Técnicas de Codificação de Áudio e Vídeo

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1 Técnicas de Codificação de Áudio e Vídeo Carlos Alexandre Mello 1

2 Compressão de Dados Carlos Alexandre Mello 2

3 Introdução Compressão de Dados Espaço de Armazenamento Velocidade de Transmissão Teoria de Códigos Teoria da Informação Claude Shannon Algoritmos de Compressão Estáticos ou Dinâmicos Com Perda ou Sem Perda 3

4 Algoritmos de Compressão Sem Perdas Run-Length Huffman Lempel-Ziv Com Perdas Wavelets Quantização Vetorial 4

5 Introdução Motivação: Para que compressão? Um vídeo é uma sequência de quadros (frames) Em boa qualidade, um vídeo tem 30 fps Se cada frame corresponde a uma imagem de 640x480 pixels, com 24 bits/pixel, precisaríamos de 27MB para cada segundo de vídeo 5

6 Teoria dos Códigos De Comprimento Variável De bloco Singular Não-singular Não-unicamente decodificáveis Unicamente decodificáveis Instantâneos Não-instantâneos 6

7 Teoria dos Códigos CÓDIGO BLOCO COMPRIMENTO VARIÁVEL SINGULAR NÃO-SINGULAR UNICAMENTE DECODIFICÁVEL NÃO UNICAMENTE DECODIFICÁVEL NÃO INSTANTÂNEO INSTANTÂNEO 7

8 Bloco Teoria dos Códigos A = 00 B = 010 Comprimento variável A = 00 ou 1 O comprimento pode variar dentro na codificação de uma mesma palavra 8

9 Teoria dos Códigos Não singulares Todas as palavras do código são distintas A = 00 B = 01 Singulares A = 00 B = 00 C = 01 9

10 Teoria dos Códigos Não-Unicamente Decodificável A = 0 B = 1 C = 01 Como decodificar a seqüência: 0101 ABC, ABAB, CC, CAB Unicamente Decodificável 10

11 Teoria dos Códigos Instantâneo Não depende de informações futuras Não-Instantâneo Depende de informações futuras A = 10 B = 100 C = 1000 D = Como decodificar

12 Teoria dos Códigos Prefixo Uma condição necessária e suficiente para um código ser unicamente decodificável é que nenhuma palavra completa do código seja prefixo de outra palavra qualquer. 12

13 Teoria dos Códigos Desigualdade de Kraft Garante que um código com palavras com comprimento Li é instantâneo q i=1 r -Li 1 Exemplo: Considere o código A = 0 comprimento Li=1 B = 01 comprimento Li=2 C = 11 comprimento Li=2 Número binário base r=2 Ou seja, =1 13

14 Teoria dos Códigos Desigualdade de McMillan Garante que um código com palavras com comprimento Li é unicamente decodificável q i=1 r -Li 1 14

15 Teoria dos Códigos Comprimento Médio L = q i=1 Pi*Li Um código é dito compacto para uma fonte S se seu comprimento médio é menor ou igual ao comprimento médio de todos os outros códigos unicamente decodificáveis para a mesma fonte S. 15

16 Teoria dos Códigos Taxa de Compressão C = COMPRIMENTO DO ARQUIVO ORIGINAL COMPRIMENTO DO ARQUIVO COMPACTADO Em geral, mas não é apropriado para imagens... 16

17 Algoritmos de Codificação Algoritmos de compressão sem perda Run-Length Código de Huffman Lempel-Ziv-Welch Usados em codificação de Áudio e Vídeo 17

18 Algoritmos de Codificação Run-Length Contagem de carreiras de símbolos de mesmo valor Codificação: <contador, símbolo> Exemplo: Codificação: <3, 120> <1, 30> <3, 45> <1, 60> 18

19 Algoritmos de Codificação Lempel-Ziv Welch [1984] Variação do Lempel-Ziv desenvolvida por Terry Welch Implementada no formato GIF para armazenamento de imagens 19

20 Lempel-Ziv Welch Esquema de Codificação INICIALIZA DICIONÁRIO [Prefixo] <- 0 C RECEBE O PRÓXIMO SÍMBOLO NO CÓDIGO [Prefixo]C ESTÁ NO DICIONÁRIO? SIM: [Prefixo] RECEBE [Prefixo]C E VOLTA A (3) NÃO: [Prefixo]C É ACRESCENTADO AO DICIONÁRIO SAÍDA RECEBE CÓDIGO DE [Prefixo] [Prefixo] <- C E VOLTA A (3) 20

21 Algoritmos de Codificação Algoritmo de Lempel-Ziv-Welch Dicionário básico: X = #0 Y = #1 Z = #2 W = #3 Entrada do codificador: XYXZXYXW 21

22 Algoritmos de Codificação Lempel-Ziv-Welch Codificação Final #0#1#0#2#4#0#3 Dicionário X = #0 Y = #1 Z = #2 W = #3 XY = #4 YX = #5 XZ = #6 ZX = #7 XYX = #8 XW = #9 22

23 Algoritmos de Codificação Lempel-Ziv-Welch Decodificação #0#1#0#2#4#0#3 Dicionário Básico X = #0 Y = #1 Z = #2 W = #3 23

24 Compressão de Vídeo Carlos Alexandre Mello 24

25 Compressão de Vídeo A fim de avaliar sistemas de compressão de vídeo, os seguintes parâmetros devem ser considerados quanto ao desempenho da compressão: Taxa de compactação Qualidade da Imagem Velocidade da compactação e descompactação 25

26 Compressão de Vídeo Redução de Redundância Algumas áreas do frame possuem a mesma cor que se espalha por mais de um pixel (redundância espacial); Quando a cena ou parte dela contém predominantemente objetos orientados verticalmente existe grande probabilidade que duas linhas adjacentes sejam as mesmas (redundância espacial); Imagens onde alguns pixels se repetem por diversos frames (redundância temporal). 26

27 Compressão de Vídeo Redundância Espacial Redundância Temporal 27

28 Compressão de Vídeo Artefatos de codificação/transmissão Motion blur 28

29 Compressão de Vídeo Artefatos de codificação/transmissão Blocking 29

30 Compressão de Vídeo Artefatos de codificação/transmissão Ringing 30

31 Compressão de Vídeo Artefatos de codificação/transmissão Aliasing 31

32 Compressão de Vídeo Artefatos de codificação/transmissão Judder 32

33 Compressão de Vídeo Artefatos de codificação/transmissão Outros artefatos 33

34 Compressão de Vídeo Artefatos de codificação/transmissão Problemas de imparidade temporal Freezing 34

35 Compressão de Vídeo Outras questão: avaliação subjetiva do ser humano Um freezing de 1 seg é igual a 10 de 0,1 seg? Um borramento no centro da imagem é igual a um borramento no canto? Ou seja, é preciso avaliar o quão agressivo um artefato é para a percepção humana 35

36 Compressão de Vídeo Principais Técnicas Color LookUp Table Run-Length Interpolação Predição (DPCM, ADPCM) Uso de Transformadas (DCT) Codificação Estatística (Huffman) 36

37 Compressão de Vídeo Padrão de Cores RGB comum para imagens MPEG usa o YCbCr Mais apropriado para percepção do sistema visual humano RGB -> YCbCr Y = 0,299R + 0,587G + 0,114B Cb = -0,1687R 0,3313G + 0,5B Cr = 0,5R -0,4187G -0,0813B (120; 60; 30) RGB -> (74,52; 102,88; 160,44) YCbCr 37

38 Compressão de Vídeo O padrão MPEG especifica 3 tipos de quadros comprimidos no arquivo de saída: Nos quadros I (Intraframe) somente se aplicam algoritmos de redução de redundância espacial Nos quadros P (Predicted) e B (Bidirectionally Predicted) também se aplicam algoritmos de redução de redundância temporal No caso dos quadros B a predição de movimento é bidirecional, ou seja, é feita com quadros no passado e no futuro em relação ao quadro sendo codificado 38

39 Compressão de Vídeo Algoritmos - MPEG Diferentes taxas de compressão nos quadros I = 10-20:1 P = 20-30:1 B = 30-50:1 39

40 Compressão de Vídeo Algoritmos - MPEG Quanto maior a compressão, maiores as perdas de qualidade sofridas nos quadros Por isso, há a necessidade de intercalar quadros I de tempos em tempos para permitir a restauração da qualidade do sinal e também acesso aleatório aos quadros do filme 40

41 Compressão de Vídeo Algoritmos - MPEG I B B P B B P 41

42 Compressão de Vídeo Algoritmos - MPEG A predição bilateral é importante para utilizar informações de elementos que não estão presentes em frames anteriores 42

43 Compressão de Vídeo Algoritmos - MPEG Também fazem parte do padrão: DCT + Quantização + Run-Length Redução de Redundância Espacial Motion Estimation e Motion Compensation (MEC) preditiva e interpolativa Redução de redundância temporal Uso de Codificação de Huffman Compressão efetivamente 43

44 Compressão de Vídeo Algoritmos - MPEG A DCT faz uma transformação na imagem, mudando o domínio de representação da mesma Este processo não introduz perdas de qualidade na imagem, sua utilização se dá porque ela permite uma representação mais compacta da imagem, facilitando a compressão O uso da DCT faz com que as maiores frequências se concentrem no canto superior esquerdo da matriz 44

45 Compressão de Vídeo Algoritmos - MPEG DCT + Quantização + Run-Length DCT Bloco da imagem (YCbCr) Resultado após DCT 45

46 Compressão de Vídeo Algoritmos - MPEG DCT + Quantização + Run-Length DCT Exemplo: imagem inteira 46

47 Compressão de Vídeo Algoritmos - MPEG DCT + Quantização + Run-Length DCT Perdas 47

48 Compressão de Vídeo Algoritmos - MPEG Após a aplicação da DCT, uma quantização é feita tomando uma matriz de quantização fixa Cada valor da matriz gerada pela DCT é dividido pelo valor correspondente na máscara de quantização e arredondado para um inteiro 48

49 Compressão de Vídeo Algoritmos - MPEG DCT + Quantização + Run-Length Quantização Matriz de quantização Bloco quantizado 49

50 Compressão de Vídeo Algoritmos - MPEG DCT + Quantização + Run-Length Run-Length Objetivo: agrupar os valores nulos Dada a disposição deles, usa-se uma leitura em zig-zag 50

51 Compressão de Vídeo Algoritmos - MPEG Motion Estimation e Motion Compensation (MEC) preditiva e interpolativa Não mudou Mudou Quadro m Quadro m+1 51

52 Compressão de Vídeo Avaliação de codificação Packet loss Avaliação de rede Imparidade temporal Para um vídeo contínuo, difícil de avaliar, pois pode ser um vídeo sem movimento Qualidade visual 52

53 Compressão de Vídeo Avaliação de codificação Qualidade visual Full Reference Reduced Reference No Reference 53

54 Compressão de Vídeo Avaliação de codificação No Reference BLIINDS VIIDEO Difíceis de desenvolver (modelam a percepção humana) Geram uma estimativa de qualidade Muitas aplicações 54

55 Compressão de Vídeo Avaliação de codificação Full Reference SSIM (e variações) Structure Similarity Index Avaliação de qualidade de imagem.. 55

56 O que é Qualidade? Qual dessas é a melhor imagem? JPG 30% JPG 90% sobre a de 80% Original JPG 80% 56

57 O que é Qualidade? Pior ainda!! Está imagem é de boa qualidade?? 57

58 O que é Qualidade? Qual a diferença entre os dois exemplos anteriores? Qualidade x Fidelidade 58

59 Avaliação de Fidelidade Comparação entre a Imagem de Referência e a Imagem Alvo Comparação Pixel-a-Pixel Diversas medidas existentes: MOS (Mean Opinion Score) MSE (Mean Square Error) PSNR (Peak Signal to Noise Ratio) ANOVA (Analysis of Variance) Aplicada sobre o cálculo de propriedades das imagens 59

60 Avaliação de Fidelidade MOS (Mean Opinion Score) Avaliação Subjetiva Pessoas observam as imagens e atribuem valores: 1 Ruim... 5 Excelente Impensável quando falamos de grandes acervos de imagens!! Dependente do usuário 60

61 Avaliação de Fidelidade MSE (Mean Squared Error) Raiz quadrada do Somatório do quadrado de erros pontuais Erro = 1 Erro = Erro = -2 Erro = 2 MSE = (-1) 2 + (-2) = 10 = 3,16 61

62 Avaliação de Fidelidade MSE (Mean Squared Error) Problema: E se a imagem estiver deslocada de um pixel apenas? 62

63 Avaliação de Fidelidade Diferença Alto MSE!! 63

64 Avaliação de Fidelidade MSE (Mean Squared Error) Problemas Imagem Original 64

65 PSNR Avaliação de Fidelidade Medida logarítmica baseada em MSE ANOVA Análise de diferenças estatísticas entre imagens Diz se existem diferenças estatisticamente significantes ou não Baseada no cálculo e avaliação de parâmetros (média, desvio padrão, energia, entropia, etc) 65

66 Avaliação de Fidelidade Fidelidade de Imagens Índice de Z.Wang et al Z.Wang, A.C.Bovik and Ligang Lu. A Universal Quality Index, IEEE Signal Processing Letters, Vol. 9, no. 3, pp ,

67 Avaliação de Fidelidade Aplicação: Avaliação de Perda de JPG Imagem Original JPG 15% de perda JPG 30% de perda JPG 80% de perda JPG 90% sobre 80% de perda 67

68 Avaliação de Fidelidade Aplicação: Avaliação de Perda de JPG Valores do Índice de Z.Wang: Comparação com a imagem original 68

69 Avaliação de Fidelidade Aplicação a Vídeo VSSIM Comparação entre vídeos Full reference Para aumentar o tempo de processamento, janelas aleatórias são definidas para avaliar os frames As janelas devem ter alto contraste Vídeo em YCbCr SSIM roda em cada componente e uma média ponderada é usada posteriormente para definir o score final 69

70 Avaliação de Fidelidade Aplicação a Vídeo VSSIM Vantagem: Fácil de computar Desvantagem: Não é sensível a imparidades temporais Variações MSSSIM, 3-SSIM, stssim, GSSIM Validação feita com o MOS Bases: VQEG Phase I, LIVE VQA, ReTRiEVED,... 70

71 Chroma Subsampling É um tipo de compressão que reduz a informação de cores em um sinal, favorecendo os dados relacionados a luminância Isso reduz a necessidade por largura de banda sem afetar significativamente a qualidade da imagem Um sinal de vídeo é dividido em dois: informação de cor e informação de luminância 71

72 Chroma Subsampling Luminância (luma): Define a maior parte da imagem já que as formas que notamos são formadas pelo contraste entre cores Considere uma imagem em tons de cinza, por exemplo Crominância (chroma): Define a informação da cor propriamente dita Chroma subsampling reduz a quantidade de informação de cor, mantendo a informação de luma No modelo YUV, luma é apenas 1/3 do sinal; assim, há bastante redução nos dados... 72

73 Chroma Subsampling Luminância e Crominância 73

74 Chroma Subsampling 4:4:4 vs 4:2:2 vs 4:2:0 O primeiro número (4) é o tamanho da amostra Os números seguintes se referem ao chroma, estão relacionados com o primeiro número e definem a amostragem horizontal e vertical Um sinal com chroma 4:4:4 não tem compressão e carrega as informações de chroma e luma completamente 74

75 Chroma Subsampling 4:4:4 vs 4:2:2 vs 4:2:0 Um sinal com chroma 4:2:2 tem metade do chroma de 4:4:4, metade da taxa de amostragem na horizontal, mas mantém a amostragem na vertical 75

76 Chroma Subsampling 4:4:4 vs 4:2:2 vs 4:2:0 Um sinal com chroma 4:2:0 tem um quarto do chroma de 4:4:4, amostra cores em metade dos pixels da primeira linha e ignora a segunda linha da amostra completamente 76

77 Chroma Subsampling 4:4:4 vs 4:2:2 vs 4:2:0 77

78 Chroma Subsampling 4:4:4 vs 4:2:2 vs 4:2:0 Comparação: 4:4:4 4:2:2 4:2:0 78

79 Chroma Subsampling 4:4:4 vs 4:2:2 vs 4:2:0 Apesar da baixa qualidade, o formato 4:2:0 é bastante utilizado em padrões internacionais A questão aqui é que as falhas muitas vezes não são percebidas em imagens em movimento Usualmente, uma câmera captura uma imagem em 4:4:4, converte para 4:2:2 via filtragem e amostragem horizontal e então para 4:2:0 via nova filtragem e amostragem vertical 79

80 Chroma Subsampling 4:4:4 vs 4:2:2 vs 4:2:0 Ambas as filtragens são feitas através de filtros FIR 80

81 Compressão de Áudio Carlos Alexandre Mello 81

82 Compressão de Áudio Algoritmos Blocos de Silêncio Blocos de silêncio são marcadores que contêm um valor de duração do tempo que representa a extensão do silêncio ou quase silêncio Dados de Silêncio Janela de Silêncio 82

83 Compressão de Áudio Algoritmos Blocos de Silêncio Semelhante ao Run-Length Usado em arquivos VOC Silêncio é definido como a amplitude da forma de onda que não ultrapassa a janela de silêncio Uma extensão de silêncio menor que a janela é considerada muito curta para merecer a conversão para bloco de silêncio Problema: 1) Os blocos de silêncio não existem na maioria dos sons gravados 83

84 Compressão de Áudio Algoritmos Blocos de Silêncio Problema: 2) Difícil distinguir silêncio do início de alguns sons (para sinais de voz) Como os fricativos inaudíveis (/f/, /s/, /sh/) Início do som /s/ da palavra Sapo 84

85 Compressão de Áudio Algoritmos MP3 MPEG-1 Layer 3 Terceira camada do formato MPEG-1 Destinada a codificação de áudio Taxa de compressão: 10:1 podendo chegar até 12:1 Uso de elementos de psicoacústica 85

86 Compressão de Áudio Algoritmos MP3 MPEG-1 Layer 3 Um erro comum é confundir o MP3 com MPEG-3. MPEG-3 é um formato morto, pois o formato MPEG-4 o suplantou com muitas vantagens Enquanto o MPEG-3 deveria ter sido um formato para compressão tanto de áudio como de vídeo o MP3 responde apenas pela compressão de áudio do MPEG-1 86

87 Compressão de Áudio Algoritmos MP3 MPEG-1 Layer 3 A utilização dos limites da audição humana baseia-se em três princípios básicos: Faixa de frequência audível dos seres humanos; Limiar de audição na faixa de frequência audível; Mascaramento em frequência e mascaramento temporal 87

88 Compressão de Áudio Algoritmos MP3 MPEG-1 Layer 3 Faixa de frequência audível dos seres humanos O ouvido humano, devido às suas limitações físicas, é capaz de detectar sons em uma faixa de frequência que varia de 20 Hz a 20 KHz, sendo que estes valores podem variar de indivíduo para indivíduo e também com a idade (com o envelhecimento perdemos a capacidade de ouvir frequências mais altas) 88

89 Compressão de Áudio Algoritmos MP3 MPEG-1 Layer 3 Faixa de frequência audível dos seres humanos Desta forma, não faz sentido armazenar dados referentes a sons fora desta faixa de frequência, pois ao serem reproduzidos, os mesmos não serão percebidos por um ser humano. Esta é a primeira limitação da audição humana do qual o sistema MP3 faz uso para alcançar altas taxas de compressão. 89

90 Compressão de Áudio Algoritmos MP3 MPEG-1 Layer 3 Faixa de frequência audível dos seres humanos De acordo com o Teorema de Nyquist, para garantir a reprodução de um sinal, temos de amostrá-lo pelo menos a duas vezes sua frequência máxima Ou seja, neste caso, como a frequência máxima de interesse é 20 KHz, basta amostrar a 40 KHz 90

91 Compressão de Áudio Algoritmos MP3 MPEG-1 Layer 3 Faixa de frequência audível dos seres humanos Utiliza-se Hz como taxa de amostragem, pois leva-se em consideração uma tolerância e busca-se um valor produto dos quatro primeiros números primos ao quadrado Obs: (2x3x5x7) 2 = Desta forma, esta taxa de amostragem funciona como um filtro passa-baixa, que remove todos os componentes de frequência fora da faixa de interesse, neste caso, acima de 20 Khz 91

92 Compressão de Áudio Algoritmos MP3 MPEG-1 Layer 3 Limiar de audição na faixa de frequência audível Outro fator utilizado pela codificação MP3 é a curva de percepção da audição humana dentro da faixa de frequências audíveis, ou Limiar de Audição Apesar da faixa de audição humana variar entre 20 Hz e 20 KHz, a sensibilidade para sons dentro desta faixa não é uniforme 92

93 Compressão de Áudio Algoritmos MP3 MPEG-1 Layer 3 Limiar de audição na faixa de frequência audível Ou seja, a percepção da intensidade de um som varia com a frequência em que este se encontra Por isso, o MP3 utiliza-se desta propriedade para obter compressão em arquivos de áudios Esta abordagem é bastante intuitiva, sendo que o que se faz é descartar amostras que se encontrem abaixo deste limiar 93

94 Compressão de Áudio Algoritmos MP3 MPEG-1 Layer 3 Mascaramento em frequência e mascaramento temporal Por fim, uma última propriedade da audição humana ainda é utilizada pelo método é o chamado mascaramento auditivo, ou audiabilidade diminuída de um som devido à presença de outro, podendo este ser em frequência ou no tempo O mascaramento em frequência ocorre quando um som que normalmente poderia ser ouvido é mascarado por outro, de maior intensidade, que se encontra em uma frequência próxima 94

95 Compressão de Áudio Algoritmos MP3 MPEG-1 Layer 3 Mascaramento em frequência e mascaramento temporal O mascaramento em frequência depende da frequência em que o sinal se encontra, podendo variar de 100 Hz a 4 KHz Em função deste comportamento, o que o método de compressão do MP3 faz é identificar casos de mascaramento em frequência e descartar sinais que não serão audíveis devido a este fenômeno 95

96 Compressão de Áudio Algoritmos MP3 MPEG-1 Layer 3 Mascaramento em frequência e mascaramento temporal O mascaramento no tempo ocorre quando um som forte é precedido por um mais fraco que se encontra em uma frequência próxima à do primeiro Se o intervalo de tempo entre os dois for suficientemente pequeno, este som mais fraco não será percebido pela audição humana Se um som é mascarado após um som mais forte, temos o chamado pós-mascaramento No caso de um som ser mascarado antes do som mais forte, temos o que chamamos de pré-mascaramento O pré-mascaramento existe só por um curto momento, cerca de 20ms, enquanto que o pós-mascaramento tem efeito por até 200 ms 96

97 Técnicas de Codificação de Áudio e Vídeo Referências: The Essential Guide to Video Processing, A.C.Bovik, Academic Press, 2009 A Practical Guide to Video and Audio Compression, C.Wootton, Focal Press, 2005 Introduction to Information Theory and Data Compression, D.Hankersson, CRC Press,

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