A REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE HISTÓRICO E SISTEMA DE GOVERNANÇA

Transcrição

1 A REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE HISTÓRICO E SISTEMA DE GOVERNANÇA Weslley Cantelmo 14 de julho de 2015

2 Histórico DA INSTITUIÇÃO AO MODELO DE GOVERNANÇA

3 Histórico Criação da RMBH Lei Complementar nº 14 Ditadura Militar Governo Médici 14 municípios Foram criadas, também, as RMs de São Paulo Porto Alegre Recife Salvador Curitiba Belém Fortaleza PLAMBEL ( ) Surgiu a partir do grupo técnico da Fundação João Pinheiro, responsável pelo Plano metropolitano de Belo Horizonte. Rica e extensa experiência de planejamento integrado - elaboração de diagnósticos e planos de alto nível técnico Formação de uma geração de planejadores ainda atuantes na RMBH excessivo centralismo e autoritarismo tecnocracia Sem espaço para a participação efetiva dos municípios e sociedade civil.

4 Constituição Estadual (MG) de 1989 Ampliação da RMBH e introdução da figura do Colar Metropolitano Competência de Instituição de RMs, AUs e Microrregiões, mediante Lei Complementar Estadual, posta pela Constituição Federal de A Emenda à Constituição nº 65, de 25/11/2004, incorpora critérios e conceitos importante para a instituição de uma RM e seu MODELO DE GOVERNANÇA.

5 LC88 Critérios para Instituição de RM I - população e crescimento demográfico, com projeção quinquenal; II - grau de conurbação e movimentos pendulares da população; III - atividade econômica e perspectivas de desenvolvimento; IV - fatores de polarização; V - deficiência dos serviços públicos, em um ou mais Municípios, com implicação no desenvolvimento da região metropolitana. População mínima: 600mil Aprovação das Leis Complementares 88, 89 e 90 (2006) Governança Metropolitana Instrumentos de Planejamento: I - Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado; II - o Fundo de Desenvolvimento Metropolitano. Instrumentos de Gestão: I - Assembléia Metropolitana; II - Conselho Deliberativo de Desenvolvimento Metropolitano; III - Agência de Desenvolvimento Metropolitano;

6 Assembléia Metropolitana A Assembléia Metropolitana é o órgão de decisão superior e de representação do Estado e dos Municípios na região metropolitana Composição de representantes: 4 do Poder Executivo Estadual. 1 da Assembléia Legislativa. Prefeito e Presidente de Câmara de cada Município. Obs.: O voto dos representantes do Estado na Assembléia Metropolitana terá o peso equivalente à metade dos votos no Plenário Reúne-se, pelo menos, uma vez por ano. Conselho Deliberativo de Desenvolvimento Metropolitano I - compatibilização de recursos de distintas fontes de financiamento destinados à implementação de projetos indicados no PDDI; II - diretrizes e prioridades e aprovar o cronograma de desembolso dos recursos da subconta do FDM; III - acompanhar e avaliar a execução do PDDI; IV - orientar, planejar, coordenar e controlar a execução de funções públicas de interesse comum; V - estabelecer as diretrizes da política tarifária dos serviços de interesse comum metropolitanos; VI - aprovar os balancetes VII - aprovar os relatórios semestrais de avaliação de execução do PDDI; VIII - provocar a elaboração e aprovar o PDDI. execução das metas e das prioridades estabelecidas pelo PDDI; elaborar e propor o PDDI; promover a implementação de planos, programas e projetos de investimento estabelecidos no PDDI; elaborar e propor estudos técnicos; manter permanente avaliação e fiscalização da execução do PDDI; Agência de Desenvolvimento Metropolitano propor normas, diretrizes e critérios para assegurar a compatibilidade dos planos diretores dos Municípios integrantes da região metropolitana com o PDDI no tocante às funções públicas de interesse comum; articular-se com os Municípios integrantes da região metropolitana, visando à conjugação de esforços para o planejamento integrado e a execução de FPIC; assistir tecnicamente os Municípios integrantes da região metropolitana; fornecer suporte técnico e administrativo à Assembléia Metropolitana e ao Conselho Deliberativo de Desenvolvimento Metropolitano;

7 A Governança da RMBH Composição do Conselho Deliberativo I - cinco representantes do Poder Executivo estadual; II - dois representantes da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais; III - dois representantes do Município de Belo Horizonte; IV - um representante do Município de Contagem; V - um representante do Município de Betim; VI - três representantes dos demais Municípios integrantes da Região Metropolitana de Belo Horizonte; VII - dois representantes da sociedade civil organizada. Os representantes dos Municípios exceto, Belo Horizonte, Contagem e Betim, bem como os da sociedade civil, são eleitos pela Conferência Metropolitana, a cada dois anos.

8 O Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado PDDI - RMBH Processo de planejamento

9 O Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado PDDI - RMBH

10 O Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado PDDI - RMBH Mais de participações: 610 organismos e entidades 61 do Poder Público Estadual 241 do Poder Público Municipal (Executivo e Legislativo, sendo 55 vereadores) 308 da Sociedade Civil organizada: empresas, ONGs, sindicatos, conselhos e associações comunitárias, entre outros.

11 O Macrozoneamento da RMBH O MACROZONEAMENTO METROPOLITANO contém a delimitação das Zonas de Interesse Metropolitano (ZIMs), as diretrizes gerais aplicáveis a todasas ZIMs, a definição de zonas internas às ZIMs de acordo com suas características e funções públicas de interesse comum às quais se destinam, sendo estas objeto de diretrizes específicas e dos parâmetros de uso e ocupação recomendados. (Apresentação III Seminário do Macrozoneamento, 2015) Total de 1120 pessoas PL3078/2012, que dispõe sobrea gestão unificada da função pública de interesse comum de uso do solo metropolitano

12 O Macrozoneamento da RMBH

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