PARASITOLOGIA ZOOTÉCNICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PARASITOLOGIA ZOOTÉCNICA"

Transcrição

1 PARASITOLOGIA ZOOTÉCNICA Aula 05 A Aula de hoje: - Introdução ao estudo dos piolhos. - Principais piolhos associados a Bovinos, Ovinos, Caprinos, Eqüinos, Suínos e Aves. - Como informação complementar: Principais piolhos associados a Cães e Gatos. ORDEM PHTHIRAPTERA (piolhos) Os insetos da ordem Phthiraptera são ectoparasitas permanentes e exibem um elevado grau especificidade na escolha do hospedeiro. A maioria desses insetos é incapaz de sobreviver fora do hospedeiro por mais de um ou dois dias. Morfologia geral da ordem Phthiraptera. - Pequeno tamanho corporal e coloração variáveis; - São achatados dorsoventralmente; - Algumas espécies são providas de olhos, outras de um simples ponto ocular. Os olhos podem ser vestigiais ou ausentes; - Apresentam peças bucais picadoras sugadoras ou mastigadoras. - São hemimetabólicos Alguns estudiosos do grupo dos piolhos (Ordem Phthiraptera) relatam que esse grupo está dividido em quatro subordens: * Anoplura: piolhos sugadores. Associados aos mamíferos. Inclui o piolho humano * Rhynchophthirina: parasitas de facóqueros (javali africano) e elefantes ** * Amblycera: piolhos mastigadores ou mordedores * Ischnocera: piolhos mastigadores. Parasitas de aves, porém são e relatos também em alguns mamíferos.

2 Para fins didáticos, a abordagem sobre os piolhos será feita em função do aparato bucal, o que os classifica como piolhos sugadores ou mastigadores. * PIOLHOS SUGADORES Os piolhos sugadores são representados pela SUBORDEM ANOPLURA Ocorrem apenas nos mamíferos. Morfologia básica dos piolhos sugadores - Piolhos são geralmente grandes; - O tamanho corporal pode atingir até 5 mm de comprimento; - Cabeça pequena e pontiaguda; - Aparelho bucal picador-sugador e posicionado terminalmente na região da cabeça; - Pernas robustas e cada uma delas com uma garra recurvada e grande. Figura 1. Esquema morfológico de piolhos da subordem Anoplura.

3 Figura 2. Esquema da morfologia da garra de piolhos da subordem Anoplura. Piolhos de mamíferos possuem este tipo de garra. - As adaptações observadas na morfologia das pernas, recurvadas e grandes, permitem que esses piolhos possam agarrar-se aos pelos. Figura 3. Piolhos da subordem Anoplura agarrado em fios capilares. - Aparelhos genitais: No macho, parte posterior arredondada e com edeago (pênis) dorsal, embutido na cavidade. Na fêmea, parte posterior côncava interna bifurcada situadas no orifício genital. Figura 4. Macho e fêmea de piolhos da subordem Anoplura.

4 Aspectos gerais - Incapazes de sobreviver fora do hospedeiro por períodos maiores a um ou dois dias; - Localizam-se fixados (presos nos pelos); - São hematófagos e se alimentam através das picadas ou mordidas que ocorrem intermitentemente; Ciclo biológico Figura 5. Ciclo biológico de piolhos da subordem Anoplura. Descrição do ciclo biológico - A fêmea grávida oviposita seus ovos (lêndeas) presas a base dos pêlos; - O período de incubação dos ovos pode ser de 6 a 9 dias; - Após a eclosão, inicia-se a fase ninfal que possui três estádios, sendo a duração de cada instar em média de três dias; - Após o período ninfal ocorre a emergência dos adultos; - O ciclo biológico total dura em média de três a quatro semanas.

5 Importância patogênica - A anoplurose (doença causada por piolhos em animais) é provocada devido a picada e inoculação de saliva, provocando prurido; - O ato de coçar e/ou morder o local da picada pode provocar ferimentos que se agravarão pela presença de organismos oportunistas. Mecanismos de transmissão A transmissão ocorre através do contato direto (entre animais infestados) e indireto (fômites). Sinais característicos e prejuízos causados pela anoplurose - Irritabilidade; - Prurido intenso e conseqüentes lesões na epiderme; - Couro danificado; - Queda do pelo; - Queda de produção pelo fato de os animais infestados não descansarem e nem se alimentarem convenientemente; - Aspecto comportamental. Animais se esfregando no chão, contra objetos, etc. * PIOLHOS MASTIGADORES Os piolhos mastigadores são representados pelas SUBORDENS AMBLYCERA E ISCHNOCERA. Amblycera: (piolhos que parasitam aves, marsupiais (canguru, gambá, cuíca, diabo-da-tasmânia, coala), carnívoros e roedores). Ischnocera (piolhos que parasitam as aves, porém a família Trichodectidae é relatada como parasita de mamíferos).

6 Morfologia básica dos piolhos mastigadores - Tamanho corporal entre 2 a 3 mm; - Cabeça grande e arredondada; - Olhos pequenos ou ausentes; - Mandíbulas paralelas a superfície ventral da cabeça e cortam no sentido horizontal; - Antenas escondidas na fosseta antenal. Figura 6. Piolho mastigadores. Figura 7. Esquema da morfologia da garra dos piolhos mastigadores. Garra tarsal única mamíferos. Garra tarsal dupla aves.

7 Aspectos gerais - Geralmente se alimentam de fragmentos de queratina da pele, pêlos e penas; - Alguns são capazes de perfurar a pele o que permite que eles possam ingerir sangue; - Adaptados a locomoção em superfície lisa; - Não se fixam firmemente na pele ou penas. Ciclo biológico semelhantes. Os piolhos mastigadores das subordens Amblycera e Ischnocera têm ciclos biológicos Figura 8. Ciclo biológico de piolhos mastigadores. Descrição do ciclo biológico - A fêmea grávida oviposita seus ovos (lêndeas) presos no pêlo ou nas penas, geralmente na região do ventre; - O período de incubação dos ovos pode ser de 4 a 7 dias; - Após a eclosão, inicia-se a fase ninfal que possui três estádios, esta fase pode durar aproximadamente 15 dias; - Após o período ninfal ocorre a emergência dos adultos; - O ciclo biológico total dura em média de duas a três semanas. Importância patogênica - O ato de coçar o local da picada pode provocar ferimentos que se agravarão pela presença de organismos oportunistas;

8 Mecanismos de transmissão A transmissão ocorre através do contato direto (entre animais infectados) e indireto (fômites). Sinais característicos e prejuízos causados pelos piolhos mastigadores - Irritabilidade; - As aves apresentam o comportamento de espojar-se na terra devido a coceira; - Lesões na epiderme; - Queda da pelagem; - Pouca reprodutividade; - Queda de produção pelo fato de os animais infestados não descansarem e nem se alimentarem convenientemente. PRINCIPAIS MÉTODOS UTILIZADOS PARA O CONTROLE DE PIOLHOS Como o piolho é nada mais que um inseto, o tratamento é feito preferencialmente com inseticidas. Desta forma, existem vários métodos que podem ser utilizados para o controle dessas pragas. Falar sobre Manejo Integrado de Pragas (MIP) Métodos mecânicos (tipos) - Catação manual dos piolhos nos hospedeiros; - Banho e tosa periódica nos animais; - Escovação periódica da pelagem do animal; Obs. A aplicabilidade dos métodos mecânicos são mais apropriados para animais de pequeno porte.

9 Formas de intervenção: * Medidas de higiene (Catação manual; tosa ou tosquia; escovação) Figura 9. Catação manual; tosa ou tosquia; escovação. * Métodos químicos O método químico, através de inseticidas, larvicidas, compostos reguladores de crescimento e produtos antiparasitários, consiste, basicamente em utilizar esses compostos para o controle dos piolhos. Podendo ser adotadas várias formas de se realizar a intervenção no que diz respeito a aplicabilidade do método químico. * Aplicação de produtos antiparasitários por via oral. Figura 11. Aplicação antiparasitários por via oral.

10 * Aplicação de produtos antiparasitários injetáveis. Figura 12. Aplicação de antiparasitários injetáveis. * Aplicação de produtos antiparasitários por meio de aspersão. Figura 13. Aplicação de antiparasitários por meio de aspersão. * Aplicação de produtos antiparasitários por meio de Spray. Figura 14. Aplicação de antiparasitários por meio de Spray.

11 * Aplicação de produtos antiparasitários por meio Pour On. Figura 15. Aplicação de antiparasitários por meio Pour On. * Produtos antiparasitários administrados por meio de banho de imersão ( banheiros carrapaticidas). Figura 16. Técnica do banho de imersão.

12 A abordagem deste conteúdo será feita através do estudo dos piolhos em função dos seus principais grupos de hospedeiros. Nesta abordagem serão verificados aspectos como: * Principais espécies de piolhos por hospedeiro * Faixa de tamanho * Duração do ciclo * Importância * Diagnóstico * Técnicas para tratamento mais utilizadas PIOLHOS DE BOVINOS Lista dos piolhos mais comumente encontrados em bovinos. Espécie Nome popular Piolhos mastigadores Bovicola bovis Piolho mordedor de bovinos Haematopinus eurysternus Piolho sugador de "nariz curto" Piolhos sugadores Haematopinus quadripertusus Piolho da cauda Linognathus vituli Piolho sugador de "nariz longo" Solenopotes capillatus Pequeno piolho azul do gado bovino * Bovicola bovis (sinonímia = Damalinia bovis) (Phthiraptera: Ischnocera: Trichodectidae) Localização e local de predileção: Topo da cabeça, especialmente pelos ondulados da parte da nuca e anterior da cabeça, o pescoço, dorso e anca e, ocasionalmente, a vassoura da cauda. Tamanho do adulto: aproximadamente 2 mm de comprimento. Duração do ciclo: 2 a 3 semanas Quando ocorre grande infestação podem se disseminar para todo o corpo Irritação, prurido e alopecia

13 Diagnóstico: Exame da pele e pelagem para detecção de ovos, ninfas e adultos. Figura 17. Alta infestação e sintoma de alopecia. * Haematopinus eurysternus (Phthiraptera: Anoplura: Haematopinidae) Localização e local de predileção: Pele, nuca e base dos chifres, orelhas e ao redor dos olhos e narinas e cauda. Tamanho do adulto: 3 a 5 mm de comprimento. Duração do ciclo: 2 a 3 semanas Essa espécie é mais comumente encontrada infestando bovinos adultos do que animais jovens. Causam irritação, Anemia grave e perda de peso. Diagnóstico: Através do exame visual, para detecção de ovos, ninfas e adultos, principalmente nas regiões da base do chifre, sobre a face e até a base da cauda. * Haematopinus quadripertusus (Phthiraptera: Anoplura: Haematopinidae) Localização e local de predileção: Vassoura da cauda e períneo. Tamanho do adulto: 4 a 5 mm de comprimento. Duração do ciclo: 2 a 3 semanas Causam irritação, Anemia grave e perda de peso.

14 Diagnóstico: Através do exame visual para detecção de ovos, ninfas e adultos, principalmente nas regiões da crina, vassoura da cauda e períneo. Figura 18. Adulto de Haematopinus quadripertusus. Infestação da vassoura da cauda. Linognathus vituli (Phthiraptera: Anoplura: Linognathidae) Localização e local de predileção: Pele, preferindo a cabeça, pescoço e barbela. Tamanho do adulto: Aproximadamente 2,5 mm de comprimento. Duração do ciclo: 2-3 semanas Esta espécie é capaz de transmitir anaplasmose bovina, dermatomicose (tinta) e teileriose. Anaplasmose - doença parasitária infecciosa que acomete bovinos, ovinos e caprinos, causada pela bactéria Anaplasma marginale Dermatomicose - nome dado a qualquer infecção cutânea provocada por fungos parasitas denominados dermatófitos. Teileriose - infecção de bovinos, ovinos ou cabras com protozoários do gênero Theileria. Esta infecção produz uma condição febril aguda ou crônica. Diagnóstico: Através do exame da para detecção de ovos (de cor azul escura), ninfas e adultos. * Solenopotes capillatus (Phthiraptera: Anoplura: Haematopinidae) Localização e local de predileção: Região do pescoço, da cabeça, barbela dorso e cauda. Tamanho do adulto: 1,2 1,5 mm de comprimento. Menor piolho encontrado em bovino. Duração do ciclo: 5 semanas

15 Prurido (pela inoculação de saliva quando se alimentam): Dermatite Causam irritação, Anemia grave e perda de peso. Diagnóstico: Através do exame da para detecção de ovos (de cor azul escura), ninfas e adultos. Transmissão de piolhos em Bovinos Basicamente por contato entre animais. Através de fômites. Técnicas para tratamento utilizadas para o controle de piolhos em Bovinos Medidas de higiene (escovação) Verificar tabela 01 no final do assunto piolho de bovinos

16

17 PIOLHOS DE OVINOS E CAPRINOS Lista dos piolhos mais comumente encontrados em ovinos e caprinos. Piolhos mastigadores Piolhos sugadores Espécie Bovicola ovis Bovicola caprea Bovicola limmata Linognathus ovillus Linognathus pedalis Linognathus stenopsis Nome popular Piolho vermelho Piolho vermelho Piolho da face do ovino Piolho do pé de do ovino Piolho sugador do caprino * Bovicola ovis (sinonímia = Damalinia ovis) (Phthiraptera: Ischnocera: Trichodectidae) Hospedeiro: ovinos Localização e local de predileção: camadas epidérmicas superiores, principalmente do dorso e das partes superiores do corpo. Tamanho do adulto: aproximadamente 3 mm de comprimento. Duração do ciclo: 4 semanas Intensa irritação, resultando em fricção e arranhadura; Perda de pelo (em caso extremo, em todo o corpo) Devido ao ato de coçar-se, causam feridas, as quais podem manchar o velo devido a exsudados liberados, e também atrair moscas varejeiras; Os piolhos podem reduzir a qualidade e o valor da lã; Diagnóstico: Inquietação, fricção e lesão e mudança na coloração da pelagem. * Bovicola caprae (sinonímia = Damalinia caprae) (Phthiraptera: Ischnocera: Trichodectidae) Hospedeiro: caprinos Localização e local de predileção: Pele. Tamanho do adulto: aproximadamente 3 mm de comprimento.

18 Duração do ciclo: 4 semanas Intensa irritação, resultando em fricção e arranhadura; Perda de pelo (em caso extremo, em todo o corpo) Devido ao ato de coçar-se, causam feridas, as quais podem atrair moscas varejeiras; Diagnóstico: Inquietação, fricção e lesão e mudança na coloração do pelo. * Bovicola limbata (sinonímia = Damalinia limbata) (Phthiraptera: Ischnocera: Trichodectidae) Hospedeiro: caprinos Localização e local de predileção: Pele. Tamanho do adulto: aproximadamente 3 mm de comprimento. Duração do ciclo: 4 semanas Semelhante B. caprea Diagnóstico: Semelhante B. caprea. * Linognathus ovillus (Phthiraptera: Anoplura: Linognathidae) Hospedeiro: Ovinos Localização e local de predileção: Pele, encontrado principalmente na face. Tamanho do adulto: aproximadamente 2,5 mm de comprimento. Duração do ciclo: 20 a 40 dias Intensa irritação, resultando em mordedura constante, fricção e arranhadura, às vezes até desnudar áreas cutâneas, podendo causar dermatite crônica; Como se trata de piolhos sugadores de sangue, em condições de intenso ataque, pode causar anemia e conseqüente doença respiratória.

19 Diagnóstico: Animais infestados batem com os pés ou mordiscam as áreas infestadas Animais infestados apresentam aparência esfarrapada, quase sempre com retalhos no velo; Lã com piolhos possui coloração amarelada por causa da intensa secreção gordura e cutânea. * Linognathus pedalis (Phthiraptera: Anoplura: Linognathidae) Hospedeiro: Ovinos Localização e local de predileção: Pele, pernas, barriga e pés (tem preferência por áreas com menos lã). Tamanho do adulto: aproximadamente 2 mm de comprimento. Duração do ciclo: 20 a 40 dias Semelhante L. ovillus Diagnóstico: Semelhante L. ovillus. Geralmente é detectada a presença na região perineal. * Linognathus stenopsis (Phthiraptera: Anoplura: Linognathidae) Hospedeiro: Caprinos Localização e local de predileção: Pele. Tamanho do adulto: aproximadamente 2 mm de comprimento. Duração do ciclo: Semelhante L. ovillus Semelhante L. ovillus Diagnóstico: Semelhante L. ovillus. Transmissão Basicamente por contato entre animais.

20 Através de fômites. Técnicas para tratamento utilizadas para o controle de piolhos em Ovinos e Caprinos Medidas de higiene (tosquia de ovinos) Medidas de higiene (escovação de caprinos) Verificar tabela 01 no final do assunto piolho de bovinos (procedimento pode ser adaptado para ovinos e caprinos) PIOLHOS DE EQUINOS Lista dos piolhos mais comumente encontrados em eqüinos. Espécie Nome popular Piolhos mastigadores Bovicola equi Piolho dos eqüinos Piolhos sugadores Haematopinus asini Piolho sugador do equino * Bovicola equi (sinonímia = Damalinia equi, Trichodectes parumpilosis, Werneckiella equi equi) (Phthiraptera: Ischnocera: Trichodectidae) Localização e local de predileção: Camadas epidérmicas superiores do pescoço, dos flancos da base da cauda. Tamanho do adulto: aproximadamente 1-2 mm de comprimento. Duração do ciclo: 3 a 4 semanas As infestações podem induzir alopecia; Irritação da derme Causar dermatite papulocrostosa e auto-escoriação Diagnóstico: Os piolhos e seus ovos (lêndeas) podem ser vistos dentro da pelagem e na pele quando se repartem os pelos.

21 * Haematopinus asini (Phthiraptera: Anoplura: Haematopinidae) Localização e local de predileção: Regiões da cabeça, pescoço dorso peito e entres as pernas. Tamanho do adulto: aproximadamente 3 3,5 mm de comprimento. Duração do ciclo: 3 a 4 semanas As infestações brandas podem induzir alopecia; Irritação da derme Causar dermatite papulocrostosa e auto-escoriação Podem causar anemia Diagnóstico: Inquietação, coçadura e danos a pelagem; Os piolhos e seus ovos (lêndeas) podem ser vistos dentro da pelagem e na pele quando se repartem os pelos; Em dias ensolarados podem ser vistos caminhado sobre a pelagem Transmissão Basicamente por contato entre animais. Através de fômites. Técnicas para tratamento mais utilizadas Semelhante ao utilizado para bovinos, no entanto, esse piolho possui as lêndeas geralmente resistentes a inseticidas o que sugere que o tratamento seja repetido em um período de 7 a 14 dias.

22 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO PIOLHOS DE SUÍNOS * Haematopinus asini (Piolho dos suínos) (Phthiraptera: Anoplura: Haematopinidae). Localização e local de predileção: Podem ser encontrados nas dobras do pescoço, na base da orelhas, axilas e virilhas. Tamanho do adulto: É o maior piolho dos animais domésticos. Medem de 4-6 mm de comprimento. Duração do ciclo: 4 semanas

23 Única espécie parasita de suínos; Animais apresentam-se inquietos (irritabilidade); Lesões cutâneas por arranhaduras; Couro danificado. Diagnóstico: Os piolhos e seus ovos (lêndeas) podem ser vistos com facilidade. Transmissão Basicamente por contato entre animais. Técnicas para tratamento mais utilizadas Basicamente devido ao uso de inseticidas Pour On. PIOLHOS DAS AVES * Cuclotogaster heterographus, Goniocotes spp., (Phthiraptera: Ischnocera); Menopon spp., Menacanthus spp., etc. (Piolho mastigadores) (Phthiraptera: Amblycera). Existem muitas espécies de piolhos nas aves, porém os piolhos sugadores não estão presentes. Nome popular: Piolhos mastigadores das aves. Localização e local de predileção: Colonizam toda a plumagem do animal. Tamanho do adulto: Medem de 2-4 mm de comprimento. Duração do ciclo: 3-4 semanas Causam irritação podendo ser debilitante Diagnóstico: Exame da pele e penas para detecção de ovos (lêndeas), ninfas e adultos. Transmissão Basicamente por contato entre animais.

24 Técnicas para tratamento mais utilizadas Pulverização das instalações; Pulverização da plumagem e da cama; Vídeo: Piolho em aves 1 Vídeo: Piolho em aves 2 Vídeo: Detalhe de piolho visto por microscópio

25 INFORMAÇÕES COMPLETAMENTARES PIOLHOS DE CÃES Trichodectes canis (Phthiraptera: Ischnocera: Trichodectidae) Nome popular: Piolho mordedor dos cães. Tamanho do adulto: 2 a 4 mm Duração do ciclo: Aproximadamente três semanas - Causa prurido, pelagem áspera e dermatite. - Pode atuar como hospedeiro intermediário de Dipylidium caninum (Helminto). Diagnóstico: Consiste no exame da pelagem para a detecção de adultos, ninfas e ovos (lêndeas). Linognathus setosus (Phthiraptera: Anoplura: Linognathidae) Nome popular: Piolho sugador dos cães. Tamanho do adulto: 2 a 3 mm Duração do ciclo: Aproximadamente três semanas - Causa irritação cutânea, prurido, dermatite, anemia e pelagem embaraçada. Diagnóstico: Exame da pelagem para a detecção de adultos, ninfas e ovos (lêndeas). Transmissão Basicamente por contato entre animais. Através de fômites. Técnicas para tratamento mais utilizadas Tosa e escovação; Banho com antiparasitários; Pour On; Antiparasitários via oral.

26 PIOLHOS DOS GATOS Felicola subrostratus (Phthiraptera: Ischnocera: Trichodectidae) Nome popular: Piolho mordedor dos gatos. Tamanho do adulto: 1 a 1,5 mm Duração do ciclo: de 30 a 40 dias - Única espécie que ocorre comumente em gatos. - Mais comuns em raças de pelagem longa Diagnóstico: Pelagem sem brilho, arrepiada, descamada, pegajosa, com crostas e alopecia (redução parcial ou total dos pelos). Transmissão Basicamente por contato entre animais. Através de fômites. Técnicas para tratamento mais utilizadas Tosa e escovação; Banho com antiparasitários; Pour On; Antiparasitários via oral.

ECTOPARASITOS. Prof. Dra. ISABELLA MARTINS Disciplina: Parasitologia Veterinária

ECTOPARASITOS. Prof. Dra. ISABELLA MARTINS Disciplina: Parasitologia Veterinária ECTOPARASITOS Prof. Dra. ISABELLA MARTINS Disciplina: Parasitologia Veterinária ECTOPARASITOS FILO ARTHROPODA exoesqueleto patas articuladas sofrem mudas ECTOPARASITOS CLASSE INSECTA corpo dividido em

Leia mais

PARASITOLOGIA ZOOTÉCNICA ORDEM HEMIPTERA

PARASITOLOGIA ZOOTÉCNICA ORDEM HEMIPTERA Aula 04 A PARASITOLOGIA ZOOTÉCNICA Aula de hoje: Hemiptera de importância em Parasitologia Zootécnica ORDEM HEMIPTERA Insetos da ordem Hemiptera são divididos em três subordens, os Heteroptera (conhecidos

Leia mais

www.drapriscilaalves.com.br [VERMINOSES]

www.drapriscilaalves.com.br [VERMINOSES] [VERMINOSES] 2 Os cães e gatos podem albergar uma grande variedade de vermes (helmintos) que causam danos como perda de peso, crescimento tardio, predisposição a outras doenças, menor absorção e digestão

Leia mais

www.drapriscilaalves.com.br [DERMATOFITOSE]

www.drapriscilaalves.com.br [DERMATOFITOSE] D [DERMATOFITOSE] 2 A Dermatofitose é uma micose que acomete as camadas superficiais da pele e é causada pelos fungos dermatófitos: Microsporum canis, Microsporum gypseum e Trichophyton mentagrophytes.

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Nome: João Victor Cardoso Alves Projeto: Altas Habilidades Tema: Gatos APRENDENDO SOBRE GATOS Primeiramente escolhi os felinos de uma forma geral, mas era

Leia mais

Manual do Professor. CONTROLE DA PEDICULOSE Um projeto educativo

Manual do Professor. CONTROLE DA PEDICULOSE Um projeto educativo Manual do Professor CONTROLE DA PEDICULOSE Um projeto educativo Professores Carlos Fernando Andrade, Luciana U. dos Santos e Ana Tereza Brandão Cecílio - Departamento de Zoologia - Instituto de Biologia

Leia mais

Nomes: Melissa nº 12 Naraiane nº 13 Priscila nº 16 Vanessa nº 20 Turma 202

Nomes: Melissa nº 12 Naraiane nº 13 Priscila nº 16 Vanessa nº 20 Turma 202 Nomes: Melissa nº 12 Naraiane nº 13 Priscila nº 16 Vanessa nº 20 Turma 202 A doença de chagas é assim denominada em homenagem ao seu descobridor, o médico brasileiro Dr. Carlos Justiniano Ribeiro das Chagas.

Leia mais

Jornal de Piracicaba, Piracicaba/SP, em 4 de Junho de 1993, página 22. Animais de companhia: O verme do coração do cão

Jornal de Piracicaba, Piracicaba/SP, em 4 de Junho de 1993, página 22. Animais de companhia: O verme do coração do cão Jornal de Piracicaba, Piracicaba/SP, em 4 de Junho de 1993, página 22 Animais de companhia: O verme do coração do cão Quando se fala em vermes, as primeiras imagens que vêm à mente das pessoas são: "lombrigas"

Leia mais

PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS

PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS COLÉGIO JOÃO PAULO I LABORATÓRIO DE BIOLOGIA - 2º ANO PROF. ANDRÉ FRANCO FRANCESCHINI PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS AMEBÍASE Agente causador: Entamoeba histolytica. Diagnóstico: E. P. F. exame parasitológico

Leia mais

Que peninha! Introdução. Materiais Necessários

Que peninha! Introdução. Materiais Necessários Intro 01 Introdução Somente aves possuem penas. Outros animais podem cantar, fazer ninhos, voar, migrar ou colocar ovos, mas nenhum outro possui penas. Elas são importantes para a ave realizar muitas atividades,

Leia mais

08/04/2013 PRAGAS DO FEIJOEIRO. Broca do caule (Elasmopalpus legnosellus) Lagarta rosca (Agrotis ipsilon)

08/04/2013 PRAGAS DO FEIJOEIRO. Broca do caule (Elasmopalpus legnosellus) Lagarta rosca (Agrotis ipsilon) Pragas que atacam as plântulas PRAGAS DO FEIJOEIRO Pragas que atacam as folhas Lagarta enroladeira (Omiodes indicata) Pragas que atacam as vargens Lagarta elasmo (ataca também a soja, algodão, milho, arroz,

Leia mais

PARASITOLOGIA ZOOTÉCNICA Classe Arachnida: Carrapatos

PARASITOLOGIA ZOOTÉCNICA Classe Arachnida: Carrapatos UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO Campus Universitário de Sinop PARASITOLOGIA ZOOTÉCNICA Classe Arachnida: Carrapatos Profº. Evaldo Martins Pires SINOP - MT Aula de hoje: Aula 06 Introdução ao estudo

Leia mais

Introdução à Parasitologia

Introdução à Parasitologia Parasitologia Médica CBS06625 Carlos Eugênio Silva Aulas teóricas e práticas* Verificações Nota, conceito e aprovação Referências bibliográficas Representação Discente Todas as informações relativas à

Leia mais

Trabalho realizado por: João Rabaça. 11º Ano do Curso Técnico de gestão de Equipamentos Informáticos

Trabalho realizado por: João Rabaça. 11º Ano do Curso Técnico de gestão de Equipamentos Informáticos Trabalho realizado por: João Rabaça 11º Ano do Curso Técnico de gestão de Equipamentos Informáticos Introdução Animais em vias de extinção - O que são? - O que é a extinção? -O cachalote -O Lince Ibérico

Leia mais

Corpo segmentado e dividido em cabeça, tórax e abdome, podendo alguns apresentar cefalotórax (= cabeça + tórax) e abdome.

Corpo segmentado e dividido em cabeça, tórax e abdome, podendo alguns apresentar cefalotórax (= cabeça + tórax) e abdome. OS ARTRÓPODES Prof. André Maia Apresentam pernas articuladas com juntas móveis. São triblásticos, celomados e dotados de simetria bilateral. Corpo segmentado e dividido em cabeça, tórax e abdome, podendo

Leia mais

Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características

Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características O que são artrópodes? Para que servem? Onde podem ser encontrados?

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

Bergson Museu de Paleontologia de Crato Fóssil de escorpião + / - 110 mi anos Formação Santana do Cariri

Bergson Museu de Paleontologia de Crato Fóssil de escorpião + / - 110 mi anos Formação Santana do Cariri ESCORPIONISMO Bergson Museu de Paleontologia de Crato Fóssil de escorpião + / - 110 mi anos Formação Santana do Cariri ESCORPIÕES DE IMPORTÂNCIA MÉDICA: Os escorpiões são animais invertebrados. Apresentam

Leia mais

CTENOCEPHALIDES CANIS E CTENOCEPHALIDES FELIS: REVISÃO DE LITERATURA

CTENOCEPHALIDES CANIS E CTENOCEPHALIDES FELIS: REVISÃO DE LITERATURA CTENOCEPHALIDES CANIS E CTENOCEPHALIDES FELIS: REVISÃO DE LITERATURA OLIVEIRA, Amanda Claudia de MACHADO, Juliane de Abreu Campos ANTÔNIO, Nayara Silva Acadêmicos da Associação Cultural e Educacional de

Leia mais

ECTOPARASITOS. Prof. Dra. ISABELLA MARTINS Disciplina: Parasitologia

ECTOPARASITOS. Prof. Dra. ISABELLA MARTINS Disciplina: Parasitologia ECTOPARASITOS Prof. Dra. ISABELLA MARTINS Disciplina: Parasitologia ECTOPARASITOS FILO ARTHROPODA exoesqueleto patas articuladas ECTOPARASITOS FILO ARTHROPODA sofrem mudas HOLOMETABOLICO X HEMIMETABOLICO

Leia mais

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório 2015 Orientações gerais para as famílias Ambulatório Orientações gerais para as famílias O Ambulatório do Colégio Albert Sabin dispõe de uma médica, uma enfermeira e uma auxiliar de enfermagem, para oferecer

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO IMUNOCAN VACINA. Vacina para Tratamento e Prevenção da DERMATOFITOSE em Cães e Gatos. Importador:

BOLETIM TÉCNICO IMUNOCAN VACINA. Vacina para Tratamento e Prevenção da DERMATOFITOSE em Cães e Gatos. Importador: BOLETIM TÉCNICO IMUNOCAN VACINA Vacina para Tratamento e Prevenção da DERMATOFITOSE em Cães e Gatos Importador: 1 As Dermatofitoses são micoses superficiais nas quais a infecção fungica afeta as camadas

Leia mais

Ecologia da Febre Maculosa

Ecologia da Febre Maculosa Ecologia da Febre Maculosa Depois dos mosquitos, carrapatos hematófagos estão em segundo lugar como fonte de trasmissão de patógenos aos seres humanos, mas estão em primeiro lugar como fonte de transmissão

Leia mais

Câncer de Pele. Os sinais de aviso de Câncer de Pele. Lesões pré câncerigenas. Melanoma. Melanoma. Carcinoma Basocelular. PEC SOGAB Júlia Käfer

Câncer de Pele. Os sinais de aviso de Câncer de Pele. Lesões pré câncerigenas. Melanoma. Melanoma. Carcinoma Basocelular. PEC SOGAB Júlia Käfer Lesões pré câncerigenas Os sinais de aviso de Câncer de Pele Câncer de Pele PEC SOGAB Júlia Käfer Lesões pré-cancerosas, incluindo melanoma, carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. Estas lesões

Leia mais

ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO)

ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO) Aula de hoje: ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO) Aula 07 Antes de iniciarmos os estudos sobre populações e seus componentes precisamos conhecer e conceituar as estruturas

Leia mais

Papilomavírus Humano HPV

Papilomavírus Humano HPV Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador

Leia mais

TÉCNICO EM AGROECOLOGIA U.C. SANIDADE VEGETAL ARTRÓPODES

TÉCNICO EM AGROECOLOGIA U.C. SANIDADE VEGETAL ARTRÓPODES TÉCNICO EM AGROECOLOGIA U.C. SANIDADE VEGETAL ARTRÓPODES CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ARTHROPODA Exoesqueleto quitinoso Bilatérios Filo mais numeroso Características que definem o Grupo Apêndices articulados

Leia mais

Micoses. Cuidados e Tratamentos

Micoses. Cuidados e Tratamentos Micoses Cuidados e Tratamentos Micoses Superfi ciais As micoses superficiais da pele são infecções causadas por fungos que atingem a pele, unhas e cabelos. Os fungos estão em toda parte podendo ser encontrados

Leia mais

COLÉGIO JOÃO PAULO I LABORATÓRIO DE BIOLOGIA - 2º ANO PROF. ANDRÉ FRANCO FRANCESCHINI MALÁRIA

COLÉGIO JOÃO PAULO I LABORATÓRIO DE BIOLOGIA - 2º ANO PROF. ANDRÉ FRANCO FRANCESCHINI MALÁRIA COLÉGIO JOÃO PAULO I LABORATÓRIO DE BIOLOGIA - 2º ANO PROF. ANDRÉ FRANCO FRANCESCHINI MALÁRIA AGENTE CAUSADOR: Plasmodium falciparum, P. vivax e P. malariae. protozoário esporozoário parasita da hemáceas.

Leia mais

ENCICLOPÉDIA DE PRAGAS

ENCICLOPÉDIA DE PRAGAS - Folha 1 Barbeiro - Triatoma infestans O nome cientifico do inseto barbeiro é Triatoma infestans, mas no Brasil sao conhecidas mais de 30 especies que transmitem a doença de Chagas. O genero como o proprio

Leia mais

Prof. João Carlos. aula 3. botânica e parasitoses

Prof. João Carlos. aula 3. botânica e parasitoses Prof. João Carlos aula 3 botânica e parasitoses Briófitas : musgos Os musgos (verdes) produzem gametas, seus filhos produzem esporos Esporos gametas Pteridófitas: samambaias Ciclo das samambaias O gameta

Leia mais

Porto Alegre, 19 de agosto de 2015

Porto Alegre, 19 de agosto de 2015 Biologia e ecologia do mosquito vetor da dengue Porto Alegre, 19 de agosto de 2015 Biologia do vetor Aedes aegypti macho Aedes aegypti Aedes albopictus Mosquitos do gênero Aedes. Característica Aedes aegypti

Leia mais

VIROLOGIA HUMANA. Professor: Bruno Aleixo Venturi

VIROLOGIA HUMANA. Professor: Bruno Aleixo Venturi VIROLOGIA HUMANA Professor: Bruno Aleixo Venturi O que são vírus? A palavra vírus tem origem latina e significa "veneno". Provavelmente esse nome foi dado devido às viroses, que são doenças causadas por

Leia mais

Curso Técnico Segurança do Trabalho. Identificação e Análise de Riscos MÄdulo 1 NoÇÉes de Higiene Ocupacional

Curso Técnico Segurança do Trabalho. Identificação e Análise de Riscos MÄdulo 1 NoÇÉes de Higiene Ocupacional Curso Técnico Segurança do Trabalho Identificação e Análise de Riscos MÄdulo 1 NoÇÉes de Higiene Ocupacional Noções de Higiene do Ocupacional Higiene Ocupacional é um conjunto de medidas preventivas multidisciplinares

Leia mais

Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219)

Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219) Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219) Raios de Luz - Alguns filósofos gregos pensavam que nossos olhos emitiam raios que permitiam enxergar os objetos; - Só nos é possível ver quando há luz

Leia mais

DERMATITE ALÉRGICA A PICADA DE INSETOS EM EQUINO RELATO DE CASO

DERMATITE ALÉRGICA A PICADA DE INSETOS EM EQUINO RELATO DE CASO DERMATITE ALÉRGICA A PICADA DE INSETOS EM EQUINO RELATO DE CASO LUCCHIARI, Gustavo Vendrame MARQUES, Débora Juliana Discente do Curso de Medicina Veterinária FAEF Garça. Rodovia Comandante João Ribeiro

Leia mais

Ficha Sumativa. Onde existe vida na Terra? Ambientes naturais: terrestres e aquáticos. Tema 2 - Terra em transformação.

Ficha Sumativa. Onde existe vida na Terra? Ambientes naturais: terrestres e aquáticos. Tema 2 - Terra em transformação. Ficha Sumativa Onde existe vida na Terra? Ambientes naturais: terrestres e aquáticos. Tema 2 - Terra em transformação. Bloco de trabalho 7 - Diversidade nos animais: como se alimentam. 1. A figura 1 representa,

Leia mais

Boletim Epidemiológico UHE Santo Antônio do Jari

Boletim Epidemiológico UHE Santo Antônio do Jari Editorial Índice - Editorial - Doença Leishmaniose - Gráfico de Notificações - Doença Malária Este é o segundo número do ano de, com veiculação semestral, referente aos meses de janeiro a junho, contendo

Leia mais

Ciências OS MAMÍFEROS. A principal característica dos mamíferos é a presença de glândulas

Ciências OS MAMÍFEROS. A principal característica dos mamíferos é a presença de glândulas Ciências OS MAMÍFEROS A principal característica dos mamíferos é a presença de glândulas mamárias, endotermia e pêlos. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS MAMÍFEROS São animais endotérmicos. Em condições normais

Leia mais

RAÇAS DE CAPRINOS. Profa. Alda Monteiro - 2013

RAÇAS DE CAPRINOS. Profa. Alda Monteiro - 2013 RAÇAS DE CAPRINOS Profa. Alda Monteiro - 2013 As raças de cabras estão reunidas em 3 troncos distintos, sendo aceitas as subdivisões que se seguem: Tronco europeu: raças do sub-tronco europeu alpino, com

Leia mais

7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10

7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10 7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10 Tipos de reprodução Reprodução é a capacidade que os seres vivos têm de gerar descendentes da mesma espécie. A união dos gametas é chamada fecundação, ou fertilização,

Leia mais

Aula 21 Protozoários parasitas

Aula 21 Protozoários parasitas Aula 21 Protozoários parasitas Os protozoários são seres unicelulares, eucariontes e podem ser parasitas ou de vida livre. As células dos protozoários executam todas as funções vitais que nos grupos animais

Leia mais

Nematóides mais comuns em Seres Humanos e Animais

Nematóides mais comuns em Seres Humanos e Animais Nematóides mais comuns em Seres Humanos e Animais 1- Ascaridíase gênero Ascaris 2- Ancilostomíase gênero Ancylostoma 3- Oxiuríase gênero Enterobius 4- Filaríase gênero Wuchereria Ascaris O gênero Ascaris

Leia mais

Piolhos. Arthur Gruber. BMP0222 Introdução à Parasitologia Veterinária. Instituto de Ciências Biomédicas Universidade de São Paulo AG-ICB-USP

Piolhos. Arthur Gruber. BMP0222 Introdução à Parasitologia Veterinária. Instituto de Ciências Biomédicas Universidade de São Paulo AG-ICB-USP Piolhos Arthur Gruber BMP0222 Introdução à Parasitologia Veterinária Instituto de Ciências Biomédicas Universidade de São Paulo Piolhos Introdução Ordem Phthiraptera - (do Grego, phthir = piolho aptera

Leia mais

Doença de Chagas. 4) Número de Aulas: as atividades serão desenvolvidas em três etapas, divididas em aulas a critério do professor.

Doença de Chagas. 4) Número de Aulas: as atividades serão desenvolvidas em três etapas, divididas em aulas a critério do professor. Doença de Chagas Introdução Em 1909 o pesquisador do Instituto Osvaldo Cruz, Carlos Chagas, descobriu uma doença infecciosa no interior de Minas Gerais. Segundo seus estudos, era causada pelo protozoário

Leia mais

A pele é um sistema orgânico que, quando mantida sua integridade, tem como funções:

A pele é um sistema orgânico que, quando mantida sua integridade, tem como funções: CUIDADOS COM A PELE A pele é um sistema orgânico que, quando mantida sua integridade, tem como funções: Regular a temperatura do nosso corpo; Perceber os estímulos dolorosos e agradáveis; Impedir a entrada

Leia mais

Manual do Carrapatograma

Manual do Carrapatograma Manual do Carrapatograma Amigo Produtor de Leite, Existem no mundo quase 900 espécies de carrapatos, só no Brasil existem mais de cinqüenta. Sendo que, o mais preocupante para a pecuária é o carrapato

Leia mais

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA A prova de Biologia da UFPR apresentou uma boa distribuição de conteúdos ao longo das nove questões. O grau de dificuldade variou entre questões médias e fáceis, o que está

Leia mais

ECTOPARASITOS. Prof. Dra. ISABELLA MARTINS Disciplina: Parasitologia Veterinária

ECTOPARASITOS. Prof. Dra. ISABELLA MARTINS Disciplina: Parasitologia Veterinária ECTOPARASITOS Prof. Dra. ISABELLA MARTINS Disciplina: Parasitologia Veterinária ECTOPARASITOS FILO ARTHROPODA exoesqueleto patas articuladas ECTOPARASITOS FILO ARTHROPODA sofrem mudas HOLOMETABOLICO X

Leia mais

truta - sapos - rãs - tartaruga - serpente - garça - andorinha - morcego - macaco

truta - sapos - rãs - tartaruga - serpente - garça - andorinha - morcego - macaco PROFESSOR: EQUIPE DE CIÊNCIAS BANCO DE QUESTÕES - CIÊNCIAS 3º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ========================================================================== 01- Marque com um (X) a(s) alternativa(s)

Leia mais

Série Didática Número 5

Série Didática Número 5 Animais Peçonhentos: Serpentes_ Serpentes são animais vertebrados que pertencem ao grupo dos répteis. Seu corpo é coberto de escamas, o que Ihes confere um aspecto às vezes brilhante, às vezes opaco, ou

Leia mais

Roteiro de Estudos de Ciências 7 ANO. 3º trimestre

Roteiro de Estudos de Ciências 7 ANO. 3º trimestre Ciências/15 7º ano Turma: 3º trimestre Nome: Data: / / 7ºcie303r Roteiro de Estudos de Ciências 7 ANO 3º trimestre O que estudamos no terceiro trimestre? No terceiro trimestre finalizamos nosso estudo

Leia mais

Agente Infectante. Vetor / Transmissão. Doença. Sinais e Sintomas Hemorragias na pele, no nariz e em outros locais. Febre, fraqueza, dores musculares.

Agente Infectante. Vetor / Transmissão. Doença. Sinais e Sintomas Hemorragias na pele, no nariz e em outros locais. Febre, fraqueza, dores musculares. Dengue Dengue Agente Infectante Arbovirus Vetor / Transmissão Picada do mosquito Aedes Aegypti Sinais e Sintomas Hemorragias na pele, no nariz e em outros locais. Febre, fraqueza, dores musculares. Profilaxia

Leia mais

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório Ambulatório O Ambulatório do Colégio Albert Sabin dispõe de uma médica, uma enfermeira e uma auxiliar de enfermagem para oferecer o primeiro atendimento aos alunos e funcionários. O primeiro atendimento

Leia mais

A importância hematofágica e parasitológica da saliva dos insetos hematófagos. Francinaldo S.Silva.

A importância hematofágica e parasitológica da saliva dos insetos hematófagos. Francinaldo S.Silva. Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências da Saúde Departamento de Parasitologia PET A importância hematofágica e parasitológica da saliva dos insetos hematófagos. Francinaldo S.Silva. Maria

Leia mais

Os animais. Eliseu Tonegawa mora com a família - a. www.interaulaclube.com.br. nova

Os animais. Eliseu Tonegawa mora com a família - a. www.interaulaclube.com.br. nova A U A UL LA Os animais Atenção Eliseu Tonegawa mora com a família - a esposa, Marina, e três filhos - num pequeno sítio no interior de São Paulo. Para sobreviver, ele mantém algumas lavouras, principalmente

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS

CARACTERÍSTICAS GERAIS RÉPTEIS CARACTERÍSTICAS GERAIS Répteis do latim REPTARE= RASTEJAR. Têm cerca de 7 mil espécies. Surgiram há cerca de 300 milhões de anos. Vivem em ambientes terrestres (secos) ou alguns são aquáticos.

Leia mais

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Artrite de lyme Versão de 2016 1. O QUE É ARTRITE DE LYME 1.1 O que é? A artrite de Lyme é uma das doenças causadas pela bactéria Borrelia burgdorferi (borreliose

Leia mais

Ano VI Número 11 Julho de 2008 Periódicos Semestral ANCILOSTOMÍASE. OLIVEIRA, Fábio FAGUNDES, Eduardo BIAZOTTO, Gabriel

Ano VI Número 11 Julho de 2008 Periódicos Semestral ANCILOSTOMÍASE. OLIVEIRA, Fábio FAGUNDES, Eduardo BIAZOTTO, Gabriel ANCILOSTOMÍASE OLIVEIRA, Fábio FAGUNDES, Eduardo BIAZOTTO, Gabriel Discentes da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça FAMED NEVES, Maria Francisca Docente da Faculdade de Medicina Veterinária

Leia mais

As simpáticas focas da Antártida

As simpáticas focas da Antártida SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA DATA: 06 / 05 / 203 I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE CIÊNCIAS 8.º ANO/EF UNIDADE: ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR:

Leia mais

Síndromes cromossômicas. Alunos: Agnes, Amanda e Pedro Conte.

Síndromes cromossômicas. Alunos: Agnes, Amanda e Pedro Conte. Síndromes cromossômicas Alunos: Agnes, Amanda e Pedro Conte. Introdução: As anomalias cromossômicas sexuais ocorrem em virtude de meioses atípicas, durante a produção de gametas (espermatozoide e óvulo).

Leia mais

Cuidados e recomendações TOP WESTIES

Cuidados e recomendações TOP WESTIES w w w.. c o m ÍNDICE Introdução... 3 Vermifugação... 4 Vacinas... 5 Doenças... 6 Alimentação... 7 Pulgas e carrapatos... 8 INTRODUÇÃO Este documento serve para mostrar e orientar os donos e futuros donos

Leia mais

Como controlar a mastite por Prototheca spp.?

Como controlar a mastite por Prototheca spp.? novembro 2013 QUALIDADE DO LEITE marcos veiga dos santos Professor Associado Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP www.marcosveiga.net O diagnóstico da mastite causada por Prototheca spp.

Leia mais

ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE Os acidentes de trabalho com material biológico e/ou perfurocortante apresentam alta incidência entre

Leia mais

Colégio São Paulo. Disciplina: Ciências Profª. Marana Vargas 7º ano

Colégio São Paulo. Disciplina: Ciências Profª. Marana Vargas 7º ano Colégio São Paulo Disciplina: Ciências Profª. Marana Vargas 7º ano Características principais do Reino Animalia Reúne organismos eucariotos, pluricelulares e com nutrição heterotrófica. O reino apresenta

Leia mais

Rota de Aprendizagem 2015/16 5.º Ano

Rota de Aprendizagem 2015/16 5.º Ano Projeto 1 Onde existe Vida? Tempo Previsto: 4 quinzenas (do 1ºPeríodo) Ciências Naturais A ÁGUA, O AR, AS ROCHAS E O SOLO MATERIAIS TERRESTRES 1.ª Fase: Terra um planeta com vida 2.ª Fase: A importância

Leia mais

Ozooplâncton de água doce é constituído predominantemente por Protozoa,

Ozooplâncton de água doce é constituído predominantemente por Protozoa, 5 5.1 Caracterização Geral do Zooplâncton Ozooplâncton de água doce é constituído predominantemente por Protozoa, Rotifera e Crustacea, este último composto, principalmente, por Copepoda e Cladocera. 5.1.1

Leia mais

Predação, Parasitismo e Defesa em Insetos

Predação, Parasitismo e Defesa em Insetos Predação, Parasitismo e Defesa em Insetos Objetivos Instrucionais Ao final desta aula o aluno será capaz de: Identificar as diferenças entre predador/parasita/parasitóide, baseado na forma de ataque à

Leia mais

GOLDEN RETRIEVER CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 8 Padrão FCI N o 111 28/10/2009. Padrão Oficial da Raça

GOLDEN RETRIEVER CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. GRUPO 8 Padrão FCI N o 111 28/10/2009. Padrão Oficial da Raça CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 8 Padrão FCI N o 111 28/10/2009 Padrão Oficial da Raça GOLDEN RETRIEVER M.Davidson, illustr. NKU Picture Library Esta ilustração

Leia mais

Professor Fernando Stuchi

Professor Fernando Stuchi REPRODUÇÃO Aulas 2 a 5 1º Bimestre Professor Fernando Stuchi Seres Vivos Segundo a Teoria Celular, todos os seres vivos (animais e vegetais) são constituídos por células (exceção dos vírus que não possuem

Leia mais

Avaliação e Seleção de Caprinos

Avaliação e Seleção de Caprinos Avaliação e Seleção de Caprinos Dr. Cláudio José Araújo da Silva Eng. Agrônomo Dr. Odilei Rogério Prado Méd. Veterinário Laboratório de Produção e Pesquisa em Ovinos e Caprinos LAPOC 2013 AVALIAÇÃO E SELEÇÃO

Leia mais

VAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs

VAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs VAMOS FALAR SOBRE AIDS + DSTs AIDS A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) atinge indiscriminadamente homens e mulheres e tem assumido proporções assustadoras desde a notificação dos primeiros

Leia mais

CURSOS Agronomia, Ciências Habilitação em Biologia, Educação Física, Farmácia, Fisioterapia e Zootecnia

CURSOS Agronomia, Ciências Habilitação em Biologia, Educação Física, Farmácia, Fisioterapia e Zootecnia PROCESSO SELETIVO 2003/1 BIOLOGIA CURSOS Agronomia, Ciências Habilitação em Biologia, Educação Física, Farmácia, Fisioterapia e Zootecnia Só abra este caderno quando o fiscal autorizar. Leia atentamente

Leia mais

CONTROLE SANITÁRIO DE ENDO E ECTOPARASITAS

CONTROLE SANITÁRIO DE ENDO E ECTOPARASITAS CONTROLE SANITÁRIO DE ENDO E ECTOPARASITAS Henrique Coelho Médico Veterinário MOSCA DOS CHIFRES CICLO DA Cocchliomyia hominivorax - Só realiza postura nas bordas de ferimento de animais de sangue quente

Leia mais

Nematódeos parasitas do ser humano. Prof.: Chico Pires

Nematódeos parasitas do ser humano. Prof.: Chico Pires Nematódeos parasitas do ser humano Prof.: Chico Pires Ascaris lumbricoides Ascaris lumbricoides (lombriga) Doença: Ascaridíase Modo de transmissão: Ingestão de alimentos e de água contaminados por ovos

Leia mais

RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS (ALELOBIOSES) 1- HARMÔNICAS NINGUÉM É PREJUDICADO 3- INTRA-ESPECÍFICAS OU HOMOTÍPICAS OS SERES SÃO DA MESMA ESPÉCIE

RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS (ALELOBIOSES) 1- HARMÔNICAS NINGUÉM É PREJUDICADO 3- INTRA-ESPECÍFICAS OU HOMOTÍPICAS OS SERES SÃO DA MESMA ESPÉCIE RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS (ALELOBIOSES) 1- HARMÔNICAS NINGUÉM É PREJUDICADO 2- DESARMÔNICAS ALGUÉM É PREJUDICADO 3- INTRA-ESPECÍFICAS OU HOMOTÍPICAS OS SERES SÃO DA MESMA ESPÉCIE 4- INTERESPECÍFICAS

Leia mais

Matéria: Biologia Assunto: Relações Ecológicas Prof. Enrico Blota

Matéria: Biologia Assunto: Relações Ecológicas Prof. Enrico Blota Matéria: Biologia Assunto: Relações Ecológicas Prof. Enrico Blota Biologia Ecologia Relações ecológicas Representam as interações entre os seres vivos em um determinado ecossistema. Podem ser divididas

Leia mais

Campanha de prevenção do cancro da pele

Campanha de prevenção do cancro da pele Campanha de prevenção do cancro da pele Use o protetor solar adequado. Proteja-se com chapéu e óculos de sol. Evite a exposição solar entre as 11:00 e as 17:00. www.cm-loures.pt facebook.com/municipiodeloures

Leia mais

1. Programa Sanitário

1. Programa Sanitário Com metodologia baseada nos princípios da Medicina Veterinária Preventiva, este plano de trabalho foi estruturado para a implantação do Monitoramento Sanitário para Tilapicultura. 1. Programa Sanitário

Leia mais

PARTE II Zoonoses causadas por parasitas intestinais do cão e gato

PARTE II Zoonoses causadas por parasitas intestinais do cão e gato Clínica Veterinária de Mangualde Dr. Benigno Rodrigues Dra. Sandra Oliveira PARTE II Zoonoses causadas por parasitas intestinais do cão e gato GIARDIA O protozoário Giardia lamblia é responsável por uma

Leia mais

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA DENGUE

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA DENGUE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA DENGUE O que é a Dengue? A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus chamado flavivirus,

Leia mais

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas. Claudia witzel Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus

Leia mais

EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA. 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo:

EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA. 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo: EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo: 1) Tecido Ñsseo compacto 2) Tecido Ñsseo esponjoso 3) Cartilagem hialina 4) Cartilagem elöstica 5) Cartilagem fibrosa

Leia mais

FERTILIDADE DE CAPRINOS MOCHOS. Prof. Adelmo Ferreira de Santana Caprinocultura e Ovinocultura

FERTILIDADE DE CAPRINOS MOCHOS. Prof. Adelmo Ferreira de Santana Caprinocultura e Ovinocultura FERTILIDADE DE CAPRINOS MOCHOS Prof. Adelmo Ferreira de Santana Caprinocultura e Ovinocultura E-mail afs@ufba.br Departamento de Produção Animal Escola de Medicina Veterinária Universidade Federal da Bahia

Leia mais

ECTOPARASITOS. Prof. Dra. ISABELLA MARTINS Disciplina: Parasitologia

ECTOPARASITOS. Prof. Dra. ISABELLA MARTINS Disciplina: Parasitologia ECTOPARASITOS Prof. Dra. ISABELLA MARTINS Disciplina: Parasitologia ECTOPARASITOS FILO ARTHROPODA exoesqueleto patas articuladas ECTOPARASITOS FILO ARTHROPODA sofrem mudas HOLOMETABOLICO X HEMIMETABOLICO

Leia mais

O BENGALIM DO JAPÃO. O comprimento total do Bengalim do Japão, medido desde a ponta do bico à extremidade da cauda, é de 12,5 cm.

O BENGALIM DO JAPÃO. O comprimento total do Bengalim do Japão, medido desde a ponta do bico à extremidade da cauda, é de 12,5 cm. O BENGALIM DO JAPÃO Tipo e Estrutura O Bengalim do Japão é uma ave de forma compacta e robusta, não devendo, contudo parecer pesado ou gordo. A cabeça é bem proporcionada com o resto do corpo. O dorso

Leia mais

Visão Geral. Tecido conjuntivo líquido. Circula pelo sistema cardiovascular. Produzido na medula óssea, volume total de 5,5 a 6 litros (homem adulto)

Visão Geral. Tecido conjuntivo líquido. Circula pelo sistema cardiovascular. Produzido na medula óssea, volume total de 5,5 a 6 litros (homem adulto) Tecido Sanguíneo Visão Geral Tecido conjuntivo líquido Circula pelo sistema cardiovascular Produzido na medula óssea, volume total de 5,5 a 6 litros (homem adulto) Defesa imunológica (Leucócitos) Trocas

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

O Tato Capítulo 11 (página 204) - Ajuda a controlar a força que se aplica ao segurar objetos;

O Tato Capítulo 11 (página 204) - Ajuda a controlar a força que se aplica ao segurar objetos; O Tato Capítulo 11 (página 204) - A pele humana possui espessura variável, menor que 0,5 milímetros (pálpebras) até 05 milímetros (no alto das costas); - É o sentido que nos permite perceber os estímulos

Leia mais

O QUE É AIDS?... 2 TESTAGEM... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS... 5 Assim Pega... 5 Assim não pega... 5 Outras formas de

O QUE É AIDS?... 2 TESTAGEM... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS... 5 Assim Pega... 5 Assim não pega... 5 Outras formas de O QUE É AIDS?... 2 TESTAGEM... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS... 5 Assim Pega... 5 Assim não pega... 5 Outras formas de transmissão... 6 Acidentes ocupacionais com materiais

Leia mais

TRATAMENTO ESTÉTICO DA PELE NEGRA. Prof. Esp. Maria Goreti de Vasconcelos

TRATAMENTO ESTÉTICO DA PELE NEGRA. Prof. Esp. Maria Goreti de Vasconcelos TRATAMENTO ESTÉTICO DA PELE NEGRA Prof. Esp. Maria Goreti de Vasconcelos A etnia confere características herdadas que devem ser valorizadas na indicação de procedimentos e tratamentos e na avaliação de

Leia mais

Princípios Gerais de Anatomia Veterinária

Princípios Gerais de Anatomia Veterinária Princípios Gerais de Anatomia Veterinária Profa Juliana Normando Pinheiro Morfofuncional I juliana.pinheiro@kroton.com.br DEFINIÇÃO A anatomia é a ciência que estuda o corpo animal no que se refere á sua

Leia mais

VÍRUS (complementar o estudo com as páginas 211-213 do livro texto)

VÍRUS (complementar o estudo com as páginas 211-213 do livro texto) COLÉGIO E CURSO INTELECTUS APOSTILA NOME: MAT.: Biologia I PROFº: EDUARDO SÉRIE: TURMA: DATA: VÍRUS (complementar o estudo com as páginas 211-213 do livro texto) Os vírus são os únicos organismos acelulares,

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO Página 1 de 14 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Taktic 12,5% p/v, Concentrado emulsão de imersão para bovinos, ovinos e suínos. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Leia mais

Questões. Biologia Professor: Rubens Oda 24/11/2014. #VaiTerEspecífica. 1 (UEMG 2014) Considere, a seguir, a recorrência de uma heredopatia.

Questões. Biologia Professor: Rubens Oda 24/11/2014. #VaiTerEspecífica. 1 (UEMG 2014) Considere, a seguir, a recorrência de uma heredopatia. Questões 1 (UEMG 2014) Considere, a seguir, a recorrência de uma heredopatia. De acordo com o heredograma e outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar que a) normalidade ocorre na ausência

Leia mais

Sistema reprodutor masculino e feminino

Sistema reprodutor masculino e feminino ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS Sistema reprodutor masculino e feminino Valdirene Zabot valdirene@unochapeco.edu.br Introdução O sistema genital masculino está constituído principalmente por:

Leia mais