Gráfico 4.1: Evolução do Índice de desemprego PNAD Contínua (%)

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1 4 EMPREGOS E SALÁRIOS IBGE - PNAD CONTÍNUA O foco desta análise consiste em fazer uma comparação entre o primeiro e o segundo trimestres de 2018, com o mesmo período do ano anterior, apontando as principais nuances da evolução do desemprego e dos salários. Além disso, procura-se ressaltar os efeitos mais imediatos da Reforma Trabalhista, que entrou em vigor em novembro de 2017, a partir da promulgação da Lei Quanto ao desemprego, percebe-se, de acordo com o Gráfico 4.1, que a reversão da tendência de elevação da desocupação ocorrida ao longo de 2016 até o primeiro trimestre de 2017, quando a taxa alcançou o patamar expressivo de 13,7%. Nota-se, nesse sentido, que no primeiro trimestre de 2018 essa taxa diminuiu, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, chegando ao nível de 13,1%. O segundo trimestre de 2018 apresentou a mesma característica de redução da desocupação, sendo a taxa reduzida de 13%, em 2107, para 12,4% no segundo trimestre corrente. Gráfico 4.1: Evolução do Índice de desemprego PNAD Contínua (%) Fonte: IBGE-PNAD CONTÍNUA. Elaborado pelos autores. Embora se note uma relativa melhora quanto à taxa de desocupação, os números do IBGE não permitem grande otimismo, uma vez que a redução real do desemprego no Brasil ainda é passível de questionamentos e desconfianças. Tais questionamentos são significativos, uma vez que não apenas parte considerável da redução da taxa de desocupação se deveu à queda na participação da população economicamente ativa, não refletindo, portanto, uma elevação na taxa de ocupação. Além deste aspecto, a própria qualidade das novas vagas de trabalho que estão sendo ofertadas é questionada por apresentar uma característica de menor formalização e maior flexibilização do trabalho.

2 Evidencia isso o fato de que o número de desocupados no país, no segundo trimestre de 2018, foi de 13 milhões de brasileiros e, de acordo com a PNAD, quase 28 milhões de brasileiros se encontram em situação de subutilização da força de trabalho. Adicionalmente, essa redução do nível de desocupação ocorreu paralelamente à informalidade e flexibilização do trabalho. Assim, a tendência de informalidade, explícita durante todo o ano de , mostrou-se presente também nos primeiros trimestres de De acordo com o IBGE o número de empregos com carteira assinada no setor privado caiu 1,5%, no 2 trimestre de 2018, comparado ao mesmo período do ano passado e, em contrapartida, o número de empregados sem carteira assinada cresceu em 2,7% no mesmo período de comparação. É importante ressaltar que, embora aparentemente seja visível a redução do nível de desocupação no primeiro semestre de 2018, as taxas de tal ano ainda são superiores em comparação com o respectivo período de 2016 e anos anteriores. Em relação aos salários, nota-se uma pequena variação positiva nos rendimentos médios nominais de pessoas que trabalham no setor privado e que têm carteira assinada. Por outro lado, é visível uma diferença considerável nos salários de trabalhadores que atuam no mesmo setor e que não possuem carteira assinada, sendo que, no primeiro trimestre de 2018, houve um decréscimo em relação a Tabela 4.1: Rendimento médio nominal por trimestre PNAD Contínua (R$) Tipo de Ocupação 2017/1 2017/2 2018/1 2018/2 Setor privado com carteira assinada R$ 2.003,00 R$ 2.025,00 R$ 2.074,00 R$ 2.099,00 Setor privado sem carteira assinada R$ 1.251,00 R$ 1.204,00 R$ 1.231,00 R$ 1.313,00 Setor público R$ 3.345,00 R$ 3.291,00 R$ 3.485,00 R$ 3.476,00 Conta própria R$ 1.549,00 R$ 1.536,00 R$ 2.104,00 R$ 1.610,00 Empregador R$ 5.493,00 R$ 5.389,00 R$ 5.346,00 R$ 5.319,00 Fonte: IBGE-PNAD CONTÍNUA. Elaborado pelos autores. Os empregadores que recebem em média mais de R$ 5.000,00 também tiveram sua renda reduzida. Por sua vez, o trabalhador por conta própria teve seus rendimentos, em média, notoriamente aumentados de R$ 1.549,00 no 1 trimestre de 2017 para R$ 2.104,00 no mesmo período no ano posterior. Essa classe de trabalhadores também é importante para nossa análise, uma vez que o número de trabalhadores por conta própria aumentou em 2,5%,no 2 trimestre de 2018, em relação ao mesmo período do ano passado, o que pode ter influenciado na redução da taxa de desocupação. A despeito desse aumento da renda, a elevação da participação do trabalho por conta própria não necessariamente revela uma situação positiva, dado configurar uma forma ainda bastante precária de ocupação, especialmente no contexto de dificuldades de retomada no nível de atividade da economia. 1 Ver boletim anterior.

3 Por fim, cabe destacar que, desde que a Reforma Trabalhista entrou em vigor, as taxas de subutilização do trabalho tiveram um aumento significativo. Essa taxa, que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho desalentada, chegou ao nível alarmante de 24,7%, no 1 trimestre de 2018, e se mantém estável, como mostrado no Gráfico 4.2. O trabalhador vive, portanto, num cenário de flexibilização dos direitos trabalhistas, e de incerteza quanto à possibilidade de conseguir um novo posto de trabalho devido à estagnação econômica. Pode-se afirmar que, a despeito da suave redução na taxa de desocupação, os frutos da forte recessão econômica enfrentada pelo Brasil, a saber, baixo e instável nível de atividade, não apenas tem dificultado reduções maiores na elevada taxa de desemprego, como têm impulsionado a crescente informalidade do trabalho ampliando a vulnerabilidade do trabalhador brasileiro. Esses fatores são potencializados por uma reforma trabalhista flexibilizadora, que realizada no contexto de crise e desemprego desempenha o papel de ampliar a precarização da força de trabalho no Brasil, sem contribuir, como se prometia para uma aceleração mais rápida na abertura de novos postos de trabalho. Gráfico 2.2: Subutilização da Força de trabalho PNAD Contínua (%) Fonte: IBGE-PNAD CONTÍNUA. Elaborado pelos autores. CAGED MTE Emprego A criação de postos de trabalho formais no país apresentou um notável crescimento nos dois primeiros trimestres de 2018, totalizando um saldo de novas vagas criadas. A título de delimitação, serão avaliados aqui os saldos dos postos de trabalho e a média salarial dos dois primeiros trimestres de 2018 em comparação com os números de Ademais, em razão da vigência da nova legislação trabalhista, serão analisados os resultados das novas modalidades de trabalho (parcial e intermitente) em sua totalidade.

4 Em 2017, de acordo com a Tabela 4.2, o primeiro e segundo trimestres apresentaram números bem distintos, tendo os primeiros três meses um saldo acumulado negativo de e o trimestre seguinte um saldo positivo de , resultando em um total de novos postos de trabalho criados no semestre. Observa-se que, no primeiro trimestre deste ano, dos cinco principais setores avaliados, o comércio teve o pior desempenho. Isso pode ser explicado, em grande parte, por dois motivos: 1) reflexo da recessão que o país ainda enfrentava, desde o ano anterior; 2) fim dos contratos temporários, que são gerados em maioria no comércio varejista, durante as comemorações de final de ano e que duram em média 3 meses. No segundo trimestre, o saldo resultante dos postos de trabalho ficou positivo, capitaneado principalmente pelo setor agropecuário que obteve um saldo positivo de , explicado em grande parte pelo período de safras, como no caso da soja. Quando se avalia os dois trimestres de 2018, constata-se uma melhora significativa nos saldos de postos de trabalhos formais criados no Brasil. Essa melhora corresponde a 250% de crescimento na comparação do primeiro trimestre de 2018 com 2017 e de 43,20%, na comparação do segundo trimestre de 2018 com o de Esses resultados são decorrentes do crescimento de 1,1% na atividade econômica brasileira nos primeiro seis meses deste ano, de acordo com o IBGE. Os setores que apresentaram os melhores resultados foram: serviços e indústria de transformação; em contrapartida, o comércio foi o único com saldo negativo. Tabela 4.2: Evolução do emprego formal por setor de atividade econômica nos primeiros semestres de 2017 e 2018 Mês Ind. Trans. Const. Civil Comércio Serviços Agro. Outros* Total 2017/ / , Saldo 1º Sem./ / / Saldo 1º Sem./2018 Fonte: MTE/CAGED. Elaborado pelo autor. * - O item "outros" refere-se aos setores extrativos minerais, serviço industrial de utilidade pública e administração pública. O setor de serviços foi o que mais gerou empregos formais nos dois primeiros trimestres de 2018, num total de e , respectivamente. Quando comparado com os mesmos períodos do ano passado, nota-se uma melhora significativa. Essa melhora se deu graças aos segmentos de administração de imóveis, valores mobiliários e serviços técnicos. Já a indústria de transformação apresentou um saldo positivo no primeiro trimestre de 2018 (77.313), o que representou um crescimento em relação ao mesmo período do ano passado, mas não manteve o padrão. Terminou o segundo trimestre deste ano com uma redução líquida de postos de trabalho, resultado significativamente inferior às mais de 7 mil vagas líquidas criadas no segundo trimestre de O setor de construção civil, que havia reduziu postos de trabalho no saldo acumulado dos primeiros seis meses de

5 2017, voltou a contratar, fechando o primeiro semestre de 2018 com um saldo acumulado de novos postos de trabalho com carteira assinada. Por outro lado, o comércio, como citado, foi o que apresentou os piores números nos dois períodos analisados, com saldos negativos de e , nos dois primeiros trimestres de Embora os resultados ainda sejam negativos, eles são melhores que os obtidos em 2017, quando o setor perdeu praticamente 124 mil postos de trabalho formais nos seis primeiros meses do ano. Esses resultados dos saldos podem ser explicados pelo fim dos contratos temporários de final de ano e, também, pelo baixo dinamismo da economia. Salários O Gráfico 4.3 apresenta a relação média dos salários de pessoas contratadas e desligadas no mercado de trabalho formal para os dois primeiros trimestres de 2017 e A média semestral dos salários de admitidos em 2018 foi de R$ 1.533,29, enquanto o de desligados foi de 1.686,04 reais. De acordo com os dados é possível perceber que o salário médio de admissão decresceu 0,10% entre o primeiro e segundo trimestre de 2017, oscilando negativamente, em 0,16%, no mesmo período em Já o salário médio real de demissão, cresceu 2,13% entre o primeiro e segundo trimestre de 2017, mantendo-se com oscilação positiva, ainda que bem inferior, no mesmo período em 2018, com 0,93%. Gráfico 4.3: Evolução do Salário Real Médio de Admitidos e Demitidos (R$) - Brasil - 1º e 2º tri. de 2017/2018 FONTE: MTE/CAGED. Elaborado pelo autor. No entanto, quando se comparam os resultados do primeiro semestre de 2018 com os de 2017, nota-se que houve um aumento de 0,79% no salário real médio de contratados, enquanto o rendimento médio dos demitidos apresentou uma redução de 2,44% no mesmo período. Conquanto, isso mostra uma

6 tímida melhora na remuneração média oferecida pelos postos de trabalho na primeira metade deste ano. Portanto, ainda que se perceba que salário médio dos admitidos esteja se aproximando do rendimento dos demitidos, nota-se que tal fato, tem se explicado mais pela redução do salário médio dos desligados que pelo aumento do rendimento dos novos contratados. BOX 1: A Reforma Trabalhista A Lei , de novembro de 2017, promoveu importantes modificações na legislação trabalhista brasileira. Apresentada como uma modernização das relações de trabalho, com capacidade de acelerar o processo de geração de empregos, a nova lei apresenta entre outras medidas, a possibilidade de contratação de trabalho em regimes parciais e intermitente. O gráfico 4.4 apresenta a evolução de admissões por meio destes regimes, desde a sua implementação. Repara-se que os saldos têm aumentado no decorrer dos meses, somando ao todo contratos de trabalho. Esse resultado não representa, entretanto, nem 1% do número de admitidos no mesmo período. Gráfico 4.4 Evolução dos novos postos de trabalho criados após a Reforma Trabalhista - Brasil (novembro/17 a agosto/18) FONTE: MTE/CAGED. Elaborado pelo autor. Assim, é possível concluir com os dados até agora reunidos que, a despeito do pretenso intuito da nova legislação trabalhista de gerar um volume de empregos maior, ainda não é possível notar alguma relevância desses novos tipos de contratos de trabalho no acumulado geral, o que deixa claro, ao menos até o momento, sua ineficácia em promover a retomada do nível de atividade. DIEESE - PED

7 Neste boletim é apresentada uma análise dos dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), referente à região metropolitana de São Paulo, contraponto os resultados apresentados nos primeiros sete meses de 2018, com o período corresponde no ano anterior. Com base nesses números podese observar que houve uma pequena queda na taxa de desemprego total, que após atingir o pico de 18,8% em maio de 2017, apresentou tendência de queda permanecendo em 17% nos meses de junho e julho do corrente ano. Segundo o Dieese, a queda na taxa de desemprego pode ser explicada pelo aumento da ocupação em intensidade superior à elevação da População Economicamente Ativa (PEA). No desemprego oculto não houve uma relevante variação, passando do acumulado do período analisado de 3,08% para 3,07%. Vale ressaltar que a RMSP corresponde a 12% da PEA do Brasil. Gráfico 4.5: Taxa de desemprego total (aberto e oculto) RMSP (%) Fonte: DIEESE-PED. Elaboração própria. EMPREGOS E SALÁRIOS E DESIGUALDADE COR E GÊNERO A questão racial É amplamente aceito que a desigualdade socioeconômica no Brasil está intimamente ligada à questão racial. O processo histórico de formação de nossa sociedade levou a que as condições sociais de brancos, negros, pardos e outras etnias, fosse ainda hoje significativamente díspar. Em face desse quadro, não é difícil constatarmos que uma das formas em que essa situação se manifesta é através do emprego. Analisando o desemprego desagregado por cor ou raça, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio PNAD Contínua, nos primeiros semestres de 2017 e 2018, observa-se que a maior fração da população desocupada era de negros e pardos (aproximadamente 64% do total). Além disso, os autodeclarados negros são os que mais sofrem com o desemprego, proporcionalmente, 15,03%, no segundo trimestre de 2018, enquanto os brancos desempregados totalizam 9,9%, para o mesmo período. Tabela 4.4: Taxa de desocupação, por raça ou cor (%) Sexo 2017/1 2017/2 2018/1 2018/2 Total 13,7 13,0 13,1 12,4

8 Branco 10,9 10,3 10,5 9,9 Preto 16,9 15,8 16,0 15,0 Pardo 16,0 15,1 15,1 14,4 Fonte: SIDRA/IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral). Elaboração própria Apesar de a economia brasileira ter mostrado sinais de recuperação, com a queda da taxa de desocupação total, quando analisado o segundo trimestre de 2017 em relação ao mesmo período de 2018, nota-se que o desemprego entre a população negra cresceu, 32 mil desempregados a mais. Nessa mesma fase, a taxa de desocupação entre brancos e pardos caiu. Em relação aos salários, as condições de desigualdade também se mostram marcantes. Mesmo sabendo que pardos e brancos representam quantidades de força de trabalho similar, a disparidade entre os salários é absurdamente grande. No segundo trimestre de 2018, a diferença entre esses foi de R$1.223,00. Quando comparados salário médio de brancos e negros no mesmo período, a diferença é de R$1.270,00, nos dois casos diferenças maiores que o atual valor do salário mínimo. Tabela 4.5: Rendimento médio mensal real, por raça (R$) Sexo 2017/1 2017/2 2018/1 2018/2 Total 2.192, , , ,00 Branco 2.861, , , ,00 Preto 1.591, , , ,00 Pardo 1.571, , , ,00 Fonte: SIDRA/IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral). Elaboração própria Questão de gênero Há algumas décadas, cresce a inserção da mulher no mercado de trabalho. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - PNAD Contínua, percebe-se que a força de trabalho feminina representa hoje aproximadamente 44% de toda a mão de obra disponível do país. Com isso, entende-se que a mulher trabalhadora é uma fração importante para a dinâmica econômica brasileira nos dias atuais. A despeito do aumento da relevância de sua participação no mercado de trabalho, em um ambiente de recessão, como o vivido pelo país nos últimos anos, as mulheres têm sido as mais afetadas. Analisando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - PNAD Contínua, pode-se ver que, proporcionalmente, o desemprego atinge muito mais a força de trabalho feminina do que a masculina, que, apesar de ser maioria na oferta de mão de obra, tem menor índice de desocupação. Analisando o primeiro trimestre de 2017 relacionando com o mesmo trimestre deste ano, a taxa de desocupação total, que estava em 13,7%, passou para 13,1%, enquanto, entre as mulheres, a mesma taxa se encontrava em patamares mais elevados em ambos os períodos, 15,8% e 15,0%, respectivamente. Além disso, ainda que seja observada uma retomada das contratações, comparando os dois primeiros trimestres de 2017 com os mesmos períodos em 2018, o desemprego feminino se encontra acima da média total nos quatro períodos. Sendo que, no segundo trimestre deste ano, a taxa de desocupação da força de trabalho feminina alcançou 14,2%, maior do que o nível de desemprego total no início do ano anterior, quando a crise estava mais acentuada. Tabela 4.6: Taxa de desocupação, por sexo (%) Sexo 2017/1 2017/2 2018/1 2018/2

9 Total 13,7 13,0 13,1 12,4 Homem 12,1 11,5 11,6 11,0 Mulher 15,8 14,9 15,0 14,2 Fonte: SIDRA/IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral). Elaboração própria. Quando analisada a questão dos salários, também se nota claramente a existência de uma diferença entre a média salarial de homens e mulheres. Comparando o primeiro trimestre de 2017 com o primeiro trimestre deste ano, percebe-se uma queda na média salarial real das mulheres e um crescimento da mesma média entre os homens. Pode-se avaliar, então, uma tendência de distanciamento entre os salários da força de trabalho feminina e masculina, já tão desigual. Tabela 4.7: Rendimento médio mensal real, por sexo (R$) Sexo 2017/1 2017/2 2018/1 2018/2 Total Homem Mulher Fonte: SIDRA/IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral). Elaboração própria De acordo com os dados mais recentes (segundo trimestre de 2018), o salário médio das mulheres encontra-se em R$ 1.874,00 e o dos homens em R$ 2.446,00, uma diferença média de R$ 572,00, o equivalente a 23,4%. Toda essa disparidade salarial ocorre ainda que, segundo dados de 2016 divulgados pelo IBGE, 23,5% das mulheres possuam ensino superior completo, enquanto apenas 20,7% dos homens detém o mesmo grau de formação. Pode-se concluir a partir disso que, mesmo possuindo melhor formação, as mulheres ainda são preteridas e pior remuneradas no mercado de trabalho, evidenciando, assim, a assimetria sexual dos empregos e salários no Brasil. ESPÍRITO SANTO EMPREGOS E SALÁRIOS O Espírito Santo se manteve na 9ª colocação dos Estados que mais geraram emprego no país, quando analisado o acumulado do semestre (janeiro a junho de 2018), segundo a Federação da Indústria do Espírito Santo (Findes). Neste período, foram gerados mais de postos formais, com a admissão de trabalhadores e a demissão de funcionários. O mês de junho foi o primeiro, em 2018, a registrar um saldo negativo de postos formais de trabalho tanto para o Estado quanto para o país, quando analisado o primeiro semestre: enquanto admitiu-se trabalhadores, demitiu-se funcionários, gerando um déficit de postos formais, resultados esses que são reflexo da paralisação dos caminhoneiros no final do mês de maio do referido ano. Verificando o gráfico de saldo acumulado de postos de trabalho, no Espírito Santo, pode-se visualizar nitidamente um aumento significativo no setor de Serviços, crescimento esse que era esperado para o final do ano, no entanto, as eleições presidenciais anteciparam esse aumento com cabos eleitorais, eventos, gráficas, etc., perfazendo um percentual de 353% de aumento no saldo entre 1º semestre de 2017 em relação ao 1º semestre de Porém, o setor da construção civil teve uma alavancada de mais de 1.500% no saldo de postos de trabalho, devido a retomada, ainda que lenta, desse setor. Já no

10 setor agropecuário, o aumento se deu principalmente devido ao período da colheita do café. Já o setor de comércio, a despeito de uma suave redução no déficit no 1º semestre de 2018, continua acumulando saldo negativo. Gráfico 4.6: Saldo de admissões e desligamentos, por setor no Espírito Santo Fonte: CAGED-TEM. Elaboração própria. A despeito da melhora vista na geração de emprego formal no Espírito Santo, analisando a tabela abaixo, vemos que em 2018 houve uma queda do salário médio do 1º para o 2º trimestre, em todas as categorias de ocupações. A queda na renda é especialmente significativa para o segmento Empregador, com uma redução de 13,15%. Já comparando o mesmo período no ano de 2017, percebe-se uma redução média de 3,91%, sendo o setor de Empregado do Setor Público o que teve uma taxa mais significativa, ficando em 5,79% de queda. Tabela 4.8: Salário médio real por posição na ocupação e categoria do emprego no Espírito Santo (reais) 2017/1 2017/2 2018/1 2018/1 Empregado 1.985, , , ,00 Trabalhador doméstico Empregado no setor público 874,00 838,00 850,00 834, , , , ,00 Empregador 4.769, , , ,00 Conta própria 1.678, , , ,00 Total 2.051, , , ,00 Fonte: SIDRA/IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral). Elaboração própria

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