Cenários para a expansão da pecuária na Amazônia Brasileira e suas conseqüências para a Emissão de CO 2 ( )
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- Adelino Alvarenga Viveiros
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1 IV Encontro Nacional da Anppas 4,5 e 6 de junho de 2008 Brasília - DF Brasil Cenários para a expansão da pecuária na Amazônia Brasileira e suas conseqüências para a Emissão de CO 2 ( ) Resumo Sérgio Rivero Programa de Pós-Graduação em Economia, UFPA, Economista e Doutor em Ciências Sócio Ambientais rivero@ufpa.br Wesley Oliveira Departamento de Economia, UFPA, Graduando wesleypo@ufpa.br Oriana Almeida NAEA/UFPA, Doutorado em Ciências Ambientais, Imperial College oriana@ufpa.br Romulo Barros Departamento de Economia, UFPA, Economista rpbarros13@yahoo.com.br A atividade agrícola tem removido grandes áreas de cobertura vegetal emitindo 1-2 PgC/ano (um Pg é igual a um bilhão de toneladas de carbono) representando 15 a 35% da emissão dos combustíveis fósseis na década de 90, a nível global (DeFRIES et al., 2002). Na Amazônia Brasileira a principal atividade responsável pelo desmatamento é a pecuária. Esse trabalho tem como objetivo analisar a evolução das causas imediatas do desmatamento da Amazônia, utilizando-se para tanto regressões lineares com dados em painel. O modelo tem objetivo de avaliar a contribuição dos principais usos do solo na região ao desmatamento, para o período de 2000 a 2006 e o impacto do desmatamento na emissão de CO 2. Dados do PRODES de desmatamento, o número de cabeças bovinas de 782 municípios da Amazônia, área plantada de culturas perenes e temporárias e número de estabelecimentos rurais (do IBGE e RAIS/MTE) foram utilizados para essa análise, somando observações. O resultado mostrou que o desmatamento é fortemente correlacionado com a pecuária e a soja aparece negativamente correlacionada com o desmatamento. A correlação entre soja e arroz e soja e milho foram altas mostrando interrelacão positiva. Quando, entretanto, uma defasagem de 3 anos é introduzida na produção de soja, a relação da soja com desmatamento passa a ter sinal positivo. Sobre a emissão de carbono na Amazônia, para o período de 2001 a 2006, apresentou um valor de cerca de 3,2 PgC. 1
2 Introdução A remoção temporária ou parcial da floresta para conversão de floresta em áreas de pastos e agrícolas, e remoção parcial ou temporária para agricultura, corte, queima e de extração seletiva de madeira emite uma ordem de 1-2 PgC/ano ou de 15 a 35% da emissão de combustíveis fósseis na década de 90, a nível global (DeFRIES et al., 2002). De acordo com a FAO, a maior taxa de desmatamento ocorreu no Brasil, seguido da Índia, Indonésia, Sudão e Zâmbia (HOUGHTON, 2005). No Brasil, o desmatamento tem sido causado pela conversão de floresta, principalmente para pecuária, agricultura de corte e queima ou associada à exploração madeireira (ARIMA et al. 2005, VERÍSSIMO et al. 1995; FERREIRA et al. 2005). A expansão da pecuária bovina é a causa imediata mais importante do desmatamento na Amazônia Brasileira (ARIMA et al. 2005). Nos últimos anos, a pecuária bovina expandiu-se na Amazônia. De 1990 a 2006 o rebanho bovino cresceu a uma taxa anual de 6,74%, enquanto no resto do Brasil o crescimento médio do rebanho foi de 0,57% ano -1. Com estas taxas, segundo os dados da Pesquisa Pecuária Municipal do IBGE, o rebanho cresceu de 26 milhões de cabeças em 1990 para 73,7 milhões em 2006, mais de 180% em 16 anos. Este desmatamento é a principal fonte de emissão de CO 2 do Brasil. O objetivo deste trabalho é analisar, a partir de uma série de dados dos municípios da Amazônia Legal, a evolução das causas imediatas do desmatamento da Amazônia, produzindo, a partir de regressões lineares com dados em painel, um modelo que permita avaliar a contribuição dos principais uso do solo na região ao desmatamento, para o período de 2000 a 2006 e o impacto do desmatamento na emissão de CO 2. A partir do modelo gerado, espera-se ser possível ter um conjunto de cenários simples que permita avaliar a contribuição de cada uso do solo referenciado para o desmatamento da região. Metodologia As regressões foram feitas utilizando os dados do PRODES (INPE, 2008) de identificação dos dados de desmatamento da Amazônia legal brasileira, o número de cabeças bovinas de 782 municípios da Amazônia da Pesquisa Pecuária Municipal (IBGE, 2008), a área plantada de culturas perenes e temporárias selecionadas nos mesmos municípios da Produção Agrícola Municipal do SIDRA (IBGE, 2008). O número de 782 municípios foi estabelecido a partir da combinação dos municípios dos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Amapá, Pará, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão. Os dados do IBGE foram combinados com os dados do PRODES, sendo assim, alguns municípios dos estados do Maranhão (23) e Mato Grosso (2) (não incluídos na listagem do INPE) foram, portanto, eliminados. Foi inserida uma variável que demonstra a inserção de novos agentes na discussão sobre o desmatamento: o número de 2
3 estabelecimentos rurais 1 (RAIS/MTE, 2008). Acredita-se que o aumento do número de estabelecimentos rurais pode estar relacionado de certa forma com o desmatamento, pois indica que novos agentes estão instalados na área rural, e de acordo com a atividade de cada um, pode auxiliar no desmatamento de uma forma ou de outra. Para a análise dos dados de regressão foram utilizados dados em painel com dados para os referidos 782 municípios dos estados da Amazônia Legal que combinavam com a lista de municípios do INPE. O período dos dados utilizados no painel foi anual e abrange os anos de 2000 a Este conjunto de dados perfaz 5474 observações. O uso de dados em painel se justifica pelo fato de esta combinação de dados permitir maior nível de informação, variabilidade e eficiência no uso dos dados bem como menor colinearidade (GUJARATI, 2006). Foram utilizados efeitos fixos nas regressões, visto que os testes de Durbin-Watson para as regressões foram significativamente próximos de 2, implicando em baixa autocorrelação nos modelos. Todos os modelos testados neste trabalho têm o desmatamento como variável dependente. No primeiro modelo se procurou observar a relação direta entre as variáveis de uso do solo e o desmatamento. No segundo modelo se integrou uma defasagem de 3 anos em relação à soja. Os modelos testados foram: Modelo 1 2 desm = a 1 + a 2 perm + a 3 arroz + a 4 milho + a 5 soja + a 6 temp_sem_gr + a 7 bovino + a 8 estab_rurais Modelo 2 desm = a 1 + a 2 perm + a 3 arroz + a 4 milho + a 5 soja ano-3 + a 6 temp_sem_gr + a 7 bovino + a 8 estab_rurais A diferença fundamental entre os dois modelos é o fato de que a defasagem, incorporada ao modelo torna a variável soja associada positivamente ao desmatamento. Políticas de desenvolvimento agropecuária na Amazônia As políticas de desenvolvimento iniciadas nos anos 60 e 70 3 criaram vários incentivos para a ocupação da região. Nesse período títulos de terras eram entregues proporcionalmente à terra desmatada e as isenções fiscais da SUDAM proporcionaram rápida expansão da pecuária com sistemas extensivos de baixa produtividade. Dessa forma, a pecuária, com a ajuda do governo (subsídios e isenções de impostos) e com custos iniciais baixos, passou a ser a maneira 1 Estabelecimentos da agropecuária, extração vegetal, caça e pesca. 2 Variáveis: desm - Hectares de Desmatamento, perm - Área Plantada (HA) de culturas permanentes, arroz - Área Plantada (HA) de arroz, milho - Área Plantada (HA) de milho, soja - Área Plantada (HA) de soja, Temp_sem_gr Área Plantada (HA) de culturas temporárias excluindo arroz, milho e soja, bovino Número de cabeças de gado bovino, estab_rurais número de estabelecimentos rurais. 3 Na década de 1970, por exemplo, com a Política de Integração Nacional que tinha a finalidade específica de financiar o plano de obras de infra-estrutura, nas regiões compreendidas nas áreas de atuação da SUDENE e da SUDAM e promover sua mais rápida integração à economia nacional (Decreto-Lei nº 1.106, de 16 de junho de 1970). 3
4 eficiente de se adquirir terras na Amazônia. No final da década de 70, quando a ocupação da Amazônia era recente as taxa de desflorestamento anual era de 0,54% (TORRES et ali, 2005). Durante muitos anos os incentivos fiscais foram considerados o principal estímulo para o desmatamento. Os estados do Pará e o Mato Grosso foram os estados que receberam o maior número de projetos agropecuários (TORRES et al, 2005). Um total de nove milhões de hectares foram instalados com área média de ha em Mato Grosso, ha no Pará, ha em Tocantins e ha no Amazonas (TORRES et ali, 2005). As linhas de crédito cobriam até 70% do capital das empresas, pela política de incentivos fiscais da Sudam, além da isenção de impostos e outras vantagens, porém o governo exigia das empresas a ampliação e criação de novos postos de trabalhos, formação de pastagens e criação de determinado número de cabeça de gado e a construção de obras de infra-estrutura. O prazo estabelecido ficava em torno de dez anos (TORRES et ali, 2005). Os investimentos baseados nos incentivos fiscais resultaram em pastagens de baixa produtividade e rápida degradação. Adicionalmente, na década 80, a recessão econômica impossibilitou que os recursos públicos e privados mantivessem os programas de desenvolvimento para a Amazônia Legal. Tais fatores explicam a redução das taxas de desmatamento na região nos anos seguintes. No período , a taxa de desmatamento reduziu em 0,30%. A partir de 1992 a taxa voltou a crescer atingindo seu pico em 1994/95 quando a estabilização macroeconômica do Plano Real permitiu nova fase de expansão macroeconômica, porém 1995/96 a taxa foi menor, já que o país passou por um período de recessão (TORRES et al, 2005). Atualmente a taxa passa dos 16% da área total (INPE, 2008). Nos anos recentes, a demanda por commodities como a soja resultado da expansão de demanda de alimentos pela China e de carne, resultado da expansão da doença da vaca louca na Europa aumentaram a demanda por produtos do Brasil ocasionado o aumento do desmatamento. Análise de Nepstad et al. (2007) mostra alta relação entre a exportação de soja e carne no Brasil com a área desmatada. Modelos de desmatamento A análise das interações entre os processos de desmatamento, ocupação agropecuária, urbanização e industrialização constitui a base do modelo (REIS, 1996). Segundo esse modelo de Reis (1996) os motores da ocupação econômica da Amazônia Legal são a expansão da malha rodoviária e o crescimento populacional sendo a atividade agropecuária a principal causa imediata do processo de desmatamento, tendo o setor madeireiro um papel secundário. Através da modelagem do processo de desmatamento Reis & Margulis (1991) projetaram as emissões futuras da Amazônia Legal. O modelo desenvolvido pelos autores mostra um modelo que descreve a relação entre a densidade espacial das principais atividades 4
5 econômicas e a fração da área desmatada utilizando o efetivo bovino, área de cultura agrícola (lavoura permanente e temporária), densidade de população, rodovias e extração de madeira como variáveis. A variável área agrícola apresentou o maior valor para a elasticidade do desmatamento, seguida da população e da densidade de rodovias. Equações de secção-cruzada relacionando o crescimento entre 1980 e 1985 à densidade da população, área agrícola, bovino e extração madeireira em 1980 foram estimadas, a fim de fazer as previsões dos padrões de crescimento de cada atividade no futuro. Young (1998) analisando os mecanismos que causaram o desmatamento na Amazônia Legal nas décadas de 70 e 80 verificou uma relação positiva entre variação da área agrícola e as variações no tempo dos preços agrícolas, da construção de rodovias, do preço da terra e dos créditos. Porém registrou uma relação negativa com o salário rural. Para Margulis (2001) os maiores preços agrícolas estimulam a busca por terras e em conseqüência o desmatamento. É relevante a relação entre o desmatamento e o aumento do preço agrícola. Em 2004 a área desmatada em todos os estados da Amazônia Legal chegou a Km 2, somando um acumulado, até 2004, de km² (INPE, 2007) época em que o preço da soja e do milho atingiu o seu maior valor (FAO, 2007). Ferraz (2000) buscou analisar as causas da expansão agrícola e da pecuária entre 1980 e 1995 através de modelo de regressão múltipla, relacionando as variáveis dependentes (conversão de floresta em área agrícola) e (conversão de floresta em pecuária) com as variáveis explicativas extensão de rodovias pavimentadas e não pavimentadas, crédito agrícola, preço de insumos, preço da produção. O autor argumenta que a expansão agrícola é determinada pelos aumentos de preços da terra, redução do salário rural, crédito rural e rodovias. Quanto à expansão da pecuária, os resultados do autor apontam para a expansão da malha rodoviária como a causa principal. Segundo Margulis (2001) o preço da terra pode ter efeito dual dependendo do seu uso, se para fins produtivos ou lucrativos. Portanto, menores preços da terra estimulam o desmatamento, quando usado para fins produtivos. Para o mesmo autor o preço dos insumos pode, também, ter efeito dual no desmatamento, ou seja, um aumento deles causa uma diminuição da lucratividade da agricultura e, portanto no desmatamento; por outro lado, força a substituição da produção intensiva pela extensiva, portanto mais desmatamento. Para Margulis (2003) não seriam rodovias (ou estradas) por si mesmas que levariam ao desmatamento, mas sim a viabilidade financeira da pecuária. Os madeireiros e depois os pecuaristas as constroem se houve viabilidade. Segundo o autor, não há dúvida de que as reduções dos custos de transportes propiciadas pelos investimentos nos grandes eixos rodoviários tornaram lucrativa a implantação de atividade agropecuária, que anteriormente eram consideradas inviáveis. Já Andersen & Reis (1997) fizeram uma comparação entre crédito e abertura de estradas. No estudo os autores afirmam que o impacto da abertura de estradas é muito pior que o 5
6 do crédito, pois causam grande desmatamento e pequeno aumento da produção. Contudo, o crédito agrícola apesar de ser mais eficiente é também muito menos eqüitativo, já que as estradas permitem o acesso dos pobres às terras da União. Os investimentos em infra-estrutura e serviços atraem empreendedores, que por sua vez atraem migrantes, tendo como conseqüência o aumento da população e a demanda por serviços básicos e de infra-estrutura, onde exige a presença do governo. Uso do Solo e Desmatamento A pecuária bovina é a atividade mais fortemente correlacionada com desmatamento para os municípios da Amazônia. Na análise incluindo apenas a pecuária bovina encontrou-se um coeficiente de correlação de 0,7348 entre o número de cabeças de gado e o desmatamento (Tabela 1). Observando-se as correlações, percebe-se uma baixa correlação entre a variável soja e o desmatamento. Isto sugere que a soja está fracamente correlacionada diretamente com os processos de desmatamento. Observando-se, porém, as correlações entre soja e arroz (0,3542) e soja e milho (0,7417) e entre arroz e desmatamento (0,3563) e entre milho e desmatamento (0.2229), vê-se que soja e desmatamento podem estar ligados de forma indireta. Arroz e milho são culturas associadas ao processo de implantação da cultura de soja em áreas novas. Observações de campo feitas pelos autores demonstram que é comum plantar-se arroz em áreas novas por aproximadamente 3 anos antes de se iniciar a produção de soja. Tabela 1 Coeficientes de correlação, usando todas as observações ( ) desm perm arroz milho soja temp_sem_gr bovino est rurais 1,0000 0,2856 0,3563 0,2229 0,0862 0,1185 0,7348 0,3889 Desm 1,0000 0,0348 0,0464-0,0299 0,1053 0,2696 0,1111 Derm 1,0000 0,3637 0,3542 0,1868 0,1986 0,2545 Drroz 1,0000 0,7417 0,5239 0,1187 0,4043 Milho 1,0000 0,6468 0,0357 0,4841 Soja 1,0000 0,0836 0,3974 temp_sem_gr 1,0000 0,5685 bovino Fonte: PRODES, IBGE e MTE (2008). Nota: 5% valor crítico (bilateral) = 0,0265 para n = ,0000 est rurais Estas relações entre arroz milho e soja são tão mais importantes quando se observa os resultados das regressões efetuadas. Inicialmente produziu-se um modelo que utilizava a variável número de cabeças como termo independente, tendo o desmatamento como variável dependente. O desmatamento, neste modelo, tem um R² ajustado de 0, e um coeficiente beta de 0, Os resultados desta regressão demonstram que o principal componente da variação do desmatamento é a pecuária, explicando ~54% a sua variação. A pecuária bovina, então, é, 6
7 individualmente, a principal causa imediata do desmatamento da Amazônia, o que é consistente com a literatura sobre desmatamento da Amazônia revisada aqui. As figuras a seguir mostram a relação desmatamento x pecuária em três momentos, 2000, 2003 e Para o ano 2000 a correlação foi de 0,6758; em 2003 de 0,7091; e 2006 de 0,7768. Percebe-se claramente o aumento considerável da relação com o passar do tempo. Tal cenário só reforça a hipótese já discutida de que a pecuária bovina é a principal causa imediata do desmatamento e que tal tendência tende a aumentar. Figura 1 Relação desmatamento x pecuária na Amazônia 2000, 2003 e bovino versus desm (com ajustamento por mínimos quadrados) bovino desm 2000 bovino versus desm (com ajustamento por mínimos quadrados) 1.4e e+006 1e+006 bovino e+006 desm e+006 bovino versus desm (com ajustamento por mínimos quadrados) 1.4e e+006 1e+006 bovino e e e+006 desm
8 Observando-se os resultados individuais dos modelos gerados para os três estados com maiores taxas de desmatamento: Rondônia, Mato Grosso e Pará, pode-se inferir que: - Rondônia apresentou um coeficiente de correlação desmatamento x bovino de 0,7894 no período analisado. Analisando-se para o estado a relação entre desmatamento e estabelecimentos rurais, obtêm-se uma correlação de 0,6594, o que pode indicar que o aumento do número de estabelecimentos contribui para o recrudescimento do desmatamento; além de um R² ajustado de 0,69; - Mato Grosso apresentou uma correlação desmatamento x bovino de 0,5686, também a maior correlação dentre as outras variáveis; o R² ajustado do modelo foi de 0,46; - Já no Pará, o resultado da correlação foi de 0,8602 entre desmatamento x bovino. Aqui também a correlação desmatamento x estabelecimentos rurais foi considerável, ficando em 0,5980. Essa última correlação elevada deve-se ao fato do aumento significativo do número de estabelecimentos rurais no Pará; só do ano de 2000 para 2005, o número de estabelecimentos saltou de 1761 para Estes resultados indicam uma forte tendência de crescimento da área desmatada pela expansão da pecuária nos próximos anos. Os principais determinantes desta tendência de crescimento são: a) o controle da febre aftosa nos Estados Amazônicos e b) a redução das áreas de pastagem nos estados das regiões centro-oeste e sudeste do Brasil, devido ao crescimento das áreas plantadas com grãos (especialmente, soja) e cana de açúcar. Na Tabela 2 vê-se que todas as variáveis especificadas no modelo são significativas. Esta tabela corresponde ao modelo 1 da seção de metodologia. Aqui, observa-se que a relação da soja com o desmatamento é negativa. A explicação deste fato é que provavelmente há um efeito de defasagem entre o desmatamento e a implementação das plantações de soja. Esta defasagem é de 3 anos. Tabela 2 Estimativas Efeitos-fixos usando 5474 observações ( ) Incluídas 782 unidades de secção-cruzada Variável dependente: desm Variável Coeficiente Erro Padrão estatística-t p-valor perm 2, , ,2115 <0,00001 *** arroz 5, , ,6609 <0,00001 *** milho 1, , ,6703 <0,00001 *** soja -0, , ,3324 0,00087 *** temp_sem_gr 0, , ,2919 0,02195 ** bovino 0, , ,6617 <0,00001 *** est rurais -180,34 25,1001-7,1848 <0,00001 *** Fonte: PRODES, IBGE e MTE (2008). Nota: Desvio padrão da variável dependente = R 2 ajustado = 0,
9 Quando se incorpora a defasagem de 3 anos a participação da soja muda de sinal no modelo. A soja passa a ter uma correlação positiva no modelo sem um perda significativa do valor do coeficiente de explicação (R 2 ajustado de: 0,643172). Tabela 3 Estimativas Efeitos-fixos usando 3128 observações Incluídas 782 unidades de seção-cruzada Variável dependente: desm Variável Coeficiente Erro Padrão estatística-t p-valor perm 3,5359 0, ,7159 <0,00001 *** arroz 5, , ,8553 <0,00001 *** milho 1, , ,2071 <0,00001 *** soja_3 0, , ,2735 0,02309 ** temp_sem_gr 0, , ,6789 0,09330 * bovino 0, , ,4419 <0,00001 *** est rurais -209,73 34,3236-6,1104 <0,00001 *** Fonte: PRODES, IBGE e MTE (2008). Nota: Desvio padrão da variável dependente = R² ajustado = 0, O modelo aponta então para uma relação positiva entre desmatamento e os principais usos do solo na Amazônia. Os modelos assim apresentados são: Modelo 1 desm = 2,72123.perm + 5,98394.arroz + 1, milho -0, soja + 0, temp_sem_gr + 0, bovino -180,34.estab_rurais Modelo 2 desm = 3,5359.perm + 5,35748.arroz + 1,28782.milho + 0, soja ano-3 + 0, temp_sem_gr + 0, bovino -209,73.estab_rurais A emissão de carbono associada a essa expansão é enorme. Se somente a vegetação for considerada (não considerando solos), em torno de 75% do carbono vivo está na floresta (FEARNSIDE, 2003). Acima do solo, a floresta detém 20 a 50 vezes mais carbono na vegetação que o ecossistema que geralmente o substitui. A perda de biomassa pode chegar a 100% quando os usos estão associados a atividades como pecuária e mineração. Embora 70% da biomassa da floresta acima do solo permaneça após a primeira queimada este total é liberado com a decomposição e as requeimadas da pastagem. É possível supor então, que todo o carbono acima do solo é liberado no decorrer do tempo. Se não há recomposição da floresta ou formação de capoeira é possível supor que a emissão de carbono derivada do desmatamento para a formação de pastagens é muito próxima do total do carbono acumulado pela floresta que a pastagem substituiu. A emissão de carbono varia em função da estimativa de biomassa. Alencar et al (2005) apresentam estimativas de biomassa na floresta a partir de cinco estudos mostrando que o total 9
10 de biomassa varia entre 199 a 333 toneladas por hectare. Em torno de 50% ou mais desse valor é de carbono (HOUGHTON, 2005). Isso representa uma media de emissão anual de 631 milhões a 1 bilhão de toneladas de carbono. No período de 2001 a 2006 o total emitido ficou, aproximadamente, entre 3,7 a 6,3 Pg de carbono. Tabela 4 Emissão de carbono e desmatamento na Amazônia, Emissão de CO2 (ton/ano) ** Ano Desmatamento anual (ha) * 199 ton/ha 333 ton/ha Média anual Total * Fonte: PRODES (2008). ** Fonte: ALENCAR, A constatação do impacto da atividade pecuária como a mais relevante na expansão do desmatamento na Amazônia e de sua conseqüência para a emissão de carbono por desmatamento da floresta tem grandes efeitos sobre as emissões globais e por isso necessita ser considerada dentro do tratado de Kyoto. Desmatamento evitado, por exemplo, tem sido uma das políticas propostas para que tais emissões sejam levadas em conta. 10
11 Referências Bibliográficas ALENCAR, A.; NEPSTAD, D.; MOUTINHO, P Carbon emissions associated with forest fires in Brazil. In: Moutinho, P., Schwartzmann, S. Tropical Deforestation and Climate Change. IPAM, Belem, pp ALMEIDA, O. T. & UHL, Christopher. Planejamento do Uso do Solo do Município de Paragominas. Série Amazônia N 09 - Belém: Imazon, ANDERSEN, E. & REIS, E. Deforestation and Government Policy in the Brazilian Amazon: an Econometric Analysis. Texto para discussão, nº 513, IPEA ARIMA, E.; BARRETO, P.; BRITO, M. Pecuária na Amazônia: tendências e implicações para a conservação ambiental. Belém: Instituto do Homem e meio Ambiente da Amazônia, DeFries, R. S.; Houghton, R. A.; Hansen, M. C.; Field, C. B.; Skole, D. & Townshend, J. (2002), 'Carbon emissions from tropical deforestation and regrowth based on satellite observations for the 1980s and 1990s', Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America 99, FEARNSIDE, P. Desmatamento e desenvolvimento agrícola na Amazônia brasileira In LÉNA, P.; OLIVEIRA, A.E. (org.). Amazônia: a fronteira agrícola 20 anos depois. 2a Ed. Belém: CEJUP: Museu Paraense Emílio Goeldi, FEARNSIDE, P.M. (2003). A Floresta Amazônica nas mudanças globais. Manaus, AM: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia- INPA, 134pp. FERRAZ, C. M. Measuring the Causes of Deforestation, Agriculture, Land Conversion and Cattle Ranching Growth: Evidence from the Amazon. IPEA 2000, Draft. FERREIRA, Leandro Valle. VENTICINQUE, Eduardo. ALMEIDA, Samuel. O desmatamento na Amazônia e a importância das áreas protegidas. Estudos avançados, 19 (53), FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS FAOSTAT. Disponível em Acesso: fevereiro de GUJARATI, D. M. Econometria Básica. Campus/Elsevier, HOUGHTON, R. (2005). Tropical deforestation as a source of greenhouse gas emissions. In: Moutinho, P. e Schwartzman, S. Tropical deforestation and climate change / edited by. -- Belém - Pará - Brazil: IPAM - Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia; Washington DC - USA: Environmental Defense, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Censo Agropecuário Disponível em Acesso: fevereiro de Sistema IBGE de recuperação automática-sidra. Produção Agrícola Municipal. Disponível em Acesso: fevereiro de Sistema IBGE de recuperação automática-sidra. Pesquisa Pecuária Municipal. Disponível em Acesso: fevereiro de INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE. Prodes desflorestamento nos Municípios da Amazônia Legal. Disponível em: prodesmunicipal.php. Acesso: fevereiro de MARGULIS, S. Quem são os agentes do desmatamento na Amazônia e por que eles desmatam? Brasília: Banco Mundial,
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