Projeto para o Programa Nacional de Cooperação Acadêmica, Edital CAPES PROCAD 01/2007. Título: Rede de cooperação em física de Altas Energias

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1 Projeto para o Programa Nacional de Cooperação Acadêmica, Edital CAPES PROCAD 01/2007 Título: Rede de cooperação em física de Altas Energias Instituições participantes: Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas Instituto de Física Universidade de São Paulo Instituto de Física Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas Resumo: Este projeto tem como objetivo principal implantar uma rede de cooperação entre as quatro instituições para promover um maior intercâmbio entre elas no âmbito científico e acadêmico e auxiliar na formação de alunos de graduação e pós-graduação na área de física de partículas e altas energias. A física de partículas e física nuclear de altas energias sempre foi uma das principais e mais importantes áreas de conhecimento da ciência fundamental e também da ciência aplicada com o desenvolvimento de novas tecnologias. Atualmente esta área se encontra em um momento singular, com a aproximação do início das operações do novo acelerador LHC, e também com os novos resultados obtidos de experimentos como os do acelerador RHIC. Existem grupos brasileiros nos diferentes experimentos do LHC com participações fundamentais em cada uma das colaborações. No entanto, seria desejável um maior intercâmbio entre estes grupos para consolidar esta área de pesquisa dentro do Brasil e tornar maior e mais efetiva a participação dos grupos já existentes dentro destas colaborações internacionais. Dentro deste contexto, propõem-se no âmbito deste projeto, viagens de intercâmbios de alunos, professores e pesquisadores entre as quatro instituições para ministrar mini-cursos, participar de workshops, escolas e reuniões de trabalho. Espera-se também que, com o apoio deste projeto, os pesquisadores deste convênio possam efetuar viagens dentro do Brasil para

2 uma maior divulgação desta área de pesquisa, principalmente para regiões onde não existem pesquisadores trabalhando nesta área. Detalhamento das Equipes: Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas Pesquisadores/Doutores Prof. Dr. Jun Takahashi (Coordenador) Prof. Dr. Marcio Menon Prof. Dr. Mario Noboru Tamashiro Dr. Bernardo Mattos Tavares Dr. José Montanha Neto Alunos de graduação e pós-graduação: Rafael Derradi de Souza Geraldo Magela Severino Vasconcelos David D. Chinellato Bárbara Smilgys Pedro Alves Regina Fonseca Ávila Geovanna Luiz Pereira da Silva Daniel dos Santos Almeida Clewton Luis Ferreira da Fonseca Maíra Alves Constantino Gustavo do Amaral Valdiviesso Instituto de Física Universidade de São Paulo Pesquisadores/Doutores Prof. Dr. Marcelo Gameiro Munhoz Prof. Dr. Alejandro Szanto de Toledo Prof. Dr. Fernando Silveira Navarra Profa. Dra. Marina Nielsen Prof. Dr. Yogiro Hama Prof. Dr. Frederique Grassi Prof. Dr. Alexandre Suaide Dr. Alberto Lozea Feijó Soares (Pos-Doc inic. 01/2008) Dr. Wei liang Qian (Coordenador) Alunos de graduação e pós-graduação: Gabriel Oliveira Valeriano de Barros Ulisses Gulart de Souza Marcel Araújo Silva Figueredo Rone Peterson Galvão de Andrade David Fogaça Erike Cazaroto 2

3 Arthur Luciano V. Ramos dos Reis Instituto de Física Universidade Federal do Rio de Janeiro Pesquisadores/Doutores: Profa. Dra. Sandra Amato (Coordenadora) Profa. Dra. Miriam Gandelman Profa. Dra. Erica Polycarpo Prof. Dr. José Helder Lopes Prof. Dr. Leandro de Paula Prof. Dr. Eduardo Souza Fraga Prof. Dr. Takeshi Kodama Prof. Dr. Erasmo Ferreira Dr. Tomoi Koide Dr. Licinio Portugal Alunos de graduação e pós-graduação: Ana Júlia Silveira Mizher Letícia Faria Domingues Palhares Bruno Werneck Mintz Gabriel Silveira Denicol Philipe de Almeida Mota Anderson Kendi Ramidan Kohara Fernando Rodrigues Clarissa Baesso Danielle Tostes Luana Osório Oscar Francisco Daniela Oliveira Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas Pesquisadores/Doutores: Prof. Dr. Arthur Kos Maciel Profa. Dr. Jussara Marques de Miranda Prof. Dr. Alberto Reis Prof. Dr. Ignácio Bediaga Dr. Bruno Souza de Paula Dr. Juan Otalora (Coordenador) Alunos de graduação e pós-graduação: Gabriel Guerrer Alvaro dos Santos 3

4 Justificativa: A física de partículas e física nuclear de altas energias procura estudar e entender as leis fundamentais da natureza e seus componentes elementares, a origem das propriedades específicas e suas conseqüências. Além disto, devido aos grandes desafios tanto na área experimental como na área teórica, a física de altas energias sempre foi um gerador de novas idéias e novas tecnologias. Com a proximidade do início de operações do acelerador de partículas LHC do laboratório europeu CERN, e da grande quantidade e qualidade dos resultados que estão sendo gerados pelos experimentos de aceleradores atualmente em operação como o acelerador RHIC do laboratório de Brookhaven nos Estados Unidos, a área de altas energias se encontra em um período singular de grande atividade e produtividade. Nosso entendimento da natureza e os modelos teóricos que formulamos para descrever os fenômenos que observamos estão sendo testados, comprovados ou descartados e renovados a todo instante. Devido ao alto grau de complexidade e ao alto custo tanto financeiro como de trabalho especializado, a peculiaridade desta área de altas energias é que o trabalho só pode ser desenvolvido em grandes colaborações experimentais e de uma intensa integração entre os físicos teóricos e experimentais da área. O Brasil tem uma importante contribuição nesta área com vários grupos participando de diversas colaborações internacionais tanto nos experimentos como também em grupos teóricos. Na área experimental, grupos brasileiros são membros oficiais dos experimentos nos principais aceleradores de partículas, entre eles nos experimentos do LHC do laboratório CERN na Europa e o RHIC do laboratório de Brookhaven nos Estados Unidos. O trabalho nesta área da fronteira da ciência envolve competências muito diversas. Apesar do trabalho de cada um destes grupos ser específico de cada colaboração, existem várias técnicas e métodos comuns que, se compartilhados de forma mais eficaz, seria de grande benefício a todos. Mais ainda, devido ao elevado grau de especialização, a boa formação dos alunos nesta área necessita de cursos específicos que geralmente não fazem parte da grade curricular básica dos 4

5 cursos de graduação e pós-graduação. Este projeto tem como objetivo sanar estas dificuldades, promovendo uma maior integração entre os diferentes grupos, para que haja uma troca de informações, se concentrando principalmente na complementação da boa formação dos alunos oriundos destas áreas. A meta é iniciar uma rede de cooperação entre estes diferentes grupos, de forma que possamos estabelecer aqui no Brasil uma comunidade científica mais dinâmica e ativa na área de física de partículas e a formação de recursos humanos com elevada competência científica e técnica no país. Objetivos: Estabelecer intercâmbio entre os diferentes grupos que participam dos diferentes experimentos dos aceleradores LHC e RHIC. Estabelecer uma integração maior entre os pesquisadores teóricos e experimentais para buscar novas linhas de pesquisa que possam ser desenvolvidas aqui no Brasil. Identificar as principais dificuldades comuns entre os diferentes grupos e procurar soluções práticas que possam beneficiá-los de forma generalizada. Apoiar a participação dos membros destas equipes em eventos científicos relevantes no país, como os encontros nacionais de partículas, escola Jorge André Swieca, escola de física avançada do CBPF e outros. Promover a divulgação dos trabalhos na área de partículas e principalmente dos trabalhos desenvolvidos por membros das equipes, dentro e fora da comunidade científica, através do apoio a apresentação de seminários e colóquios em outras instituições. Promover cursos e escolas específicas para a área de partículas, com ênfase nos cursos de pós-graduação que não fazem parte do programa básico das instituições participantes. 5

6 Fundamentação Teórica: As investigações experimentais sobre os componentes fundamentais da matéria são feitas através da observação de processos de colisão a altas energias. A relação inversa entre a energia de uma partícula e seu comprimento de onda, base da teoria quântica, transforma partículas altamente energéticas em eficientes sondas microscópicas para a observação da estrutura e interações fundamentais da matéria. Quanto maior é a energia de uma colisão entre partículas, menores são as distâncias analisadas. Este princípio básico de observação do interior da matéria permitirá, por exemplo, ao próximo acelerador do CERN, colidindo prótons a uma energia de 14 trilhões de elétrons-volt, acesso a dimensões de do metro, ou seja, distâncias vezes menores que as dimensões do próton usado na colisão. Investigações teóricas analisam os resultados das observações experimentais em termos do modelo padrão das interações fundamentais e das partículas elementares. Este modelo contempla a cromodinâmica quântica (QCD) e a teoria unificada eletrofraca. As colisões de partículas a altas energias são extremamente complexas: matematicamente, devido à alta não-linearidade das forças que as governam, e experimentalmente devido à enorme quantidade de variáveis cinemáticas a discriminar, medir e correlacionar em cada evento. A análise de dados nessas colisões cria grandes desafios para a instrumentação, a qual está baseada em: (i) detectores especiais com uma eletrônica de resposta rápida, que estão em constante desenvolvimento e aperfeiçoamento, destinados a capturar e selecionar instantaneamente a informação gerada em tais colisões, e (ii) sistemas de computação de alto desempenho que devem gerenciar, processar, armazenar e distribuir a informação adquirida. O trabalho de pesquisa nos aceleradores atuais e futuros envolve a cooperação internacional que congrega grandes esforços integrados de 6

7 desenvolvimento teórico, técnico e computacional. Tomando-se como exemplo o novo acelerador LHC em final de construção no CERN, seu projeto, incluindo-se a construção de detectores, conta com cerca de sete mil colaboradores científicos (mais da metade dos físicos experimentais de partículas em todo o mundo) provenientes de mais de 50 países e de quase 500 universidades e centros de pesquisas. Esta imensa internacionalização vem sendo construída há anos pela comunidade de altas energias em laboratórios como o CERN (Europa), o Fermilab, SLAC e Brookhaven (EUA), KEK (Japão), LNF (Itália) e DESY (Alemanha) que sempre promoveram uma política explícita de cooperação internacional como a melhor forma de enfrentar as grandes questões e os enormes desafios nesta área da física. Experimentos no acelerador RHIC do laboratório de Brookhaven (BNL) As interações fortes são descritas pela teoria da Cromodinâmica Quântica (QCD), cujos graus de liberdade fundamentais são os quarks e glúons. Há razões teóricas para se supor que nos primeiros instantes do Universo, os quarks e glúons estariam imersos em altíssimas temperaturas, impedindo a formação de estados ligados como os prótons e nêutrons observados no Universo atual. Quarks e glúons não confinados no interior dos hádrons possivelmente ainda existem na natureza, em condições de altas densidades, como no centro das estrelas de nêutrons. Para tentar reproduzir em laboratório este estado primordial da matéria utiliza-se a colisão de íons pesados em altíssimas energias, para gerar um estado da matéria em condições extremas de densidade e energia. Nestas condições, o sistema é caracterizado pela excitação profunda, até a escala macroscópica, do vácuo da QCD. A partir de experiências desta natureza, procura-se obter informações essenciais da própria QCD, assim como de possíveis cenários do início do Universo. Os sete anos de operação do acelerador RHIC, junto com dados do SPS-CERN cujos resultados continuam sendo analisados e acumulados, esclareceram vários aspectos extremamente complexos da dinâmica do vácuo da QCD. Os dados observáveis 7

8 são espectros de partículas, abundâncias relativas dos diferentes sabores, correlações e interferometria HBT das partículas finais, e determinações de corrente coletiva da matéria durante a colisão. Os fenômenos de jatos e os efeitos do meio também fornecem informações importantes. Do ponto de vista teórico, esta área fornece um campo extremamente rico que envolve várias áreas da física, tais como a teoria de campos a temperatura finita, mecânica estatística de não-equilíbrio, hidrodinâmica relativística, QCD na rede, etc. Hoje, a comunidade considera que já existem provas convincentes, embora circunstanciais, de que o plasma de quarks e glúons desconfinados (QGP) é criado nos processos de colisões no RHIC. Para identificar as propriedades deste novo estado da matéria, são necessários estudos mais quantitativos que determinem vários parâmetros, tais como equação de estado, viscosidade, tempo de relaxação, mecanismo de hadronização, etc. Além disto, há ainda alguns dados intrigantes, tais como os resultados de interferometria HBT e comportamento de corrente coletiva v 2 em função de rapidez, que devem revelar aspectos ainda desconhecidos do processo e natureza da matéria em novo estado. O experimento STAR Este experimento é formado por mais de 500 colaboradores de 58 instituições em 12 países diferentes, com um grupo brasileiro formado por pesquisadores do Instituto de Física Gleb Wataghin da UNICAMP e do Instituto de Física da USP. O STAR é composto por um conjunto de detectores de última geração capazes de medir simultaneamente os milhares de partículas que são produzidas em cada colisão de núcleos pesados do tipo ouro em ouro, que ocorrem com uma freqüência de uma a cada centésimo de segundo. Através da observação e correlação dos vários parâmetros experimentais, determinam-se as características da matéria formada nestas colisões e, possivelmente, 8

9 comprovar a existência do novo estado da matéria conhecido como o plasma de quarks e glúons. A grande quantidade e a diversidade das partículas produzidas e medidas em uma única colisão do RHIC fazem com que a física do STAR tenha um programa científico bastante amplo e abrangente, que engloba tópicos desde as interações fundamentais entre quarks e glúons, até processos entre nucleons como a coalescência de prótons e nêutrons formando núcleos mais pesados como o deutério e o hélio. Experimentos no CERN (Large Hadron Collider LHC) No CERN, o mais novo e potente acelerador, o Large Hadron Collider (LHC), deverá entrar em funcionamento em Este acelerador está sendo construído em um túnel subterrâneo circular com 27 km de circunferência, que já havia hospedado o acelerador que o antecedeu, o LEP. Com uma energia de colisão cerca de dez vezes superior à maior energia atingida atualmente (no Tevatron, Fermilab), o LHC atingirá uma taxa de colisões de 800 milhões por segundo, cerca de 160 vezes superior à do Tevatron. Nas instituições brasileiras que compõem a rede de cooperação proposta neste projeto, existem grupos que participam de dois dos quatro experimentos do LHC, o experimento ALICE, dedicado à física nuclear de íons pesados relativísticos, e o experimento LHCb, de física de partículas, dedicado à física da interação eletro-fraca. Em seguida apresentamos uma breve descrição de cada um destes experimentos. O experimento LHCb É formado por 500 físicos de 13 países e 38 instituições, sendo duas delas brasileiras: IF-UFRJ e CBPF. A participação brasileira na construção deste projeto tem como área principal de atividades a preparação das câmaras de detecção de múons, cobrindo atividades de montagem das mesmas, 9

10 desenvolvimento e instalação da eletrônica de aquisição de dados, e mecanismos de monitoramento durante seus períodos de operação. Esta experiência tem como objetivo principal os estudos de alta precisão à física dos sabores pesados e suas transmutações, que abrangem reações com violação de CP, transições raras com acesso a amplitudes altamente sensíveis a estados virtuais intermediários, modos exóticos de desintegração revelando possíveis acoplamentos anômalos, etc. Sendo os quarks-b (bottom) um dos principais veículos para este tipo de fenomenologia, a colaboração pretende medir a produção anual de cerca de um bilhão de partículas contendo quarks-b. Para isto, foi projetado um detector frontal capaz de observar grande parte das partículas produzidas a pequenos ângulos, uma situação na qual a identificação de quarks-b é otimizada. Nesta tarefa de identificação, as câmaras de múons têm um papel de destaque, e por isto são também usadas como instrumentos de trigger da experiência, o que exige das mesmas um desempenho altamente eficiente, bem como uma eletrônica de leitura especialmente rápida, ambos itens presentes na agenda de atividades da participação brasileira na preparação deste projeto. O experimento ALICE ALICE é o experimento dedicado ao estudo de íons pesados no acelerador LHC. Atualmente este experimento conta com cientistas associados a instituições em 29 países. O papel deste experimento é complementar aos outros que estão em construção no LHC. Um dos focos importantes da física a ser estuda pelo experimento ALICE é o estudo do papel da simetria quiral na geração das massas dos hádrons. As colisões de íons pesados irão produzir altas densidades bariônicas sobre volumes extensos e em escalas de tempo 10

11 longas. O experimento irá investigar também as propriedades de equilíbrio e de não equilíbrio da matéria em interação forte, em regimes de densidades de energia de 1 a 1000 GeV fm -3. Outro objetivo deste experimento é produzir um estado físico em que a densidade de partons está próxima da saturação no espaço de fase, estudando sua evolução dinâmica coletiva para o fenômeno da hadronização (confinamento) num ambiente nuclear denso. Como complemento, espera-se também um melhor entendimento do diagrama de fases da QCD, em particular das propriedades da fase quark-glúon. Uma conseqüência deste estudo será uma melhor compreensão de fenômenos que têm impacto em vários problemas astrofísicos, em particular, jogará alguma luz nas interações de raios cósmicos a altas energias, e em particular, na região de ev. Isto irá auxiliar outros programas, e em particular estudos de composição química dos raios cósmicos com energias acima de ev. ALICE estudará o resultado das colisões de dois núcleos de chumbo, cada um com uma energia de 7 TeV (7x10 12 ev) por nucleon. A luminosidade do LHC é diminuída propositalmente para este estudo. Em cada colisão milhares de partículas são produzidas e identificadas, tais como prótons, nêutrons, píons, káons, etc. Identificação das linhas de atuação pretendidas após durante o projeto e que devem ser prosseguidas após o término do projeto: Análise de dados em experimentos de Altas energias o Física de Íons Pesados Relativísticos o Física de violação de CP o Física das interações e estrutura hadrônica. 11

12 Teoria e modelagem de fenômenos em física hadrônica o Parâmetros Globais o Hidrodinâmica o Termodinâmica o QCD Instrumentação o Desenvolvimento e aplicações de detectores o Desenvolvimento e aplicações de eletrônica o Formação e capacitação de especialistas na área de instrumentação. Metas e resultados esperados: Intercâmbio Científico e Apoio a Atividades Experimentais. A rede de cooperação aqui proposta deverá apoiar as atividades de pesquisa de seus membros, procurando garantir sua participação efetiva no desenvolvimento da fronteira científica da área, encontros para discussão de seus trabalhos de pesquisa e para acompanhamento dos progressos da área. Na área de apoio às atividades experimentais, esta cooperação deverá procurar resolver seus problemas e deficiências comuns dos grupos integrantes, apoiando a interdisciplinaridade e esforços para estabelecer comunicação entre métodos e técnicas usados por diferentes experimentos. Reuniões temáticas de trabalho para incentivo à cooperação entre participantes de diferentes instituições deverão ser apoiadas e organizadas. Com isto, a meta deste projeto é consolidar as atividades dos grupos participantes desta cooperação em suas respectivas colaborações internacionais e também consolidar a área de física de partículas dentro das áreas de pesquisa no Brasil. Com a integração das atividades entre os grupos participantes deste projeto, sua meta em longo prazo é estimular a formação de redes maiores de 12

13 cooperação aumentando a participação de outros grupos de outras instituições no Brasil. Formação de Pessoal A rede de cooperação deverá ter ênfase especial na formação de pessoal, procurando apoiar as necessidades de jovens em formação, visando prepará-los para a participação competitiva na fronteira científica, e procurando colocá-los cedo no ambiente de pesquisa em que os problemas são discutidos de forma dinâmica dentro de uma colaboração. O aluno na área de partículas deve ter uma formação interdisciplinar, com conhecimentos básicos de física que são fundamentais para a compreensão dos fenômenos estudados, conhecimentos aplicados como os de instrumentação e eletrônica para a compreensão e desenvolvimento dos experimentos e conhecimentos avançados de computação para a análise de dados. Além disto, o trabalho em grandes colaborações exige também o aprendizado informal na área de trabalho em equipe e gestão de projetos. Com este convênio, devemos aumentar o intercâmbio entre os diferentes grupos experimentais atuando no Brasil, de forma que os jovens pesquisadores tenham um contato maior com o ambiente dinâmico de trabalho em grandes colaborações. Este convênio deverá também apoiar a participação de alunos nas reuniões de encontros nacionais, que muitas vezes não podem participar devido à falta de recursos específicos para este fim nas instituições locais. Divulgação Científica Também é meta deste projeto apoiar esforços de divulgação científica dirigida ao público geral e a escolas. Em quase todas as instituições participantes deste projeto já existem programas de divulgação. O papel desta cooperação será o de fomentar estas iniciativas e apoiar fortemente atividades mais agressivas de intervenções na mídia. A interação com escolas vai difundir esta área, que no mundo desenvolvido é muito prestigiosa e que naturalmente 13

14 desperta a curiosidade dos jovens, certamente vai aumentar o potencial de atração de futuros jovens cientistas de que o Brasil tanto necessita. Orçamento detalhado: Orçamento das Missões para o Ano de 2008: Passagem Aérea Auxílio Moradia Diárias Total Origem Destino Dias Jun Takahashi UNICAMP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 Jun Takahashi UNICAMP CBPF 3 450,00 445,32 0,00 895,32 Bernardo Tavares UNICAMP UFRJ 5 450,00 742,20 0, ,20 Jun Takahashi UNICAMP USP 6 0,00 890,64 0,00 890,64 Bernardo Tavares UNICAMP USP 6 0,00 890,64 0,00 890,64 Clewton Luiz Ferreira UNICAMP UFRJ ,00 0,00 470,00 920,00 Regina F. Ávila UNICAMP UFRJ ,00 0,00 697, ,00 Marcelo Munhoz USP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 Marina Nielsen USP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 Fernando Navarra USP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 Alberto Soares USP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 Marcelo Munhoz USP UNICAMP 6 0,00 890,64 0,00 890,64 Ignacio Bediaga CBPF USP 5 450,00 742,20 0, ,20 Jussara M. Miranda CBPF USP 5 450,00 742,20 0, ,20 Alberto Reis CBPF USP 5 450,00 742,20 0, ,20 Arthur Maciel CBPF UNICAMP 5 450,00 742,20 0, ,20 Leandro de Paula UFRJ UNICAMP 3 450,00 445,32 0,00 895,32 Miriam Gandelman UFRJ UNICAMP 3 450,00 445,32 0,00 895,32 José Helder Lopes UFRJ USP 3 450,00 445,32 0,00 895,32 Fernando Rodrigues UFRJ USP ,00 0,00 697, ,00 Orçamento das Missões para o Ano de 2009: Passagem Aérea Auxílio Moradia Diárias Total Origem Destino Dias Jun Takahashi UNICAMP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 Jun Takahashi UNICAMP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 Bernardo Tavares UNICAMP UFRJ 5 450,00 742,20 0, ,20 Jun Takahashi UNICAMP USP 10 0, ,40 0, ,40 Bernardo Tavares UNICAMP USP 10 0, ,40 0, ,40 Geovanna P. da Silva UNICAMP UFRJ ,00 0,00 470,00 920,00 Marcelo Munhoz USP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 14

15 Marina Nielsen USP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 Fernando Navarra USP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 Alberto Soares USP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 Marcelo Munhoz USP UNICAMP 6 0,00 890,64 0,00 890,64 Ignacio Bediaga CBPF USP 5 450,00 742,20 0, ,20 Jussara M. Miranda CBPF USP 5 450,00 742,20 0, ,20 Alberto Reis CBPF USP 5 450,00 742,20 0, ,20 Arthur Maciel CBPF UNICAMP 5 450,00 742,20 0, ,20 Gabriel Guerrer CBPF USP ,00 0,00 697, ,00 Sandra Amato UFRJ USP 3 450,00 445,32 0,00 895,32 José Helder Lopes UFRJ USP 3 450,00 445,32 0,00 895,32 Erica Polycarpo UFRJ UNICAMP 3 450,00 445,32 0,00 895,32 Orçamento das Missões para o Ano de 2010: Passagem Aérea Auxílio Moradia Diárias Total Origem Destino Dias Jun Takahashi UNICAMP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 Bernardo Tavares UNICAMP UFRJ 5 450,00 742,20 0, ,20 Jun Takahashi UNICAMP USP 10 0, ,40 0, ,40 Bernardo Tavares UNICAMP USP 10 0, ,40 0, ,40 Barbara Smilgys UNICAMP UFRJ ,00 0,00 470,00 920,00 Rafael Derradi UNICAMP UFRJ ,00 0,00 697, ,00 Marcelo Munhoz USP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 Marina Nielsen USP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 Fernando Navarra USP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 Alberto Soares USP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 Marcelo Munhoz USP UNICAMP 6 0,00 890,64 0,00 890,64 Ignacio Bediaga CBPF USP 5 450,00 742,20 0, ,20 Jussara M. Miranda CBPF USP 5 450,00 742,20 0, ,20 Alberto Reis CBPF USP 5 450,00 742,20 0, ,20 Arthur Maciel CBPF UNICAMP 5 450,00 742,20 0, ,20 Álvaro dos Santos CBPF USP ,00 0,00 697, ,00 Leandro de Paula UFRJ UNICAMP 3 450,00 445,32 0,00 895,32 Miriam Gandelman UFRJ UNICAMP 3 450,00 445,32 0,00 895,32 Erica Polycarpo UFRJ USP 3 450,00 445,32 0,00 895,32 Orçamento das Missões para o Ano de 2011: Passagem Aérea Auxílio Moradia Diárias Total Origem Destino Dias Jun Takahashi UNICAMP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 Bernardo Tavares UNICAMP UFRJ 5 450,00 742,20 0, ,20 Jun Takahashi UNICAMP USP 10 0, ,40 0, ,40 Bernardo Tavares UNICAMP USP 10 0, ,40 0, ,40 Geraldo Vasconcelos UNICAMP UFRJ ,00 0,00 697, ,00 15

16 Barbara Smilgys UNICAMP UFRJ ,00 0,00 470,00 920,00 Marcelo Munhoz USP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 Marina Nielsen USP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 Fernando Navarra USP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 Alberto Soares USP CBPF 5 450,00 742,20 0, ,20 Marcelo Munhoz USP UNICAMP 6 0,00 890,64 0,00 890,64 Ignacio Bediaga CBPF USP 5 450,00 742,20 0, ,20 Jussara M. Miranda CBPF USP 5 450,00 742,20 0, ,20 Alberto Reis CBPF USP 5 450,00 742,20 0, ,20 Arthur Maciel CBPF UNICAMP 5 450,00 742,20 0, ,20 Álvaro dos Santos CBPF USP ,00 0,00 697, ,00 Leandro de Paula UFRJ USP 3 450,00 445,32 0,00 895,32 Miriam Gandelman UFRJ USP 3 450,00 445,32 0,00 895,32 Erica Polycarpo UFRJ UNICAMP 3 450,00 445,32 0,00 895,32 Orçamento dos recursos de Custeio: 10 Mil reais por ano para cada instituição em recursos de custeio. Resumo total para os 4 anos classificados pelo tipo de gasto: Total Auxílio moradia para 1.864, , , , ,00 alunos: Missões de docência e , , , , ,08 pesquisa: Passagem Aérea 7.650, , , , ,00 Recursos de Custeio: , , , , ,00 Total: , , , , ,08 Resumo total para os 4 anos classificados por instituição: Total UNICAMP: , , , , ,28 USP: , , , , ,76 CBPF: ,80, , , , ,20 UFRJ , , , , ,84 Total: , , , , ,08 16

17 Cronograma de atividades e Metodologia de trabalho: O projeto se baseia na cooperação entre os diferentes grupos através do apoio a intercâmbio de pesquisadores e alunos entre os diferentes grupos e do subsídio de seus membros para a participação em eventos científicos no Brasil e para a divulgação da área através de seminários e apresentações. O orçamento detalhado foi apresentado considerando estas atividades de forma equilibrada ao longo de quatro anos. Será formada uma comissão coordenadora composta pelos coordenadores de cada grupo e um representante de cada categoria de aluno para discutir os problemas comuns existentes e relevantes a este projeto e determinar a melhor forma de solucionar as questões levantadas. Esta comissão deverá também avaliar o andamento dos projetos. O cronograma específico das missões está especificado no orçamento detalhado deste projeto. 17

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