Governança a Metropolitana no Brasil: O Arranjo Institucional da RMBH
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- Stéphanie Custódio Domingues
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1 Governança a Metropolitana no Brasil: O Arranjo Institucional da RMBH
2 2
3 Caracterização da RMBH
4 Cronologia 4
5 Cronologia 5
6 Cronologia 6
7 Cronologia 1989: Constituição Estadual de Minas Gerais TÍTULO III - DO ESTADO Cria: ASSEMBLEIA METROPOLITANA: 1º - Cada Município da região metropolitana será representado na Assembléia Metropolitana: I - por seu Prefeito; e II - por Vereadores da Câmara Municipal, por ela indicados, em número e proporcionalidade fixados em lei complementar. 2º - Integrarão ainda a Assembleia Metropolitana: I - um representante da Assembleia Legislativa, por ela indicado; e II - um representante do Poder Executivo, indicado pelo Governador do Estado. FUNDO DE DESENVOLVIMENTO METROPOLITANO 7
8 Cronologia 1989: Constituição Estadual de Minas Gerais Ato das Disposições Constitucionais Transitórias Cria: COLAR METROPOLITANO: Art Fica instituído o Colar Metropolitano formado por Municípios do entorno da Região Metropolitana de Belo Horizonte afetados pelo processo de metropolização, para integrar o planejamento, a organização e a execução de funções públicas de interesse comum. Parágrafo único - A composição e a participação do Colar Metropolitano na gestão metropolitana serão definidas em lei complementar. 8
9 Cronologia RMBH
10 10
11 Cronologia 2004: Emenda Constitucional nº 65 - reorganiza o arranjo institucional das regiões metropolitanas mineiras. CONCEITOS: Região Metropolitana Função Pública de Interesse Comum Raposos 11
12 Cronologia Emenda Constitucional nº 65 / 2004 REGIÃO METROPOLITANA: Considera-se região metropolitana o conjunto de Municípios limítrofes que apresentam a ocorrência ou a tendência de continuidade do tecido urbano e de complementaridade de funções urbanas, que tenha como núcleo a capital do Estado ou metrópole regional e que exija planejamento integrado e gestão conjunta permanente por parte dos entes públicos nela atuantes. FUNÇÃO PÚBLICA DE INTERESSE COMUM: Considera-se função pública de interesse comum a atividade ou o serviço cuja realização por parte de um Município, isoladamente, seja inviável ou cause impacto nos outros Municípios integrantes da região metropolitana. 12
13 Funções Públicas de Interesse Comum
14 Cronologia CRITÉRIOS: A instituição de região metropolitana se fará com base nos conceitos estabelecidos nesta Constituição e na avaliação, na forma de parecer técnico, do conjunto dos seguintes dados ou fatores, dentre outros, objetivamente apurados: I - população e crescimento demográfico, com projeção quinquenal; II - grau de conurbação e movimentos pendulares da população; III - atividade econômica e perspectivas de desenvolvimento; IV - fatores de polarização; V - deficiência dos serviços públicos, em um ou mais Municípios, com implicação no desenvolvimento da região. OBS: Também inclusão de municípios. 14
15 Arranjo Metropolitano em Minas Gerais Secretaria Extraordinária de Gestão Metropolitana Arranjo institucional para a RMBH Arranjo institucional para a RMVA Assembleia Metropolitana RMBH (2007) Assembleia Metropolitana RMVA (2007) Conselho Deliberativo RMBH (2007) Agência RMBH (2007) Conselho Deliberativo RMVA (2007) Agência RMVA (2012) 15
16 Assembleia de Desenvolvimento Metropolitano Composição: 34 Prefeitos da RMBH 34 Presidentes das Câmaras Municipais 4 representantes do Executivo Estadual 1 representante do Legislativo Estadual Reuniões: Ordinariamente: uma vez ao ano Extraordinariamente: sempre que convocada pelo Presidente ou 2/3 dos membros. Estado = Municípios (votação ponderada)
17 Conselho Deliberativo de Desenvolvimento Metropolitano Composição: 5 representantes do Executivo Estadual 2 representantes do Legislativo Estadual 2 representantes da Prefeitura de Belo Horizonte (49% da pop da RMBH) 1 representante da Prefeitura de Contagem (9% da pop da RMBH) 1 representante da Prefeitura de Betim (9% da pop da RMBH) 3 representantes dos demais 31 municípios (33% da pop da RMBH) 2 representantes da sociedade civil Reuniões: Ordinariamente: de dois em dois meses Extraordinariamente: sempre que convocada pelo Presidente ou 2/3 dos membros.
18 Conselho Deliberativo de Desenvolvimento Metropolitano Projeto de Lei Completar nº 13, de 2011, que propõe uma alteração no Conselho Deliberativo, mediante alteração na Lei Complementar nº 89 de 2006 O PLC amplia o número de conselheiros, com vistas a abrir vagas para vereadores: 1 representação para Belo Horizonte e 2 para os demais municípios da RMBH. Na esteira da tramitação do PLC, foi proposta, na Comissão de Constituição e Justiça uma Emenda que altera de dois para cinco a representação da sociedade civil.
19 Colegiado Metropolitano Objetivo: Levar ao Conselho as demandas de diversos segmentos da sociedade civil e não apenas daqueles que possuem assento no Conselho. Composição: 30 membros, de 5 segmentos: Movimentos sociais populares; Entidades sindicais dos trabalhadores; Entidades representativas dos empresários; Entidades profissionais, acadêmicas e de pesquisa; Outras organizações não governamentais: Instituto Horizontes, Fundação IBI Tecnologia Alternativa, Instituto de Estudos Pró-Cidadania, etc. Obs: Não previsto em lei e criado durante a Conferência Metropolitana por iniciativa da sociedade civil organizada
20 Agência de Desenvolvimento da RMBH Autarquia territorial e especial, com caráter técnico e executivo, para fins de planejamento, assessoramento e regulação urbana, com autonomia administrativa e financeira. Busca viabilizar instrumentos de desenvolvimento integrado da RMBH e apoio à execução de funções públicas de interesse comum. Principais Competências: Promover a execução do PDDI; Elaborar e promover estudos técnicos e diagnósticos da RMBH; Avaliar e fiscalizar planos e programas para a RMBH; Captar recursos para o desenvolvimento integrado da RMBH; Promover a integração do planejamento dos entes federativos da RMBH.
21 Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado - pesquisa Tabela: Cruzamento de dados sobre a participação dos prefeitos em pelo menos uma reunião do PDDI e sua lembrança de alguma proposta citada no PDDI. Participação nas reuniões do PDDI (%) Participou de pelo menos uma reunião Não participou de nenhuma reunião Conhecimento acerca das propostas do PDDI (%) Soube citar uma Não soube citar proposta nenhuma proposta 35,5 22,6 0 38,7 Outros 0 3,2 Total 35,5 64,5 Fonte: Agência RMBH. Observatório de Políticas Metropolitanas. Pesquisa O Arranjo Institucional da RMBH: a avaliação dos prefeitos
22 Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado - pesquisa Independente de conhecer ou não as propostas do plano, a maioria dos prefeitos (71,%) acredita que a sua implementação contribuirá para a melhoria da RMBH. Apenas um pequeno rol de prefeitos (6,5%) não tem a expectativa de que o plano contribua para a melhoria da RMBH e 22,6% das respostas foram agrupadas na categoria outros. Esta categoria inclui a resposta não sei, ( eu não conheço o plano, não dá para responder ), respostas confusas e pouco objetivas e mesmo situações em que a pergunta não foi formulada. 22
23 Fundo de Desenvolvimento Metropolitano - pesquisa Tabela: Justificativas dos prefeitos da RMBH para o aporte de recursos no Fundo de Desenvolvimento da RMBH. Motivação para aportar recursos no Fundo Por concordar com o modelo/ com as ações em curso. Por uma expectativa de retorno Prefeitos que contribuem para o fundo Abs. % 7 41,2 5 29,4 Por obrigação legal 3 17,6 Por medo de perseguição O município contribuiu até 2011, mas deixará de fazê-lo 1 5,9 1 5,9 TOTAL Fonte: Agência RMBH. Observatório de Políticas Metropolitanas. Pesquisa O Arranjo Institucional da RMBH: a avaliação dos prefeitos
24 Síntese do Arranjo - pesquisa Tabela: Percepção dos prefeitos sobre o funcionamento do arranjo Fonte: Agência RMBH. Observatório de Políticas Metropolitanas. Pesquisa O Arranjo Institucional da RMBH: a avaliação dos prefeitos Outro: cedo para avaliar, não sei, indiferente, pergunta não formulada
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