Cenários para a expansão da pecuária na Amazônia Brasileira e suas conseqüências para a Emissão de CO 2 ( )

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cenários para a expansão da pecuária na Amazônia Brasileira e suas conseqüências para a Emissão de CO 2 ( )"

Transcrição

1 IV Encontro Nacional da Anppas 4,5 e 6 de junho de 2008 Brasília - DF Brasil Cenários para a expansão da pecuária na Amazônia Brasileira e suas conseqüências para a Emissão de CO 2 ( ) Resumo Sérgio Rivero Programa de Pós-Graduação em Economia, UFPA, Economista e Doutor em Ciências Sócio Ambientais rivero@ufpa.br Wesley Oliveira Departamento de Economia, UFPA, Graduando wesleypo@ufpa.br Oriana Almeida NAEA/UFPA, Doutorado em Ciências Ambientais, Imperial College oriana@ufpa.br Romulo Barros Departamento de Economia, UFPA, Economista rpbarros13@yahoo.com.br A atividade agrícola tem removido grandes áreas de cobertura vegetal emitindo 1-2 PgC/ano (um Pg é igual a um bilhão de toneladas de carbono) representando 15 a 35% da emissão dos combustíveis fósseis na década de 90, a nível global (DeFRIES et al., 2002). Na Amazônia Brasileira a principal atividade responsável pelo desmatamento é a pecuária. Esse trabalho tem como objetivo analisar a evolução das causas imediatas do desmatamento da Amazônia, utilizando-se para tanto regressões lineares com dados em painel. O modelo tem objetivo de avaliar a contribuição dos principais usos do solo na região ao desmatamento, para o período de 2000 a 2006 e o impacto do desmatamento na emissão de CO 2. Dados do PRODES de desmatamento, o número de cabeças bovinas de 782 municípios da Amazônia, área plantada de culturas perenes e temporárias e número de estabelecimentos rurais (do IBGE e RAIS/MTE) foram utilizados para essa análise, somando observações. O resultado mostrou que o desmatamento é fortemente correlacionado com a pecuária e a soja aparece negativamente correlacionada com o desmatamento. A correlação entre soja e arroz e soja e milho foram altas mostrando interrelacão positiva. Quando, entretanto, uma defasagem de 3 anos é introduzida na produção de soja, a relação da soja com desmatamento passa a ter sinal positivo. Sobre a emissão de carbono na Amazônia, para o período de 2001 a 2006, apresentou um valor de cerca de 3,2 PgC. 1

2 Introdução A remoção temporária ou parcial da floresta para conversão de floresta em áreas de pastos e agrícolas, e remoção parcial ou temporária para agricultura, corte, queima e de extração seletiva de madeira emite uma ordem de 1-2 PgC/ano ou de 15 a 35% da emissão de combustíveis fósseis na década de 90, a nível global (DeFRIES et al., 2002). De acordo com a FAO, a maior taxa de desmatamento ocorreu no Brasil, seguido da Índia, Indonésia, Sudão e Zâmbia (HOUGHTON, 2005). No Brasil, o desmatamento tem sido causado pela conversão de floresta, principalmente para pecuária, agricultura de corte e queima ou associada à exploração madeireira (ARIMA et al. 2005, VERÍSSIMO et al. 1995; FERREIRA et al. 2005). A expansão da pecuária bovina é a causa imediata mais importante do desmatamento na Amazônia Brasileira (ARIMA et al. 2005). Nos últimos anos, a pecuária bovina expandiu-se na Amazônia. De 1990 a 2006 o rebanho bovino cresceu a uma taxa anual de 6,74%, enquanto no resto do Brasil o crescimento médio do rebanho foi de 0,57% ano -1. Com estas taxas, segundo os dados da Pesquisa Pecuária Municipal do IBGE, o rebanho cresceu de 26 milhões de cabeças em 1990 para 73,7 milhões em 2006, mais de 180% em 16 anos. Este desmatamento é a principal fonte de emissão de CO 2 do Brasil. O objetivo deste trabalho é analisar, a partir de uma série de dados dos municípios da Amazônia Legal, a evolução das causas imediatas do desmatamento da Amazônia, produzindo, a partir de regressões lineares com dados em painel, um modelo que permita avaliar a contribuição dos principais uso do solo na região ao desmatamento, para o período de 2000 a 2006 e o impacto do desmatamento na emissão de CO 2. A partir do modelo gerado, espera-se ser possível ter um conjunto de cenários simples que permita avaliar a contribuição de cada uso do solo referenciado para o desmatamento da região. Metodologia As regressões foram feitas utilizando os dados do PRODES (INPE, 2008) de identificação dos dados de desmatamento da Amazônia legal brasileira, o número de cabeças bovinas de 782 municípios da Amazônia da Pesquisa Pecuária Municipal (IBGE, 2008), a área plantada de culturas perenes e temporárias selecionadas nos mesmos municípios da Produção Agrícola Municipal do SIDRA (IBGE, 2008). O número de 782 municípios foi estabelecido a partir da combinação dos municípios dos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Amapá, Pará, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão. Os dados do IBGE foram combinados com os dados do PRODES, sendo assim, alguns municípios dos estados do Maranhão (23) e Mato Grosso (2) (não incluídos na listagem do INPE) foram, portanto, eliminados. Foi inserida uma variável que demonstra a inserção de novos agentes na discussão sobre o desmatamento: o número de 2

3 estabelecimentos rurais 1 (RAIS/MTE, 2008). Acredita-se que o aumento do número de estabelecimentos rurais pode estar relacionado de certa forma com o desmatamento, pois indica que novos agentes estão instalados na área rural, e de acordo com a atividade de cada um, pode auxiliar no desmatamento de uma forma ou de outra. Para a análise dos dados de regressão foram utilizados dados em painel com dados para os referidos 782 municípios dos estados da Amazônia Legal que combinavam com a lista de municípios do INPE. O período dos dados utilizados no painel foi anual e abrange os anos de 2000 a Este conjunto de dados perfaz 5474 observações. O uso de dados em painel se justifica pelo fato de esta combinação de dados permitir maior nível de informação, variabilidade e eficiência no uso dos dados bem como menor colinearidade (GUJARATI, 2006). Foram utilizados efeitos fixos nas regressões, visto que os testes de Durbin-Watson para as regressões foram significativamente próximos de 2, implicando em baixa autocorrelação nos modelos. Todos os modelos testados neste trabalho têm o desmatamento como variável dependente. No primeiro modelo se procurou observar a relação direta entre as variáveis de uso do solo e o desmatamento. No segundo modelo se integrou uma defasagem de 3 anos em relação à soja. Os modelos testados foram: Modelo 1 2 desm = a 1 + a 2 perm + a 3 arroz + a 4 milho + a 5 soja + a 6 temp_sem_gr + a 7 bovino + a 8 estab_rurais Modelo 2 desm = a 1 + a 2 perm + a 3 arroz + a 4 milho + a 5 soja ano-3 + a 6 temp_sem_gr + a 7 bovino + a 8 estab_rurais A diferença fundamental entre os dois modelos é o fato de que a defasagem, incorporada ao modelo torna a variável soja associada positivamente ao desmatamento. Políticas de desenvolvimento agropecuária na Amazônia As políticas de desenvolvimento iniciadas nos anos 60 e 70 3 criaram vários incentivos para a ocupação da região. Nesse período títulos de terras eram entregues proporcionalmente à terra desmatada e as isenções fiscais da SUDAM proporcionaram rápida expansão da pecuária com sistemas extensivos de baixa produtividade. Dessa forma, a pecuária, com a ajuda do governo (subsídios e isenções de impostos) e com custos iniciais baixos, passou a ser a maneira 1 Estabelecimentos da agropecuária, extração vegetal, caça e pesca. 2 Variáveis: desm - Hectares de Desmatamento, perm - Área Plantada (HA) de culturas permanentes, arroz - Área Plantada (HA) de arroz, milho - Área Plantada (HA) de milho, soja - Área Plantada (HA) de soja, Temp_sem_gr Área Plantada (HA) de culturas temporárias excluindo arroz, milho e soja, bovino Número de cabeças de gado bovino, estab_rurais número de estabelecimentos rurais. 3 Na década de 1970, por exemplo, com a Política de Integração Nacional que tinha a finalidade específica de financiar o plano de obras de infra-estrutura, nas regiões compreendidas nas áreas de atuação da SUDENE e da SUDAM e promover sua mais rápida integração à economia nacional (Decreto-Lei nº 1.106, de 16 de junho de 1970). 3

4 eficiente de se adquirir terras na Amazônia. No final da década de 70, quando a ocupação da Amazônia era recente as taxa de desflorestamento anual era de 0,54% (TORRES et ali, 2005). Durante muitos anos os incentivos fiscais foram considerados o principal estímulo para o desmatamento. Os estados do Pará e o Mato Grosso foram os estados que receberam o maior número de projetos agropecuários (TORRES et al, 2005). Um total de nove milhões de hectares foram instalados com área média de ha em Mato Grosso, ha no Pará, ha em Tocantins e ha no Amazonas (TORRES et ali, 2005). As linhas de crédito cobriam até 70% do capital das empresas, pela política de incentivos fiscais da Sudam, além da isenção de impostos e outras vantagens, porém o governo exigia das empresas a ampliação e criação de novos postos de trabalhos, formação de pastagens e criação de determinado número de cabeça de gado e a construção de obras de infra-estrutura. O prazo estabelecido ficava em torno de dez anos (TORRES et ali, 2005). Os investimentos baseados nos incentivos fiscais resultaram em pastagens de baixa produtividade e rápida degradação. Adicionalmente, na década 80, a recessão econômica impossibilitou que os recursos públicos e privados mantivessem os programas de desenvolvimento para a Amazônia Legal. Tais fatores explicam a redução das taxas de desmatamento na região nos anos seguintes. No período , a taxa de desmatamento reduziu em 0,30%. A partir de 1992 a taxa voltou a crescer atingindo seu pico em 1994/95 quando a estabilização macroeconômica do Plano Real permitiu nova fase de expansão macroeconômica, porém 1995/96 a taxa foi menor, já que o país passou por um período de recessão (TORRES et al, 2005). Atualmente a taxa passa dos 16% da área total (INPE, 2008). Nos anos recentes, a demanda por commodities como a soja resultado da expansão de demanda de alimentos pela China e de carne, resultado da expansão da doença da vaca louca na Europa aumentaram a demanda por produtos do Brasil ocasionado o aumento do desmatamento. Análise de Nepstad et al. (2007) mostra alta relação entre a exportação de soja e carne no Brasil com a área desmatada. Modelos de desmatamento A análise das interações entre os processos de desmatamento, ocupação agropecuária, urbanização e industrialização constitui a base do modelo (REIS, 1996). Segundo esse modelo de Reis (1996) os motores da ocupação econômica da Amazônia Legal são a expansão da malha rodoviária e o crescimento populacional sendo a atividade agropecuária a principal causa imediata do processo de desmatamento, tendo o setor madeireiro um papel secundário. Através da modelagem do processo de desmatamento Reis & Margulis (1991) projetaram as emissões futuras da Amazônia Legal. O modelo desenvolvido pelos autores mostra um modelo que descreve a relação entre a densidade espacial das principais atividades 4

5 econômicas e a fração da área desmatada utilizando o efetivo bovino, área de cultura agrícola (lavoura permanente e temporária), densidade de população, rodovias e extração de madeira como variáveis. A variável área agrícola apresentou o maior valor para a elasticidade do desmatamento, seguida da população e da densidade de rodovias. Equações de secção-cruzada relacionando o crescimento entre 1980 e 1985 à densidade da população, área agrícola, bovino e extração madeireira em 1980 foram estimadas, a fim de fazer as previsões dos padrões de crescimento de cada atividade no futuro. Young (1998) analisando os mecanismos que causaram o desmatamento na Amazônia Legal nas décadas de 70 e 80 verificou uma relação positiva entre variação da área agrícola e as variações no tempo dos preços agrícolas, da construção de rodovias, do preço da terra e dos créditos. Porém registrou uma relação negativa com o salário rural. Para Margulis (2001) os maiores preços agrícolas estimulam a busca por terras e em conseqüência o desmatamento. É relevante a relação entre o desmatamento e o aumento do preço agrícola. Em 2004 a área desmatada em todos os estados da Amazônia Legal chegou a Km 2, somando um acumulado, até 2004, de km² (INPE, 2007) época em que o preço da soja e do milho atingiu o seu maior valor (FAO, 2007). Ferraz (2000) buscou analisar as causas da expansão agrícola e da pecuária entre 1980 e 1995 através de modelo de regressão múltipla, relacionando as variáveis dependentes (conversão de floresta em área agrícola) e (conversão de floresta em pecuária) com as variáveis explicativas extensão de rodovias pavimentadas e não pavimentadas, crédito agrícola, preço de insumos, preço da produção. O autor argumenta que a expansão agrícola é determinada pelos aumentos de preços da terra, redução do salário rural, crédito rural e rodovias. Quanto à expansão da pecuária, os resultados do autor apontam para a expansão da malha rodoviária como a causa principal. Segundo Margulis (2001) o preço da terra pode ter efeito dual dependendo do seu uso, se para fins produtivos ou lucrativos. Portanto, menores preços da terra estimulam o desmatamento, quando usado para fins produtivos. Para o mesmo autor o preço dos insumos pode, também, ter efeito dual no desmatamento, ou seja, um aumento deles causa uma diminuição da lucratividade da agricultura e, portanto no desmatamento; por outro lado, força a substituição da produção intensiva pela extensiva, portanto mais desmatamento. Para Margulis (2003) não seriam rodovias (ou estradas) por si mesmas que levariam ao desmatamento, mas sim a viabilidade financeira da pecuária. Os madeireiros e depois os pecuaristas as constroem se houve viabilidade. Segundo o autor, não há dúvida de que as reduções dos custos de transportes propiciadas pelos investimentos nos grandes eixos rodoviários tornaram lucrativa a implantação de atividade agropecuária, que anteriormente eram consideradas inviáveis. Já Andersen & Reis (1997) fizeram uma comparação entre crédito e abertura de estradas. No estudo os autores afirmam que o impacto da abertura de estradas é muito pior que o 5

6 do crédito, pois causam grande desmatamento e pequeno aumento da produção. Contudo, o crédito agrícola apesar de ser mais eficiente é também muito menos eqüitativo, já que as estradas permitem o acesso dos pobres às terras da União. Os investimentos em infra-estrutura e serviços atraem empreendedores, que por sua vez atraem migrantes, tendo como conseqüência o aumento da população e a demanda por serviços básicos e de infra-estrutura, onde exige a presença do governo. Uso do Solo e Desmatamento A pecuária bovina é a atividade mais fortemente correlacionada com desmatamento para os municípios da Amazônia. Na análise incluindo apenas a pecuária bovina encontrou-se um coeficiente de correlação de 0,7348 entre o número de cabeças de gado e o desmatamento (Tabela 1). Observando-se as correlações, percebe-se uma baixa correlação entre a variável soja e o desmatamento. Isto sugere que a soja está fracamente correlacionada diretamente com os processos de desmatamento. Observando-se, porém, as correlações entre soja e arroz (0,3542) e soja e milho (0,7417) e entre arroz e desmatamento (0,3563) e entre milho e desmatamento (0.2229), vê-se que soja e desmatamento podem estar ligados de forma indireta. Arroz e milho são culturas associadas ao processo de implantação da cultura de soja em áreas novas. Observações de campo feitas pelos autores demonstram que é comum plantar-se arroz em áreas novas por aproximadamente 3 anos antes de se iniciar a produção de soja. Tabela 1 Coeficientes de correlação, usando todas as observações ( ) desm perm arroz milho soja temp_sem_gr bovino est rurais 1,0000 0,2856 0,3563 0,2229 0,0862 0,1185 0,7348 0,3889 Desm 1,0000 0,0348 0,0464-0,0299 0,1053 0,2696 0,1111 Derm 1,0000 0,3637 0,3542 0,1868 0,1986 0,2545 Drroz 1,0000 0,7417 0,5239 0,1187 0,4043 Milho 1,0000 0,6468 0,0357 0,4841 Soja 1,0000 0,0836 0,3974 temp_sem_gr 1,0000 0,5685 bovino Fonte: PRODES, IBGE e MTE (2008). Nota: 5% valor crítico (bilateral) = 0,0265 para n = ,0000 est rurais Estas relações entre arroz milho e soja são tão mais importantes quando se observa os resultados das regressões efetuadas. Inicialmente produziu-se um modelo que utilizava a variável número de cabeças como termo independente, tendo o desmatamento como variável dependente. O desmatamento, neste modelo, tem um R² ajustado de 0, e um coeficiente beta de 0, Os resultados desta regressão demonstram que o principal componente da variação do desmatamento é a pecuária, explicando ~54% a sua variação. A pecuária bovina, então, é, 6

7 individualmente, a principal causa imediata do desmatamento da Amazônia, o que é consistente com a literatura sobre desmatamento da Amazônia revisada aqui. As figuras a seguir mostram a relação desmatamento x pecuária em três momentos, 2000, 2003 e Para o ano 2000 a correlação foi de 0,6758; em 2003 de 0,7091; e 2006 de 0,7768. Percebe-se claramente o aumento considerável da relação com o passar do tempo. Tal cenário só reforça a hipótese já discutida de que a pecuária bovina é a principal causa imediata do desmatamento e que tal tendência tende a aumentar. Figura 1 Relação desmatamento x pecuária na Amazônia 2000, 2003 e bovino versus desm (com ajustamento por mínimos quadrados) bovino desm 2000 bovino versus desm (com ajustamento por mínimos quadrados) 1.4e e+006 1e+006 bovino e+006 desm e+006 bovino versus desm (com ajustamento por mínimos quadrados) 1.4e e+006 1e+006 bovino e e e+006 desm

8 Observando-se os resultados individuais dos modelos gerados para os três estados com maiores taxas de desmatamento: Rondônia, Mato Grosso e Pará, pode-se inferir que: - Rondônia apresentou um coeficiente de correlação desmatamento x bovino de 0,7894 no período analisado. Analisando-se para o estado a relação entre desmatamento e estabelecimentos rurais, obtêm-se uma correlação de 0,6594, o que pode indicar que o aumento do número de estabelecimentos contribui para o recrudescimento do desmatamento; além de um R² ajustado de 0,69; - Mato Grosso apresentou uma correlação desmatamento x bovino de 0,5686, também a maior correlação dentre as outras variáveis; o R² ajustado do modelo foi de 0,46; - Já no Pará, o resultado da correlação foi de 0,8602 entre desmatamento x bovino. Aqui também a correlação desmatamento x estabelecimentos rurais foi considerável, ficando em 0,5980. Essa última correlação elevada deve-se ao fato do aumento significativo do número de estabelecimentos rurais no Pará; só do ano de 2000 para 2005, o número de estabelecimentos saltou de 1761 para Estes resultados indicam uma forte tendência de crescimento da área desmatada pela expansão da pecuária nos próximos anos. Os principais determinantes desta tendência de crescimento são: a) o controle da febre aftosa nos Estados Amazônicos e b) a redução das áreas de pastagem nos estados das regiões centro-oeste e sudeste do Brasil, devido ao crescimento das áreas plantadas com grãos (especialmente, soja) e cana de açúcar. Na Tabela 2 vê-se que todas as variáveis especificadas no modelo são significativas. Esta tabela corresponde ao modelo 1 da seção de metodologia. Aqui, observa-se que a relação da soja com o desmatamento é negativa. A explicação deste fato é que provavelmente há um efeito de defasagem entre o desmatamento e a implementação das plantações de soja. Esta defasagem é de 3 anos. Tabela 2 Estimativas Efeitos-fixos usando 5474 observações ( ) Incluídas 782 unidades de secção-cruzada Variável dependente: desm Variável Coeficiente Erro Padrão estatística-t p-valor perm 2, , ,2115 <0,00001 *** arroz 5, , ,6609 <0,00001 *** milho 1, , ,6703 <0,00001 *** soja -0, , ,3324 0,00087 *** temp_sem_gr 0, , ,2919 0,02195 ** bovino 0, , ,6617 <0,00001 *** est rurais -180,34 25,1001-7,1848 <0,00001 *** Fonte: PRODES, IBGE e MTE (2008). Nota: Desvio padrão da variável dependente = R 2 ajustado = 0,

9 Quando se incorpora a defasagem de 3 anos a participação da soja muda de sinal no modelo. A soja passa a ter uma correlação positiva no modelo sem um perda significativa do valor do coeficiente de explicação (R 2 ajustado de: 0,643172). Tabela 3 Estimativas Efeitos-fixos usando 3128 observações Incluídas 782 unidades de seção-cruzada Variável dependente: desm Variável Coeficiente Erro Padrão estatística-t p-valor perm 3,5359 0, ,7159 <0,00001 *** arroz 5, , ,8553 <0,00001 *** milho 1, , ,2071 <0,00001 *** soja_3 0, , ,2735 0,02309 ** temp_sem_gr 0, , ,6789 0,09330 * bovino 0, , ,4419 <0,00001 *** est rurais -209,73 34,3236-6,1104 <0,00001 *** Fonte: PRODES, IBGE e MTE (2008). Nota: Desvio padrão da variável dependente = R² ajustado = 0, O modelo aponta então para uma relação positiva entre desmatamento e os principais usos do solo na Amazônia. Os modelos assim apresentados são: Modelo 1 desm = 2,72123.perm + 5,98394.arroz + 1, milho -0, soja + 0, temp_sem_gr + 0, bovino -180,34.estab_rurais Modelo 2 desm = 3,5359.perm + 5,35748.arroz + 1,28782.milho + 0, soja ano-3 + 0, temp_sem_gr + 0, bovino -209,73.estab_rurais A emissão de carbono associada a essa expansão é enorme. Se somente a vegetação for considerada (não considerando solos), em torno de 75% do carbono vivo está na floresta (FEARNSIDE, 2003). Acima do solo, a floresta detém 20 a 50 vezes mais carbono na vegetação que o ecossistema que geralmente o substitui. A perda de biomassa pode chegar a 100% quando os usos estão associados a atividades como pecuária e mineração. Embora 70% da biomassa da floresta acima do solo permaneça após a primeira queimada este total é liberado com a decomposição e as requeimadas da pastagem. É possível supor então, que todo o carbono acima do solo é liberado no decorrer do tempo. Se não há recomposição da floresta ou formação de capoeira é possível supor que a emissão de carbono derivada do desmatamento para a formação de pastagens é muito próxima do total do carbono acumulado pela floresta que a pastagem substituiu. A emissão de carbono varia em função da estimativa de biomassa. Alencar et al (2005) apresentam estimativas de biomassa na floresta a partir de cinco estudos mostrando que o total 9

10 de biomassa varia entre 199 a 333 toneladas por hectare. Em torno de 50% ou mais desse valor é de carbono (HOUGHTON, 2005). Isso representa uma media de emissão anual de 631 milhões a 1 bilhão de toneladas de carbono. No período de 2001 a 2006 o total emitido ficou, aproximadamente, entre 3,7 a 6,3 Pg de carbono. Tabela 4 Emissão de carbono e desmatamento na Amazônia, Emissão de CO2 (ton/ano) ** Ano Desmatamento anual (ha) * 199 ton/ha 333 ton/ha Média anual Total * Fonte: PRODES (2008). ** Fonte: ALENCAR, A constatação do impacto da atividade pecuária como a mais relevante na expansão do desmatamento na Amazônia e de sua conseqüência para a emissão de carbono por desmatamento da floresta tem grandes efeitos sobre as emissões globais e por isso necessita ser considerada dentro do tratado de Kyoto. Desmatamento evitado, por exemplo, tem sido uma das políticas propostas para que tais emissões sejam levadas em conta. 10

11 Referências Bibliográficas ALENCAR, A.; NEPSTAD, D.; MOUTINHO, P Carbon emissions associated with forest fires in Brazil. In: Moutinho, P., Schwartzmann, S. Tropical Deforestation and Climate Change. IPAM, Belem, pp ALMEIDA, O. T. & UHL, Christopher. Planejamento do Uso do Solo do Município de Paragominas. Série Amazônia N 09 - Belém: Imazon, ANDERSEN, E. & REIS, E. Deforestation and Government Policy in the Brazilian Amazon: an Econometric Analysis. Texto para discussão, nº 513, IPEA ARIMA, E.; BARRETO, P.; BRITO, M. Pecuária na Amazônia: tendências e implicações para a conservação ambiental. Belém: Instituto do Homem e meio Ambiente da Amazônia, DeFries, R. S.; Houghton, R. A.; Hansen, M. C.; Field, C. B.; Skole, D. & Townshend, J. (2002), 'Carbon emissions from tropical deforestation and regrowth based on satellite observations for the 1980s and 1990s', Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America 99, FEARNSIDE, P. Desmatamento e desenvolvimento agrícola na Amazônia brasileira In LÉNA, P.; OLIVEIRA, A.E. (org.). Amazônia: a fronteira agrícola 20 anos depois. 2a Ed. Belém: CEJUP: Museu Paraense Emílio Goeldi, FEARNSIDE, P.M. (2003). A Floresta Amazônica nas mudanças globais. Manaus, AM: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia- INPA, 134pp. FERRAZ, C. M. Measuring the Causes of Deforestation, Agriculture, Land Conversion and Cattle Ranching Growth: Evidence from the Amazon. IPEA 2000, Draft. FERREIRA, Leandro Valle. VENTICINQUE, Eduardo. ALMEIDA, Samuel. O desmatamento na Amazônia e a importância das áreas protegidas. Estudos avançados, 19 (53), FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS FAOSTAT. Disponível em Acesso: fevereiro de GUJARATI, D. M. Econometria Básica. Campus/Elsevier, HOUGHTON, R. (2005). Tropical deforestation as a source of greenhouse gas emissions. In: Moutinho, P. e Schwartzman, S. Tropical deforestation and climate change / edited by. -- Belém - Pará - Brazil: IPAM - Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia; Washington DC - USA: Environmental Defense, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Censo Agropecuário Disponível em Acesso: fevereiro de Sistema IBGE de recuperação automática-sidra. Produção Agrícola Municipal. Disponível em Acesso: fevereiro de Sistema IBGE de recuperação automática-sidra. Pesquisa Pecuária Municipal. Disponível em Acesso: fevereiro de INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE. Prodes desflorestamento nos Municípios da Amazônia Legal. Disponível em: prodesmunicipal.php. Acesso: fevereiro de MARGULIS, S. Quem são os agentes do desmatamento na Amazônia e por que eles desmatam? Brasília: Banco Mundial,

12 MARGULIS, S. Causas do Desmatamento da Amazônia Brasileira. 1a Ed. Brasília: Banco Mundial, NEPSTAD, D. C. Forest Regrowth in Abandoned Pastures of Eastern Amazonia: Limitations to Tree Seedling Survival and Growth, New Haven, Tese de Doutorado, Yale University, 1989, 234p. NEPSTAD, D.; STICKLER, C.; ALMEIDA, O. A globalização das indústrias de soja e gado na Amazônia: oportunidade para conservação. Disponível em: aquivos/. Acesso: fevereiro de REIS, E. Os Impactos do Pólo Siderúrgico de Carajás no desflorestamento da Amazônia Brasileira. In: A Economia Brasileira em Perspectiva. Rio de Janeiro, 1996, IPEA, vol.2, pp REIS, E. & MARGULLIS, S. Options for Slowing Amazon Jungle Clearing. In: Economic Policy Responses to Global Warming. R. Dornbusch and J. Poterba (ed.) Cambridge, MA.,1991, MIT Press. RIBEIRO, C.; ALMEIDA, O.; AMARAL RIBEIRO, S.; TONELLO, K.; LIMA, K. Expansão da Pecuária de Bovinos e desafios de sustentabilidade da atividade na Amazônia Legal. III Workshop Brasil Japão em Energia, Meio ambiente e desenvolvimento Sustentável, TORRES, M. (Org). Amazônia Revelada: Os descaminhos ao longo da BR 163. Brasília: CNPq, VERÍSSIMO, Adalberto. BARRETO, Paulo. MATTOS, Marli. TARIFA, Ricardo. UHL, Christopher. In. ALMEIDA, Oriana. (Org). Impactos da atividade madeireira e perspectivas para o manejo sustentável da floresta numa velha fronteira da Amazônia: o caso Paragominas. Belém: Imazon, p YOUNG, C Public Policies and Deforestation in the Brazilian Amazon. In: Planejamento e Políticas Públicas, nº 18. IPEA,

Pecuária e Desmatamento na Amazônia: uma análise das tendências recentes 1

Pecuária e Desmatamento na Amazônia: uma análise das tendências recentes 1 Pecuária e Desmatamento na Amazônia: uma análise das tendências recentes 1 Sérgio Rivero 2 Oriana Almeida 3 Saulo Ávila 4 Wesley Oliveira 5 Resumo Na Amazônia Brasileira a principal atividade responsável

Leia mais

O DESMATAMENTO E SUA RELAÇÃO COM A PECUÁRIA NO ESTADO DO PARÁ: estudo comparativo entre 2000 e 2005

O DESMATAMENTO E SUA RELAÇÃO COM A PECUÁRIA NO ESTADO DO PARÁ: estudo comparativo entre 2000 e 2005 1 UFMA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS III JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍCAS PÚBLICAS QUESTÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO NO SÉCULO XXI O DESMATAMENTO E SUA

Leia mais

Desafios da pecuária de corte no Brasil: pecuária na Amazônia. José Féres (IPEA)

Desafios da pecuária de corte no Brasil: pecuária na Amazônia. José Féres (IPEA) Desafios da pecuária de corte no Brasil: pecuária na Amazônia José Féres (IPEA) Dinamismo da pecuária na Amazônia Legal Crescimento do rebanho bovino na Amazônia respondeu pela maior parte do crescimento

Leia mais

ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO DESMATAMENTO NO ESTADO DO PARÁ

ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO DESMATAMENTO NO ESTADO DO PARÁ ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO DESMATAMENTO NO ESTADO DO PARÁ Carlos Eduardo Rodrigues Martins 1 Resumo: Este trabalho tem por finalidade analisar através de modelagem econométrica as causas do desmatamento no

Leia mais

Agronegócio em Mato Grosso. Abril 2013

Agronegócio em Mato Grosso. Abril 2013 Agronegócio em Mato Grosso Abril 2013 Brasil Visão Geral Brasil - Visão Geral Area 8,5 milhões km 2 (5º maior) População (2011) 195 milhões (6 º maior) PIB (2011) US$ 2,47 Trilhões (6 ª maior) Produção

Leia mais

O AGRONEGÓCIO EM MATO GROSSO

O AGRONEGÓCIO EM MATO GROSSO O AGRONEGÓCIO EM MATO GROSSO Sistema Famato Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso. Criada em 1965, é a representante máxima da estrutura que compõe o Sistema Sindical Rural do Estado

Leia mais

Sustentabilidade na Amazônia

Sustentabilidade na Amazônia ABIOVE Sustentabilidade na Amazônia ABAG Associação Brasileira de Agribusiness Carlo Lovatelli Presidente Alemanha 10 de Julho de 2006 Europa 6.4% sendo 90% na Rússia R América Tropical 34% Brasil 34%

Leia mais

ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO

ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO O estado de Mato Grosso está localizado na região Centro-Oeste do Brasil, fazendo fronteira com os estados do Pará e Amazonas ao norte, Mato

Leia mais

Evolução do Uso do Solo na Amazônia Legal e Impactos do Desenvolvimento Econômico no Meio Ambiente

Evolução do Uso do Solo na Amazônia Legal e Impactos do Desenvolvimento Econômico no Meio Ambiente Evolução do Uso do Solo na Amazônia Legal e Impactos do Desenvolvimento Econômico no Meio Ambiente Carlos Eduardo Rodrigues Martins Mestre em Economia e Doutorando em Desenvolvimento Sustentável - NAEA

Leia mais

degradadas: Desmatamento e recuperação de áreas O desmatamento do desenvolvimento ou o desenvolvimento do desmatamento? UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

degradadas: Desmatamento e recuperação de áreas O desmatamento do desenvolvimento ou o desenvolvimento do desmatamento? UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA Desmatamento e recuperação de áreas degradadas: O desmatamento do desenvolvimento ou o desenvolvimento do desmatamento? Prof. Pedro Henrique Zuchi da Conceição

Leia mais

BIOTA-BIOEN-Climate Change Joint Workshop: Science and Policy for a Greener Economy in the context of RIO+20

BIOTA-BIOEN-Climate Change Joint Workshop: Science and Policy for a Greener Economy in the context of RIO+20 BIOTA-BIOEN-Climate Change Joint Workshop: Science and Policy for a Greener Economy in the context of RIO+20 REDD/REDD+ como mecanismo de mitigação das mudanças climáticas e conservação da biodiversidade

Leia mais

5ª CONFERÊNCIA sobre MUDANÇAS GLOBAIS Florestas Tropicais e Sustentabilidade São Paulo, Brasil; 5 de Junho, 2018

5ª CONFERÊNCIA sobre MUDANÇAS GLOBAIS Florestas Tropicais e Sustentabilidade São Paulo, Brasil; 5 de Junho, 2018 5ª CONFERÊNCIA sobre MUDANÇAS GLOBAIS Florestas Tropicais e Sustentabilidade São Paulo, Brasil; 5 de Junho, 2018 Extinguir urgentemente o desmatamento na Amazônia...é preciso Paulo Moutinho Pesquisador

Leia mais

Cadeia Produtiva de Madeira na Amazônia Brasileira

Cadeia Produtiva de Madeira na Amazônia Brasileira Cadeia Produtiva de Madeira na Amazônia Brasileira Marie Gabrielle Piketty CIRAD-USP Baseado sobre trabalhos liderados pelo IMAZON, Belém, Para Entre outros: Lentini M., Verissimo A., Sobral L, 2003. Fatos

Leia mais

O QUE É ILPF ILP IPF. A ILPF pode ser utilizada em diferentes configurações, combinando-se dois ou três componentes em um sistema produtivo:

O QUE É ILPF ILP IPF. A ILPF pode ser utilizada em diferentes configurações, combinando-se dois ou três componentes em um sistema produtivo: ILPF EM NÚM3R05 O QUE É ILPF A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é uma estratégia de produção agropecuária que integra diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais, dentro

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso ÍNDICE 1 Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso ÍNDICE 1 Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso ÍNDICE 1 Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso ÍNDICE 1 Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

Indicadores demográficos e dados de sensoriamento remoto para estudos do desmatamento na Várzea Amazônica

Indicadores demográficos e dados de sensoriamento remoto para estudos do desmatamento na Várzea Amazônica Indicadores demográficos e dados de sensoriamento remoto para estudos do desmatamento na Várzea Amazônica Seminário para disciplina: SER-457 - População espaço e Ambiente Ministrantes: Ph. D. Antônio Miguel

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso ÍNDICE 1 Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso ÍNDICE 1 Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

Agropecuária. Estimativas Emissões GEE

Agropecuária. Estimativas Emissões GEE Agropecuária Estimativas Emissões GEE 1970-2013 Agropecuária Estimativas Emissões GEE 1990-2012 Equipe Técnica - Ciniro Costa Junior - Marina Piatto Entidades que colaboraram - ABIEC - ANDA - EMBRAPA -

Leia mais

Quais são os principais drivers do desflorestamento na Amazônia? Um exemplo de interdisciplinaridade.

Quais são os principais drivers do desflorestamento na Amazônia? Um exemplo de interdisciplinaridade. INCLINE workshop interdisciplinaridade FEA-USP - 10 de Março de 2015 Quais são os principais drivers do desflorestamento na Amazônia? Um exemplo de interdisciplinaridade. Natália G. R. Mello, PROCAM-USP

Leia mais

A CLASSIFICAÇÃO DE FRONTEIRAS COMO METODOLOGIA PARA O DIAGNÓSTICO DE RELAÇÕES ESPACIAIS LOCAIS DO DESMATAMENTO

A CLASSIFICAÇÃO DE FRONTEIRAS COMO METODOLOGIA PARA O DIAGNÓSTICO DE RELAÇÕES ESPACIAIS LOCAIS DO DESMATAMENTO A CLASSIFICAÇÃO DE FRONTEIRAS COMO METODOLOGIA PARA O DIAGNÓSTICO DE RELAÇÕES ESPACIAIS LOCAIS DO DESMATAMENTO Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Curso de Análise Espacial de Dados Geográficos Renata

Leia mais

O Brasil rural e agropecuário no Século XXI

O Brasil rural e agropecuário no Século XXI 24º Encontro Tele.Síntese São Paulo, 20/10/2010 O Brasil rural e agropecuário no Século XXI Diretoria de Estudos Setoriais -Diset/IPEA Gesmar Rosa dos Santos gesmar.santos@ipea.gov.br Dimensões e destaques

Leia mais

PROJEÇÕES PARAPRODUÇÃO DE MATO GROSSO EM 2020 E OS IMPACTOS NA AMAZÔNIA

PROJEÇÕES PARAPRODUÇÃO DE MATO GROSSO EM 2020 E OS IMPACTOS NA AMAZÔNIA Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária PROJEÇÕES PARAPRODUÇÃO DE MATO GROSSO EM 2020 E OS IMPACTOS NA AMAZÔNIA Otávio L. M. Celidonio Superintendente Novembro, 2010 1 1 O IMEA O Instituto Mato-grossense

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Índice 1 - Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

Estratégias de redução do desmatamento na Amazônia

Estratégias de redução do desmatamento na Amazônia Projeto de divulgação científica de projetos FAPESP FAPESP, INPA e Wilson International Center 16 de Agosto de 2018 As dimensões científicas, sociais e econômicas do desenvolvimento da Amazônia Estratégias

Leia mais

Adriano Venturieri. Chefe Geral Embrapa Amazônia Oriental

Adriano Venturieri. Chefe Geral Embrapa Amazônia Oriental Adriano Venturieri Chefe Geral Embrapa Amazônia Oriental Brasília, 12 dezembro de 2014 Desafios e perspectivas para pesquisa em apoio ao desenvolvimento sustentável amazônico Sistema Embrapa de Inteligência

Leia mais

Heron Martins, Antônio Fonseca; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO

Heron Martins, Antônio Fonseca; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO Heron Martins, Antônio Fonseca; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO Em março de 2013, a maioria (60%) da As florestas degradadas na Amazônia área florestal da estava Legal

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE AGROPECUÁRIA NA TAXA DE DESFLORESTAMENTO DA AMAZÔNIA LEGAL

INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE AGROPECUÁRIA NA TAXA DE DESFLORESTAMENTO DA AMAZÔNIA LEGAL Goiânia/GO 19 a 22/11/2012 INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE AGROPECUÁRIA NA TAXA DE DESFLORESTAMENTO DA AMAZÔNIA LEGAL Daniel Moura da Costa Teixeira Centro de Estudos em Economia, Meio Ambiente e Agricultura,

Leia mais

Rumo ao REDD+ Jurisdicional:

Rumo ao REDD+ Jurisdicional: Rumo ao REDD+ Jurisdicional: Pesquisa, Análises e Recomendações ao Programa de Incentivos aos Serviços Ambientais do Acre (ISA Carbono) Pesquisa, Análises e Recomendações 11 Figura 1. Zonas

Leia mais

Brasília, 27 de julho de Nota: Projeções de longo prazo para a agricultura

Brasília, 27 de julho de Nota: Projeções de longo prazo para a agricultura Brasília, 27 de julho de 2017. Nota: Projeções de longo prazo para a agricultura Introdução José Garcia Gasques (MAPA) Geraldo da Silva e Souza (EMBRAPA) Eliana Teles Bastos (MAPA) Eliane Gonçalves Gomes

Leia mais

A FUNCIONALIDADE DA AGROPECUÁRIA BRASILEIRA (1975 A 2020)

A FUNCIONALIDADE DA AGROPECUÁRIA BRASILEIRA (1975 A 2020) A FUNCIONALIDADE DA AGROPECUÁRIA BRASILEIRA (1975 A 2020) The functionality of Brazilian agriculture (1975 to 2020) Vinicius Guidotti 1, Felipe Cerignoni 1, Gerd Sparovek 2, Luís Fernando Guedes Pinto

Leia mais

Heron Martins, Antônio Fonseca; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO

Heron Martins, Antônio Fonseca; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO Setembro de 2012 Heron Martins, Antônio Fonseca; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO Em setembro de 2012, o SAD detectou houve uma redução de 57% quando a degradação 431

Leia mais

Amazônia Legal. Resumo. Estatística de Desmatamento

Amazônia Legal. Resumo. Estatística de Desmatamento Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo, Anderson Costa & Sanae Hayashi (Imazon) Resumo Em agosto de 2008, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) registrou 102 quilômetros quadrados de desmatamento na.

Leia mais

Evolução dos padrões de uso do solo e produtividade da agropecuária no Brasil de 1940 a 2012 Um novo banco de dados de alta resolução

Evolução dos padrões de uso do solo e produtividade da agropecuária no Brasil de 1940 a 2012 Um novo banco de dados de alta resolução Evolução dos padrões de uso do solo e produtividade da agropecuária no Brasil de 1940 a 2012 Um novo banco de dados de alta resolução Lívia C. P. Dias, Ana Beatriz dos Santos, Fernando M. Pimenta e Marcos

Leia mais

Ocupação do Espaço Agropecuário no Cerrado Brasileiro

Ocupação do Espaço Agropecuário no Cerrado Brasileiro Ocupação do Espaço Agropecuário no Cerrado Brasileiro Roberta Dalla Porta Gründling, MSc. NESPRO; EMBRAPA Júlio Otávio Jardim Barcellos, DSc. NESPRO; UFRGS Introdução Rebanho Bovino Brasileiro Uso Agrícola

Leia mais

2º ano do Ensino Médio. Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia

2º ano do Ensino Médio. Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia 2º ano do Ensino Médio Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia Complexo Regional da Amazônia (processo de ocupação) Século XVII - XVIII Drogas do Sertão Final do século XIX - início do século XX

Leia mais

Estudo da associação espacial entre áreas queimadas e desmatamento na Amazônia

Estudo da associação espacial entre áreas queimadas e desmatamento na Amazônia Estudo da associação espacial entre áreas queimadas e desmatamento na Amazônia [SER-300] Projeto Final Veronika Leitold 1 Roteiro contexto, motivação perguntas-chave materiais análise: etapas 1. - 4. metodologia

Leia mais

INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO 2 ), METANO (CH 4 ) E MONÓXIDO DE CARBONO (CO) NA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL DO ESTADO DO PARÁ

INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO 2 ), METANO (CH 4 ) E MONÓXIDO DE CARBONO (CO) NA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL DO ESTADO DO PARÁ INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO 2 ), METANO (CH 4 ) E MONÓXIDO DE CARBONO (CO) NA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL DO ESTADO DO PARÁ Hilton Eduardo de OLIVEIRA NETO 1, 4, Igor Ramon Nascimento

Leia mais

INTENSIFICAÇÃO DA PECUÁRIA BRASILEIRA: SEUS IMPACTOS NO DESMATAMENTO EVITADO, NA PRODUÇÃO DE CARNE E NA REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA

INTENSIFICAÇÃO DA PECUÁRIA BRASILEIRA: SEUS IMPACTOS NO DESMATAMENTO EVITADO, NA PRODUÇÃO DE CARNE E NA REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA INTENSIFICAÇÃO DA PECUÁRIA BRASILEIRA: SEUS IMPACTOS NO DESMATAMENTO EVITADO, NA PRODUÇÃO DE CARNE E NA REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA Coordenador: Eduardo Assad (Embrapa-CNPTIA) Equipe

Leia mais

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Programa ABC Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas visando à Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura

Leia mais

RESUMO. Estatísticas do Desmatamento. Amazônia Legal. Sanae Hayashi; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon)

RESUMO. Estatísticas do Desmatamento. Amazônia Legal. Sanae Hayashi; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon) Sanae Hayashi; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO Em janeiro de 2012, a grande maioria As florestas degradadas na (88%) da área florestal da estava somaram somente 54

Leia mais

Oportunidade de Atração de Investimentos no Setor de Celulose no Brasil Potencial de Negócios em Celulose no Pará

Oportunidade de Atração de Investimentos no Setor de Celulose no Brasil Potencial de Negócios em Celulose no Pará Oportunidade de Atração de Investimentos no Setor de Celulose no Brasil Potencial de Negócios em Celulose no Pará Belém, PA Junho -2016 1 Mercado de Floresta Plantada 2 Mercado de Floresta Plantada Distribuição

Leia mais

Manejo Florestal Sustentável na Amazônia

Manejo Florestal Sustentável na Amazônia VII Simpósio da Pós-graduação em Ciências Florestais UFV, Viçosa MG, 18 setembro 2012 Manejo Florestal Sustentável na Amazônia Niro Higuchi (niro@inpa.gov.br) Eng Florestal (UFPR), Pesquisador do INPA

Leia mais

Coordenador: Prof. Pedro Brancalion

Coordenador: Prof. Pedro Brancalion Coordenador: Prof. Pedro Brancalion Organização da disciplina Objetivo: capacitar os alunos para planejar, recuperar, gerir, explorar e utilizar recursos florestais em propriedades rurais Silvicultura

Leia mais

O desmatamento na Amazônia e a importância das áreas protegidas

O desmatamento na Amazônia e a importância das áreas protegidas O desmatamento na Amazônia e a importância das áreas protegidas LEANDRO VALLE FERREIRA, EDUARDO VENTICINQUE e SAMUEL ALMEIDA Contextualização OBIOMA AMAZÔNIA estende-se do oceano Atlântico às encostas

Leia mais

Uso racional de nutrientes na agricultura e pecuária

Uso racional de nutrientes na agricultura e pecuária Uso racional de nutrientes na agricultura e pecuária Rogério de Paula Lana 1, Geicimara Guimarães 1 Professor do DZO/UFV. Bolsista 1B do CNPq. rlana@ufv.br 1. Introdução (Mb/d) = milhões de barris/dia

Leia mais

PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Setembro/2011

PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Setembro/2011 PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Setembro/2011 2 ÍNDICE 03. Apresentação 04. População Rural 05. Habitantes no Campo 06. Ocupação do Território Brasileiro 07. Estrutura Fundiária Brasileira 08. PIB do

Leia mais

O AGRO BRASILEIRO EM 2030

O AGRO BRASILEIRO EM 2030 SEGURANÇA ALIMENTAR E SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO O AGRO BRASILEIRO EM 2030 André Nassar Rodrigo Lima Leila Harfuch Luciane Chiodi Rio de Janeiro, 19 de junho de 2012 Um cenário desafiador 2030 População

Leia mais

Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Anderson Costa (Imazon) RESUMO

Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Anderson Costa (Imazon) RESUMO Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Anderson Costa (Imazon) RESUMO Em junho de 2008, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) registrou 612 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal.

Leia mais

1º.. MADEN INEE Como evoluir a produtividade da cadeia de madeira energética

1º.. MADEN INEE Como evoluir a produtividade da cadeia de madeira energética 1º.. MADEN 28 - INEE Como evoluir a produtividade da cadeia de madeira energética José Otávio Brito Professor Titular ESALQ / USP Piracicaba, SP (19) 342941 - jotbrito@esalq.usp.br MUNDO: CONSUMO TOTAL

Leia mais

Sanae Hayashi, Carlos Souza Jr. & Adalberto Veríssimo (Imazon) Resumo

Sanae Hayashi, Carlos Souza Jr. & Adalberto Veríssimo (Imazon) Resumo Sanae Hayashi, Carlos Souza Jr. & Adalberto Veríssimo (Imazon) Resumo Em novembro de 2009, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) registrou 75 quilômetros quadrados de desmatamento na. Isso representa

Leia mais

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO ATIVIDADES AGRÁRIAS OU PRIMÁRIAS AGRICULTURA: PRODUÇÃO DE GRÃOS E HORTIFRUTIGRANJEIROS. 2 PECUÁRIA CRIAÇÃO DE REBANHOS PARA PRODUÇÃO DE CARNE, OVOS, LEITE E SEUS DERIVADOS

Leia mais

Metodologia. Modelos de Séries Temporais Específicos para previsão

Metodologia. Modelos de Séries Temporais Específicos para previsão Metodologia CONAB IBGE MAPA EMBRAPA FAPRI (Food and Agricultural Policy Research Institute ) USDA (United States Department of Agriculture) Modelos de Séries Temporais Específicos para previsão Foram usados

Leia mais

Mudanças Recentes na Geografia da Pecuária Bovina de Corte

Mudanças Recentes na Geografia da Pecuária Bovina de Corte Análises e Indicadores do Agronegócio ISSN 1980-0711 Mudanças Recentes na Geografia da Pecuária Bovina de Corte A expansão da produção canavieira no Estado de São Paulo tem a colocado como a de maior valor

Leia mais

Agropecuária no Mato Grosso do Sul. Unidade Técnica e Econômica

Agropecuária no Mato Grosso do Sul. Unidade Técnica e Econômica Agropecuária no Mato Grosso do Sul Unidade Técnica e Econômica Agosto 2009 (histórico das últimas 29 safras) 8,00 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 Produção Total de Grãos 7,46 milhões de toneladas 80/09 = + 236

Leia mais

Resumo. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (julho de 2015) SAD

Resumo. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (julho de 2015) SAD Resumo Em julho de 2015, o SAD detectou 542 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal com uma cobertura de nuvens de 13% do território. Isso representou um aumento de 53% em relação a julho

Leia mais

Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa Relacionadas à Queima de Biomassa no III Inventário Nacional: avanços e desafios

Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa Relacionadas à Queima de Biomassa no III Inventário Nacional: avanços e desafios Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa Relacionadas à Queima de Biomassa no III Inventário Nacional: avanços e desafios Thelma Krug (thelma.krug@inpe.br) Pesquisadora Titular do INPE PRIMEIRO

Leia mais

BRASIL: POTÊNCIA AGROAMBIENTAL

BRASIL: POTÊNCIA AGROAMBIENTAL BRASIL: POTÊNCIA AGROAMBIENTAL DESAFIOS DO PLANETA E HUMANIDADE SEGURANÇA ALIMENTAR E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO Do que o mundo consome de carne bovina, quanto vem do Brasil? Participação do Agronegócio

Leia mais

O que diz o projeto em pauta no Senado sobre cana na Amazônia?

O que diz o projeto em pauta no Senado sobre cana na Amazônia? PERGUNTAS E RESPOSTAS O que diz o projeto em pauta no Senado sobre cana na Amazônia? O PLS 626/2011 estabelece que fica autorizado o plantio de cana-de-açúcar em áreas alteradas e nas áreas dos biomas

Leia mais

Resumo. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (setembro de 2015) SAD

Resumo. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (setembro de 2015) SAD Resumo O SAD detectou 229 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal em setembro de 2015. Isso representou uma redução de 43% em relação a setembro de 2014 quando o desmatamento somou 402

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS PARA EXPANSÃO DA PRODUÇÃO PECUÁRIA

ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS PARA EXPANSÃO DA PRODUÇÃO PECUÁRIA São Paulo, outubro de 2016. SUMÁRIO EXECUTIVO ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS PARA EXPANSÃO DA PRODUÇÃO PECUÁRIA LEILA HARFUCH GUSTAVO PALAURO WILSON ZAMBIANCO 1. INTRODUÇÃO O agronegócio

Leia mais

Prof. Clésio Farrapo

Prof. Clésio Farrapo Prof. Clésio Farrapo Podemos dividir a área agrícola em dois tipos de Iavoura: cultura permanente e cultura temporária. No primeiro caso, as culturas Ievam mais de um ano para produzir; podem ser retiradas

Leia mais

RESUMO. Estatísticas do Desmatamento. Amazônia Legal. Sanae Hayashi; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon)

RESUMO. Estatísticas do Desmatamento. Amazônia Legal. Sanae Hayashi; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon) Sanae Hayashi; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO Em junho de 2011, o SAD detectou 99 quilômetros quadrados de desmatamento na. Isso representou uma redução de 42% em

Leia mais

Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Sanae Hayashi (Imazon) Resumo

Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Sanae Hayashi (Imazon) Resumo Amazônia Legal Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Sanae Hayashi (Imazon) Resumo Em outubro de 2008, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD 2.0) registrou 102 quilômetros quadrados de desmatamento

Leia mais

Agronegócio brasileiro: desafios e oportunidades

Agronegócio brasileiro: desafios e oportunidades ....... Agronegócio brasileiro: desafios e oportunidades José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) 31 de julho

Leia mais

Análise das dinâmicas populacional e do desmatamento em Florestas Tropicais. Taise F. Pinheiro Seminários em População, Espaço e Ambiente

Análise das dinâmicas populacional e do desmatamento em Florestas Tropicais. Taise F. Pinheiro Seminários em População, Espaço e Ambiente Análise das dinâmicas populacional e do desmatamento em Florestas Tropicais Taise F. Pinheiro Seminários em População, Espaço e Ambiente Teorias Vigentes Neo-Malthusiana: foco na deteriozação e disponibilidade

Leia mais

Resumo. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (maio de 2015) SAD

Resumo. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (maio de 2015) SAD Resumo Em maio de 2015, o SAD detectou 389 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal com uma cobertura de nuvens de 39% do território. Isso representou um aumento de 110% em relação a maio

Leia mais

ARTIGO COM APRESENTAÇÃO ORAL - GEOPROCESSAMENTO ANÁLISE MULTITEMPORAL DO DESMATAMENTO E QUEIMADAS NA AMAZÔNIA LEGAL

ARTIGO COM APRESENTAÇÃO ORAL - GEOPROCESSAMENTO ANÁLISE MULTITEMPORAL DO DESMATAMENTO E QUEIMADAS NA AMAZÔNIA LEGAL ARTIGO COM APRESENTAÇÃO ORAL - GEOPROCESSAMENTO ANÁLISE MULTITEMPORAL DO DESMATAMENTO E QUEIMADAS NA AMAZÔNIA LEGAL KARLA DE SOUZA SANTOS, DAYANE DANTAS DA SILVA, RICARDO JOSÉ DE PAULA SOUZA E GUIMARÃES

Leia mais

Resumo. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (setembro de 2014) SAD

Resumo. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (setembro de 2014) SAD Resumo O SAD detectou 402 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal em setembro de 2014. Isso representou um aumento de 290% em relação a setembro de 2013 quando o desmatamento somou 103

Leia mais

DINÂMICA DA EXPANSÃO DO AGRONEGÓCIO NA AMAZÔNIA LEGAL

DINÂMICA DA EXPANSÃO DO AGRONEGÓCIO NA AMAZÔNIA LEGAL DINÂMICA DA EXPANSÃO DO AGRONEGÓCIO NA AMAZÔNIA LEGAL Ana Paula da Silva 1 Maria do Socorro Bezerra de Lima 2 Vanuza da Silva Pereira Ney 3 Resumo Esse artigo tem como objetivo compreender a dinâmica de

Leia mais

O Código Florestal e o alcance das metas brasileiras da COP 21: oportunidades e desafios

O Código Florestal e o alcance das metas brasileiras da COP 21: oportunidades e desafios CÓDIGO FLORESTAL E O ALCANCE DO DESMATAMENTO ILEGAL ZERO Brasília, 29 e 30 de março 2016 ANDI & Conservação Internacional Brasil O Código Florestal e o alcance das metas brasileiras da COP 21: oportunidades

Leia mais

Relações entre a Dinâmica Demográfica, Estrutura Econômica e Mudanças no Uso e Cobertura da Terra na área de influência do PIME

Relações entre a Dinâmica Demográfica, Estrutura Econômica e Mudanças no Uso e Cobertura da Terra na área de influência do PIME Relações entre a Dinâmica Demográfica, Estrutura Econômica e Mudanças no Uso e Cobertura da Terra na área de influência do PIME Pedro Assumpção Alves Silvana Amaral Maria Isabel S. Escada Antônio Miguel

Leia mais

Por que o desmatamento cai e desce? Paulo Barreto Pesquisador sênior do Imazon

Por que o desmatamento cai e desce? Paulo Barreto Pesquisador sênior do Imazon Por que o desmatamento cai e desce? Paulo Barreto Pesquisador sênior do Imazon parreto@imazon.org.br Taxa de desmatamento 1994-2006 Km2 35.000 30.000 25.000 R$ ou IGP 20.000 15.000 10.000 5.000 0 1.994

Leia mais

Amazônia Economia Atual. Resumo História da Região Norte Ocupação Econômica

Amazônia Economia Atual. Resumo História da Região Norte Ocupação Econômica Resumo História da Região Norte Ocupação Econômica 1500 1600 - A Espanha era quem controlava a maior parte da região, por parte do acordo do Tratado de Tordesilhas; - Praticamente não havia pessoas de

Leia mais

Sociedade & Natureza ISSN: Universidade Federal de Uberlândia Brasil

Sociedade & Natureza ISSN: Universidade Federal de Uberlândia Brasil Sociedade & Natureza ISSN: 0103-1570 sociedadenatureza@ufu.br Universidade Federal de Uberlândia Brasil Paschoal Rodrigues, Eduardo; da Silva Pinheiro, Eduardo O DESFLORESTAMENTO AO LONGO DA RODOVIA BR-174

Leia mais

RESUMO. Estatísticas do Desmatamento. Amazônia Legal. Sanae Hayashi; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon)

RESUMO. Estatísticas do Desmatamento. Amazônia Legal. Sanae Hayashi; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon) Setembro de 2011 Amazônia Legal Sanae Hayashi; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO Em setembro de 2011, o SAD detectou 170 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia

Leia mais

SOCIEDADE BRASILEIRA DE SILVICULTURA

SOCIEDADE BRASILEIRA DE SILVICULTURA SOCIEDADE BRASILEIRA DE SILVICULTURA Fundada em 1955 Entidade do setor privado florestal Abrangência nacional Membro do CONAMA, CONAFLOR, CERFLOR, FCMM, CGFLOP AÇÕES Política e legislação florestal brasileira

Leia mais

SISTEMA DE DETECÇÃO DE DESMATAMENTO E ALTERAÇÕES TEMPO QUASE REAL

SISTEMA DE DETECÇÃO DE DESMATAMENTO E ALTERAÇÕES TEMPO QUASE REAL SISTEMA DE DETECÇÃO DE DESMATAMENTO E ALTERAÇÕES NA COBERTURA VEGETAL EM TEMPO QUASE REAL Brasília, 5 de maio de 2016 DETER-B Motivação 2ª Revisão do PPCDAm: É necessário melhorar a resolução do sistema

Leia mais

Pecuária sem desmatamento na Amazônia mato-grossense

Pecuária sem desmatamento na Amazônia mato-grossense Pecuária sem desmatamento na Amazônia mato-grossense Programa Novo Campo Em 2012, o Instituto Centro de Vida (ICV) decidiu enfrentar o desafio de testar, na prática, um novo modelo de pecuária para a Amazônia,

Leia mais

Desmatamento no Brasil

Desmatamento no Brasil Desmatamento no Brasil Novembro 2016 O The Forest Trust - TFT é uma organização global sem fins lucrativos que ajuda as empresas a compreender e transformar a história dos seus produtos a partir de suas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO (X) PARCIAL ( ) FINAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO (X) PARCIAL ( ) FINAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC CNPq RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO Período:

Leia mais

Resumo. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (agosto de 2014) SAD

Resumo. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (agosto de 2014) SAD Resumo O SAD detectou 437 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal em agosto de 2014. Isso representou um aumento de 136% em relação a agosto de 2013 quando o desmatamento somou 185 quilômetros

Leia mais

Conciliando Produção Agrícola com Conservação e Restauração de Florestas

Conciliando Produção Agrícola com Conservação e Restauração de Florestas Conciliando Produção Agrícola com Conservação e Restauração de Florestas O que é preciso? Britaldo Silveira Soares Filho Willian Lelles Letícia Viana Centro de Sensoriamento Remoto UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

C125/ IMAZON Belém, 10 de novembro de 2009

C125/ IMAZON Belém, 10 de novembro de 2009 C125/2009 - IMAZON Belém, 10 de novembro de 2009 Ao Conselho da Justiça Federal Ministro Cesar Asfor Rocha Ministro Ari Pargendler Ministro Francisco Cândido de Melo Falcão Neto Ministra Eliana Calmon

Leia mais

Antônio Fonseca, Marcelo Justino, Carlos Souza Jr & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO

Antônio Fonseca, Marcelo Justino, Carlos Souza Jr & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO Antônio Fonseca, Marcelo Justino, Carlos Souza Jr & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO O Boletim Transparência Florestal deste mês apresenta alertas de desmatamento e degradação florestal para o período

Leia mais

Brasília, 5 de maio de 2016 SISTEMA DE DETECÇÃO DE DESMATAMENTO E ALTERAÇÕES NA COBERTURA FLORESTAL EM TEMPO QUASE REAL

Brasília, 5 de maio de 2016 SISTEMA DE DETECÇÃO DE DESMATAMENTO E ALTERAÇÕES NA COBERTURA FLORESTAL EM TEMPO QUASE REAL Brasília, 5 de maio de 2016 SISTEMA DE DETECÇÃO DE DESMATAMENTO E ALTERAÇÕES NA COBERTURA FLORESTAL EM TEMPO QUASE REAL DETER-B Motivação 2ª Revisão do PPCDAm: É necessário melhorar a resolução do sistema

Leia mais

Determinantes do Desmatamento nos Municípios do Arco Verde Amazônia Legal: uma abordagem econométrica

Determinantes do Desmatamento nos Municípios do Arco Verde Amazônia Legal: uma abordagem econométrica Economia-Ensaios, Uberlândia, 30 ( 2 ): 11-34, Jan./Jun. 2016 11 Determinantes do Desmatamento nos Municípios do Arco Verde Amazônia Legal: uma abordagem econométrica Linda Mendes Delazeri * Resumo: A

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SEMINÁRIO ESTRUTURA E PROCESSO DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA CONJUNTURA DO SETOR RURAL E MERCADODETRABALHONOESTADO DE ESTADO CONTAG CARACTERÍSTICAS GERAIS Rio Grande do Sul TABELA 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO. PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Janeiro/2018

SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO. PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Janeiro/2018 SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Janeiro/2018 2 ÍNDICE 03. Apresentação 04. População Rural 05. Habitantes no

Leia mais

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012 Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

Sanae Hayashi; Carlos Souza Jr.;Márcio Sales&Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO

Sanae Hayashi; Carlos Souza Jr.;Márcio Sales&Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO Sanae Hayashi; Carlos Souza Jr.;Márcio Sales&Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO Em março de 2011, o SAD detectou 46 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal. Isso representou uma redução

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO. PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Abril/2017

SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO. PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Abril/2017 SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Abril/2017 2 ÍNDICE 03. Apresentação 04. População Rural 05. Habitantes no Campo

Leia mais

Heron Martins, Antônio Fonseca; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO

Heron Martins, Antônio Fonseca; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO Heron Martins, Antônio Fonseca; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO Em novembro de 2012, metade (50%) da Em novembro de 2012, grande parte do área florestal da estava coberta

Leia mais