ZONEAMENTO AMBIENTAL

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1 ZONEAMENTO AMBIENTAL Formigueiro/RS Setembro/2009 Incubadora Tecnológica de Santa Maria - Módulo 15 - Campus da UFSM CEP Santa Maria - RS - Brasil Fone: (55)

2 Memorial Descritivo 1. Introdução O zoneamento ambiental, instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente - Lei Federal nº 6938/81, consiste na divisão de determinado território em áreas onde se autorizam determinadas atividades ou restringe-se, de modo absoluto ou relativo, o exercício de outras em razão das características ambientais e sócioeconômicas do local. Pelo zoneamento ambiental são instituídos diferentes tipos de zonas, nas quais o Poder Público estabelece regimes especiais de uso na busca da melhoria e recuperação da qualidade ambiental e do bem-estar da população. O Decreto 4297/2002 regulamentou o zoneamento ambiental, definindo-o como instrumento de organização do território a ser obrigatoriamente seguido na implantação de planos, obras e atividades públicas e privadas estabelecendo medidas e padrões de proteção ambiental com vistas à assegurar a qualidade ambiental, dos recursos hídricos e do solo e a conservação da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população. O zoneamento ambiental é fruto de um planejamento, que considera as características ambientais e sócio-econômicas da região a ser zoneada. Desta forma, ao distribuir espacialmente as atividades econômicas, o zoneamento ambiental leva em conta a importância ecológica, as potencialidades, limitações e fragilidades dos ecossistemas, estabelecendo vedações, restrições e alternativas de exploração do território podendo, até mesmo, determinar, sendo o caso, que atividades incompatíveis com suas diretrizes gerais sejam realocadas. O zoneamento ambiental ao impor restrições configura o direito de propriedade e o direito de seu uso, conformando-os com a função social da propriedade prevista na Constituição Federal. No âmbito municipal, a Constituição Federal de 1988 conferiu ao Poder Público competência para, através do Plano Diretor, promover o adequado ordenamento territorial (zoneamento urbano) mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano, visando a proteção da 2

3 qualidade de vida da população. As decisões sobre zoneamento ambiental podem ser tomadas nos vários níveis, ou seja, municipal, regional, estadual ou federal. Ocorre que havendo zoneamento na esfera federal, os demais, ou seja, os zoneamentos estaduais, regionais e municipais, se elaborados, deverão se ajustar àquele, prevalecendo as normas de proteção ambiental sejam mais restritivas. Isso significa, em outras palavras, que o zoneamento deve buscar a repartição do território e a regulação dos usos dos recursos naturais que possibilite a melhor composição dos conflitos socioambientais. O zoneamento ambiental age principalmente como instrumento de planejamento territorial com vistas ao desenvolvimento sustentável. Isso porque a divisão de determinado território em zonas com diferentes regimes de uso será fruto de estudos ambientais e sócio-econômicos e de negociações democráticas entre o governo, o setor privado e a sociedade civil sobre estratégias e alternativas que serão adotadas para que se alcance o objetivo maior desse instrumento que é a promoção do desenvolvimento sustentável. 2.0 Análise do território do município O presente estudo contempla uma análise do território do município de Formigueiro/RS, referente às Áreas de Preservação Permanente, Áreas de Recuperação dos Recursos Naturais (áreas de conflito de uso da terra) e Níveis de Fragilidade dos Ambientes Naturais, objetivando a definição das zonas de restrições, em níveis alto, médio e baixo, como forma de subsídio às ações de licenciamento ambiental. 2.1 As Áreas de Preservação Permanente (APP) As áreas de preservação permanente (APP) têm como finalidade atender ao princípio da função social da propriedade, possuindo diversas funções ambientais, devendo respeitar uma extensão específica de acordo com a largura do rio, lago, represa ou nascente, declividade, etc. 3

4 O avanço da agricultura, pecuária, loteamentos, construção de hidrelétricas, etc, contribuíram para a redução da vegetação original, chegando em muitos casos na ausência da mata ciliar. A mata ciliar desempenha funções relacionadas à geração do escoamento direto na microbacia, à contribuição ao aumento da capacidade de armazenamento da água, à manutenção da qualidade da água na microbacia, através da filtragem superficial de sedimentos, e à retenção, pelo sistema radicular da mata ripária, de nutrientes liberados dos ecossistemas terrestres (efeito tampão), além de proporcionar estabilidade das margens, equilíbrio térmico da água e formação de corredores ecológicos. Todavia, estas áreas despertam interesses conflitantes. Por um lado, agricultores e pecuaristas a vêem com potencial produtivo ou como meio de acesso dos animais à água. Existem também interesses para a extração de areia, o corte seletivo de madeira, a mineração, a indústria, etc. Por outro lado, sua preservação e restauração, visando proteger suas funções hidrológicas, ecológicas e geomorfológicas, são essenciais na busca da sustentabilidade. A definição da localização das Áreas de Preservação Permanente (APP) é importante tanto do ponto de vista ecológico como de manejo. Restringir a ocupação agrícola nestas áreas que possuem função de filtro é uma decisão importante para o manejo. Os critérios referentes às Áreas de Preservação Permanente APP foram estabelecidos com base no Código Florestal Federal (Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965) e nas Resoluções CONAMA n os. 302 e 303/2002, que definem APP como área protegida por Lei, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas. Portanto, são áreas que devem ser preservadas da ação antrópica, ou seja, livres de exploração econômica. De acordo com a Resolução nº 303 (CONAMA, 2002), constitui Áreas de Preservação Permanente (APP), as áreas situadas em: a) Ao longo dos rios ou qualquer corpo d água em faixa marginal, além do maior leito sazonal, em projeção horizontal, cuja largura mínima será de: 4

5 30 metros para cursos d`água com menos de 10 metros de largura; 50 metros para cursos d`água entre 10 e 50 metros de largura; 100 metros para cursos d`água entre 50 e 200 metros de largura; 200 metros para cursos d`água entre 200 e 600 metros de largura; 500 metros para cursos d`água que tenham largura superior a 600 metros; b) Ao redor de lagos e lagoas naturais: 30 metros em áreas urbanas; 50 metros em áreas rurais com superfície até 20 hectares; 100 metros em áreas rurais com superfície superior a 20 hectares; 100 metros para represas hidrelétricas; c) Nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados olho d`água, qualquer que seja a situação topográfica, num raio de 50 metros de largura; d) No topo de morros, montanhas e serras; e) Nas encostas ou parte destas, com declividade superior a 45º ou 100% na linha de maior declive; f) Nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo; g) Em vereda e em faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de 50 metros, a partir do limite do espaço brejoso e encharcado; h) Nas restingas: em faixa mínima de 300 metros, medidos a partir da linha de preamar máxima; em qualquer localização ou extensão, quando recoberta por vegetação com função fixadora de dunas ou estabilizadora de mangues; i) Em manguezal, em toda a sua extensão; j) Em duna; k) Em altitude superior a 1800 metros, ou, em Estados que não tenham tais elevações, à critério do órgão ambiental competente; l) Nos locais de refúgio ou reprodução de aves migratórias; m) Nos locais de refúgio ou reprodução de exemplares da fauna ameaçadas de extinção que constem de lista elaborada pelo Poder Público Federal, Estadual ou Municipal; 5

6 n) Nas praias, em locais de nidificação e reprodução da fauna silvestre. Para o entorno de reservatórios artificiais, medida a partir do nível máximo normal, as Áreas de Preservação Permanente (APP) são definidas pela Resolução nº 302 (CONAMA, 2002), sendo: a) 30 metros para os reservatórios artificiais situados em áreas urbanas e 100 metros para áreas rurais; b) 15 metros, no mínimo, para os reservatórios artificiais de geração de energia elétrica com até 10 hectares, sem prejuízo da compensação ambiental; c) 15 metros, no mínimo, para reservatórios artificiais não utilizados em abastecimento público ou geração de energia elétrica, com até 20 hectares de superfície e localizados em área rural. A supressão total ou parcial de florestas de preservação permanentes somente será admitido com autorização prévia do Poder Público Federal, quando for necessário a execução de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou de interesse social. O Código Florestal Federal proíbe ainda a derrubada de florestas situadas em áreas entre 25º e 45º de inclinação (artigo 10) e, o artigo 12, considera livre a extração de lenha e demais produtos florestais ou a fabricação de carvão em florestas plantadas, desde que não sejam de preservação permanente. Considerando os critérios impostos pela legislação e utilizando-se das técnicas de geoprocessamento, foi determinado as Áreas de Preservação Permanente (APP) do município de Formigueiro. As Áreas de Preservação Permanente do município de Formigueiro compõem uma superfície equivalente a 4.130,02 ha, correspondente a 7,05% da área do município. As APP s estão situadas ao longo da rede de drenagem e entorno das nascentes e reservatórios. A faixa de APP ao longo dos cursos d água variam de acordo com a largura do manancial: Rio Vacacaí 100 m; Sanga Funda - 50 m e, demais cursos d água com largura menor ou igual a 10 m, a faixa de proteção é de 30 m. Para as nascentes, a preservação no entorno requer um raio de 50 m. A Figura 01 apresenta 6

7 a espacialização das Áreas de Preservação Permanente no município de Formigueiro. Figura 01: Espacialização das Áreas de Preservação Permanente. Considerando também que o Código Florestal Federal proíbe a derrubada de florestas situadas em áreas entre 25º e 45º de inclinação, foi espacializado estas áreas, visando uma análise quanto a forma de uso e ocupação, verificando assim se atende a legislação vigente. Na extratificação dos dados foi considerado áreas com declividade superior a 47%, ou seja, superior a 25º, tendo em vista as restrições impostas pela legislação. A partir da reclassificação do plano de informação classes de declividade, observou-se que o município não possui áreas com declividade superior a 47%. 7

8 2.2 Áreas de Recuperação dos Recursos naturais - áreas de conflitos de uso da terra A determinação das áreas que apresentam conflitos de uso da terra, ou seja, com uso inadequado, em desacordo com a legislação ambiental, foram determinadas através de técnicas de geoprocessamento, a partir do cruzamento dos planos de informação APP X Uso da Terra. Desta forma, foi possível espacializar, bem como quantificar, as áreas que apresentam restrições de uso, ou seja, ao longo da rede de drenagem e no entorno de nascentes. Estas áreas são denominadas também de áreas de recuperação dos recursos naturais, tendo em vista que, segundo a legislação, devem ser preservadas da ação antrópica, ou seja, livres de exploração econômica. O município de Formigueiro apresenta a seguinte situação em relação a ocupação dessas áreas (Tabela 01/ Gráfico 01) e, a Figura 02, ilustra a espacialização. RESTRIÇÃO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA Vegetação arbórea Agricultura irrigada Agricultura Campo/pousio Total Área (ha) % Área (ha) % Área (ha) % Área (ha) % Área (ha) Cursos d'água/nasc./reserv. 583,74 14, ,75 47,57 79,09 1, ,44 36, ,02 Tabela 01: Uso e ocupação da terra nas áreas com restrições de uso ,00 AREA (ha) 1.500, ,00 500,00 0,00 Vegetação arbórea Agricultura irrigada Agricultura Campo/pousio Gráfico 01: Áreas com restrição de uso e respectiva ocupação. 8

9 Figura 02: Espacialização das áreas com restrição de uso e respectiva ocupação. 2.3 Elaboração de mapa de Fragilidade dos Ambientes Naturais A elaboração do mapa de fragilidade dos ambientes naturais consiste na combinação dos fatores: uso da terra, declividade, precipitação e tipo de solo, segundo a metodologia proposta por Roos (1994). Conforme Ross (1994), as unidades de fragilidade dos ambientes naturais devem ser resultantes dos levantamentos básicos de declividade, solos, cobertura vegetal/uso da terra e clima. Esses elementos tratados de forma integrada possibilitam obter um diagnóstico das diferentes categorias hierárquicas da fragilidade dos ambientes naturais. O modelo propõe que cada uma destas variáveis seja hierarquizada em cinco classes de acordo com sua vulnerabilidade. Assim, as variáveis mais estáveis apresentarão valores mais próximos de 1, as intermediárias em torno de 3 e, as mais vulneráveis estarão próximas de 5. 9

10 A partir da composição das relações destas quatro variáveis: Declividade categoria hierárquica muito fraca (1) a muito forte (5); Solos - classes de fragilidade muito fraca (1) a muito forte (5); Cobertura Vegetal - grau de proteção muito alto (1) a muito baixo/nulo (5); Pluviosidade - categoria hierárquica muito fraca (1) a muito forte (5), foi então estabelecida uma classificação da fragilidade através da composição entre estes quatro planos de informação composta pelas categorias e algarismos acima mencionados. O primeiro relacionado ao relevo, o segundo ao solo, o terceiro à cobertura vegetal/uso da terra e o quarto, à pluviosidade. Da combinação desses algarismos (ex: 1111, 1213, 2345, 3423, 5555), foi possível hierarquizar os graus de fragilidade natural. Nesta convenção, o conjunto numérico 1111 representa todas as variáveis favoráveis (fragilidade muito baixa), e o conjunto numérico 5555 apresenta todas as variáveis desfavoráveis (fragilidade muito forte). Através desta análise empírica proposta por Ross (1994), foi possível estabelecer quais áreas podem ser consideradas como mais críticas Classes de Uso da Terra As determinação das classes de uso da terra no município de Formigueiro basearam-se na classificação digital supervisionada de imagem de satélite Landsat 5, com resolução espacial de 30m, bandas 3, 4 e 5, datada de 25/07/2009. Para tanto, utilizou-se as técnicas de geoprocessamento, através do aplicativo Idrisi 32. A Tabela 2 apresenta a quantificação das classes de uso e ocupação da terra no município de Formigueiro/RS e a Figura 03, a espacialização. 10

11 Classe de Uso da Terra Área (ha) % Área urbana 205,92 0,35 Água 1.830,24 3,12 Agricultura 1.993,20 3,40 Vegetação arbórea 6.014,58 10,27 Agricultura irrigada ,22 33,72 Campo/ pousio ,74 49, ,89 100,00 Tabela 02: Uso da terra. Figura 03: Espacialização do uso da terra. 11

12 A Tabela 03 apresenta a quantificação das classes de uso da terra no município de Formigueiro/RS, em categorias hierárquicas, segundo a metodologia proposta por Ross (1994). Categoria hierárquica Classe de Uso da Terra Área (ha) % muito fraco Florestas e matas naturais com biodiversidade 6.014,58 10,64 fraco médio forte muito forte Formações arbustivas naturais, matas secundárias, cerrados e capoeiras Cultivos de ciclos longos, pastagens com baixo pisoteio de gado, silvicultura Culturas de ciclo longo com baixa densidade, culturas de ciclo curto Áreas desmatadas, solo exposto, agricultura não conservacionista ,74 50, ,20 3, ,22 34, ,73 100,00 Tabela 03: Quantificação das classes de uso da terra em categorias hierárquicas Classes de Declividade Os intervalos de classes de declividade estabelecidos basearam-se nos estudos de Capacidade de Uso\Aptidão Agrícola, associados aos valores conhecidos de limites críticos de geotecnia, classificados em cinco categorias, conforme apresentado na Tabela 5. Para tanto, utilizou-se as técnicas de geoprocessamento, através do aplicativo ArcGIS 9.2. A Tabela 4 apresenta a quantificação das classes de declividade no município de Formigueiro/RS e a Figura 04, a espacialização. 12

13 Categoria hierárquica Classe de Declividade Área (ha) % muito fraco 0-6% ,60 87,70 fraco 6-12% 5.334,39 9,11 médio 12-20% 1.632,02 2,79 forte 20-30% 215,77 0,37 muito forte > 30% 24,11 0, ,89 100,00 Tabela 04: Quantificação das classes de declividade em categorias hierárquicas. Figura 04: Espacialização das classes de declividade - segundo o grau de fragilidade. 13

14 2.3.3 Pluviosidade A variável pluviosidade foi considerada constante para o município de Formigueiro, tomando como base o mapa de isoietas disponibilizado pelo Ministério do Meio Ambiente, indicando uma variação anual nas precipitações entre 1800 e 1900 mm. Este índice de precipitação foi considerado na categoria hierárquica 1 (muito fraco). Embora ocorram estiagens em diversas regiões do Rio Grande do Sul, em determinados anos, para considerar esta variável em diferentes categorias hierárquicas, a análise teria de ser feita em períodos menores, como por exemplo, mensal Solos Segundo a classificação de solos do Rio Grande do Sul proposta por Brasil (1973), pelo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (1999) e, caracterizada por Streck et al (2002), o município de Formigueiro apresenta três classes de solos: Argissolo Vermelho Distrófico latossólico (PVd5), Alissolo Hipocrômico argilúvico típico (APt2) e Planossolo Hidromórfico eutrófico arênico (SGe1) Na antiga classificação proposta por Brasil (1973), corresponde, respectivamente, as unidades de mapeamento Rio Pardo, Santa Maria e Vacacaí. A Figura 05 apresenta a espacialização das classes de solos do município de Formigueiro/RS. 14

15 Figura 05: Espacialização das classes de solos Caracterização dos solos - Argissolo Vermelho Distrófico latossólico - PVd5 (Unidade Rio Pardo): Os argissolos são solos geralmente profundos a muito profundos e bem drenados, apresentando um perfil com uma seqüência de horizontes A-Bt-C ou A-E- Bt-C, onde o horizonte Bt é do tipo B textural. São solos que apresentam tipicamente um perfil com um gradiente textural, onde o horizonte B sempre é mais argiloso em comparação aos horizontes A ou A+E. Esses solos podem ser originados dos mais diversos tipos de rochas, como basaltos, granitos, arenitos e outros sedimentos. 15

16 Os argissolos podem apresentar limitações químicas devido a baixa fertilidade natural (distróficos), forte acidez e alta saturação por alumínio (alumínicos). As limitações físicas dos argissolos referem-se a textura, espessura da camada arenosa com mudança textural abrupta, só mudança textural abrupta e declividade, determinam a susceptibilidade a erosão hídrica e o potencial de uso. Devido a acidez e baixa fertilidade natural, os argissolos exigem investimentos em corretivos e fertilizantes para alcançar rendimentos satisfatórios, seja em campo nativo ou lavoura (Streck et al. 2002). - Alissolo Hipocrômico argilúvico típico -APt2 (Unidade Santa Maria): O termo alissolo deriva da presença de elevados teores de alumínio trocável no perfil. Estes solos são medianamente profundos, apresentando um perfil com uma seqüência de horizontes A-B-C, onde o horizonte B pode ser do tipo B textural ou B nítico. As condições de drenagem varia desde imperfeitamente drenado a bem drenado, dependendo da posição que esses solos ocupam na paisagem. Os alissolos apresentam severas limitações químicas, devido ao elevado teor de alumínio trocável, além de baixas reservas em nutrientes para as plantas. - Planossolo Hidromórfico eutrófico arênico - SGe1 (Unidade Vacacaí): Os planossolos são solos imperfeitamente ou mal drenados, encontrados em áreas de várzea, com relevo plano a suave ondulado. Apresenta perfis com seqüência de horizontes A-e-Bt-C, com o horizonte A geralmente de cor escura e o horizonte E de cor clara (tipo E álbico), ambos de textura mais arenosa, com mudança súbita para o horizonte Bt (que é o tipo B plânico) bem mais argiloso, de cor cinzenta com ou sem mosqueados vermelhos e/ou amarelos. Os planossolos são freqüentes nas áreas de várzeas dos rios e lagoas, geralmente aptos para o cultivo de arroz irrigado e, com sistemas de drenagem eficientes. Também podem ser cultivados com milho, soja e pastagens. 16

17 Classificação dos solos quanto a resistência a impactos ambientais Um estudo realizado por FEPAM (2001) propõe uma classificação dos solos do Rio Grande do Sul quanto à resistência a impactos ambientais, onde foram considerados critérios baseados nas características e propriedades das unidades de mapeamento de solos identificadas no relatório do Levantamento de Reconhecimento de Solos do Estado do Rio Grande do Sul (Brasil, 1973). Os critérios utilizados para a elaboração do referido mapa proposto por FEPAM (2001) foram: a) Características dos solos: profundidade, textura, presença de gradiente textural A/B, drenagem natural, presença de lençol freático, presença de lençol suspenso; b) Tipos de terreno: risco de inundação, erodibilidade, relevo, declividade, aptidão agrícola, consideradas de maior relevância para a identificação dos impactos ambientais agentes neste recurso natural. A metodologia propõe a classificação dos solos do Rio Grande do Sul quanto à resistência a impactos ambientais em quatro categorias: alta (A), média (B), baixa (C) e muito baixa (D). Considerando a classificação proposta por FEPAM (2001), os solos do município de Formigueiro pertencem as unidades de mapeamento Rio Pardo, Santa Maria e Vacacaí (Brasil, 1973), possuindo características conferidas as classes de resistência a impactos ambientais, alta (A), baixa (C) e muito baixa (D), respectivamente Mapa de Níveis de Fragilidade A partir da composição das relações das variáveis: declividade, solos, uso da terra e pluviosidade, foi então estabelecida uma classificação da fragilidade através da composição entre estes planos de informação. Através desta análise proposta por Ross (1994), foi possível estabelecer quais áreas podem ser consideradas como mais críticas. A Tabela 05 apresenta a quantificação dos níveis de fragilidade ambiental, em cinco níveis hierárquicos: muito baixa, baixa, média, forte e muito forte. 17

18 Nível de Fragilidade Área (ha) % Muito baixa ,92 37,72 Baixa ,22 33,33 Média 4.097,36 6,99 Forte ,63 21,14 Muito Forte 479,77 0, ,89 100,00 Tabela 05: Quantificação dos níveis de fragilidade. Figura 06: Espacialização do nível de fragilidade. 18

19 Observa-se que os níveis de fragilidade muito baixa e baixa são os que apresentam maior representatividade, localizados na porção centro-leste do município, sendo resultado da combinação dos fatores expostos na metodologia. Os níveis de fragilidade média a muito forte, estão localizados na porção norte e sul do município, em áreas com cultivo intensivo de culturas irrigadas. Visando a definição do zoneamento ambiental do município de Formigueiro/RS, em níveis de restrição de uso, procedeu-se a sobreposição dos mapas (planos de informação) contendo o nível de fragilidade e restrição de uso (segundo a legislação ambiental), conforme apresentado na Figura 07. Figura 07: Espacialização do nível de fragilidade e restrição de uso (segundo a legislação ambiental). 19

20 3.0 Estabelecimento das Zonas de Restrição O estabelecimento do zoneamento ambiental para o município de Formigueiro baseou-se na análise integrada dos itens anteriormente expostos, ou seja, níveis de fragilidade e APP s. Na análise referente às fragilidades do município, foi considerado as variáveis: declividade, uso da terra, precipitação e tipo de solo, sendo que as últimas duas características foram consideradas constantes para o município. Em relação a análise das APP s, foi possível observar que estas áreas estão dispersas no município. No que se refere ao mapa de conflitos de uso da terra, observa-se uma ligeira concentração de uso inadequado (conflito) na zona tampão de cursos d água, ocupados por agricultura irrigada. A preservação destas áreas é de fundamental importância, tendo em vista a função desempenhada. Em qualquer zona, deverá ser considerado os critérios referentes as APP s, segundo a legislação ambiental. Com base no acima exposto, procedeu-se a delimitação das zonas de restrição do município, ficando assim compreendida (Tabela 06): Nível de Restrição Área (ha) % Baixa ,88 38,57 Média ,04 22,87 Alta ,97 38, ,89 100,00 Tabela 06: Quantificação das Zonas de Restrição. A Figura 08 apresenta o mapa de Zoneamento Ambiental proposto para o município de Formigueiro/RS. As áreas classificadas como de alta restrição, são impróprias para atividades, especialmente aquelas com potencial poluidor elevado, sendo recomendado apenas para atividades de reflorestamento, apicultura, ecoturismo, ou 20

21 seja, de baixo impacto ambiental. Nas áreas de média restrição recomenda-se a instalação de atividades de médio impacto e, nas áreas de baixa restrição, a instalação de atividades que possuem impacto ambiental mais elevado. Independente do nível de restrição da área, as atividades deverão atender ao disposto em legislação, quanto às medidas de proteção ao meio ambiente. Figura 08: Zoneamento Ambiental. 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei Federal nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 Código Florestal Disponível em Acesso em: 11 jun., BRASIL. Ministério de Agricultura. Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado do Rio Grande do Sul. Recife,

22 BRASIL. Resoluções CONAMA nº 302/2002 e nº 303/2002. Disponível em Acesso em: 11 jun., EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Rio de Janeiro, Embrapa Solos, FEPAM. Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler. Mapa de Classificação dos Solos do Estado do Rio Grande do Sul quanto à Resistência a Impactos Ambientais. Porto Alegre: FEPAM. 13 p. (n.publ.). Relatório final de consultoria elaborado por Nestor Kämpf. Mapa em meio digital Ramalho Filho, A. & K.J. Beek. Sistema de avaliação da aptidão agrícola das terras. Rio de Janeiro, EMBRAPA-CNPS, ROCHA, C. H. B. Geoprocessamento: tecnologia transdisciplinar. Juiz de Fora, MG: Ed. Do Autor, p. ROSS, J. L. S. Análise empírica da fragilidade dos ambientes naturais e antropizados. In: Revista do Departamento de Geografia, nº 8. FFLCH. USP. São Paulo, ROSS, J. L. S.; Spörl, C. Análise comparativa da fragilidade ambiental com aplicação de três modelos. GEOUSP Espaço e Tempo, São Paulo, Nº 15, p , Solos do Rio Grande do Sul. Edemar Valdir Streck et al. Porto Alegre: EMATER/RS; UFRGS Responsabilidade Técnica: Adriana Gindri Salbego Engª Civil CREA/RS D Plural - consultoria em planejamento territorial 22

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