Especificação Técnica



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Transcrição:

Especificação Técnica Serviços de instalação e manutenção/assistência técnica de Secção A: equipamentos fixos de refrigeração, ar condicionado e bombas de calor que contenham gases fluorados com efeito de estufa Secção B: sistemas fixos de protecção contra incêndios e extintores que contenham gases fluorados com efeito de estufa

Introdução A presente especificação pretende estabelecer o esquema de certificação de serviços de instalação e manutenção/assistência técnica de equipamentos fixos de refrigeração, ar condicionado, bombas de calor e sistemas fixos de proteção contra incêndios e extintores que contenham gases fluorados com efeito de estufa. Esta especificação encontra-se organizada por secções sendo que a Secção A descreve o esquema de certificação de serviços de instalação e manutenção/assistência técnica de equipamentos fixos de refrigeração, ar condicionado e bombas de calor que contenham gases fluorados com efeito de estufa e a Secção B descreve o esquema de certificação de serviços de instalação e manutenção/assistência técnica de sistemas fixos de proteção contra incêndios e extintores que contenham gases fluorados com efeito de estufa. Página 2 de 20

Secção A Instalação e manutenção/assistência técnica de equipamentos fixos de refrigeração, ar condicionado e bombas de calor que contenham gases fluorados com efeito de estufa. 1. Objectivo Este procedimento define o esquema de certificação dos serviços de instalação e manutenção/assistência técnica de equipamentos fixos de refrigeração, ar condicionado e bombas de calor que contenham gases fluorados com efeito de estufa. 2. Âmbito Este procedimento aplica-se a todas as empresas que prestem serviços de instalação e manutenção/assistência técnica de equipamentos fixos de refrigeração, ar condicionado e bombas de calor que contenham gases fluorados com efeito de estufa em conformidade com os Regulamentos (UE) n.º 517/2014, de 16 de Abril, n.º 303/2008, de 2 de Abril e com o Decreto-Lei n.º 56/2011, de 21 de Abril. 3. Definições Das definições mencionadas no art.º 2.º do Regulamento (UE) n.º 517/2014, de 16 de Abril, destacam-se as seguintes: Gases fluorados com efeito de estufa - os hidrofluorocarbonetos (HFC), os perfluorocarbonetos (PFC), o hexafluoreto de enxofre (SF6) e outros gases com efeito de estufa que contenham flúor, tal como enumerados no Anexo I do Regulamento (UE) n.º 517/2014, de 16 de Abril, ou misturas que contenham qualquer dessas substâncias. Recuperação - a recolha e o armazenamento de gases fluorados com efeito de estufa provenientes de produtos, incluindo recipientes, e equipamentos durante a manutenção/assistência técnica, ou antes da eliminação dos produtos ou equipamentos em causa. Reciclagem - a reutilização de um gás fluorado com efeito de estufa recuperado na sequência de um processo de depuração básico. Valorização - a retransformação de um gás fluorado com efeito de estufa recuperado, a fim de lhe conferir um nível de desempenho equivalente ao de uma substância virgem, tendo em conta o fim a que se destina. Página 3 de 20

Destruição - o processo pelo qual a totalidade ou a maior parte de um gás fluorado com efeito de estufa é definitivamente transformada ou decomposta numa ou mais substâncias estáveis que não são gases fluorados com efeito de estufa. Instalação A junção de dois ou mais elementos de equipamentos ou circuitos que contêm ou foram projetados para conter gases fluorados refrigerantes com efeito de estufa, com vista à montagem de um sistema no local onde irá funcionar, incluindo a ação de junção das condutas do refrigerante de um sistema para completar o circuito do refrigerante, independentemente da necessidade de carregar o sistema após a montagem. Manutenção/assistência técnica todas as atividades, com exclusão da recuperação e da deteção de fugas, que impliquem uma intervenção nos circuitos que contêm ou foram projetados para conter gases fluorados com efeito de estufa, nomeadamente a injeção de gases fluorados com efeito de estufa no sistema, a remoção de um ou mais elementos do circuito ou equipamento, a remontagem de dois ou mais elementos do circuito ou equipamento ou ainda a reparação de fugas. 4. Referências Acesso e permanência na atividade de construção Decreto-Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro - Estabelece o regime jurídico de ingresso e permanência na atividade da construção. Decreto-Lei n.º 69/2011, de 15 de Junho - Simplifica os regimes de acesso e exercício das atividades de construção e republica o Decreto-Lei n.º 211/2004, de 20 de Agosto. Categorias e subcategorias Portaria n.º 19/2004, de 10 de Janeiro - Estabelece as categorias e subcategorias relativas à atividade da construção. Capacidade económica e financeira Portaria n.º 274/2011, de 26 de Setembro Define os indicadores de liquidez geral e autonomia financeira com vista ao acesso e permanência na atividade de construção das empresas do setor e fixa os respetivos valores. Valores das classes Portaria n.º 119/2012, de 30 de Abril Fixa as classes de habilitações contidas nos alvarás das empresas de construção, com os valores máximos de obra que cada uma delas permite realizar. Declaração de Retificação n.º 25/2012, de 23 de Maio Retifica a Portaria n.º 119/2012, de 30 de Abril. Página 4 de 20

Declaração de Retificação n.º 27/2012, de 30 de Maio Retifica a Portaria n.º 119/2012, de 30 de Abril. Livro de reclamações Decreto-Lei n.º 371/2007, de 6 de Novembro - Altera o Decreto-Lei n.º 156/2005, de 15 de Setembro, que instituiu a obrigatoriedade de existência e disponibilização do livro de reclamações em todos os estabelecimentos de fornecimento de bens ou prestação de serviços. Empresas e pessoal que instala e efetua manutenção ou assistência técnica com gases florados com efeito de estufa Regulamento (UE) n.º 517/2014, de 16 de Abril de 2014 Relativo aos gases fluorados com efeito de estufa e que revoga o Regulamento (CE) n.º 842/2006, de 17 de Maio. Regulamento (CE) n.º 303/2008, de 2 de Abril Estabelece os requisitos mínimos e as condições para o reconhecimento mútuo da certificação de empresas e pessoal no que respeita aos equipamentos fixos de refrigeração, ar condicionado e bombas de calor que contêm determinados gases fluorados com efeito de estufa. Regulamento (CE) n.º1494/2007, de 17 de Dezembro de 2007 que estabelece, nos termos do Regulamento (CE) nº 842/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, o formato dos rótulos e os requisitos adicionais de rotulagem relativamente a produtos e equipamentos que contenham gases fluorados com efeito de estufa Regulamento (CE) n.º 1516/2007, de 19 de Dezembro de 2007 que estabelece, nos termos do Regulamento (CE) nº 842/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, disposições normalizadas para a deteção de fugas em equipamentos fixos de refrigeração, ar condicionado e bombas de calor que contenham determinados gases fluorados com efeito de estufa Deliberação n.º 01/CD-INCI/2014, de 12 de Setembro Quadro técnico das empresas de construção: Enquadramento dos Técnicos de Manuseamento de gases fluorados com efeito de estufa face à Portaria n.º 16/2004, de 10 de Janeiro. NP EN 378-1:2008 +A2: 2013 Sistemas Frigoríficos e Bombas de Calor requisitos de segurança e proteção ambiental parte 1: requisitos básicos, definições, classificação e critérios de escolha. Site do Instituto da Construção e do Imobiliário - http://www.inci.pt Site da Agência Portuguesa do Ambiente - http://www.apambiente.pt Página 5 de 20

5. Requisitos de Certificação 5.1 Organização Para poder aceder à certificação a organização que presta os serviços deve possuir a habilitação de Alvará da 4.ª Categoria, 10.ª Subcategoria Aquecimento, Ventilação, Ar Condicionado e Refrigeração, para as atividades de instalação, manutenção e assistência técnica, quando aplicável, nas condições e com as exceções previstas nos diplomas legais. 5.2 Pessoal A organização que presta os serviços deve dispor de técnicos em número suficiente para dar resposta ao volume de trabalho. Deste modo deve ser assegurado em função da Classe de Alvará quando aplicável ou valor de faturação na atividade, o seguinte nº mínimo de técnicos certificados: Classe de Alvará Nº de Técnicos certificados 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 Quando não aplicável classe de alvará considera-se que o nº de técnicos necessários é: Valor de faturação ( ) Nº de Técnicos certificados Até 332000 1 Até 664000 2 Até 1328000 3 Até 2656000 4 Até 5312000 5 Até 10624000 6 Até 21298000 7 Até 33280000 8 Acima 33280000 9 A capacidade técnica deve ser demonstrada através da evidência do conhecimento, especialização e experiência profissional para o exercício das suas funções, de acordo com o disposto no artigo 4.º e 5.º do Regulamento (CE) n.º 303/2008, de 2 de Abril. Página 6 de 20

Para tal é obrigatória a certificação dos técnicos em categorias, em função do tipo de intervenção do sistema. Os técnicos devem pertencer ao quadro de pessoal da organização. Se necessário, poder-se-á recorrer à colaboração de outros técnicos em regime de prestação de serviços, de forma a responder ao volume de trabalho excedentário. O requisito da capacidade técnica é preenchido através da apresentação da declaração de remunerações, conforme entregue na Segurança Social ou cópia do recibo de vencimentos ou cópia do contrato de trabalho, comprovando a posse de pessoal técnico afeto à empresa. 5.3 Documentação 5.3.1 Procedimentos A organização deve possuir no mínimo procedimentos no âmbito de: - Manipulação, armazenamento e transporte de fluido virgens, recuperados ou contaminados; - Obrigações dos técnicos certificados no que diz respeito à sua identificação perante o cliente do serviço, ao preenchimento da caderneta de registos da atividade, na transmissão de dados ao dono do equipamento e fornecimento dos mesmos à autoridade competente quando solicitados; - Segurança dos técnicos, de terceiros, dos bens e equipamentos de trabalho; - Segurança e saúde no trabalho de acordo com o Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho. 5.3.2 Registos A organização deve assegurar o controlo dos seguintes registos: - Alvará (quando aplicável) - Cópia dos Certificados dos Técnicos Qualificados - Faturas dos equipamentos referidos nesta especificação, sendo que na sua ausência a organização deve evidenciar que o equipamento em causa é sua propriedade - Listagem dos Equipamentos com a identificação do n.º de série - Controlos efetuados aos Equipamentos - Manutenção efetuadas aos Equipamentos - Listagem dos serviços efetuados - Registos de Reclamação - Listagem dos serviços prestados - Guias de acompanhamento de resíduos (quando aplicável) Página 7 de 20

Deve ser de igual modo assegurado um adequado arquivo dos referidos registos por um período de sete anos. 5.4 Recursos 5.4.1 Equipamentos e Ferramentas A organização deve possuir, os seguintes recursos próprios necessários em termos de ferramentas e equipamentos adequados à sua atividade: - Um detetor de fugas devidamente verificado na sua sensibilidade; - Um conjunto de garrafa de Azoto Seco com mano-redutor, para ensaios e operações de soldadura em atmosfera inerte; - Uma bomba aspiradora de óleo; - Dispositivos apropriados para a recuperação (recolha e armazenamento) dos gases fluorados com efeito de estufa a fim de garantir a sua reciclagem, valorização ou destruição. Deve ser garantido uma adequada rotulagem e informação, de acordo com o n.º 6, art.º 12.º do Regulamento (UE) n.º 517/2014, destes dispositivos em função do destino; - Máquina de recuperação/reciclagem de fluidos frigorigéneos e respetivos acessórios, conjuntos de soldadura por brasagem do tubo de cobre e balanças eletrónicas, de acordo com as seguintes quantidades mínimas face á Classe de Alvará, quando aplicável ou valor de faturação na atividade: Classe de Alvará Máquina de recuperação/reciclagem de fluidos frigorigéneos e respetivos acessórios Conjuntos de soldadura Balanças eletrónicas 1 1 1 1 2 1 1 1 3 1 1 1 4 2 2 2 5 2 2 2 6 2 2 2 7 3 3 3 8 3 3 3 9 3 3 3 Página 8 de 20

Quando não aplicável classe de alvará considera-se: Valor de faturação ( ) Máquina de recuperação/reciclagem de fluidos frigorigéneos e respetivos acessórios Conjuntos de soldadura Balanças eletrónicas Até 332000 1 1 1 Até 664000 1 1 1 Até 1328000 1 1 1 Até 2656000 2 2 2 Até 5312000 2 2 2 Até 10624000 2 2 2 Até 21298000 3 3 3 Até 33280000 3 3 3 Acima 33280000 3 3 3 Para além dos equipamentos referidos a organização deve possuir, por cada técnico certificado, no mínimo os seguintes recursos próprios: - Uma Bomba de Vácuo; - Um conjunto de manómetros e mangueiras adequados aos fluidos; - Um termómetro de contacto; - Um multímetro; - Uma Pinça Amperimétrica. Sempre que aplicável a organização deve ter definidos os controlos a realizar aos equipamentos utilizados nas atividades de fornecimento do serviço. 5.4.2 Gases Fluorados A Organização deve colocar ao dispor dos técnicos um mapa de características de gases fluorados abrangidos pelo Regulamento (UE) n.º 517/2014, de 16 de Abril, contendo no mínimo a seguinte informação, de acordo com a NP EN 378-1:2008 +A2: 2013 Sistemas Frigoríficos e Bombas de Calor requisitos de segurança e proteção ambiental parte 1: requisitos básicos, definições, classificação e critérios de escolha. - Designação comercial do fluido; - Designação química do fluido; - Potencial de aquecimento global a 100 anos; - Grupo de segurança; - Limite de exposição para a toxicidade aguda; - Inflamabilidade. Página 9 de 20

5.5 Avaliação da satisfação do cliente A organização deve ter disponível o livro de reclamações e tratar as mesmas em conformidade com a legislação em vigor. Para além do estabelecido o fornecedor deve registar e tratar todas as reclamações recebidas por qualquer outra via. 6. Processo de Certificação 6.1 Ciclos de Certificação Após a análise do Pedido de Certificação, e quando existentes as categorias e subcategorias inscritas no Alvará (Categoria 4.ª, Subcategoria 10.ª) é iniciado o processo de certificação com a determinação da duração da auditoria de concessão. Posteriormente é afecta a Equipa Auditora, que após acordo da data da auditoria com a organização, efectua a auditoria nas instalações desta. Para a preparação da auditoria é solicitado ao cliente a seguinte documentação: - Documento de identificação fiscal da Organização; - Cópia do Alvará (se aplicável) / Volume de Facturação; - Cópia do(s) Certificado(s) dos Técnico(s); - Identificação do(s) técnico(s) que se encontram em regime de prestação de serviços; - Manual dos Procedimentos; - Listagem dos equipamentos; - Listagem dos serviços realizados no ano; Após ter sido concedida a certificação, que é válida por sete anos renováveis por períodos iguais, anualmente são efetuadas análises documentais em back office onde a organização, a pedido da eic, envia a seguinte documentação: - Cópia do Alvará (se aplicável) / Volume de Facturação; - Indicação de eventuais alterações na organização; Nota: Estas alterações podem ser do seguinte teor: a) Mudança de instalações do fornecedor; b) Alterações do número dos técnicos certificados; c) Alterações ao regime jurídico de instalação e manutenção/assistência técnica de equipamentos fixos de refrigeração, ar condicionado, bombas de calor; d) - Cópia dos Certificados dos Técnico(s); - Identificação, através de folhas de féria para a Segurança Social, do(s) técnico(s) que pertencem ao quadro de pessoal; - Identificação do(s) técnico(s) que se encontram em regime de prestação de serviços; - Listagem dos equipamentos e registos dos controlos efetuados; Página 10 de 20

- Registos e tratamento das reclamações; - Listagem dos serviços realizados no ano; - Registos associados às operações de destruição de gases fluorados (ex.: guias de acompanhamento de resíduos, comprovativos dos operadores autorizados) (quando aplicável). Esta documentação é analisada pela Equipa Auditora afeta a este processo. No segundo, quarto e sexto ano da data do certificado, para além da análise documental realizada em back office, é efetuada uma nova auditoria nas instalações da organização. Por fim é efetuada a renovação da certificação até três meses antes da caducidade do certificado, iniciando-se um novo ciclo de certificação. Sempre que a organização pretenda introduzir alterações no fornecimento do serviço e que possam afectar a conformidade desta especificação, deve informar a eic. Estas alterações podem ser do seguinte teor: - Alteração do regime de alvará; - Mudança de instalações do fornecedor; - Alterações do número dos técnicos certificados. A eic procede às avaliações necessárias de modo a assegurar-se que as alterações em causa continuam a garantir que o serviço prestado cumpre com a referida especificação, e avalia a necessidade de ser efetuada uma auditoria extraordinária. 6.2 Resultados Após a realização da auditoria nas instalações é elaborado pela Equipa Auditora o Relatório da Auditoria. Posteriormente é seguido o descrito no OP01 Certificação de Produtos, Processos e Serviços. Aquando da análise documental é elaborado o registo da check list a qual é enviada à organização para seu conhecimento. 6.3 Emissão do Certificado Após ser concedida a certificação, a eic emite um certificado que inclui no mínimo os seguintes campos: - Nome do Organismo de Certificação; Página 11 de 20

- Número do certificado; - Nome completo do titular; - Morada da organização; - Actividade que o titular do certificado está autorizado a executar (instalação ou manutenção/assistência técnica ou instalação e manutenção/assistência técnica); - Data de emissão e assinatura do emitente; - Data de expiração. 6.4 Renovação do Certificado Até 3 meses antes da caducidade do certificado será acordado com a organização a realização de uma auditoria de renovação nas suas instalações. Face aos resultados da mesma e ao parecer positivo do Organismo Certificador será renovado o certificado, iniciando-se um novo ciclo de certificação. 6.5 Suspensão da certificação e anulação do Certificado A eic suspende a certificação e notifica o cliente por escrito indicando as respectivas razões, se, durante um ciclo de certificação, a organização não cumprir com o previamente estabelecido, como seja: - O não envio da documentação para análise documental em back office; - A não resposta por parte da organização com a evidência do fecho das constatações identificadas, considerando, como tempo máximo de implementação das ações corretivas e fecho das não conformidades, um mês. A partir do momento que a certificação fica suspensa é anulado o Certificado de Conformidade. Por fim a eic retira da lista de Clientes certificados e introduz na Lista de Certificados anulados. Página 12 de 20

Secção B Instalação e manutenção/assistência técnica de sistemas fixos de proteção contra incêndios e extintores que contenham gases fluorados com efeito de estufa. 1. Objectivo Este procedimento define o esquema de certificação dos serviços de instalação e manutenção/assistência técnica de sistemas fixos de proteção contra incêndios e extintores que contenham gases fluorados com efeito de estufa. 2. Âmbito Este procedimento aplica-se a todas as empresas que prestem serviços de instalação e manutenção/assistência técnica de sistemas fixos de proteção contra incêndios e extintores que contenham gases fluorados com efeito de estufa em conformidade com os Regulamentos (UE) n.º 517/2014, de 16 de Abril, n.º 304/2008, de 2 de Abril e com o Decreto-Lei n.º 56/2011, de 21 de Abril. 3. Definições Das definições mencionadas no art.º 2.º do Regulamento (UE) n.º 517/2014, de 16 de Abril, destacam-se as seguintes: Gases fluorados com efeito de estufa - os hidrofluorocarbonetos (HFC), os perfluorocarbonetos (PFC), o hexafluoreto de enxofre (SF6) e outros gases com efeito de estufa que contenham flúor, tal como enumerados no Anexo I do Regulamento (UE) n.º 517/2014, de 16 de Abril, ou misturas que contenham qualquer dessas substâncias. Sistema de deteção de fugas - dispositivo mecânico, elétrico ou eletrónico calibrado para deteção das fugas de gases fluorados com efeito de estufa que, em caso de deteção, alerta o operador. Recuperação - a recolha e o armazenamento de gases fluorados com efeito de estufa provenientes de produtos, incluindo recipientes, e equipamentos durante a manutenção/assistência técnica, ou antes da eliminação dos produtos ou equipamentos em causa. Reciclagem - a reutilização de um gás fluorado com efeito de estufa recuperado na sequência de um processo de depuração básico. Página 13 de 20

Valorização - a retransformação de um gás fluorado com efeito de estufa recuperado, a fim de lhe conferir um nível de desempenho equivalente ao de uma substância virgem, tendo em conta o fim a que se destina. Destruição - o processo pelo qual a totalidade ou a maior parte de um gás fluorado com efeito de estufa é definitivamente transformada ou decomposta numa ou mais substâncias estáveis que não são gases fluorados com efeito de estufa. Instalação - A junção, pela primeira vez, no local onde irão funcionar, com componentes associados, de um ou mais recipientes que contêm ou foram projetados para conter, como agente extintor, gases fluorados com efeito de estufa, excluindo os componentes que não afetem o confinamento do agente extintor antes da sua libertação para a extinção de um incêndio. Manutenção/assistência técnica todas as atividades que impliquem uma intervenção nos recipientes que contêm ou foram projetados para conter, como agente extintor, gases fluorados com efeito de estufa, bem como nos componentes associados, excluindo os componentes que não afetem o confinamento do agente extintor antes da sua libertação para a extinção de um incêndio. 4. Referências Acesso e permanência na atividade de construção Decreto-Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro - Estabelece o regime jurídico de ingresso e permanência na atividade da construção. Decreto-Lei n.º 69/2011, de 15 de Junho - Simplifica os regimes de acesso e exercício das atividades de construção e republica o Decreto-Lei n.º 211/2004, de 20 de Agosto. Categorias e subcategorias Portaria n.º 19/2004, de 10 de Janeiro - Estabelece as categorias e subcategorias relativas à atividade da construção. Capacidade económica e financeira Portaria n.º 274/2011, de 26 de Setembro Define os indicadores de liquidez geral e autonomia financeira com vista ao acesso e permanência na atividade de construção das empresas do setor e fixa os respetivos valores. Valores das classes Portaria n.º 119/2012, de 30 de Abril Fixa as classes de habilitações contidas nos alvarás das empresas de construção, com os valores máximos de obra que cada uma delas permite realizar. Página 14 de 20

Declaração de Retificação n.º 25/2012, de 23 de Maio Retifica a Portaria n.º 119/2012, de 30 de Abril. Declaração de Retificação n.º 27/2012, de 30 de Maio Retifica a Portaria n.º 119/2012, de 30 de Abril. Livro de reclamações Decreto-Lei n.º 371/2007, de 6 de Novembro - Altera o Decreto-Lei n.º 156/2005, de 15 de Setembro, que instituiu a obrigatoriedade de existência e disponibilização do livro de reclamações em todos os estabelecimentos de fornecimento de bens ou prestação de serviços. Empresas e pessoal que instala e efetua manutenção ou assistência técnica com gases florados com efeito de estufa Regulamento (UE) n.º 517/2014, de 16 de Abril de 2014 Relativo aos gases fluorados com efeito de estufa e que revoga o Regulamento (CE) n.º 842/2006, de 17 de Maio. Regulamento (CE) n.º 304/2008, de 2 de Abril Estabelece os requisitos mínimos e as condições para o reconhecimento mútuo da certificação de empresas e pessoal no que respeita aos sistemas fixos de proteção contra incêndios e extintores que contêm determinados gases fluorados com efeito de estufa. Site da Agência Portuguesa do Ambiente - http://www.apambiente.pt 5. Requisitos de Certificação 5.1 Organização Para poder aceder à certificação a organização que presta os serviços deve possuir certidão de registo comercial, alvará de construção e instalação para a atividade exercida, quando aplicável, nas condições e com as exceções previstas nos diplomas legais. 5.2 Pessoal A organização que presta os serviços deve dispor de técnicos em número suficiente para dar resposta ao volume de trabalho. Deste modo deve ser assegurada, em função da média de volume de negócio de pelo menos 3 anos, a existência de, no mínimo, 1 técnico registado. Caso se trate de uma organização que iniciou a sua atividade, deve existir pelo menos um técnico certificado. Página 15 de 20

A capacidade técnica deve ser demonstrada através da evidência do conhecimento, especialização e experiência profissional para o exercício das suas funções, de acordo com o disposto no artigo 4.º e 5.º do Regulamento (CE) n.º 304/2008, de 2 de Abril. Para tal é obrigatória a certificação dos técnicos, em função do tipo de sistema. Os técnicos devem pertencer ao quadro de pessoal da organização. Se necessário poder-se-á recorrer à colaboração de outros técnicos em regime de prestação de serviços. O requisito da capacidade técnica é preenchido através da apresentação da declaração de remunerações, conforme entregue na Segurança Social ou cópia do recibo de vencimentos ou cópia do contrato de trabalho, comprovando a posse de pessoal técnico afeto à empresa. 5.3 Documentação 5.3.1 Procedimentos A organização deve possuir no mínimo procedimentos no âmbito de: - Manipulação, armazenamento e transporte de fluido virgens, recuperados ou contaminados; - Segurança e saúde no trabalho de acordo com o Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho. 5.3.2 Registos A organização deve assegurar o controlo dos seguintes registos: - Alvará (quando aplicável); - Cópia dos Certificados dos Técnicos Qualificados; - Faturas dos equipamentos referidos nesta especificação, sendo que na sua ausência a organização deve evidenciar que o equipamento em causa é sua propriedade; - Listagem dos Equipamentos com a identificação do n.º de série; - Controlos efetuados aos Equipamentos; - Manutenção efetuadas aos Equipamentos; - Listagem dos serviços efectuados; - Registos de Reclamação; - Listagem dos serviços prestados; - Guias de acompanhamento de resíduos (quando aplicável); Deve ser de igual modo assegurado um adequado arquivo dos referidos registos por um período de sete anos. Página 16 de 20

5.4 Recursos 5.4.1 Equipamentos e Ferramentas A organização deve possuir, os seguintes recursos próprios necessários em termos de ferramentas e equipamentos adequados à sua actividade: - Ferramenta de serralharia; - Meios de elevação (quando aplicável) - Dispositivos apropriados para a recuperação (recolha e armazenamento) dos gases fluorados com efeito de estufa a fim de garantir a sua reciclagem, valorização ou destruição. Deve ser garantido uma adequada rotulagem e informação, de acordo com o n.º 6, art.º 12.º do Regulamento (UE) n.º 517/2014, destes dispositivos em função do destino. Sempre que aplicável a organização deve ter definidos os controlos a realizar aos equipamentos utilizados nas atividades de fornecimento do serviço. 5.4.2 Gases Fluorados A Organização deve colocar ao dispor dos técnicos um mapa de características de gases fluorados abrangidos pelo Regulamento (UE) n.º 517/2014, de 16 de Abril, contendo no mínimo a seguinte informação: - Designação comercial do fluido; - Designação química do fluido; - Potencial de aquecimento global a 100 anos; - Grupo de segurança; - Limite de exposição para a toxicidade aguda; - Inflamabilidade. 5.5 Avaliação da satisfação do cliente A organização deve ter disponível o livro de reclamações e tratar as mesmas em conformidade com a legislação em vigor. Para além do estabelecido o fornecedor deve registar e tratar todas as reclamações recebidas por qualquer outra via. Página 17 de 20

6. Processo de Certificação 6.1 Ciclos de Certificação Após a análise do Pedido de Certificação, e quando existentes as categorias e subcategorias inscritas no Alvará (Categoria 4.ª, Subcategoria 8.ª) é iniciado o processo de certificação com a determinação da duração da auditoria de concessão. Posteriormente é afeta a Equipa Auditora, que após acordo da data da auditoria com a organização, efetua a auditoria nas instalações desta. Para a preparação da auditoria é solicitado ao cliente a seguinte documentação: - Documento de identificação fiscal da Organização; - Cópia do Alvará (se aplicável); - Cópia dos Certificados dos Técnico(s); - Identificação do(s) técnico(s) que se encontram em regime de prestação de serviços; - Listagem dos equipamentos; - Listagem dos serviços realizados no ano; - Certificado de Conformidade de prestação de serviço de acordo com os requisitos da NP 4413 Segurança Contra Incêndios, Manutenção de Extintores (quando aplicável). Após ter sido concedida a certificação, que é válida por sete anos renováveis por períodos iguais, anualmente são efetuadas análises documentais em back office onde a organização, a pedido da eic, envia a seguinte documentação: - Cópia do Alvará (se aplicável); - Indicação de eventuais alterações na organização; Nota: Estas alterações podem ser do seguinte teor: e) Mudança de instalações do fornecedor; f) Alterações do número dos técnicos certificados; g) Alterações ao regime jurídico de instalação e manutenção/assistência técnica de equipamentos fixos de refrigeração, ar condicionado, bombas de calor e sistemas fixos de proteção contra incêndios e extintores que contenham gases fluorados com efeito de estufa. - Cópia dos Certificados dos Técnico(s); - Identificação, através de folhas de féria para a Segurança Social, do(s) técnico(s) que pertencem ao quadro de pessoal; - Identificação do(s) técnico(s) que se encontram em regime de prestação de serviços; - Listagem dos equipamentos e registos dos controlos efetuados; - Registos e tratamento das reclamações; - Listagem dos serviços realizados no ano; Página 18 de 20

- Registos associados às operações de destruição de gases fluorados (ex.: guias de acompanhamento de resíduos, comprovativos dos operadores autorizados) (quando aplicável). Esta documentação é analisada pela Equipa Auditora afeta a este processo. No segundo, quarto e sexto ano da data do certificado, para além da análise documental realizada em back office, é efetuada uma nova auditoria nas instalações da organização. Por fim é efetuada a renovação da certificação até três meses antes da caducidade do certificado, iniciando-se um novo ciclo de certificação. Sempre que a organização pretenda introduzir alterações no fornecimento do serviço e que possam afetar a conformidade desta especificação, deve informar a eic. Estas alterações podem ser do seguinte teor: - Alteração do regime de alvará; - Mudança de instalações do fornecedor; - Alterações do número dos técnicos certificados. A eic procede às avaliações necessárias de modo a assegurar-se que as alterações em causa continuam a garantir que o serviço prestado cumpre com a referida especificação, e avalia a necessidade de ser efetuada uma auditoria extraordinária. 6.2 Resultados Após a realização da auditoria nas instalações é elaborado pela Equipa Auditora o Relatório da Auditoria. Posteriormente é seguido o descrito no OP01 Certificação de Produtos, Processos e Serviços. Aquando da análise documental é elaborado o registo da check list a qual é enviada à organização para seu conhecimento. 6.3 Emissão do Certificado Após ser concedida a certificação, a eic emite um certificado que inclui no mínimo os seguintes campos: Página 19 de 20

- Nome do Organismo de Certificação; - Número do certificado; - Nome completo do titular; - Morada da organização; - Atividade que o titular do certificado está autorizado a executar (instalação ou manutenção/assistência técnica ou instalação e manutenção/assistência técnica); - Data de emissão e assinatura do emitente; - Data de expiração. 6.4 Renovação do Certificado Até 3 meses antes da caducidade do certificado será acordado com a organização a realização de uma auditoria de renovação nas suas instalações. Face aos resultados da mesma e ao parecer positivo do Organismo Certificador será renovado o certificado, iniciando-se um novo ciclo de certificação. 6.5 Suspensão da certificação e anulação do Certificado A eic suspende a certificação e notifica o cliente por escrito indicando as respetivas razões, se, durante um ciclo de certificação, a organização não cumprrir com o previamente estabelecido, como seja: - O não envio da documentação para análise documental em back office; - A não resposta por parte da organização com a evidência do fecho das constatações identificadas, considerando como tempo máximo de implementação das ações corretivas e fecho das não conformidades de um mês. A partir do momento que a certificação fica suspensa é anulado o Certificado de Conformidade. Por fim a eic retira da lista de Clientes certificados e introduz na Lista de Certificados anulados. Página 20 de 20