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1 Primeira parte Retrospectiva DE 2011

2 Flor de lótus cheia (Foto: GCS)

3 Retrospectiva de 2011 I. Interpretação da Lei Básica pela Assembleia Popular Nacional Define Cinco Passos do Desenvolvimento do Sistema Político Em 2011, foi dado um importante passo para o desenvolvimento do sistema político da RAEM com base num processo progressivo ordenado e gradual. O Chefe do Executivo dirigiu, em Novembro, um ofício ao Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional (CPAPN), solicitando- -lhe a interpretação sobre a questão de alterar ou não e como alterar a Metodologia para a Escolha do Chefe do Executivo do Anexo I e Metodologia para a Constituição da Assembleia Legislativa do Anexo II da Lei Básica. O CPAPN, por seu turno, adoptou uma interpretação, tendo definido, de forma expressa, os cinco passos a decorrer sobre a revisão da Metodologia para a Escolha do Chefe do Executivo e da Metodologia para a Constituição da Assembleia Legislativa. Trata-se da primeira solicitação apresentada pela RAEM para a interpretação da Lei Básica pela Assembleia Popular Nacional ao longo de 12 anos desde o seu estabelecimento, marcando o novo patamar do desenvolvimento do sistema político de Macau. Desenvolvimento Ordenado do Sistema Político da RAEM O sistema político de Macau desenvolveu-se de forma ordenada. A primeira Assembleia Legislativa da Região Administrativa Especial de Macau, com mandato até 2001, era composta por 23 membros, oito dos quais eleitos por sufrágio directo, oito por sufrágio indirecto e sete nomeados pelo Chefe do Executivo. A segunda assembleia legislativa era composta por 27 membros, dez dos quais eleitos por sufrágio directo, dez por sufrágio indirecto e sete nomeados pelo Chefe do Executivo, com mandato até ao ano de A terceira e posteriores assembleias legislativas são compostas por 29 membros, 12 eleitos por sufrágio directo, dez por sufrágio indirecto e sete nomeados pelo Chefe do Executivo. Relativamente à eleição do Chefe do Executivo, a Lei Básica de Macau estipula que 45

4 Macau Livro do Ano o primeiro Chefe do Executivo (1999) é eleito por uma comissão eleitoral composta de 200 membros com base nos resultados de eleições ou de consultas. Nas eleições do segundo (2004) e do terceiro mandato do Chefe do Executivo (2009), o número de membros da Comissão Eleitoral foi alargado até 300 e a eleição feita por escrutínio secreto baseado no regime de um voto por pessoa. O aumento numérico de membros da Comissão Eleitoral e o regime de eleição constantemente optimizado bastaram comprovar o progresso gradual e ordenado do desenvolvimento do sistema político de Macau. Governo da RAEM Solicita a Interpretação da Lei Básica pela Assembleia Popular Nacional O Governo da RAEM tem procedido à auscultação contínua e com elevada consideração das opiniões dos diversos sectores da sociedade sobre o assunto do desenvolvimento do sistema político e recebido para tal efeito várias opiniões e relatórios, tendo-se verificado um maior interesse e apoio por parte dos diversos sectores sociais sobre o desenvolvimento do sistema político de Macau. Da síntese das opiniões de personalidades de diferentes organismos e associações, resultou que a maioria das opiniões reconhece uma revisão adequada da metodologia para a constituição da Assembleia Legislativa em 2013 e a metodologia para a escolha do Chefe do Executivo em Em resposta ao desenvolvimento social e solicitações da população em geral, o Chefe do Executivo, Chui Sai On, decidiu considerar como prioridade da acção governativa, para o ano de 2012, o tratamento da questão relacionada com a revisão ou não das metodologias para a escolha do Chefe do Executivo e para a Constituição da Assembleia Legislativa contidas nos Anexos I e II da Lei Básica de Macau. O Chefe do Executivo tem impulsionado de forma activa e prudente o desenvolvimento do sistema político da RAEM tendo enviado, em 17 de Novembro de 2011, um ofício ao Presidente do CPAPN, solicitando à CPAPN a interpretação sobre os procedimentos de alteração à Metodologia para a Escolha do Chefe do Executivo do Anexo I e à Metodologia para a Constituição da Assembleia Legislativa do Anexo II da Lei Básica. Posteriormente, em 26 de Dezembro de 2011, a Vigésima Quinta Sessão do Comité Permanente da Décima Primeira Legislatura da Assembleia Popular Nacional teve lugar em Pequim e o Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional aprovou por unanimidade, em 31 do mesmo mês, a Proposta de Resolução sobre a Interpretação do Anexo I e o Anexo II da Lei Básica da Região Administrativa Especial de Macau, tendo formalmente confirmado os cinco passos a decorrer para a revisão da metodologia para a escolha do Chefe do Executivo e da metodologia para a constituição da Assembleia Legislativa. A interpretação do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional contribuiu para o desenvolvimento saudável do sistema político de Macau ao abrigo da Lei Básica. Cinco Passos do Desenvolvimento do Sistema Político Os cinco passos são: primeiro passo, compete ao Chefe do Executivo apresentar ao Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional um relatório circunstanciado sobre a alteração ou não dos Anexos I e II da Lei Básica ; segundo passo, compete ao Comité Permanente da 46

5 Retrospectiva de 2011 Assembleia Popular Nacional, tendo em conta a forma de alteração das duas metodologias a propor no relatório do Chefe do Executivo, tomar a respectiva decisão; o terceiro passo, cabe ao Governo da RAEM apresentar, após a realização de consultas junto da sociedade, a proposta de resolução relativa às alterações das tais metodologias à Assembleia Legislativa, a qual deve ser aprovada por uma maioria de dois terços de todos os deputados; quarto passo, cabe o Chefe do Executivo manifestar a concordância com a proposta de resolução acima mencionada e a sua submissão ao Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional, para efeitos de ratificação ou de registo; e quinto passo, o Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional ratifica a Metodologia para a Escolha do Chefe do Executivo e regista a Metodologia para a Constituição da Assembleia Legislativa. Após a conclusão dos cinco passos supra referidos, o Governo da RAEM irá apresentar oficialmente à Assembleia Legislativa as propostas de lei sobre alterações à Lei Eleitoral para a Assembleia Legislativa e à Lei Eleitoral para o Chefe do Executivo, tendo como objecto o estabelecimento do sistema jurídico localmente aplicável, através da revisão das leis locais. Como Primeira Fase a Recolha de Opiniões sobre o Desenvolvimento do Sistema Político Como primeiro passo a dar sobre a iniciação do processo de desenvolvimento do sistema político, o Chefe do Executivo decidiu apresentar, no início de Fevereiro, ao Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional, um relatório circunstanciado sobre a alteração ou não das duas metodologias constantes dos Anexos I e II da Lei Básica. Para uma melhor elaboração do relatório, o Governo da RAEM, com base nos actuais canais de auscultação séria e de forma global de opiniões relativas ao desenvolvimento do sistema político, realizou, em Janeiro, o trabalho de recolha de opiniões da primeira fase com duração de um mês, concentrando-se na auscultação de sugestões da população em geral e dos diversos sectores sociais sobre duas questões de princípio: 1. Haverá necessidade de rever a metodologia para a constituição da assembleia legislativa em 2013 e a metodologia para a escolha do Chefe do Executivo em 2014; 2. Se for necessário alterar a metodologia para a constituição da assembleia legislativa em 2013 e a metodologia para a escolha do Chefe do Executivo em 2014, quais serão os princípios a defender com firmeza? E como será feita a revisão? Em Janeiro de 2012, o Governo da RAEM alargou ainda mais os canais de auscultação de opiniões, encorajando os cidadãos a exprimirem activamente as suas opiniões sobre o desenvolvimento do sistema político. Além de recolher opiniões mediante correio, e fax, organizou ainda entre 4 e 18 de Janeiro de 2012 oito colóquios, para recolha de opiniões, nos quais, o próprio Chefe do Executivo, a Secretária para Administração e Justiça e outros titulares ouviram em directo diferentes opiniões dos participantes. Dos oito colóquios, sete foram destinados a todas as associações ou organizações de diferentes sectores, incluindo a individualidades do sector político, membros da Comissão Eleitoral do Chefe do Executivo, representantes dos sectores industrial, comercial e financeiro, do trabalho, dos serviços sociais, da cultura, da educação, dos profissionais, do desporto, de órgãos de comunicação social e das associações de funcionários públicos, bem como, dos membros de órgãos consultivos do Governo. O último colóquio foi destinado ao público através de livre inscrição. Os oito colóquios contaram com a presença de mais de 1100 participantes que manifestaram 47

6 Macau Livro do Ano uma atitude dinâmica na abordagem do tema e na apresentação de opiniões diversificadas. O Governo instalou ainda um website temático ( do desenvolvimento do sistema político para os cidadãos apresentarem as suas opiniões através de . As sugestões e opiniões apresentadas sobre o desenvolvimento do sistema político através de diferentes vias encontravam-se disponíveis também no Website. A primeira fase de recolha de opiniões sobre o desenvolvimento do sistema político terminou à meia-noite de 31 de Janeiro, e o Governo recolheu, por diversos canais, cerca de duas mil e setecentas opiniões. Após o tratamento e análise de todas as opiniões, o Chefe do Executivo, Chui Sai On, apresentou formalmente, a 8 de Fevereiro, um relatório ao Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional, no qual reconheceu que a alteração adequada da metodologia para a constituição da Assembleia Legislativa em 2013 e da metodologia para a escolha do Chefe do Executivo em 2014, terá de ser procedida sempre dentro do enquadramento da Lei Básica e de acordo com as situações reais da Região Administrativa Especial de Macau. As opiniões recolhidas pelo Governo da RAEM foram anexadas ao relatório, tendo todas elas sido submetidas ao Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional. Do tratamento e análise das opiniões recolhidas, resultou que a maioria das opiniões reconhece ser necessário alterar adequadamente a metodologia para a constituição da Assembleia Legislativa em 2013 e a metodologia para a escolha do Chefe do Executivo em A maior parte das opiniões reconhece que o desenvolvimento do sistema político deve defender com firmeza os seguintes princípios: as Autoridades Centrais detêm o poder decisório sobre o desenvolvimento do sistema político; a manutenção da constituição da Assembleia Legislativa que é composta por deputados eleitos por sufrágio directo, indirecto e nomeados, e a manutenção do regime fundamental em que o Chefe do Executivo é eleito por uma Comissão Eleitoral amplamente representativa e nomeado pelo Governo Popular Central; e corresponder às situações reais de Macau e ser favorável a uma participação equilibrada por todos os sectores sociais. Sobre a questão como será feita a revisão, estavam representadas opiniões diversas. Decisão de Dois Pontos do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional sobre a Reforma Política da RAEM Em 29 de Fevereiro de 2012, a Vigésima Quinta Sessão do Comité Permanente da Décima Primeira Legislatura da Assembleia Popular Nacional apreciou o Relatório sobre a Revisão ou Não da Metodologia para a Constituição da Assembleia Legislativa em 2013 e da Metodologia para a Escolha do Chefe do Executivo em 2014 da Região Administrativa Especial de Macau, apresentado pelo Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau, Chui Sai On, e decidiu o seguinte: 1. Mantém-se inalterada a disposição do artigo 1.º do Anexo I da Lei Básica de Macau na parte que prescreve que o Chefe do Executivo é eleito por uma Comissão Eleitoral amplamente representativa; mantém-se inalterada a disposição do artigo 1.º do Anexo II da Lei Básica de Macau na parte que prescreve que a terceira e as posteriores Assembleias Legislativas são compostas por três grupos de membros, ou seja, por deputados eleitos por sufrágio directo, deputados eleitos por sufrágio indirecto e deputados nomeados. 48

7 Retrospectiva de Sem prejuízo do disposto no artigo 1.º desta decisão, poderão proceder-se à alteração adequada da metodologia para a constituição da Assembleia Legislativa da Região Administrativa Especial de Macau em 2013 e da metodologia para a escolha do Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau em 2014, nos termos previstos nos artigos 47.º e 68.º, assim como no artigo 7.º do Anexo I e no artigo 3.º do Anexo II, todos da Lei Básica de Macau. O Governo Divulga o Documento de Consulta sobre o Desenvolvimento do Sistema Político para Dar Início à Consulta Pública por 45 Dias No dia seguinte, o Governo da RAEM e o Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM co-organizaram o Encontro com individualidades da Sociedade de Macau, para o qual, foram convidados o vice-secretário-geral do Comité Permanente da APN, Qiao Xiaoyang, o vice- -presidente da Comissão de Assuntos Legislativos do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional, Li Fei, e o subdirector do Gabinete dos Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado, Zhang Xiaoming, para prestarem esclarecimentos, às individualidades presentes de Macau, sobre a Decisão sobre as Questões Relativas à Metodologia para a Constituição da Assembleia Legislativa em 2013 e à Metodologia para a Escolha do Chefe do Executivo em 2014, explicando, de forma pormenorizada, os princípios e espírito orientadores da alteração e apresentando, entretanto, os seus pontos de vista em relação ao desenvolvimento do sistema político. Concluído o segundo passo, a RAEM deu início formal ao terceiro passo a partir de 9 de Março, dia em que o Governo da RAEM divulgou, em conformidade com o teor da respectiva Decisão do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional, as disposições da Lei Básica e a realidade de Macau, o Documento de Consulta sobre o Desenvolvimento do Sistema Político com base nas opiniões recolhidas na primeira fase, dando, assim, início à consulta pública com prazo de 45 dias que se compreendeu entre 10 de Março e 23 de Abril. O Governo da Região Administrativa Especial de Macau apresentou o Documento de Consulta sobre o Desenvolvimento do Sistema Político, destinado à consulta pública sobre a forma de alteração à metodologia para a constituição da Assembleia Legislativa em 2013 e à metodologia para a escolha do Chefe do Executivo em Por serem correlativas entre si, a revisão das duas metodologias supra referidas e as alterações das leis eleitorais locais, são procedidas em simultâneo. O Documento de Consulta sobre o Desenvolvimento do Sistema Político elencou, respectivamente, as opiniões preponderantes recolhidas na primeira fase de auscultação de opiniões e proporcionou, deste modo, a todos os sectores sociais e à população em geral um debate sobre as linhas a ponderar. O Governo da RAEM apresentou ainda sob a forma de quadros as alterações sugeridas no Documento de Consulta sobre o Desenvolvimento do Sistema Político, e reservou um espaço em branco para outras propostas apresentadas por cidadãos, facilitando à população em geral e aos sectores sociais, a apresentação das suas opiniões, a fim de se alcançar o consenso. Relativamente à metodologia para a constituição da Assembleia Legislativa em 2013, o Documento de Consulta sobre o Desenvolvimento do Sistema Político apresentou duas propostas sobre o aumento do número de deputados à Assembleia Legislativa: a primeira, o aumento de dois deputados eleitos por sufrágio directo e de dois deputados eleitos por sufrágio 49

8 Macau Livro do Ano indirecto e manutenção do número actual dos deputados nomeados; a segunda, o aumento respectivo de um assento tanto para os deputados eleitos por sufrágio directo e como para os deputados eleitos por sufrágio indirecto. No caso afirmativo de aumento de dois deputados eleitos por sufrágio indirecto, o Documento sugeriu, para a distribuição de assentos de deputados eleitos por sufrágio indirecto, o aumento de 2 para 3 assentos do sector profissional e o aumento de 2 para 3 assentos do sector de serviços sociais, cultural, educacional e desportivo, sendo atribuído 1 assento para o sector de serviços sociais e educacional, e 2 assentos para o sector cultural e desportivo. O Documento de Consulta sobre o Desenvolvimento do Sistema Político surgeriu o aumento do número de membros da Comissão Eleitoral do Chefe do Executivo de 300 para 400 membros, e o alargamento para 66 pessoas do número de membros da Comissão Eleitoral necessário para a apresentação de proposituras de candidato ao cargo de Chefe do Executivo. Quanto à distribuição dos membros da Comissão Eleitoral a aumentar, houve duas propostas: a primeira defendia a distribuição equitativa de membros da Comissão Eleitoral a aumentar de entre os quatro sectores; a segunda defendia o aumento de 20 assentos dos sectores industrial, comercial e financeiro dotados actualmente de 100 assentos; o aumento respectivo de 35 assentos dos sectores cultural, educacional, profissional e outros dotados actualmente de 80 assentos e do trabalho, serviços sociais, religião e outros também dotados actualmente de 80 assentos; e aumento de dez assentos dos sectores de representantes dos deputados à Assembleia Legislativa e dos membros dos órgãos municipais, deputados de Macau à Assembleia Popular Nacional e representantes dos membros de Macau no Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês dotados actualmente de 40 assentos. No que diz respeito ao sufrágio indirecto da Assembleia Legislativa, o Governo da RAEM sugeriu a redução adequada do limite percentual de 25 por cento para 20 por cento da constituição de comissões de candidatura, o alargamento de 11 para 22 pessoas do número de votantes de cada pessoa colectiva e a revisão do mecanismo de candidato eleito automaticamente. Dez Sessões Durante o Período de 45 Dias de Consulta Durante o período de consulta pública de 45 dias, o Governo realizou dez sessões, sendo sete destinadas aos deputados de Macau à Assembleia Popular Nacional e membros de Macau no Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, membros do Conselho Executivo, deputados à Assembleia Legislativa, membros da Comissão Eleitoral do Chefe do Executivo, membros de órgãos consultivos do âmbito do Governo, representantes das associações de funcionários públicos, órgãos de comunicação social e de direito, bem como, representantes dos sectores industrial, comercial e financeiro, do trabalho, dos serviços sociais, da cultura, da educação, do desporto, de engenharia, ciência e tecnologia, e projecção, enquanto outras três sessões foram abertas ao público com a inscrição livre. A par das sessões de consulta, as entidades competentes do Governo deslocaram-se a diversas zonas da cidade para uma maior divulgação do assunto junto dos cidadãos, auscultando as suas opiniões. Por outro lado, cidadãos podiam também apresentar as sugestões e opiniões concretas sobre o desenvolvimento do sistema político de Macau através de correio, fax, sítio temático, telefone ou pessoalmente. Após de concluída consulta pública, o Governo da RAEM vai, de seguida, apresentar com 50

9 Retrospectiva de 2011 base nas opiniões recolhidas, a proposta de lei sobre a alteração das duas metodologias à Assembleia Legislativa. Se aprovadas por uma maioria de dois terços de todos os deputados à Assembleia Legislativa, dará início aos quarto e quinto passos do desenvolvimento do sistema político de Macau. 51

10 macau Livro do Ano

11 Retrospectiva de 2011 II. Uma Nova Página da Cooperação Regional em Articulação com o Décimo Segundo Plano Quinquenal Nacional Em 2011, a RAEM continuou a persistir na estratégia denominada estabelecer relações com territórios e países distantes e consolidar a integração com países e territórios vizinhos. Por um lado, aproveitou as oportunidades acarretadas pelo 12.º Plano Quinquenal Nacional, aprofundando os contactos com outras zonas do Interior do País, das quais, a cooperação Guangdong-Macau entrou numa nova fase. Por outro, aprofundou e consolidou o intercâmbio e cooperação com os países de língua portuguesa, com base no posicionamento de plataforma de serviços para a cooperação e intercâmbio económico e comercial entre a China e os países de língua portuguesa. Aproveitamento das Oportunidades Oferecidas pelo 12.º Plano Quinquenal Nacional Em Março de 2011, foi publicado pelo Governo Central o 12.º Plano Quinquenal Nacional do Desenvolvimento Económico e Social da República Popular da China que integrou, pela primeira vez, num capítulo específico, Hong Kong e Macau, na estratégia do desenvolvimento global nacional. O 12.º Plano Quinquenal Nacional formulou, de forma explícita, as orientações de manutenção de estabilidade e prosperidade de longo prazo em Hong Kong e em Macau, o reforço do intercâmbio e cooperação entre Hong Kong e Macau e o Interior do País, a implementação contínua do Acordo CEPA, e o apoio à construção do Centro Internacional de Turismo e Lazer de Macau, bem como, da promoção do desenvolvimento diversificado de economia de Macau. No que diz respeito a Macau, o 12.º Plano Quinquenal Nacional refere principalmente três aspectos: primeiro, aclaração do estatuto e papel de Macau no contexto do desenvolvimento da economia nacional e do apoio à consolidação e elevação de vantagens competitivas de Macau; segundo, aclaração concreta de sectores industriais emergentes que o Governo Central apoia Macau a cultivar; e terceiro, indicação da direcção de aprofundamento da cooperação 53

12 Macau Livro do Ano económica entre o Interior do País e Macau. Tal desiderato ajudará Macau na definição de próprio posicionamento e no melhor planeamento do futuro desenvolvimento. A convite do Chefe do Executivo, Chui Sai On, o director do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado, Wang Guangya, efectuou uma visita de três dias a Macau no período entre 14 e 16 de Abril de Durante a estadia em Macau, Wang Guangya teve encontros de trabalho com o Chefe do Executivo, Chui Sai On, e responsáveis dos órgãos executivo, legislativo e judiciário, indicando uma atenção especial dos seguintes quatro aspectos: primeiro, devem aproveitar-se bem as oportunidades oferecidas pelo 12.º Plano Quinquenal Nacional, construindo Macau como Centro Internacional de Turismo e Lazer e, ao mesmo tempo, intensificar a supervisão sobre o sector de jogo; segundo, devem ser tomadas medidas eficazes para melhorar a qualidade de vida da população; terceiro, deve ser acelerada a formação de profissionais de diversos domínios de Macau; e quarto, devem reforçar-se os laços com as individualidades e associações patrióticas, e absorver-se a sabedoria popular. Wang Guangya apelou, ainda, a toda a sociedade de Macau para que tenha uma forte consciência das oportunidades e de preocupações, e um consenso na construção e desenvolvimento, ajudando o Governo da RAEM no aproveitamento das oportunidades oferecidas pelo 12.º Plano Quinquenal Nacional e na implementação das políticas de apoio do Governo Central, a fim de impulsionar o desenvolvimento diversificado da economia de Macau e conquistar resultados reais. Atento às opiniões públicas da situação social de Macau, Wang Guangya visitou, ainda, durante a sua estadia bairros comunitários, além de conhecer o Planeamento dos Novos Aterros Urbanos e o Planeamento da Habitação Pública de Seac Pai Van. Afirmou que o Governo Central está altamente atento à questão de inflação em Macau e que os serviços competentes estão a resolver com todo o empenho esta questão, para baixar preços mediante o alargamento de fontes de aquisição de produtos. Elogiou o Governo da RAEM por ter tomado medidas administrativas resolutas de combate à inflação e construído 19 mil fracções da habitação pública para resolver o problema habitacional, que tem preocupado a população. Nova Página da Cooperação Guangdong-Macau Sob o testemunho do Vice-Presidente, Xi Jinping, e outros dirigentes nacionais, o Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau, Chui Sai On, e o governador da Província de Guangdong, Huang Huahua, em representação do Governo da RAEM e do Governo de Guangdong respectivamente, assinaram, em 6 de Março no Grande Salão do Povo em Pequim, o Acordo-Quadro de Cooperação Guangdong-Macau. A assinatura do Acordo-Quadro é uma medida importante para se concretizarem as Linhas Gerais do Planeamento para a Reforma e Desenvolvimento da Região do Delta do Rio das Pérolas e do Acordo CEPA, e promover a cooperação mais estreita entre Guangdong e Macau, marcando uma nova fase histórica da cooperação entre as duas regiões. O Acordo-Quadro de Cooperação Guangdong-Macau, constituído por oito capítulos, 38 artigos e mais de dez mil caracteres, definiu quatro posicionamentos de cooperação: 1. As Partes constroem um destino mundial de turismo e lazer de referência. Considerando o papel de Macau como locomotor de um centro mundial de turismo e lazer, Zhuhai como ponto de conexão pelo seu carácter de zona internacional de negócios e de lazer e Guangdong 54

13 Retrospectiva de 2011 como suporte pelos seus recursos turísticos, as partes, aproveitando as vantagens dos seus valiosos recursos históricos, culturais e turísticos enriquecem o conteúdo do sector turístico de Macau e desenvolvem serviços turísticos temáticos de características diversificadas; 2. As Partes criam uma nova plataforma de desenvolvimento para elevar o patamar das indústrias de Guangdong-Macau. Tendo por base o papel de Macau como plataforma internacional de serviços de negócios e comércio, e associando as estratégias de reconversão e valorização das indústrias e de desenvolvimento no exterior adoptadas por Guangdong, e ainda, aproveitando e concentrando os recursos qualificados, tanto do País como do exterior, as partes potenciam o desenvolvimento da diversificação adequada da economia de Macau e reforçam o nível de cooperação entre a Região do Grande-Delta do Rio das Pérolas, a União Europeia, a Associação de Nações do Sudeste Asiático, e os países de língua portuguesa; 3. As Partes elaboram um estudo de viabilidade sobre o estabelecimento de uma zona piloto de experimentação inovadora da cooperação entre Guangdong, Hong Kong e Macau. As Partes aceleram a exploração da Ilha de Hengqin (Montanha), procuram novas formas de cooperação, potenciam sinergias entre Zhuhai e Macau, articulam as infra-estruturas transfronteiriças e impulsionam a circulação de factores de produção regionais. As Partes promovem a conexão entre sistemas de serviços públicos sociais e a partilha dos recursos destes serviços, constroem uma comunidade com uma qualidade de vida elevada, de fácil acesso e de nível avançado em gestão de serviços; e 4. As Partes alargam o objectivo do desenvolvimento da diversificação adequada da economia de Macau. Através do estreitamento da cooperação entre Guangdong e Macau e da exploração conjunta da Ilha de Hengqin, as Partes apoiam o fortalecimento das indústrias competitivas de Macau nomeadamente o sector turístico, entre outros. As Partes apoiam o desenvolvimento de indústrias emergentes incluindo a medicina tradicional chinesa, convenções e exposições, indústrias criativas e culturais desenvolvem sectores de elevado potencial como sejam o da educação e da formação, promovem o desenvolvimento articulado das indústrias, a mobilização de talentos regionais e as ligações entre serviços públicos, para criar condições essenciais para o desenvolvimento da diversificação adequada da economia de Macau e aumentar oportunidades de expansão no exterior. O Acordo-Quadro definiu os seguintes objectivos principais: até ao ano de 2015, a rede de infra-estruturas transfronteiriças deverá estar basicamente concluída, com avanços importantes no desenvolvimento da Ilha de Hengqin; o desenvolvimento articulado entre Zhuhai e Macau estará concretizado de forma plena; esperam-se resultados significativos no estabelecimento de uma área com qualidade de vida e no desenvolvimento regional integrado; a área metropolitana internacional da margem ocidental do estuário do Rio das Pérolas estará basicamente formada e o desenvolvimento da diversificação e adequada da economia de Macau será evidente. Até ao ano de 2020, a estrutura do desenvolvimento da integração regional deverá estar basicamente estabelecida, o destino mundial de turismo e lazer estará basicamente formado e o desenvolvimento e a valorização industriais da região terão resultados notáveis; a interligação entre os sistemas de serviços públicos sociais deverá estar estabelecida; e a grande área metropolitana, de classe mundial, da Região do Grande-Delta do Rio das Pérolas deverá estar formada, servindo de alicerce para o desenvolvimento da diversificação adequada da economia de Macau. A primeira Conferência Conjunta de Cooperação Guangdong-Macau, desde a assinatura do Acordo-Quadro de Cooperação Guangdong-Macau, teve lugar em Zhuhai a 19 de Abril, tendo nela sido definidos os pontos mais importantes para o desenvolvimento de Guangdong e de Macau, assinados um compromisso de concretização do Acordo-Quadro de a Cooperação 55

14 Macau Livro do Ano Guangdong-Macau, o acordo de cooperação sobre o impulso da área de demonstração global do projecto piloto do CEPA em Nansha por ambas as regiões e o acordo sobre a construção do Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa pelos governos de Zhuhai e da Região Administrativa Especial de Macau. Foi criado, também, o grupo de trabalho especializado para a cooperação Cantão-Macau, para planear a cooperação Cantão-Macau em Nansha, o que marcou a criação formal do mecanismo de cooperação efectivo e de longo prazo entre dois lugares. O grupo de trabalho especializado para a cooperação Cantão-Macau iniciou os seus trabalhos logo após a sua criação. A 18 de Julho, a Reunião de Cooperação Cantão-Macau 2011 decorreu na zona Nansha da Cidade de Cantão, onde as duas partes abordaram ainda as prioridades da próxima fase de trabalho no âmbito da cooperação bilateral, particularmente no que diz respeito ao aprofundamento e concretização do Acordo de cooperação sobre o impulso da área de demonstração global do projecto piloto da CEPA em Nansha por Cantão e Macau. Neste momento, já existe, no âmbito do grupo de trabalho consenso sobre a promoção de cooperação de turismo, designadamente, a implementação conjunta de plano inovador de visto individual para a navegação de iates entre Guangdong, Hong Kong e Macau. O grupo sugeriu, ainda, a criação de uma base de formação turística, cabendo principalmente a Macau assumir a administração do trabalho de formação, além de propor o desenvolvimento de cooperação em cuidados de saúde de ponta e nas indústrias criativas e culturais. No dia 22 de Agosto, decorreu em Macau a sessão de divulgação e de esclarecimento sobre o Acordo-Quadro de Cooperação Guangdong-Macau e as políticas inovadoras aplicáveis à Ilha de Hengqin realizadas por ambos os governos. Para além das autoridades das duas partes, mais de 500 personalidades de diversos sectores sociais de Macau foram convidadas a participar na referida sessão. Os dirigentes de Guangdong e Macau proporcionaram ainda explicações detalhadas e aprofundadas sobre o andamento da concretização do Acordo-Quadro e a autorização do Governo Central sobre as políticas inovadoras para a Ilha de Hengqin. Em Macau, a 28 de Novembro, teve lugar a Reunião de Cooperação Shenzhen-Macau Depois da conferência, os responsáveis de departamentos das áreas da cultura, do turismo e da promoção do comércio de Shenzhen e Macau assinaram uma carta de intenções sobre cooperação bilateral nas áreas das indústrias criativas e culturais, um memorando de cooperação entre a Direcção dos Serviços de Turismo da RAEM e o Gabinete de Turismo de Shenzhen, além de um acordo sobre reforço de promoção do investimento e cooperação. O Acordo-Quadro dedica um capítulo independente à Cooperação na Exploração da Ilha de Hengqin (Montanha), onde se estipula, de forma explícita, o teor da implementação conjunta dos Parques Industriais de Cooperação Guangdong-Macau, incluindo, o Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa Guangdong-Macau, a zona de turismo e lazer, a zona criativa e cultural e o distrito de negócios, de forma que a Ilha de Hengqin passou a ser uma importante plataforma de cooperação Guangdong-Macau. O Governo da RAEM estimula empresas e residentes de Macau a participar activamente na exploração da Ilha de Hengqin e de Nansha, com a constituição da Macau Investimento e Desenvolvimento, S.A. e do Conselho de Avaliação de Projectos de Desenvolvimento de Hengqin. As obras de construção do Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa Guangdong-Macau, que se situa na zona nova da Ilha de Hengqin, com uma área de cerca de 0,5 quilómetros quadrados, iniciaram-se a 19 de Abril de O Parque Científico e Industrial 56

15 Retrospectiva de 2011 de Medicina Tradicional Chinesa foi o primeiro projecto implementado oficialmente no âmbito da cooperação entre Guangdong e Macau, desde a assinatura do Acordo-Quadro de Cooperação Guangdong-Macau. Desde a cerimónia do lançamento da primeira pedra no dia 20 de Dezembro de 2009, a empreitada de construção do Novo Campus da Universidade de Macau na Ilha de Hengqin (Montanha) tem tido um andamento satisfatório. O Governo da RAEM espera com confiança que o empreendimento global possa estar concluído antes do dia 20 de Dezembro de 2012, estando prevista para 2013 a transferência da Universidade de Macau para o Novo Campus. Aplica-se no Posto Fronteiriço na Ilha de Hengqin a gestão separada e a política experimental de projectos-piloto, estando os serviços competentes nacionais a estudar as políticas relativas à inspecção alfandegária sobre saída e entrada de mercadorias. Neste momento, face o aumento contínuo de circulação de pessoas no Posto Fronteiriço das Portas do Cerco, Guangdong e Macau já acordaram em estudar a viabilidade da abertura de novos canais de passagem. Serão desenvolvidos trabalhos de investigação preliminar para posteriormente serem submetidos ao Governo Central para o efeito de autorização. Acredita-se que a abertura de novos canais favorecerá o desenvolvimento sustentável de Macau. Por outro lado, relativamente ao desenvolvimento do Parque Científico e Industrial, Guangdong e Macau criaram, através de encontros de alto nível, grupos de ligação permanente para desenvolverem actividades promocionais de investimento em Hengqin, nomeadamente, a promoção conjunta de investimento, tendo em vista atrair empresas de marcas internacionalmente conhecidas a instalar-se em Hengqin, e realizando actividades de promoção conjunta de investimento nos países de língua portuguesa. Aprofundamento da Cooperação Regional Intensifica o Papel da Plataforma de Macau Paralelamente à implementação do Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais entre o Interior da China e Macau (CEPA); aos progressos da cooperação regional do Grande-Delta do Rio das Pérolas; à realização do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa ; e à aplicação das Linhas Gerais do Planeamento para a Reforma e Desenvolvimento da Região do Delta do Rio das Pérolas; bem como, à assinatura no início do ano em curso do Acordo-Quadro de Cooperação Guangdong- -Macau, tornou-se cada dia mais reforçado e estreito o intercâmbio e cooperação económica e comercial entre Macau e o exterior. Em 2011, o Governo da RAEM continuou a intensificar o relacionamento de amizade e cooperação com diversas províncias e cidades do Interior do País e com o exterior através de visitas recíprocas das suas autoridades e actividades de intercâmbio. Foi assinado, no dia 14 de Dezembro de 2011 em Macau, o Suplemento VIII ao Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais entre o Interior da China e Macau (CEPA), que entrará em vigor no dia 1 de Abril de O Suplemento VIII ao Acordo, alargou o âmbito da liberalização nos domínios do comércio de serviços e facilitação do comércio e investimento. No contexto do comércio de serviços, o Interior da China acrescentará mais três áreas, perfazendo um total de 46 sectores de serviços liberalizados, bem como alargará o âmbito de 11 dos sectores de serviços que já se encontram liberalizados, o que se traduz em 281 medidas de liberalização. A assinatura do Suplemento VIII ao Acordo representa um apoio 57

16 Macau Livro do Ano ainda mais forte ao desenvolvimento de serviços de Macau. Tendo em conta a importância o papel de Macau como plataforma de serviços comerciais e centro de turismo e lazer, são feitos no Suplemento VIII arranjos no sentido de estreitar a cooperação da actividade financeira e do sector de turismo. Em 2011, o Chefe do Executivo, à frente de uma delegação oficial, visitou várias províncias e municípios, nomeadamente, Nanjing na Província de Jiangsu, Vila Boao na Cidade de Qionghai da Província de Hainão, Fuzhou da Província de Fujian, Região Autónoma de Mongólia Interior e Urumuqi de Xinjiang, encontrando-se com dirigentes locais para trocar opiniões sobre o reforço de ligação e cooperação entre Macau e o Interior do País. No decorrer do intercâmbio no âmbito do turismo e da cultura, com representantes das referidas províncias e municípios, foram promovidas bolsas de contactos e assinados acordos com empresários, procurando, assim, construir, de forma gradual, Macau como centro internacional de turismo e lazer integrado na plataforma regional de comércio e serviços. No âmbito de economia, comércio, turismo e cultura, o Governo da RAEM destacou em 2011 delegações para visitar vários países, tais como, Timor-Leste, Singapura, Portugal, Cabo Verde, África do Sul, Moçambique e Angola. O secretário para a Economia e Finanças, Tam Pak Yuen, em conjunto com o Governo Municipal de Zhuhai, organizaram em Maio o Seminário entre os Empresários de Zhuhai, Macau e Portugal e a Cerimónia de Assinatura do Acordo de Cooperação entre Zhuhai, Macau e Portugal, e chefiou uma delegação governamental e empresarial da Região Administrativa Especial de Macau, integrada na delegação chefiada pelo vice-ministro do Comércio da República Popular da China, Jiang Yaoping, para se deslocar em visita de estudo a Portugal e Cabo Verde em Junho. Apoio de Macau à Reconstrução de Sichuan A ligação de Macau ao Interior do País tem sido sempre muito estreita. Perante calamidades naturais ocorridas no Interior do País, os compatriotas de Macau, munidos de sentimento fraternal, têm-se empenhado ao longo dos anos nos trabalhos de assistência e apoio à reconstrução pós-calamidades, mediante a doação de dinheiro ou de géneros. Após a ocorrência do forte terramoto no Distrito de Wenchuan em 2008, o Governo da RAEM criou a Comissão Coordenadora da RAEM para o Apoio à Reconstrução das Zonas Afectadas Pós Terramoto em Sichuan e iniciou, sucessivamente a partir de 2009, os projectos da reconstrução recomendados por Sichuan. Os 102 projectos de apoio à reconstrução estarão completamente concluídos em finais de Maio de 2012 com a estreita colaboração do mecanismo de coordenação composto pelos governos de Macau e de Sichuan, que funciona há mais de três anos, e no pressuposto da garantia de qualidade das obras. Até Janeiro de 2012, ficaram terminados 87 dos 102 projectos apoiados pelo Governo da RAEM (quase 90 por cento do plano total) alcançando-se basicamente o andamento previsto. Quanto aos 15 projectos remanescentes, a sua construção terminará antes de Maio de A seguir, entrar-se-á na fase final de auditoria e encerramento de contas para todos os projectos. Em relação aos cinco mil milhões de patacas prometidos pelo Governo da RAEM neste plano de apoio, a parte de Sichuan propôs o investimento da totalidade do resto, ou seja cerca de 34 milhões, na assistência à reabilitação dos deficientes da Província de Sichuan, no sentido de ajudar as pessoas daquela zona com deficiência causada pelo terramoto. Actualmente, procede- -se à apreciação e à aprovação do conteúdo deste projecto. 58

17 Retrospectiva de 2011 O secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Cheong U, sublinhou, na reunião plenária da Comissão Coordenadora, que o trabalho de apoio à reconstrução foi concluído no prazo previsto e no pressuposto da garantia de qualidade das obras, o que resultou não só do esforço de todos os membros da comissão e dos respectivos especialistas e técnicos, mas também de uma boa comunicação e óptima cooperação entre Macau e Sichuan face a todas as dificuldades. Criação da Delegação Económica e Cultural de Macau em Taiwan A criação da Delegação Económica e Cultural de Macau em Taiwan e o maior aprofundamento de cooperação entre Macau e Taiwan nos domínios da economia, do comércio, da educação, dos cuidados de saúde e dos serviços sociais constitui uma das prioridades da acção governativa do Governo da RAEM. Neste momento, quatro mil estudantes e não poucos residentes de Macau encontram- -se em Taiwan a estudar, a viver, a viajar e a desenvolver actividades comerciais, enquanto que anualmente cerca de 1,3 milhões de visitantes de Taiwan se deslocam a Macau muitos deles empresários e comerciantes interessados em investir em Macau e nos países de língua portuguesa. Após vários meses de consultas aprofundadas, o Governo da RAEM e as autoridades de Taiwan chegaram a acordo sobre a instalação recíproca de delegações multi-funcionais nos dois territórios. A 4 de Novembro, o Chefe do Executivo, Chui Sai On, nomeou Nadia Leong Kit Chi como chefe da Delegação Económica e Cultural de Macau em Taiwan. Por outro lado, o Governo de Macau e a Taipei Financial Center Corporation concluíram a assinatura do contrato de arrendamento das duas fracções do 56.º andar do Edifício Taipei 101 para a instalação da Delegação Económica e Cultural de Macau, em Taiwan. A Delegação chefiada por Nadia Leong Kit Chi, tem como atribuições: assegurar a prestação de serviços e apoio aos residentes de Macau que se encontram a trabalhar, estudar, viajar, desenvolver actividades comerciais ou residir em Taiwan, designadamente assistência em situações de emergência; promover o intercâmbio e a cooperação entre Macau e Taiwan, designadamente nas áreas da economia, comércio e turismo, ciência e tecnologia, protecção do meio ambiente, educação, cuidados de saúde, criatividade cultural, publicações académicas, formação profissional e benefícios sociais; promover o reforço da cooperação no âmbito do combate ao crime e da assistência judicial. A Delegação Económica e Cultural de Macau, em Taiwan, entrou oficialmente em funcionamento a 2 de Dezembro de Os contactos de telefone e correio electrónico da Delegação têm estado disponíveis desde então para prestar serviços aos residentes de Macau que se encontram a trabalhar, estudar, ou a viajar em Taiwan. 59

18 macau Livro do Ano

19 Retrospectiva de 2011 III. Atenuar as Dificuldades das Camadas Mais Desfavorecidas e Continuar a Aperfeiçoar o Bem-Estar Social O Governo da RAEM continuou a adoptar medidas de comparticipação de curto prazo acumulando-as com as de longo prazo, promovendo de forma progressiva a melhoria da qualidade de vida de cidadãos de Macau e o aperfeiçoamento do bem-estar social. Desde há muito tempo que o Governo da RAEM tem vindo a procurar assegurar aos deficientes o gozo dos direitos e liberdades fundamentais através das suas políticas e medidas nas áreas da segurança social, saúde, procurando-se garantir e promover o acesso das pessoas deficientes à assistência necessária no processo da sua reabilitação e reinserção social. Para demonstrar a atenção da Região Administrativa Especial de Macau às pessoas deficientes e em resposta às esperanças das pessoas deficientes e dos seus familiares, o Governo divulgou em 24 de Janeiro o Regulamento Administrativo n.º 3/2011 sobre o Regime de avaliação do tipo e grau da deficiência, seu registo e emissão de cartão, segundo o qual, os interessados podem requerer, a partir de 11 de Março, o cartão de registo junto do Instituto de Acção Social. Até finais de Dezembro, as autoridades receberam um total de dez mil requerimentos para a emissão do cartão de registo. Depois de ter obtido o cartão de registo, os interessados podem requerer a atribuição de subsídio nos termos do Regime do subsídio de invalidez e dos cuidados de saúde prestados em regime gratuito aos portadores de deficiência, que entrou em vigor em 30 de Agosto. Este regime estipula que os residentes permanentes da RAEM, que sejam avaliados como portadores de deficiência, têm direito à atribuição anual do subsídio pago de uma só vez e ao acesso gratuito aos cuidados de saúde, podendo ainda requerer o benefício de transporte sem ser, para tal, sujeitos à análise económica e de bens. O subsídio abrange duas modalidades, sendo atribuídos subsídio de invalidez normal na ordem de 6000 patacas aos indivíduos avaliados como portadores da deficiência ligeira ou moderada e subsídio de invalidez especial no valor de patacas aos indivíduos avaliados como portadores da deficiência grave ou profunda. Para que a população de Macau tenha uma maior protecção e uma melhor qualidade 61

20 Macau Livro do Ano de vida após a aposentação, bem como o bem-estar dos idosos na sua velhice, o Governo tem vindo a empenhar-se na concretização do Regime da Segurança Social de Dois Níveis. A entrada em vigor, em 1 de Janeiro de 2011, da Lei n.º 4/2010 sobre o Regime da Segurança Social marcou o início da segurança social para todos, de forma que todos os residentes, quer permanentes, quer não-permanentes, têm o igual direito da participação, permitindo ainda que as pessoas anteriormente não integrados no regime da segurança social por diversos motivos, possam requerer as contribuições retroactivas. Até 30 de Novembro, o Fundo de Segurança Social recebeu no total pedidos de contribuições retroactivas, tendo pedidos sido aprovados (96,5 por cento do total dos pedidos). Por outro lado, com vista a melhorar a qualidade de vida dos idosos, o Governo aumentou o montante de pensão de velhice, de maneira que a referida pensão passou de 1700 para 2000 patacas por mês, correspondendo a um aumento de 17,6 por cento. Incluídos os idosos que aderiam através do pagamento de contribuições retroactivas ao abrigo do novo regime, prevê- -se que o número de beneficiários da pensão de velhice abranja 59 mil pessoas. Depois de ter implementado o regime de segurança social do primeiro nível, o Governo começou a criar o regime de segurança social do segundo nível - Regime de Poupança Central tendo elaborado em 11 de Novembro a proposta de lei Quadro-Geral do Fundo de Poupança Central, que estabeleceu o Quadro-Geral do Fundo de Poupança Central. Segundo o qual, considera-se, automaticamente, participante da conta individual do Regime do Fundo de Poupança Central o residente da RAEM, que tenha completado 18 anos de idade, e o residente, que não tendo completado 18 anos de idade, esteja inscrito no Fundo de Segurança Social. No âmbito do Regime de Poupança Central, procedeu-se, em Setembro, a uma atribuição de rendimentos, cuja taxa foi de 0,1165 por cento. Quanto à atribuição de dotações dos saldos financeiros da RAEM, a proposta de lei em análise mantém as estipulações vigentes de que, os residentes permanentes da RAEM que tenham completado 22 anos de idade e permanecido na RAEM, pelo menos, 183 dias durante o ano civil anterior, têm o direito à atribuição desta verba. O Governo da RAEM espera com expectativa que, mediante a combinação do Fundo de Segurança Social, Fundo de Poupança Central e poupança individual, será implementado um sistema de segurança social e de apoio aos idosos, correspondente à realidade de Macau e cada dia mais aperfeiçoado. Atenuar a Pressão da Inflação e Elevar a Qualidade de Vida Em 2011, o Governo da RAEM continuou empenhado no seu objectivo de assegurar a estabilidade social e concretizar o desenvolvimento coordenado. Assim, o Governo continuou a implementar várias medidas de curto prazo, eficazes e benéficas, para atenuar a pressão da inflação sobre a população, ajudar a comunidade mais vulnerável e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. Entre estas medidas de curto prazo destacam-se: a continuação do Plano de Comparticipação Pecuniária de 2010, atribuindo o montante de 4000 patacas a cada residente permanente e o montante de 2400 patacas a cada residente não-permanente; a injecção de 6000 patacas em cada conta do Regime de Poupança Central cujo titular reúna os requisitos, bem como a emissão 62

21 Retrospectiva de 2011 dos vales de saúde no valor de 500 patacas a cada residente permanente de Macau; por outro lado, considerando a subida contínua da inflação em 2011, o Governo da RAEM anunciou em Abril um pacote de medidas para atenuar as dificuldades de vida dos cidadãos, atribuindo o montante de 3000 patacas a cada residente permanente e o montante de 1800 patacas a cada residente não-permanente. O referido pacote abrangia ainda medidas de subvenção à tarifa de electricidade das fracções habitacionais; atribuição de abono de residência a agregados familiares da lista de espera dos candidatos à habitação social que preencham os requisitos, sendo atribuído o montante mensal de 1050 patacas para agregados familiares compostos por uma a duas pessoas, e de 1600 patacas aos agregados familiares compostos por três ou mais pessoas; um subsídio aos trabalhadores por conta de outrem, a tempo inteiro, com baixo rendimento; a elevação do limite de isenção do imposto profissional de para patacas; isenção do pagamento da contribuição industrial; da taxa de licença de exploração dos vendilhões; da renda das bancas dos mercados; do imposto do selo sobre as apólices de seguros, incluindo o seguro de vida e o imposto do selo sobre operações bancárias; a isenção da taxa da licença de reclames e tabuletas das unidades comerciais (excluído o imposto sobre o tabaco) e do imposto de turismo dos estabelecimentos de restauração; a isenção da contribuição predial urbana até 3500 patacas; manter o valor de patacas de matéria colectável a beneficiar de isenção do imposto complementar sobre rendimentos (que anteriormente era de patacas) e a isenção do pagamento do imposto do selo sobre os bilhetes de entrada e de assistência a pessoal a espectáculos, exposições e diversões. Os residentes permanentes de Macau que não possuam imóveis e que venham a adquirir a primeira habitação continuarão a beneficiar da isenção do pagamento do imposto do selo sobre a transmissão do imóvel até três milhões de patacas do valor da propriedade, atribuição de subsídio especial para três tipos de famílias em situação vulnerável; e atribuição contínua de subsídio para idosos na ordem de 5000 patacas. Aumento do Índice Mínimo de Subsistência Ajuda Camadas Mais Desfavorecidas a Enfrentar a Inflação Tendo em referência o Índice de Preços no Consumidor, analisando de forma global a capacidade das finanças públicas e avaliando a situação económica e social e outros factores, o Governo aumentou, a partir de Abril de 2011, o índice mínimo de subsistência em cerca de 13,6 por cento, a fim de ajudar cidadãos para enfrentar a inflação e melhorar a qualidade de vida. Assim, foi aumentado para 3000 patacas, o índice mínimo de subsistência dos agregados familiares compostos por uma pessoa, 5210 dos agregados familiares compostos por duas pessoas, 7430 dos agregados familiares compostos por três pessoas, 9060 dos agregados familiares compostos por quatro pessoas, dos agregados familiares compostos por cinco pessoas, dos agregados familiares compostos por seis pessoas, dos agregados familiares compostos por sete pessoas, e dos agregados familiares compostos por oito ou mais pessoas. Além de lançar um pacote de medidas de subvenção às comunidades mais fragilizadas, o Governo, atento aos impactos inflacionários na vida dos cidadãos, tomou ainda uma série de medidas de resposta à subida da inflação, designadamente o alargamento de fontes de aquisição de produtos e o aumento de transparência dos preços. 63

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