicos; acidificação; salinização Biológica redução da matéria orgânica; perda da atividade e diversidade de organismos do solo

77 FATORES DE DEGRADAÇÃO - MUNDIAL Fonte: Oldeman, 1994.

78 ÁREAS DEGRADADAS POR CONTINENTE África 27 % América do Sul 18 % Ásia 31 % América Central 27 % América do Norte 12% Oceania 19 % Europa 26 % Fonte: Oldeman, 1994.

79 FATORES DE DEGRADAÇÃO - BRASIL Desmatamento, superpastejo e agricultura (principais) Brasil 30 milhoes ha de pastagens degradadas

80 FATORES DE DEGRADAÇÃO - BRASIL Regiao amazônica - 50% das pastagens estão degradadas Sul do Brasil - 5 a 10% dos solos estão sendo abandonados Mineração (pouca extensão mas intensa degradação)

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82 RECUPERAÇÃO, REABILITAÇÃO OU RESTAURAÇÃO Divergências e subjetividade na conceituação Recuperar significa retornar a área degradada às suas formas e utilizações, segundo um plano definido para o uso do solo Reabilitar significa fazer com que a área retorne a um estado biológico apropriado Restaurar significa fazer com que a área degradada retorne ao seu estado original IBAMA

83 RECUPERAÇÃO ESTABILIDADE DO MA

84 Gazeta do povo, 2018 REABILITAÇÃO PARA FINS RECREATIVO Valorização estético-ecológica

85 RESTAURAÇÃO

86 PREMISSAS BÁSICAS NA RAD Considerar o tipo e intensidade da degradação Levantamento das características naturais do local Considerar o uso previsto para a área após a sua recuperação (Preservação e Uso econômico) Empregar técnicas adequadas para o tipo de degradação (Ambientais e Econômicas)

87 AGRICULTURA COMO ATIVIDADE DEGRADANTE Uso e manejo inadequado de insumos Poluição de mananciais Degradação do solo Erosão do solo Enchentes Baixa produtividade Uso e manejo inadequado do solo Sedimentação

88 COMO OCORRE A EROSÃO HÍDRICA

89 TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO FLORESTAL

90 REVEGETAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS Regeneração Natural: Depende do grau de destruição do solo Importante ter banco de sementes Isolamento da área (exclusão da área de herbívoros) Processo longo mas de baixo custo Regeneração Artificial: Introdução através de sementes ou mudas de espécies nativas, exóticas e mistas (nativas + exóticas)

91 PROCEDIMENTOS Escolha do sistema de recuperação e espécies a serem usadas Escolha da combinação e distribuição das espécies no campo Preparo da área (sistematização, adubação, calagem...) Plantio ou semeadura Manutenção (roçadas, adubações, controle de formigas)

92 EXEMPLOS DE COMPOSIÇÃO 50% pioneiras + 40% clímax (exigentes de luz) + 10% clímax (tolerantes a sombra) (mais indicado) 50% pioneiras + 50% clímax (exigentes de luz) 75% pioneiras + 25% clímax (tolerantes a sombra) 100% pioneiras

93 PIONEIRAS SPP que produzem Sementes Necessitam de Luz para germinar Crescimento rápido Ciclo de vida curto (10-20 anos) Diversidade Densidade populacional Colonizam o ambiente Presentes na 1ª fase sucessional Fonte: EMBRAPA

94 SECUNDÁRIAS Características intermediárias (entre Pioneiras e Climáx) Secundárias Iniciais (Crescimento Rápido e ciclo curto) Secundárias Tardias (Crescimento médio e ciclo longo) Estágio intermediário da Sucessão Vegetal Desenvolvem-se depois das Pioneiras Fonte: EMBRAPA

95 CLIMÁX Características Antagônicas as Pioneiras Menor produção de sementes Crescimento lento ou muito lento Germinam e se desenvolvem à sombra Ciclo de vida longo Diversidade Densidade populacional Último estágio sucessional Fonte: EMBRAPA

96 DIAGNÓSTICO DA ÁREA A SER RECUPERADA Utilizar somente espécies nativas (base estudos florísticos e fitossociológicos) Para áreas sem vegetação: pioneiras (proporção em função do grau de degradação) melhores resultados quanto > diversidade de espécies Em florestas tropicais geralmente mais de 80% das espécies tem suas sementes dispersas por animais

97 MODELOS DISPONÍVEIS DE REGENERAÇÃO Regeneração natural Recuperação com espécies pioneiras Ilhas de diversidade Modelo sucessional Plantio de sementes Plantio de mudas e posterior plantio de sementes Plantio de sistemas florestais de uso múltiplo

98 REGENERAÇÃO NATURAL Boa estratégia a ser utilizada (dependendo do grau de degradação) Custo de implantação baixo Potencial de uso a longo prazo e retirada de produtos

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100 RECUPERAÇÃO COM ESPÉCIES PIONEIRAS 100% de espécies pioneiras em recuperação ambiental - bom modelo para ser aplicado em algumas situações Quando a área se apresenta muito degradada Regeneração natural não acontece e espécies secundárias e clímax não se desenvolveriam neste ambiente.

101 ILHAS DE DIVERSIDADE A natureza utiliza ilhas de diversidade Este processo natural pode ser replicado em modelos de recuperação, com formação de ilhas de vegetação com espécies chaves para atração de fauna (polinizadores e dispersores)

102 MODELO ESQUEMÁTICO Blocos com várias espécies, ladeado por espécies de rápido crescimento

103 MODELO SUCESSIONAL Plantio em linhas alternadas Considerado boa solução (operacional) Modelo mais aplicado em grandes áreas, em plantios mecanizados.

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105 PLANTIO DE SEMENTES Método de custo reduzido, aplicável em áreas de difícil acesso Recomendado para áreas onde a aplicação de outros métodos de recuperação seria inviável operacionalmente em função de transporte de insumos, pessoal, etc.

106 PLANTIO DE MUDAS E POSTERIOR SEMEIO Modelo misto Plantio inicial de 100% de espécies pioneiras na área total Posteriormente (condições de sombra e solo) promoção do enriquecimento da área Sementes de espécies secundárias tardias e clímax entre plantio de espécies pioneiras.

107 SISTEMAS FLORESTAIS DE USO MÚLTIPLO Modelos de recuperação ambiental de áreas degradadas Contempla-se além dos aspectos ambientais, as funções sociais e econômicas da futura floresta a ser formada

108 Banana + feijão Café + seringueira

109 FATORES QUE PODEM COMPROMETER O ESTABELECIMENTO DA FLORESTA SECUNDÁRIA Baixo estoque de sementes de plantas nativas Efeito alelopático da vegetação cultivada Alto nível de compactação do solo Baixa fertilidade do solo Efeitos residuais de herbicidas e pesticidas.

110 MODELOS APLICÁVEIS EM ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL Pioneiras devem ser plantadas em número restrito de espécies (de 2 a 5), com grande número de indivíduos por área (de 200 a 500/ha)

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112 MODELOS APLICÁVEIS EM ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL Secundárias deverão ser plantadas em um grande número de espécies (mais de 30), com pequeno número de indivíduos por área (de 5 a 20/ha)

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114 MODELOS APLICÁVEIS EM ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL Climácicas, por sua vez, com um médio número de espécies (de 5 a 10/ha) e um médio número de indivíduos por área (de 50 a 100/ha)

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116 CLIMÁX SECUNDÁRIAS PIONEIRAS

117 NOS CASOS DAS MATAS CILIARES Na medida do possível, deve-se estimular a regeneração natural (técnica mais barata, porém mais lenta) Na maioria dos casos, é imprescindível eliminar o fator de degradação, ou seja, isolar a área e não praticar qualquer atividade de cultivo Dependendo do grau de degradação, é necessário utilizar técnicas de plantio

118 NOS CASOS DAS MATAS CILIARES Plantar espécies nativas com ocorrência em matas ciliares da região Plantar o maior número possível de espécies para gerar alta diversidade Utilizar combinações de espécies pioneiras de rápido crescimento junto com espécies não pioneiras (secundárias tardias e climáticas)

119 NOS CASOS DAS MATAS CILIARES Plantar espécies atrativas à fauna Respeitar a tolerância das espécies à umidade do solo, isto é, plantar espécies adaptadas a cada condição de umidade do solo

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127 OBRIGADO

128 LITERATURA CONSULTADA BOTELHO, S. A., DAVIDE, A. C., PINTO, L. V. Recomposição de Matas Ciliares (Minicurso) V SINRAD Simpósio Nacional de Recuperação de Áreas Degradadas, Belo Horizonte, COGO, N.P. Elementos essenciais em manejo e conservação do solo e da água para aumento da produtividade agrícola e preservação do ambiente. Porto Alegre: UFRGS/DS, p. (Apostila de curso). DERPSCH et al.. Controle da erosão no Paraná: sistemas de cobertura do solo, plantio direto e preparo conservacionista. GTZ/IAPAR p. DIAS, L.E. & MELLO, J.W. de (ed.). Recuperação de áreas degradadas. Viçosa: UFV/DS/SBRADE, p. FAVAETTO et al. Pesquisa Agropecuária Brasileira v.35, n.2, p e p FREITAS, V.H. de & PARCHEN, C.A. Recuperação de solos fisicamente degradados. Florianópolis: ACARESC, p. IBAMA. Manual de recuperação de áreas degradadas pela mineração. Brasília: IBAMA, p.

129 LITERATURA CONSULTADA INFORME AGROPECUÁRIO. Recuperação de áreas degradadas. V.22, n.20, Belo Horizonte: EPAMIG, MORAES, A.de. Pastagem como fator de recuperação de áreas degradadas. PG In: 2º Simpósio sobre ecossistemas de pastagens. Jaboticabal: UNESP/FUNEP/FAPESP REINERT, D.V. Recuperação de solos em sistemas agropastoris p In: DIAS, L.E. & MELLO, J.W. de (ed.). Recuperação de áreas degradadas. Viçosa: UFV/DS/SBRADE, SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento. Manula de uso, manejo e conservação do solo e da água. 2 ed. Florianópolis: EPAGRI, p. UFPR. Anais do I simpósio sul-americano e II simpósio nacional sobre recuperação de áreas degradadas. Curitiba:UFPR/FUPEF p UFPR. Anais do simpósio nacional sobre recuperação de áreas degradadas. Curitiba:UFPR/FUPEF p UFPR. Curso sobre recuperação de áreas degradadas. Curitiba: UFPR/FUPEF/APEF v. I e II.

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