Raniê Ralph. Síndromes hipertensivas da gestação Primeira causa de morte obstétrica no país (DM é mais freqüente).



Documentos relacionados
DHEG, Pré Eclâmpsia e Eclâmpsia

PRÉ-ECLÂMPSIA LEVE: COMO ACOMPANHAR E QUANDO INTERROMPER COM SEGURANÇA? Eliane Alves. Serviço do Prof. Marcelo Zugaib

Abordagem Inicial na Doença Hipertensiva. Específica da Gravidez e Hellp Síndrome. Versão eletrônica atualizada em Junho 2010

PRé-ECLÂMPSIA. » > 300 mg/l/24h ou ita teste (+) em pelo menos duas aferições ou 2 (+) ou mais em qualquer amostra isolada.

Diretrizes assistenciais

Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp

INDICAÇÃO, DOSE E ADMINISTRAÇÃO DE ANTI-HIPERTENSIVOS E ANTICONVULSIVANTES EM

Disciplina de Obstetrícia

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DAS DOENÇAS HEPÁTICAS ESPECIFICAS DA GESTAÇÃO

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ

OBSTETRÍCIA PARTE 1 D H E G E DIABETES GESTACIONAL

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA

Pré-eclâmpsia - Eclâmpsia. Tratamento. Prof. Joaquim Amorim Neto

Raniê Ralph. DHEG = Doença hipertensiva específica (provocada pela) da gravidez ou Gestose hipertensiva

São a 1ª cause de morte materna (2ª:sind hemorrágica; 3ª: infecção puerperal; 4ª: embolia)

Do nascimento até 28 dias de vida.


DENGUE NA GRAVIDEZ OBSTETRÍCIA

Diabetes Gestacional

Abordagem da eclâmpsia na sala de partos. Dra Euridice Chongolola 8 De Novembro 2017

GESTAÇÃO PROLONGADA. IDADE GESTACIONAL (IG) CONFIRMADA (Avaliação clínica e Ultrassonográfica) **USG + ILA *** IG > 42 SEM. IG 40 a 41 sem e 6 dias

Protocolo de Ações e Condutas Para Acompanhamento das Patologias Obstétricas

Anexo 2. Documento elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com:

DENGUE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE SINAIS/SINTOMAS CLÁSSICOS SINAIS/SINTOMAS CLÁSSICOS MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS

A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL

DENGUE. Médico. Treinamento Rápido em Serviços de Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç )

Epidemiologia DIABETES MELLITUS

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:


MATERNIDADE ESCOLA ASSIS CHATEAUBRIAND CARDIOTOCOGRAFIA MEAC-UFC 1

ALTERAÇÕES METABÓLICAS NA GRAVIDEZ

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes

Síndrome HELLP: uma breve revisão

predisposição a diabetes, pois Ablok Plus pode mascarar os sinais e sintomas da hipoglicemia ou causar um aumento na concentração da glicose

Pesquisador em Saúde Pública. Prova Discursiva INSTRUÇÕES

TERAPÊUTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 064 / CESAU

SENADO FEDERAL PRESSÃO CONTROLADA SENADOR CLÉSIO ANDRADE

FARMACOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA EM ATENÇÃO PRIMÁRIA

M.C.R 20 anos Casada Ensino médio completo Prendas domésticas Natural e procedente de Botucatu

Como prescrever o exercício no tratamento do DM. Acad. Mariana Amorim Abdo

PREVENÇÃO DA ECLÂMPSIA: O USO DO SULFATO DE MAGNÉSIO

Elevação dos custos do setor saúde

Caso Clínico. Emanuela Bezerra - S5 28/04/2014

MINI BULA CARVEDILOL

Capacitação sobre as LG de HAS, DM e DRC. Capacitação sobre as Linhas Guia de HAS e DM -DRC-

B) Quais os três medicamentos que devem ser prescritos de imediato?

PROTOCOLO DE CONDUTA DO DIABETES E GESTAÇÃO

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Tome uma injeção de informação. Diabetes

A hipertensão nas gestantes é a causa de mais de 90% dos partos prematuros não

HIPERCALCEMIA NO RECÉM NASCIDO (RN)

EXERCÍCIO E DIABETES

PROGRAMAS DAS PROVAS NÍVEL E

Bruno de Oliveira Fonseca Liga de Diabetes UNIUBE 11/06/2012

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS

Protocolo para controle glicêmico em paciente não crítico HCFMUSP

Protocolo de Atendimento de Reação Adversa a Medicações

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA DEPARTAMENTO DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA

TEMA: Uso de Calcitriol no hipoparatireoidismo após cirurgia de tireóide

Patologias do Líquido Amniótico

Ácido nicotínico 250 mg, comprimido de liberação Atorvastatina 20 mg, comprimido; Bezafibrato 400 mg, comprimido; Pravastatina 20 mg, comprimido;

Novas diretrizes para pacientes ambulatoriais HAS e Dislipidemia

Daiichi Sankyo Brasil Farmacêutica Ltda.

CASOS CLÍNICOS. Referentes às mudanças no tratamento da tuberculose no Brasil. Programa Nacional de Controle da Tuberculose DEVEP/SVS/MS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE SINDROMES HIPERTENSIVAS DA GRAVIDEZ

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

Assistência à gestante com Hipertensão Arterial

Cetoacidose Diabética. Prof. Gilberto Perez Cardoso Titular de Medicina Interna UFF

EXAME NACIONAL DE REVALIDAÇÃO D E D I P L O M A S M É D I C O S EXPEDIDOS POR INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR ESTRANGEIRAS.

CRS Leste/ST Guaianases UBS Jd. Aurora

Actualizado em * Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações

ALTERAÇÕES RENAIS. Texto extraído do Editorial do Endocrinologia&Diabetes clínica e experimental vol. 7 número 3, julho/2007.

EXAME DE INGRESSO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA. Nome:... Data:... Assinatura:...

Transcrição:

Síndromes hipertensivas da gestação Primeira causa de morte obstétrica no país (DM é mais freqüente). São síndromes hipertensivas da gestação: 1) Hipertensão arterial crônica 2) Doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG) e suas complicações: 2.1) Síndrome HELLP 2.2) Esclâmpsia 3) Hipertensão gestacional (quando falta proteinúria) 4) HAC + DHEG superajuntada Doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG ou pré-eclâmpsia ou toxemia gravídica) Desenvolvimento de hipertensão, edema e proteinúria após a 20 sem de gestação. o Exceção ao paciente com DTG (mola) que pode desenvolver DHEG com 14 sem. Perceba, normalmente, DHEG só ocorre do meio para frente da gestação. HAS = PA > 140 x 90 (em 2 medidas com intervalo de 2 horas). Proteinúria = > 300 mg/dia ou 1g/L. Perceba que proteinúria e glicosúria (+/4+) são fisiológicas pelo aumento da filtração glomerular. Edema: de mãos e face... diferente do edema gravídico fisiológico que ocorre pela compressão da VCI... esse é o edema de MMII. Fatores de risco para DHEG Primiparidade: principal fator de risco. HAC. Nefropatias / DM. Colagenoses. DTG. Gemelaridade. Hidropsia fetal. Classificação da DHEG DHEG grave Basta 1 dos seguintes: 1) PA > 160 x 110 (duas medidas com intervalo de 30-40 minutos). 2) Proteinúria > 2 g/dia ou > 5 g/dia. 3) IRA: oligúria < 400 ml/dia ou creatinina > 1,2. Perceba que na gestação o Clcr (TFG) aumenta muito e que 1,2 de creatinina é muito alto. 4) Insuficiência pulmonar ou cardíaca: cianose e/ou edema pulmonar. 5) Iminência de eclampsia: cefaléia + epigastralgia + alterações visuais ao mesmo tempo. DHEG grave = internação DHEG leve Propedêutica materna na DHEG Urina 1 / proteinúria de fita Duas cruzes de proteína sugerem DHEG grave. Proteinúria de 24 horas Avalia gravidade. Ácido úrico > 6 (N < 4) Não tem relação diagnóstica e nem prognóstica. Na realidade é apenas um marcador que costuma estar elevado na DHEG. Uréia e creatinina Hemograma completo TGP / TGP / LDH / Bb totais e frações / esquizócitos (apontam para HELLP). Avaliação feto-placentária (ambulatorial DHEG leve) Doppler das artérias umbilicais. Avaliação do volume de LA busca oligoamnio. Seguimento do crescimento fetal por USG busca RCIU. 1

Vigilância do bem-estar fetal (ambulatorial DHEG leve) Avaliação da vitalidade fetal PBF 1 x semana (se internado DHEG grave a cada 2-3 dias). Hipertensão arterial crônica Qualquer doença hipertensiva anterior à gestação Mesmo que o DX seja na gravidez antes de 20 sem (cuidado que é diferente do DM... se a mulher tem DM há 30 anos e descobriu só na gravidez, temos um caso de diabetes gestacional... se a mulher tem HAS e descobre antes de 20 semanas, temos um caso de hipertensão arterial crônica). Hipertensão essencial responde por 90% dos casos de HAC. Hipertensão secundária a o Doença do parênquima renal. o Feocromocitoma. o Coarctação da aorta (alta mortalidade). Diagnóstico da HAC História de hipertensão antes de 20 semanas. Ausência de edemas e/ou proteinúria... mesmo que após 20 semanas falam contra DHEG. Alterações em órgãos-alvo (retinopatia, nefropatia, cardiopatia). Multiparidade: reduz chance de DHEG. Classificação da HAC (perca que o DHEG era classificado em grave ou leve) Complicada o Insuficiência renal e / ou cardíaca. o DHEG superajuntada. Não complicada Propedêutica materna na HAC Busca de lesão de órgãos-alvo. FO. ECG/ECO. USG renal / uréia / creatinina. Proteinúria de 24 horas. Ácido úrico. Você avalia creatinina + proteinúria + ácido úrico no início da gravidez... se eles subirem, pode sugerir uma DHEG superajuntada no fim da gravidez. Avaliação feto-placentária na HAC Avaliação com 20, 26 e 32 semanas o Doppler das artérias umbilicais. o Avaliação do volume de LA. o Seguimento do crescimento fetal por USG. Vigilância do bem estar fetal (ambulatorial) Avaliação da vitalidade fetal (a partir da 34 semana) PBF DX de SF. Hipertensão gestacional Aparecimento de hipertensão na gravidez ou puerpério e AUSÊNCIA DE PROTEINÚRIA (para diferenciar de pré-eclâmpsia). Perceba que os europeus não acreditam nessa balela. Desaparecimento até 12 sem após parto. Alta recorrência em gestações subseqüentes (como o DHEG). Será que não é DHEG? DHEG ou Hipertensão gestacional podem ser catastróficas se evoluírem para eclampsia. Conduta clínica em todos os casos de HAS Controle dos níveis pressóricos 2

o Medidas anti-hipertensivas. o Teraupêutica medicamentosa hipotensora. Monitoração das complicações maternas. Vigilância do bem estar fetal. Tratamento DHEG o Dieta o Repouso o Sedação 5-10 mg diazepam em caráter ambulatorial... ou neozine (neuroléptico) quando internado. Dieta, repouso e sedação funcionam para DHEG leve apenas. o Hipotensores o Internação nas formas graves. HAC o Hipotensores. o Internação se: descontrole pressórico e HAC complicada (IR ou IC ou DHEG superajuntada). Terapêutica hipotensora na gravidez Fatores importantes Eficácia Efeitos adversos (maternos e fetais) Não vai usar IECA que dá oligúria fetal e fode com o feto. Efeitos no fluxo útero-placentário Pode ser comprometido por diuréticos, por exemplo. Início e duração de ação Se você quer uma ação rápida... não vai usar alfa-metil-dopa que demora uns 5-7 dias para agir. Monoterapia (posologia fácil) Contra-indicados IECA, BRA, atenolol, diuréticos... Na realidade é assim: o Se já usava diuréticos antes de engravidar mantém. o Se não usava não é droga de primeira escolha. o Prefira os diuréticos de alça. Terapêutica hipotensora na gravidez Opções Pindolol 10 a 30 mg/dia Beta1 seletivo. Alfa-metil-dopa (aldomet) 500 a 2000 mg/dia Causa hipotensão postural e é barata. É a mais utilizada. Bloqueadores de canal de cálcio o Nifedipina (Adalat) 20 a 60 mg/dia o Anlodipina (Novarsc ou Pressat) DHEG leve Exemplo de conduta obstétrica Avaliação da vitalidade fetal Normal aguardar até 40 semanas. Comprometida parto. DHEG grave ou HAC complicada Avaliação da vitalidade fetal Comprometida parto Normal tratamento clínico 12-48 horas o Não melhora parto. o Melhora vigilância fetal (CTG, PBF, ILA e Doppler) Resolução com 37 semanas. Síndrome HELLP Complicação da pré-eclâmpsia (DHEG) Hemolysis (hemólise) 3

Elevated (elevação de enzimas hepáticas) Liver enzimes Low (plaquetopenia) Platets Diagnóstico de HELLP Hemólise: icterícia ou BI > 1,2 ou LDH > 600 ou esquizócitos no sangue periférico. TGP / TGP > 70 U/L. Plaquetopenia < 100.000 / mm³. Diagnóstico diferencial de HELLP Esteatose hepática aguda da gestação. SHU. Trombocitopenia idiopática. Doença da vesícula biliar. LES. PTT. Tratamento da HELLP Parto Não significa que vamos fazer o parto... > 28 semanas... vamos salvar o feto... 25-26 semanas... provavelmente vamos sacrificar o feto. Corticoterapia benefício duvidoso Não estamos falando da betametasona para maturidade fetal... estamos falando de pulsoterapia. Transfusão de plaquetas: o < 20.000: profilaxia de sangramentos. o < 50.000: se formos fazer cesárea. Via de parto: indicação obstétrica (na maioria das vezes é cesárea). Eclâmpsia Complicação mais temida da pré-eclâmpsia. A pré-eclâmpsia não conseguimos prevenir, mas a eclampsia sim. Desenvolvimento de convulsões generalizadas em gestantes com sinais e sintomas de DHEG. Descartar causas neurológicas, anestésica, farmacológica ou metabólica: a gestante pode ser epiléptica ou ter hipoglicemia. Iminência de eclampsia Devem estar presentes: Cefaléia + epigastralgia + alterações visuais. Podem estar presentes: Reflexos patelares vivos ou exaltados aumento da área reflexógena (bate na tíbia... o cara responde). Confusão mental. Tratamento igual ao da eclampsia. Perca que o tempo de iminência de eclampsia é relativo: a mulher pode fazer cefaléia + epigastralgia + alterações visuais e convulsionar em 3 minutos ou pode convulsionar em 5 horas... se for em 5 horas... o obstetra é um imbecil de não ter agido a tempo. Tratamento Eclâmpsia Oxigenação Permeabilidade das vias aéreas. Proteção de língua. Administração de O2. Posição semi-sentada. Assistência ventilatória se necessário. Sulfato de magnésio É o melhor anticonvulsivante para essa situação... já foi comparado com diazepam... gardenal... hidantal... o caralho a 4... Avaliação global Tratamento anti-hipertensivo com droga venosa. 4

Correção de distúrbios funcionais Conduta obstétrica UTI. Tratamento Esclâmpsia Vamos sulfatar??? 1) Esquema de Pritchard Sulfato de Magnésio 7hidratado. Dose de ataque 4 g EV lento (20 min) / 20 ml MgSO4 (20%) 10 g IM profundo / 20 ml MgSO4 (50%) 10 ml em cada nádega Dose de manutenção 5 g IM profundo de 4/4 horas / 10 ml MgSO4 (50%) até 24 horas após o parto. Altamente eficaz 1,5% das mulheres reconvulsionam. Dói pra kct... pode dar necrose muscular... usa um jelco 14 ou agulha de raqui. 2) Esquema de Zuspam Dose de ataque 4g EV lento 20 ml MgSO4 (20%) Dose de manutenção 1-2 g EV por horas 24 horas após o parto (BIC) 9% das mulheres reconvulsionam. Magnesemia 4,5 a 7 meq/l dose terapêutica. 7 a 10 meq/l desaparecimento dos reflexos patelares. 10 a 15 meq/l depressão e parada respiratória. 30 meq/l parada cardíaca. Cuidados na administração do sulfato de magnésio Pesquisa do reflexo patelar. Avaliação dos movimentos respiratórios. Diurese (superior a 25mL/hora) O Mg é excretado por via renal... esse DU garante que o Mg está sendo excretado. ANTÍDOTO: gluconato de cálcio a 10%. O PROBLEMA DA ECLÂMPSIA É QUE SE CONVULSIONAR A MULHER PODE MORRER POR HEMORRAGIA INTRA-CRANIANA. Conduta na emergência hipertensiva Vai morrer se você não reduzir a PA em 6 horas (droga parenteral). Urgência = tem que reduzir PA em 24 horas (droga enteral). HIDRALAZINA EV Indicação: PAD > 110 mmhg. Dose: 5mg EV a cada 15 min até controle da PA Controle não é normalização. Controle é queda da PAM em 20-30% em 6 horas. Diuréticos Insuficiência cardíaca. Edema pulmonar. Iminência de esclâmpsia ou eclampsia ou HELLP Feto vivo IG > 30 sem ou peso fetal > 1000 g parto IG < 30 sem e peso fetal < 1000 g o Evolução complicada parto o Evolução não complicada Evolução desfavorável ou sofrimento fetal parto. 5

Evolução favorável (intercorrente) interrupção com maturidade fetal. Obs: Usamos corticóide para maturidade fetal até 34 semanas... depois disso boa parte dos fetos já tem pulmão maduro. 6