CGD PENSÕES Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

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1 CGD PENSÕES S.G.F.P., S.A. Relatório e Contas 2011 CGD PENSÕES Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Av. João XXI, 63-2º Piso Lisboa Telefone: Fax: Número único de Pessoa Colectiva e Matrícula Comercial Capital Social realizado Euros

2 ÍNDICE ÓRGÃOS SOCIAIS E AUDITORES... 3 ESTRUTURA ACCIONISTA... 3 ENQUADRAMENTO ECONÓMICO... 4 MERCADO DE CAPITAIS... 7 MERCADO IMOBILIÁRIO MERCADO DE FUNDOS DE PENSÕES ACTIVIDADE DA CGD PENSÕES MECANISMOS DE GOVERNAÇÃO PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COM NOTAS EXPLICATIVAS RELATÓRIO DO GOVERNO DA SOCIEDADE RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO RELATÓRIO E CONTAS

3 ÓRGÃOS SOCIAIS E AUDITORES Assembleia Geral Presidente Vice-Presidente Secretário Caixa Geral de Depósitos representada pelo Dr. Pedro Manuel de Oliveira Cardoso Dr. Hernâni da Costa Loureiro Dr. Salomão Jorge Barbosa Ribeiro Conselho de Administração Presidente Vice-Presidente Administrador Administradora Dr. João Eduardo de Noronha Gamito Faria Dr. Henrique Pereira Melo Dr. Luís Miguel Saraiva Lopes Martins Dr.ª Marta Maria Cavadas Correia de Magalhães Órgão de Fiscalização (Fiscal único) Efectivo Suplente Deloitte & Associados, SROC, SA, representada pelo Dr. João Carlos Henriques Gomes Ferreira Dr. Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro Comissão de Vencimentos Membro Membro Dr. Vitor José Lilaia da Silva Dr. Fernando Manuel Simões Nunes Lourenço ESTRUTURA ACCIONISTA A CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A., através da sua participada Caixa Gestão de Activos, SGPS, SA é detentora da totalidade do capital social da CGD PENSÕES SGFP, S.A. RELATÓRIO E CONTAS

4 RELATÓRIO DA GESTÃO ENQUADRAMENTO ECONÓMICO Em 2011 a economia mundial voltou a expandir-se, embora o crescimento económico tenha registado um abrandamento no segundo semestre do ano. Depois de uma primeira metade em que a actividade económica registou um ritmo de crescimento forte, em particular nos países emergentes, o segundo semestre foi caracterizado por uma crescente preocupação com o abrandamento da economia. Ao contrário do ano anterior, a deterioração dos indicadores económicos em muitas regiões do globo levou a que as estimativas de crescimento para 2011, por parte de instituições internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a OCDE, entre outras, fossem sucessivamente revistas em baixa. No World Economic Outlook de Setembro de 2011, o FMI estimava um crescimento para a economia mundial em 2011 de 4.0%, percentagem inferior aos 4.4% previstos no relatório de Abril. O FMI alertou ainda, no final de 2011, para o aumento de diversos riscos, nomeadamente de natureza orçamental e financeira. Taxas (em %) PIB Inflação Desemprego União Europeia (a) 2,0 1,6 2,1 3,1 9,7 9,7 Área do Euro 1,9 1,5 1,6 2,7 10,1 10,0 Alemanha 3,6 3,0 2,2 2,7 7,1 6,1 França 1,5 1,6 1,7 2,3 9,8 9,8 Reino Unido 1,8 0,7 3,3 4,5 7,8 7,9 Espanha -0,1 0,7 2,0 3,1 20,1 20,9 Itália 1,5 0,5 1,6 2,9 8,4 8,1 EUA 3,0 1,5 1,6 3,0 9,6 9,0 Japão 4,0-0,5-0,7-0,4 5,1 4,9 Rússia 4,0 4,3 6,9 8,9 7,5 7,3 China 10,4 9,2 3,3 5,4 4,1 4,0 Índia 10,1 7,8 12,0 10,6 n.d. n.d. Brasil 7,5 3,8 5,0 6,6 6,7 6,7 O ano de 2011 ficou marcado pelo agravamento da crise da dívida soberana na Europa. Numa primeira fase acentuaram-se as preocupações com a situação da Grécia, devido aos receios de uma reestruturação da dívida helénica, e estes propagaram-se à situação das finanças públicas de outros estados da periferia europeia. Durante este período, Portugal recorreu aos mecanismos de ajuda conjunta da União Europeia (UE) e do FMI. Na segunda metade de 2011 assistiu-se a um agravamento do contágio da crise a Espanha e a Itália, enquanto economias denominadas do centro, como a França, a Bélgica, a Áustria ou mesmo a Holanda e a Finlândia, até aqui não afectadas, sofreram também os impactos desta crise. RELATÓRIO E CONTAS

5 Assistiu-se, em consequência do agravamento da crise da dívida soberana, a um novo aumento da aversão ao risco por parte de diversos participantes nos mercados financeiros, sobretudo durante o segundo semestre. Tal traduziu-se, por um lado, numa nova fase de alargamento dos spreads das obrigações de governo, agora não só de economias periféricas. Por outro lado, o mesmo se verificou nas obrigações de empresas, a par de uma mais acentuada redução de novas emissões de dívida privada em mercado, sendo o sector financeiro o mais penalizado. Neste, o alargamento dos spreads foi particularmente visível, chegando a atingir o valor mais elevado de sempre, superior inclusive ao verificado no seguimento da falência do banco norte-americano Lehman Brothers. A crise da dívida soberana fez-se sentir também nos EUA. Obrigados a subir o limite da dívida pública numa altura em que aumentava a dificuldade de financiamento dos Estados soberanos, os EUA viram a agência de notação de risco S&P reduzir o rating atribuído à dívida pública de AAA para AA+ em Agosto. Os responsáveis governamentais e os bancos centrais implementaram medidas em 2011 para estabilizar os mercados financeiros e impulsionar a actividade económica. Na Área Euro, após o BCE ter decretado, por duas vezes, o aumento da taxa directora no primeiro semestre, elevando-a aos 1.50% em Julho, o banco central fez regressar aquela taxa ao nível mínimo de 1.00% no final do ano, com a crise da dívida a intensificar-se e o crescimento a abrandar. Assistiu-se ao contínuo reforço das medidas não convencionais de política monetária, desde o regresso à compra de obrigações de dívida pública em mercado secundário, à reabertura do programa de compra de obrigações hipotecárias e à reintrodução dos leilões de cedência ilimitada de liquidez por prazos a 6 e 12 meses. Já no final do ano o BCE anunciaria ainda a realização de dois leilões de cedência de liquidez a 3 anos. Em termos da actuação dos Governos no seio da União Europeia no sentido de debelar os efeitos da crise da dívida, 2011 foi marcado pela realização de diversas Cimeiras de Chefes de Estado e de Governo, e de Ministros das Finanças, das quais resultaram compromissos no sentido de flexibilizar e aumentar o poder de intervenção dos mecanismos de estabilização financeira, como seja o de adquirir títulos de dívida soberana em mercado e financiar a recapitalização de instituições financeiras, bem como de reforçar a coordenação das políticas económicas e a de fiscalização orçamental. Fora da Área Euro, a actuação dos restantes principais bancos centrais passou igualmente pela tomada de decisões para estabilizar os mercados financeiros, as quais se traduziram no aumento da dimensão dos programas de compra de activos. O Banco Central do Japão, o Banco Central de Inglaterra e a Reserva Federal mantiveram inalteradas as taxas de referência em níveis mínimos. No que diz respeito ao crescimento económico, 2011 foi marcado por um diferente desempenho entre as duas maiores economias. Enquanto os EUA revelaram um início de ano fraco e uma aceleração ao longo dos últimos meses, devido sobretudo à retoma do consumo e do investimento, na Área Euro (AE) passou-se o contrário, com os indicadores de confiança a encerrarem o ano em zona recessiva. De acordo com o FMI, o crescimento na Área Euro em 2011 terá ascendido a 1.5%, ligeiramente inferior aos 1.9% do ano anterior. Esta expansão assentou primordialmente no desempenho da procura doméstica. RELATÓRIO E CONTAS

6 Pela negativa, sublinhe-se o desempenho das economias periféricas da Europa, sobretudo Portugal e Grécia, que terão sido os únicos Estados Membros a averbar crescimentos negativos. Pela positiva, voltou destacar-se a Alemanha com um crescimento de 2.7%, num ano em que o mercado de trabalho continuou em evidência. Em Dezembro, a taxa de desemprego germânica atingiu os 6.8%, o nível mais baixo desde a reunificação. Na Área Euro, pelo contrário, o desemprego voltou a aumentar em 2011, tendo a taxa de desemprego atingido, no final do mesmo, os 10.3%, o nível mais elevado desde a Primavera de O nível de inflação na Área Euro, medido pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), registou em 2011 uma taxa de variação média de 2.7%, acima dos 1.6% de 2010, devido maioritariamente ao aumento dos preços energéticos. O bloco asiático registou, novamente, um desempenho positivo, apesar dos impactos negativos resultantes da catástrofe natural ocorrida no início de 2011 no Japão e consequente crise de risco nuclear, que levaram a que aquela economia permanecesse em contracção durante toda a primeira metade de Ainda relativamente à Ásia, os indicadores económicos da China mantiveram-se robustos, sobretudo os respeitantes à actividade doméstica, apesar de terem também evidenciado algum abrandamento. Destaque ainda para o desempenho da actividade económica brasileira, cujo crescimento económico arrefeceu substancialmente durante a segunda metade de 2011, tendo estagnado no 3º trimestre. O Banco Central do Brasil destacou-se no bloco emergente, ao decretar, por três vezes, durante o 2º semestre, reduções da taxa directora, decisão decorrente do impacto negativo que espera que as turbulências internacionais possam ter sobre a economia brasileira. No final do ano o governo brasileiro anunciou um pacote de estímulo ao consumo destinado a acelerar a actividade económica e a garantir um crescimento de 5% em INDICADORES DA ECONOMIA PORTUGUESA (em %) * PIB (Taxas de variação real) -2,9 1,4-1,9 Consumo privado -2,2 2,3-3,5 Consumo público 4,7 1,3-5,2 FBCF -8,6-4,9-10,6 Exportações -10,9 8,8 6,7 Importações -10,0 5,1-4,5 Taxa de Inflação (IHPC) -0,8 1,4 3,7 Rácios Taxa de desemprego 9,5 10,8 12,5 Défice do SPA (em % do PIB) -10,1-9,8-5,9 Dívida Pública (em % do PIB) 83,0 93,3 100,3 INE (*) Orçamento de Estado para Outubro de 2011 Em Portugal, 2011 marcou o início do processo de ajustamento da economia, caracterizado por uma redução do défice orçamental, bem como por uma forte desalavancagem do sector privado, incluindo do sector bancário. RELATÓRIO E CONTAS

7 A actividade económica nos primeiros três trimestres de 2011 decresceu -1.1%, se comparada com o mesmo período de 2010, salientando-se o facto de ter registado variações em cadeia negativas nos três períodos já conhecidos. Este desempenho resultou do contributo negativo do consumo privado, do consumo público e da forte queda do investimento, apesar do bom comportamento das exportações líquidas. Sublinhe-se o contributo positivo do comércio externo. Por um lado as exportações apresentaram um crescimento de 7.8% e, por outro, as importações diminuíram 2.8%. Este comportamento esteve associado ao aumento da procura vinda do exterior, apesar do abrandamento da economia mundial, tendo-se observado um aumento das novas encomendas provindas do exterior, em termos homólogos, de 22.9% no período em causa. Por seu lado, a redução das importações deveu-se, sobretudo, à queda da procura interna. Quer o consumo privado, com um decréscimo de 3.0%, quer o consumo público, que contraiu 2.5%, contribuíram para o fraco desempenho económico durante o período em causa. Os desafios de redução do défice orçamental e a consequente aprovação e implementação de medidas de austeridade enquadradas no Programa de Apoio Económico e Financeiro a Portugal induziram um contributo negativo destas componentes para o crescimento económico, tendo se observado um agravamento da confiança dos consumidores ao longo de todo o ano. Por outro lado, registou-se uma redução de 9.8% da Formação Bruta de Capital Fixo, em parte consequência do nível de actividade económica e das perspectivas para a procura interna, bem como do decréscimo do investimento público. A contracção foi mais evidente no investimento sobretudo em Bens de equipamento e em construção. Quanto à inflação, o IHPC português registou, nos primeiros 11 meses de 2011, uma taxa de variação média de 3.7%, consequência, sobretudo, do aumento do preço dos bens energéticos e do acréscimo de diversos impostos indirectos, designadamente, o IVA, ficando 1 ponto percentual acima do da Área Euro. A taxa de desemprego subiu nos primeiros três trimestres de 2011 face ao período homólogo. No terceiro trimestre, esta cifrou-se em 12.5%, sendo a população desempregada de 689,6 mil indivíduos, o que representa um aumento de 24,1% face ao mesmo período de MERCADO DE CAPITAIS Mercado Obrigacionista O mercado obrigacionista em 2011 foi dominado, à semelhança de 2010, pela crise soberana europeia. Ao longo do primeiro semestre do ano, a crise manteve-se focalizada nos países denominados por ultra-periféricos (Grécia, Irlanda e Portugal); no entanto a deterioração das condições financeiras nos países periféricos acabou por contagiar Itália e Espanha. Deste modo, assistiu-se a um alargamento generalizado dos spreads, em particular nos governos, o que culminou num efeito de contágio ao sector financeiro. A natureza mais sistémica da crise soberana, aliada a um ciclo de divulgação de dados económicos negativos, contribuiu para o forte movimento de aversão ao risco, o que se traduziu em novos RELATÓRIO E CONTAS

8 mínimos nas taxas alemãs e americanas, com quedas, no cômputo anual, de 113p.b. e 141p.b., respectivamente, no prazo com maturidade a 10 anos. O Banco Central Europeu, que durante o primeiro semestre procedeu a duas subidas de 25p.b. da taxa de referência, perante a evidência do perfil ascendente da inflação, com a inversão das expectativas de crescimento económico e o adensar da crise da dívida soberana, acabou por reverter estes movimentos, fixando a taxa de referência em 1.00% no final de Paralelamente às descidas de taxas directoras, foram adoptadas políticas monetárias de índole não convencional, designadamente a criação de uma linha de financiamento a 3 anos, com alocação ilimitada, de modo a garantir a liquidez no sistema financeiro. Taxas de Juro das Obrigações a 10 anos EUA 3.29% 1.88% Reino Unido 3.40% 1.98% Japão 1.13% 0.99% Alemanha 2.96% 1.83% França 3.36% 3.15% Espanha 5.45% 5.09% Itália 4.82% 7.11% Irlanda 8.87% 8.43% Grécia 12.47% 34.96% Valores no final do ano Adicionalmente, o abrandamento económico global e a expansão da crise da dívida financeira, conduziram à adopção de medidas expansionistas por parte dos principais Bancos Centrais, com intervenção directa em mercado por parte do Banco Central Europeu, Reserva Federal Americana e Banco de Inglaterra. Por outro lado, o cenário de abrandamento económico global, associado ao nível de endividamento excessivo, contribuiu para a redução da qualidade creditícia, percepcionada pelas agências de rating, de Portugal e Irlanda para High Yield, mantendo um número elevado de países europeus em revisão, para possível futuro downgrade. De forma análoga, os EUA perderam, pela primeira vez, o estatuto de AAA, sendo actualmente considerados AA por uma agência de rating. Neste sentido, a crescente preocupação com os níveis sustentáveis da dívida levou o mercado a focar-se em países com elevado risco de refinanciamento, nomeadamente Itália, Espanha e mesmo França, o que conduziu os spreads face à Alemanha a atingir máximos históricos, de 670p.b., 500p.b. e 180p.b., respectivamente, no prazo de 5 anos. O sector financeiro, com forte dependência do mercado de capitais, registou um alargamento muito significativo, em particular nos países periféricos, assim como emitentes com maior exposição a dívida soberana. No sector de empresas não financeiras, o risco de refinanciamento foi menor, dada a situação de liquidez mais elevada, o que contribuiu para um alargamento significativamente inferior. RELATÓRIO E CONTAS

9 Mercado Accionista Os principais mercados accionistas mantiveram, nos primeiros meses do ano de 2011, a tendência ascendente evidenciada durante o segundo semestre do ano de 2010, em função dos maiores níveis de optimismo no que se refere às expectativas de crescimento económico global. Nos meses que se seguiram, a performance dos mercados accionistas foi afectada por um conjunto de choques, de natureza endógena e exógena, que inverteram a tendência até então patenteada. A ocorrência do desastre natural no Japão, no mês de Março, e a respectiva afectação das cadeias de distribuição de recursos produtivos, a par da turbulência política vivida nos países do Médio Oriente ao longo do primeiro semestre do ano, que culminou num choque de oferta de recursos energéticos como o petróleo e originou um aumento significativo do preço da matéria-prima, contribuíram, de forma peremptória, para a afectação dos índices de confiança dos agentes económicos. Adicionalmente, o ano de 2011 foi ainda marcado pela deterioração das principais economias mundiais e respectivas expectativas de crescimento económico, assim como pela crise da dívida soberana, eventos que viriam a afirmar-se como determinantes para a performance da classe nos restantes meses do ano, despoletando uma vaga de aversão ao risco que culminou numa correcção nos principais mercados accionistas. Principais Índices Bolsistas Índice Variação (%) Índice Variação (%) Dow Jones (Nova Iorque) % % Nasdaq (Nova Iorque) % % FTSE (Londres) % % NIKKEI (Tóquio) % % CAC (Paris) % % DAX (Frankfurt) % % IBEX (Madrid) % % PSI-20 (Lisboa) % % Valores no final do ano Efectivamente, a evolução dos factores referidos ao longo do ano, designadamente a deterioração contínua das condições económicas no bloco europeu, e uma recuperação significativa destas nos últimos meses do ano nos EUA, assim como a incorporação de maiores prémios de risco, na sequência da crise da dívida soberana europeia, determinou a performance diferenciada entre os mercados accionistas no cômputo anual. Assim, nos EUA, observou-se uma variação nula do índice S&P500, uma valorização de 6% do índice Dow Jones e uma desvalorização de 2% do índice Nasdaq. Por outro lado, o índice agregado europeu Eurostoxx 600 obteve uma desvalorização de 17% em 2011, com destaques pela negativa para os índices accionistas de Grécia (FTSE/ASE), Portugal (PSI-20) e Itália (FTSE/MIB), a registarem perdas de 60%, 28% e 25%, respectivamente. Na Ásia, o Nikkei registou uma perda de 17%. RELATÓRIO E CONTAS

10 Em 2011, o desempenho dos mercados accionistas emergentes esteve entre os mais penalizados pelo fenómeno de aversão ao risco dos investidores, averbando desvalorizações em média superiores às observadas nas praças accionistas de mercados desenvolvidos. Assim, o índice da Morgan Stanley para os mercados emergentes registou uma queda de 20%, entre os quais foram visíveis variações de -25% do índice accionista da Índia (Sensex), de -22% do índice da China (Shangai) e perdas de 18% do índice brasileiro (Bovespa). Perspectivas O fraco desempenho da economia europeia ao longo do segundo semestre de 2011 conduziu a fortes revisões em baixa das expectativas de crescimento económico, fazendo actualmente parte do consenso a convicção de que a Europa irá atravessar um período de estagnação económica em Por sua vez, após um ciclo de divulgação de dados económicos fracos ao longo dos segundo e terceiro trimestres de 2011, que causaram fortes revisões em baixa das expectativas de crescimento económico nos EUA, a reversão observada nas métricas macroeconómicas ao longo do último trimestre do ano permitiu uma ascensão das expectativas para 2012, facto que deverá constituir algum suporte para as classes de risco oriundas desta região. No que respeita à actuação dos Bancos Centrais, ao longo do ano de 2012, a Reserva Federal Americana deverá manter as operações de intervenção previstas para o mercado de dívida, com maturidade no final do primeiro semestre de 2012, mantendo as taxas directoras em níveis mínimos históricos. Por sua vez, será expectável que o Banco Central Europeu mantenha as medidas de cedência de liquidez extraordinárias a bancos comerciais, com vista à reposição da estabilidade do sistema financeiro europeu, assim como do programa de compras de dívida soberana europeia. Adicionalmente, em função da contracção das expectativas de inflação e crescimento real para a Zona Euro para 2012, e da evolução da crise da dívida soberana, o BCE deverá manter uma política monetária acomodatícia, convencional e não convencional. No actual ambiente macroeconómico, os mercados de obrigações deverão registar comportamentos distintos. As yields americanas poderão denunciar um comportamento ascendente, em função da melhoria dos fundamentais económicos observada no último trimestre de 2011, apesar da possibilidade de prevalência do sentimento de aversão ao risco vigente no mercado e da manutenção de taxas directoras até Inversamente, existe potencial para diminuições adicionais das taxas alemãs, na sequência das fracas expectativas económicas em 2012, possibilidade de adopção de políticas monetárias mais acomodatícias pelo ECB e do sentimento de refúgio associado à crise da dívida soberana. Quanto aos mercados periféricos europeus, deverão continuar a evidenciar uma dinâmica de elevada volatilidade, em especial no primeiro semestre de Em termos de obrigações de risco de crédito, o sector de empresas deverá permanecer susceptível à elevada volatilidade implícita no mercado e forte correlação com a evolução da crise da dívida soberana, não sendo expectável, como tal, um forte estreitamento de spreads, a partir dos níveis actuais, num horizonte de curto prazo. Ainda assim, a classe deverá continuar a beneficiar de uma rendibilidade potencial atractiva face às obrigações do tesouro de referência. No que respeita ao segmento das obrigações financeiras, o respectivo potencial poderá ser menor, dada a exposição ao risco de países periféricos europeus, necessidades de recapitalização e os maiores níveis de regulação a que serão sujeitas. RELATÓRIO E CONTAS

11 No que respeita aos mercados accionistas, num cenário de manutenção da actual divergência de expectativas de crescimento económico entre EUA e Europa e de incertezas relativamente à evolução da crise da dívida soberana, será expectável a permanência de uma performance diferenciada da classe entre os dois blocos, favorável aos EUA, à semelhança do observado nos anos de 2010 e É expectável que se mantenha o actual regime de forte volatilidade de mercado, numa conjuntura de elevados índices de aversão ao risco. Assim, em 2012, a performance das classes de activos deverá permanecer fortemente correlacionada com a evolução da crise da dívida soberana europeia e o cenário macroeconómico vivenciado, que com grande grau de probabilidade será mais frágil na Zona Euro, apesar dos níveis de valorização atractivos apresentados pelas diferentes classes. Consequentemente, poderá existir potencial no estabelecimento de estratégias diferenciadoras de índices norte-americanos e europeus, sendo expectável uma performance atractiva das classes de risco num cenário de recuperação dos índices de aversão ao risco dos agentes económicos. MERCADO IMOBILIÁRIO Internacional O último ano foi severamente marcado por um contexto económico-financeiro decorrente da crise da dívida soberana na Europa. A persistencia de desequilíbrios orçamentais de estados-membros da União Europeia, para além dos chamados países periféricos e a inexistência de uma posição concertada, contribuíram para um permanente estado de turbulência económica. O sector imobiliário, pela relevância que tem na actividade económica, não foi alheio ao enquadramento macroeconómico. A confrontação com um ambiente de crédito mais restritivo, com maior exigência no aporte de capitais próprios, reduziu a apetência de assumpção de risco no investimento imobiliário. Não obstante, esta classe de activos manteve-se atractiva em comparação com outras classes, nomeadamente as acções e as obrigações. Os três principais mercados mundiais Europa, Estados Unidos e Ásia Pacifico evoluíram a diferentes velocidades face ao impacto da crise financeira. Na Europa registaram-se volumes de investimento reduzidos, originados pela relutância dos investidores em assumirem investimentos de maior risco, bem como pela escassez de oferta de activos prime. O Reino Unido continuou a ser o maior mercado, totalizando cerca de 30% da actividade total. Nos Estados Unidos verificou-se um aumento da actividade que teve por base a recuperação do mercado de arrendamento e uma maior disponibilidade de acesso ao crédito, contribuindo para uma ligeira compressão das taxas de capitalização. A região Ásia Pacifico tem vindo a recuperar moderadamente da crise financeira mundial, sendo de destacar a China Continental cujo crescimento no sector financeiro demonstra resiliência e robustez. As perspectivas a médio prazo não são animadoras, com a evolução da economia e seus problemas estruturais, em especial na zona Euro, a terem, seguramente consequências directas no sector. Ainda assim, a existência de um fluxo crescente de capital, oriundo de economias do novo mundo, assume-se como potencialmente interessante para o mercado imobiliário, no sentido de RELATÓRIO E CONTAS

12 aproveitar a correlação entre subida das yields e deflação dos preços, bem como a oportunidade gerada pela necessidade de desalavancagem financeira de alguns sectores da economia. Nacional A economia nacional viveu, no último ano, num cenário de redução efectiva do PIB tendo grande parte dos indicadores económicos confirmado o prolongamento de uma conjuntura recessiva, situação à qual o mercado imobiliário não foi alheio. Para além das características intrínsecas de cada segmento, das localizações e das especificidades dos activos, os resultados deste sector estão estruturalmente dependentes do desempenho macroeconómico, que assenta hoje muito para além da zona euro. Se por um lado, esta conjuntura tem vindo a reflectir-se em todos as áreas de actividade, conduzindo a uma política restritiva de concessão de crédito com repercussões no mercado imobiliário nacional e a consecutiva subida das yields em todos os segmentos de mercado, por outro, o impacto do referido contexto económico na actividade dos ocupantes, bem como a falta de alternativas para a substituição dos mesmos, têm imposto a renegociação de rendas, com o consequente ajustamento das mesmas. No mercado de arrendamento de escritórios, apesar das rendas prime não terem sofrido grandes variações, a área absorvida foi a mais baixa da última década e a taxa de disponibilidade apresentou uma tendência crescente. O sector de retalho sofreu grandes dificuldades devido à retracção do consumo privado. Apesar deste enquadramento há a destacar o comércio de rua, segmento que registou um razoável dinamismo conseguindo manter os valores de mercado. Já os valores praticados nos centros comerciais e em especial nos formatos de retail parks, foram alvo de uma pressão considerável. O segmento industrial e logístico, fortemente dependente da evolução da economia e do nível de consumo, com o natural reflexo nas importações e exportações, ficou marcado por uma quebra efectiva dos valores de mercado, resultado de um acentuado enfraquecimento da procura. Ao nível da aquisição de habitação permanente ou para segunda habitação, registou-se um forte abrandamento da procura. Este abrandamento resulta, fundamentalmente, da subida das taxas de juro, escassa liquidez e consequente restrição do acesso ao crédito. Neste segmento registou-se um aumento significativo na actividade de arrendamento, sendo este um mercado que demonstra um interesse crescente. O mercado de investimento registou um dos valores mais baixos dos últimos 10 anos, verificandose uma descida superior a 60% face ao volume verificado no ano anterior. Na origem do decréscimo esteve a adopção de uma política de concessão de crédito mais restritiva, assim como o afastamento de investidores estrangeiros institucionais que, dependendo do perfil, preferiram optar por mercados seguros ou pelos emergentes. RELATÓRIO E CONTAS

13 MERCADO DE FUNDOS DE PENSÕES Em 31 de Dezembro de 2011 o valor sob gestão dos fundos de pensões ascendia a milhões de euros (M ), o que traduz um decréscimo de 32,8% face ao final de O comportamento dos fundos de pensões foi, por um lado, fortemente influenciado pela transmissão parcial para o Estado da titularidade do património dos fundos de pensões cuja responsabilidade das pensões em pagamento em 31 de Dezembro de 2011 se encontrava prevista no regime substitutivo da regulamentação colectiva de trabalho vigente no sector bancário (Decreto- Lei n.º 127/2011 de 31 de Dezembro) e, por outro, pelo comportamento negativo de quase todas as classes de activos a partir do mês de Agosto. O referido diploma, para além de justificar em grande medida a quebra verificada no montante total dos fundos de pensões sob gestão, influenciou o posicionamento no ranking das principais entidades gestoras. Os Fundos Fechados registaram uma descida de M para M, continuando a dominar este mercado com uma quota de 91,3% do total de fundos de pensões. Durante o ano extinguiram-se cinco fundos de pensões fechados por transferência para adesões individuais e colectivas a fundos de pensões abertos já existentes. Assistiu-se ainda à liquidação de três fundos, um PPR, um fechado e um fundo aberto que não PPR ou PPA. O montante dos Fundos de Pensões Abertos (incluindo PPR e PPA) diminuiu 1% para M. MERCADO DE FUNDOS DE PENSÕES PORTUGUÊS M M M M M M Fundos Fechados Fundos Abertos Fonte: ISP Instituto de Seguros de Portugal No final de 2011, o mercado estava representado por 229 fundos, 156 dos quais fechados, administrados por 11 sociedades gestoras de fundos de pensões e por 12 empresas de seguros. As quatro maiores sociedades gestoras foram responsáveis por 68,4% do mercado de Fundos de Pensões e a quota da CGD Pensões situava-se em 15,7%, ocupando o segundo lugar no ranking por montante. RELATÓRIO E CONTAS

14 ACTIVIDADE DA CGD PENSÕES EVOLUÇÃO COMERCIAL A CGD Pensões terminou o ano de 2011 mantendo sob gestão dezasseis fundos de pensões fechados e quatro fundos de pensões abertos. Não obstante a transferência da gestão do Fundo de Pensões Finibanco provocada pela OPA do Montepio Geral sobre o referido banco, a CGD Pensões conseguiu obter o mandato para a gestão do Fundo de Pensões ICP-Anacom. O valor patrimonial dos fundos geridos ascendia a 2.115,4 M, representando um decréscimo de 3,1 % face aos M geridos no final de Devido à conjuntura de crise que marcou a economia mundial durante o ano, os reembolsos de unidades de participação dos fundos de pensões abertos, realizados na sua larga maioria por participantes com direito a pensão de reforma, ascenderam a 17,2 M, tendo-se igualmente verificado transferências de 3,4 M entre os três fundos de pensões abertos. Não obstante, durante o ano, registaram-se 299 novas adesões individuais, num total de novas subscrições no valor de 1,9 M, das quais 124 resultaram de transferências. Verificou-se ainda 1 nova adesão colectiva aos fundos de pensões abertos Caixa Reforma Activa e Caixa Reforma Valor, cujo montante total subscrito correspondeu a 0,07 M. Para alcançar os objectivos a que se propôs, a Sociedade continuou a contar com a colaboração imprescindível da rede comercial da CGD e da área comercial da Caixa Gestão de Activos. EVOLUÇÃO FINANCEIRA Não obstante ter conseguido manter o mesmo número de fundos sob gestão ao longo de 2011, a CGD Pensões registou uma quebra nos montantes sob gestão, nomeadamente ao nível dos fundos de pensões abertos por via de reembolsos por parte de participantes em condições de acesso aos benefícios, tendo registada, em 31 de Dezembro, em Prestações de Serviços, um valor de 2,96 M, ou seja, um decréscimo de 7,24% face ao período homólogo de Quanto aos Fornecimentos e Serviços Externos e aos Gastos com Pessoal registaram, respectivamente, uma redução de 2,1% e um aumento de 30,2%, face ao período homólogo do ano anterior, ascendendo, respectivamente, a 1,5 M e a 0,4M. Assim o Resultado Líquido do Exercício de 2011, no valor de euros, regista um decréscimo de 21,9% face ao do ano anterior. (Milhares de Euros) Variação Activo líquido % Capitais próprios % Distribuição de Dividendos e Reservas % Resultado líquido % Capital social % GRUPO CGD 100% 100% RELATÓRIO E CONTAS

15 A CGD Pensões deu integral cumprimento às orientações transmitidas pelo accionista no sentido de implementar um rigoroso controlo de custos operativos, tanto em custos com os recursos humanos como em termos de fornecimentos de terceiros. Os valores apurados estão contudo influenciados pela transferência dos custos com um administrador, quadro da CGD, anteriormente contabilizado em pessoal cedido e pela nova metodologia de contabilização do custo com o contrato de gestão financeira assinado com a Caixagest. MECANISMOS DE GOVERNAÇÃO A CGD Pensões considera fundamental que os Fundos que administra possuam um sistema de controlo interno e de gestão de riscos adequado e eficaz que assegure: o efectivo cumprimento das obrigações legais e dos deveres a que se encontra sujeita; um desempenho eficiente e rentável da actividade através de uma utilização eficaz dos activos e recursos e que assegure a estabilidade financeira da instituição; que a gestão dos activos é efectuada de forma diligente, sã e prudente tendo sempre como base os interesses dos clientes institucionais e particulares. Neste sentido, a CGD Pensões tem vindo a fomentar uma cultura e um ambiente de controlo através da Direcção de Supervisão e Controlo da Caixa Gestão de Activos, nomeadamente, através da consolidação do projecto de Risco Operacional e Controlo Interno (ROCI) e do Plano de Continuidade de Negócio (PCN): Ao longo do ano de 2011 a CGD Pensões em colaboração com duas direcções da Caixa Geral de Depósitos implementou os principais mecanismos conducentes à monitorização e controle dos riscos descritos na norma 8/2009-R, bem como subcontratou à CGD a função de auditoria interna. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS O Resultado Líquido do Exercício de 2011 da CGD Pensões Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A., foi de ,90 Euros (setecentos e noventa e três mil, novecentos e sessenta e nove euros e noventa cêntimos), para o qual o Conselho de Administração, nos termos dos artigos 12.º e 26.º dos Estatutos da Sociedade e observando o estabelecido no art. 97.º do Decreto-Lei n.º 12/2006, de 20 de Janeiro e no art.º 42.º do Decreto-Lei n.º 94-B/98, de 17 de Abril, propõe a seguinte aplicação: ,27 Euros, para reforço da Reserva Legal; ,45 Euros, seja submetido à Assembleia-geral para que a mesma delibere sobre a sua aplicação. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao concluir o seu relatório, o Conselho de Administração considera ser seu dever exprimir o reconhecimento às seguintes entidades, pela contribuição que prestaram à actividade da Sociedade no decorrer do ano de 2011: Às entidades de supervisão, pela disponibilidade manifestadas em todos os contactos havidos; RELATÓRIO E CONTAS

16 Aos órgãos de fiscalização - Fiscal Único da Sociedade Gestora e Revisor Oficial de Contas dos Fundos e aos membros da Mesa da Assembleia Geral, pelo acompanhamento e colaboração prestados; Aos intermediários dos vários mercados, pelo bom relacionamento mantido; À rede de distribuição da Caixa Geral de Depósitos, pelo apoio dado à comercialização; A todos os clientes dos Fundos e carteiras geridos pela Sociedade pela confiança manifestada; Aos colaboradores da empresa, pela grande dedicação e espírito de serviço que foram factores decisivos para os bons resultados alcançados. Lisboa, 23 de Fevereiro de 2012 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO João Eduardo de Noronha Gamito de Faria Presidente Henrique Pereira Melo Vice-Presidente Luís Miguel Saraiva Lopes Martins Administrador Marta Maria Cavadas Correia de Magalhães Administradora RELATÓRIO E CONTAS

17 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COM NOTAS EXPLICATIVAS RELATÓRIO E CONTAS

18 CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Montantes expressos em Euros) ACTIVO Notas ACTIVO NÃO CORRENTE: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Outros activos financeiros Total do activo não corrente ACTIVO CORRENTE: Clientes Outras contas a receber Diferimentos Outros activos financeiros Caixa e depósitos bancários Total do activo corrente Total do activo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO: Capital realizado Reservas legais Resultados transitados Resultado líquido do exercício Total do capital próprio PASSIVO: PASSIVO NÃO CORRENTE: Passivos por impostos diferidos Total do passivo não corrente PASSIVO CORRENTE: Fornecedores Estado e outros entes públicos Outras contas a pagar Total do passivo corrente Total do passivo Total do capital próprio e do passivo RELATÓRIO E CONTAS

19 CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Montantes expressos em Euros) RENDIMENTOS E GASTOS Notas Serviços prestados Fornecimentos e serviços externos 16 ( ) ( ) Gastos com o pessoal 17 ( ) ( ) Aumentos / (reduções) de justo valor Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas 19 (38.886) (23.895) Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos de depreciação e de amortização 5 e 6 (58.481) (20.908) Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados 21 (13) (19) Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do exercício 8 ( ) ( ) Resultado líquido do exercício Resultado por acção 24 1,32 1,70 CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Montantes expressos em Euros) Resultado Total do Reservas Outras Resultados líquido do capital Capital legais reservas transitados exercício próprio Saldos em 31 de Dezembro de Aplicação dos resultados do exercício anterior: Distribuição de dividendos ( ) ( ) Transferência para reservas legais e resultados transitados ( ) - Distribuição de reservas livres - ( ) - - ( ) Resultado líquido do exercício Saldos em 31 de Dezembro de Aplicação dos resultados do exercício anterior: Distribuição de dividendos ( ) ( ) Transferência para reservas legais ( ) - Resultado líquido do exercício Saldos em 31 de Dezembro de RELATÓRIO E CONTAS

20 CGD PENSÕES - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Montantes expressos em Euros) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores ( ) ( ) Pagamentos de comissões de assessoria financeira ( ) ( ) Pagamentos de comissões de comercialização ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal ( ) ( ) Caixa gerada pelas operações Pagamento do imposto sobre o rendimento ( ) ( ) Outros pagamentos ( ) ( ) Fluxos das actividades operacionais [1] FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis - (12.026) Activos intangíveis (11.160) - Investimentos financeiros ( ) ( ) ( ) ( ) Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis Investimentos financeiros Juros e rendimentos similares Fluxos das actividades de investimento [2] FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos (159) (10.065) Juros e gastos similares (13) (19) Dividendos ( ) ( ) ( ) ( ) Fluxos das actividades de financiamento [3] ( ) ( ) Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] (66.521) Efeito das diferenças de câmbio - - Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício RELATÓRIO E CONTAS

21 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 Montantes expressos em Euros 1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE A CGD Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. (adiante igualmente designada por CGD Pensões ou Sociedade ) foi constituída em 14 de Maio de A Sociedade tem como principal actividade a administração, gestão e representação de fundos de pensões (Fundos), sendo responsável em 31 de Dezembro de 2011 pela gestão dos Fundos fechados das seguintes entidades (Associados): Data de Data de início Denominação constituição da gestão Fundo de Pensões do Pessoal da Caixa Geral de Depósitos, S.A. (Fundo CGD) ,75% do Fundo de Pensões Gestnave (Fundo Gestnave) Fundo de Pensões da Euronext Lisbon (Fundo Euronext Lisbon) Fundo de Pensões da Interbolsa (Fundo Interbolsa) Fundo de Pensões da Companhia Portuguesa de Resseguros (Fundo CPR) Fundo de Pensões da Galp Energia (Fundo Galp Energia) Fundo de Pensões Sojornal e Associadas (Fundo Sojornal e Associadas) Fundo de Pensões do Instituto Nacional de Estatística (Fundo INE) Fundo de Pensões CMVM (Fundo CMVM) Fundo de Pensões Império Bonança (Fundo Império - Bonança) Fundo de Pensões da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (Fundo SCML) Fundo de Pensões Fidelidade (Fundo Fidelidade) Fundo de Pensões do Pessoal da Mundial - Confiança (Fundo Mundial - Confiança) Fundo de Pensões Petrogal (Fundo Petrogal) Fundo de Pensões S.T.E.T. (Fundo STET) Fundo de Pensões ICP - Anacom (Fundo ICP - Anacom) O Fundo SCML é gerido em co-gestão pela CGD Pensões, Futuro Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. e SGF Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A., sendo a CGD Pensões a Sociedade Gestora líder. Adicionalmente, na mesma data a Sociedade é responsável pela gestão dos seguintes Fundos abertos: Denominação Data de constituição Fundo de Pensões Aberto Caixa Reforma Activa (Fundo Caixa Reforma Activa) Fundo de Pensões Aberto Caixa Reforma Valor (Fundo Caixa Reforma Valor) Fundo de Pensões Aberto Caixa Reforma Garantida 2022 (Fundo Caixa Reforma Garantida 2022) Fundo de Pensões Aberto Caixa Reforma Prudente (Fundo Caixa Reforma Prudente) Conforme indicado na Nota 12, a Sociedade é detida integralmente pela Caixa Gestão de Activos, SGPS, S.A. (Grupo CGD). Os principais saldos e transacções com empresas do Grupo CGD encontram-se detalhados na Nota 25. As demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2011 foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 8 de Março de Contudo, as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral, nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal. O Conselho de Administração entende que as demonstrações financeiras reflectem de forma verdadeira e apropriada as operações da Sociedade, bem como a sua posição e desempenho financeiros e os seus fluxos de caixa. RELATÓRIO E CONTAS

22 2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, em conformidade com o Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a Estrutura Conceptual, Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro ( NCRF ) e respectivas Normas Interpretativas que constituem o Sistema de Normalização Contabilística ( SNC ), aplicáveis ao exercício findo em 31 de Dezembro de PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: 3.1 Bases de apresentação As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Sociedade, mantidos de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro e respectivas normas interpretativas em vigor à data da elaboração das demonstrações financeiras. 3.2 Activos e passivos correntes e não correntes Um activo é classificado como corrente quando satisfaz um dos seguintes critérios: Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido, no decurso normal do ciclo operacional da Sociedade; Seja detido essencialmente com a finalidade de ser negociado; Espera-se que seja realizado num período até doze meses após a data do balanço; ou É caixa ou equivalente de caixa, a menos que lhe seja limitada a troca ou uso para liquidar um passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço. Todos os outros activos são classificados como não correntes. Um passivo é classificado como corrente quando satisfaz um dos seguintes critérios: Espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da Sociedade; Exista essencialmente para a finalidade de ser negociado; Deva ser liquidado num período até doze meses após a data do balanço; ou A entidade não tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço. Todos os outros passivos são classificados como não correntes. 3.3 Activos fixos tangíveis Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis para colocar os activos na localização e condição necessárias para os mesmos serem capazes de funcionar da forma pretendida), deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas, quando aplicável. As amortizações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método das quotas constantes, em conformidade com o período RELATÓRIO E CONTAS

23 de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de amortização praticadas traduzemse nas seguintes vidas úteis estimadas dos activos: Anos Equipamento administrativo 3 a 10 Equipamento de transporte 4 As vidas úteis e o método de amortização dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultados de forma prospectiva. As despesas de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso que não sejam susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos do exercício na rubrica Fornecimentos e serviços externos. O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido ou a receber na transacção e a quantia escriturada do activo, sendo reconhecido em resultados no exercício em que ocorre a alienação ou o abate. 3.4 Activos intangíveis Os activos intangíveis da Sociedade respeitam a software e encontram-se registados ao custo de aquisição deduzido de amortizações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas. A Sociedade estima a vida útil do software em três anos. 3.5 Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos activos fixos tangíveis e intangíveis da Sociedade com vista a determinar se existe algum indicador de que os mesmos possam estar em imparidade. Se existir algum indicador, é estimada a quantia recuperável dos respectivos activos a fim de determinar a extensão da perda por imparidade. 3.6 Activos e passivos financeiros Os activos e passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Sociedade se torna parte das correspondentes disposições contratuais, sendo utilizado para o efeito o previsto na NCRF 27 Instrumentos financeiros: (i) Outros activos financeiros Os outros activos financeiros dizem integralmente respeito a unidades de participação em fundos de investimento e são mensurados ao justo valor, sendo as variações registadas na rubrica Aumentos /(reduções) de justo valor, da demonstração dos resultados. As mais e menos-valias realizadas resultantes do resgate de unidades de participação são determinadas face ao valor de balanço no início do ano ou face ao custo de aquisição, no caso de terem sido subscritos durante o exercício, por aplicação do critério de custeio FIFO. Neste sentido, os Aumentos/(reduções) de justo valor correspondem à diferença entre o valor da unidade de participação à data de relato e o valor de balanço no final do ano anterior corrigido pelas subscrições ocorridas no ano, por aplicação do critério de custeio FIFO. (ii) Clientes e outras contas a receber Os saldos de clientes e de outras contas a receber são registados no activo pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas por imparidade. As perdas por imparidade correspondem à diferença entre a quantia inicialmente registada e o seu valor recuperável, as quais são reconhecidas na demonstração dos resultados do exercício em que são determinadas. RELATÓRIO E CONTAS

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