CADERNO DE ENCARGOS RELATIVO AO CONTRATO DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS



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Transcrição:

Procedimento por Ajuste Directo nº SCM 08/2009 Cláusula 1.ª Objecto O presente Caderno de Encargos compreende as cláusulas a incluir no contrato a celebrar na sequência do procedimento por ajuste directo que tem por objecto a aquisição de serviços de construção de um stand na Edição de 2009 da Feira London International Wine Fair, em Londres, Reino Unido. Cláusula 2.ª Contrato 1 - O contrato é composto pelo respectivo clausulado contratual e os seus anexos. 2 O contrato a celebrar integra ainda os seguintes elementos: a) Os suprimentos dos erros e das omissões do Caderno de Encargos identificados pelos concorrentes, desde que esses erros e omissões tenham sido expressamente aceites pelo órgão competente para a decisão de contratar; b) Os esclarecimentos e as rectificações relativos ao Caderno de Encargos; c) O presente Caderno de Encargos; d) A proposta adjudicada; e) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo adjudicatário. 3 Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a respectiva prevalência é determinada pela ordem pela qual aí são indicados. 4 Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado do contrato e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos de acordo com o disposto no artigo 99.º do Código dos Contratos Públicos e aceites pelo adjudicatário nos termos do disposto no artigo 101.º desse mesmo diploma legal. Cláusula 3.ª Prazo O contrato mantém-se em vigor até à conclusão dos serviços em conformidade com os respectivos termos e condições e o disposto na lei, sem prejuízo das obrigações acessórias que devam perdurar para além da cessação do Contrato. Página 1 de 7

Cláusula 4.ª Obrigações principais do prestador de serviços 1 Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável, no Caderno de Encargos ou nas cláusulas contratuais, da celebração do contrato decorrem para o prestador de serviços as seguintes obrigações principais: 1. Área única de quatro frentes com um total de 42 m2 (ver plano da feira em anexo) 2. O tema do stand é: Vinhos do Porto e do Douro; Distinção, Inovação, Modernidade, Relevância, Descontracção, Vanguardismo, Terroir (produção de vinhos com características únicas no mundo, derivados da sua matéria prima, localização e métodos de produção particulares e típicas da região). 3. Deve ser dada relevância ao logótipo do IVDP, IP e à frase-chave Douro Valley, Port Wine Terroir, existindo para tal elementos elevados com estas indicações gráficas. 4. Deve também ser criada uma imagem gráfica coerente, suportada ou não em fotografias da região e dos produtos. 5. Deve existir um balcão de recepção do stand com 3 metros de extensão, de tampo branco, com boa iluminação, com armário com prateleiras a todo o comprimento e chave e com cadeiras altas para os responsáveis pela recepção. 6. Deve existir uma área de exposição para aproximadamente 30 garrafas, bem iluminada e com chave. 7. Deve existir uma zona reservada, com mesa, cadeiras e ponto de energia, para ser utilizada para reuniões de trabalho. 8. Deve existir uma zona fechada de trabalho (armazém), que contenha espaço para 1 frigorífico grande, uma máquina de lavar copos, garrafeira para 200 garrafas que permita a visualização dos rótulos, uma banca com escorredor e fornecimento de agua, uma mesa de trabalho, um armário para arrumo de casacos, pastas e carteiras, cabides e tomadas de energia adaptadas ao modelo português, cestos para o lixo, assim como porta de acesso à área onde está instalado o balcão de recepção. 9. Deve existir um televisor de Plasma ou equivalente e sistema de reprodução DVD para visualização de filmes institucionais. 10. Devem existir 10 cuspideiras. 11. Deve existir um expositor para brochuras 12. Devem existir 2 espaços de 2m2 de área para utilização por agentes económicos, que tenha um balcão com 60cm de comprimento, com armário com prateleiras e chave, uma vitrine iluminada e com chave, dois bancos altos, uma tomada eléctrica, um cesto para papeis e uma imagem gráfica com os logótipos e elementos do agente económico integrada no desenho global do stand. 2 A título acessório, o prestador de serviços fica ainda obrigado, designadamente, a recorrer a todos os meios humanos, materiais e informáticos que sejam necessários e adequados à prestação do serviço, bem como ao estabelecimento do sistema de organização necessário à perfeita e completa execução das tarefas a seu cargo. Página 2 de 7

Cláusula 5.ª Prazo de prestação do serviço 1 O Fornecimento a realizar no âmbito da prestação do contrato deverá estar integralmente executado 36 horas antes da hora da abertura da feira. 2 O fornecimento será executado de acordo com o programa de trabalhos apresentado pelo prestador de serviços. Cláusula 6.ª Objecto do dever de sigilo 1 O prestador de serviços deve guardar sigilo sobre toda a informação e documentação, técnica e não técnica, comercial ou outra, relativa ao Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P., de que possa ter conhecimento ao abrigo ou em relação com a execução do contrato. 2 A informação e a documentação cobertas pelo dever de sigilo não podem ser transmitidas a terceiros, nem objecto de qualquer uso ou modo de aproveitamento que não o destinado directa e exclusivamente à execução do contrato. 3 Exclui-se do dever de sigilo previsto a informação e a documentação que fossem comprovadamente do domínio público à data da respectiva obtenção pelo prestador de serviços ou que este seja legalmente obrigado a revelar, por força da lei, de processo judicial ou a pedido de autoridades reguladoras ou outras entidades administrativas competentes. Cláusula 7.ª Prazo do dever de sigilo O dever de sigilo mantém-se em vigor até ao termo do prazo de um ano a contar do cumprimento ou cessação, por qualquer causa, do contrato, sem prejuízo da sujeição subsequente a quaisquer deveres legais relativos, designadamente, à protecção de segredos comerciais ou da credibilidade, do prestígio ou da confiança devidos às pessoas colectivas. Cláusula 8.ª Preço contratual 1 Pela prestação dos serviços objecto do contrato, bem como pelo cumprimento das demais obrigações constantes do presente Caderno de Encargos, o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P., deve pagar ao prestador de serviços o preço constante da proposta adjudicada, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, se este for legalmente devido. Página 3 de 7

2 O preço referido no número anterior inclui todos os custos, encargos e despesas cuja responsabilidade não esteja expressamente atribuída ao contraente público, [incluindo as despesas de alojamento, alimentação e deslocação de meios humanos, despesas de aquisição, transporte, armazenamento e manutenção de meios materiais bem como quaisquer encargos decorrentes da utilização de marcas registadas, patentes ou licenças]. 3 O preço a que se refere o n.º 1 é dividido pelas diversas fases de execução do Contrato, nos seguintes termos: a) 50% com a adjudicação dos serviços. b) 50% com a conclusão dos serviços. Cláusula 9.ª Condições de pagamento 1 A(s) quantia(s) devida(s) pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P., nos termos da cláusula anterior, deve(m) ser paga(s) no prazo 30 dias após a recepção pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P., das respectivas facturas, as quais só podem ser emitidas após o vencimento da obrigação respectiva. 2 Em caso de discordância por parte do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P., quanto aos valores indicados nas facturas, deve este comunicar ao prestador de serviços, por escrito, os respectivos fundamentos, ficando o prestador de serviços obrigado a prestar os esclarecimentos necessários ou proceder à emissão de nova factura corrigida. 3 Desde que devidamente emitidas e observado o disposto no n.º 1, as facturas são pagas através de transferência bancária em euros. Cláusula 10.ª Penalidades contratuais 1 Pelo incumprimento de obrigações emergentes do contrato, o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P., pode exigir do prestador de serviços o pagamento de uma pena pecuniária, de montante a fixar em função da gravidade do incumprimento, nunca inferior a 50% do valor do contrato pelo incumprimento das datas e prazos de entrega dos elementos referentes ao contrato. 2 Em caso de resolução do contrato por incumprimento do prestador de serviços, o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P., pode exigir-lhe uma pena pecuniária equivalente ao valor do contrato. 3 Ao valor da pena pecuniária prevista no número anterior são deduzidas as importâncias pagas pelo prestador de serviços ao abrigo da alínea a) do n.º 1, relativamente aos serviços cujo atraso na respectiva conclusão tenha determinado a resolução do contrato. 4 Na determinação da gravidade do incumprimento, o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P., tem em conta, nomeadamente, a duração da infracção, a sua eventual reiteração, o grau de culpa do prestador de serviços e as consequências do incumprimento. Página 4 de 7

Cláusula 11.ª Força maior 1 Não podem ser impostas penalidades ao prestador de serviços, nem é havida como incumprimento, a não realização pontual das prestações contratuais a cargo de qualquer das partes que resulte de caso de força maior, entendendo-se como tal as circunstâncias que impossibilitem a respectiva realização, alheias à vontade da parte afectada, que ela não pudesse conhecer ou prever à data da celebração do contrato e cujos efeitos não lhe fosse razoavelmente exigível contornar ou evitar. 2 Podem constituir força maior, se se verificarem os requisitos do número anterior, designadamente, tremores de terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens, greves, embargos ou bloqueios internacionais, actos de guerra ou terrorismo, motins e determinações governamentais ou administrativas injuntivas. 3 Não constituem força maior, designadamente: a) Circunstâncias que não constituam força maior para os subcontratados do prestador de serviços, na parte em que intervenham; b) Greves ou conflitos laborais limitados às sociedades do prestador de serviços ou a grupos de sociedades em que este se integre, bem como a sociedades ou grupos de sociedades dos seus subcontratados; c) Determinações governamentais, administrativas, ou judiciais de natureza sancionatória ou de outra forma resultantes do incumprimento pelo prestador de serviços de deveres ou ónus que sobre ele recaiam; d) Manifestações populares devidas ao incumprimento pelo prestador de serviços de normas legais; e) Incêndios ou inundações com origem nas instalações do prestador de serviços cuja causa, propagação ou proporções se devam a culpa ou negligência sua ou ao incumprimento de normas de segurança; f) Avarias nos sistemas informáticos ou mecânicos do prestador de serviços não devidas a sabotagem; g) Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros. 4 A ocorrência de circunstâncias que possam consubstanciar casos de força maior deve ser imediatamente comunicada à outra parte. 5 A força maior determina a prorrogação dos prazos de cumprimento das obrigações contratuais afectadas pelo período de tempo comprovadamente correspondente ao impedimento resultante da força maior. Cláusula 12.ª Resolução por parte do contraente público Página 5 de 7

1 Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na lei, o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P., pode resolver o contrato, a título sancionatório, no caso de o prestador de serviços violar de forma grave ou reiterada qualquer das obrigações que lhe incumbem, designadamente pelo atraso na conclusão dos serviços ou na entrega dos elementos referentes do contrato fora do prazo previsto na cláusula 5ª; 2 Haverá lugar ao pagamento de uma indemnização equivalente ao dobro do valor do contrato no caso de, por culpa do prestador dos serviços, o stand não esteja pronto no momento de abertura da feira. Cláusula 13.ª Resolução por parte do prestador de serviços 1 Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na lei, o prestador de serviços pode resolver o contrato quando qualquer montante que lhe seja devido esteja em dívida há mais de 60 dias; 2 Nos casos previstos na alínea anterior, o direito de resolução pode ser exercido mediante declaração enviada ao Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P., que produz efeitos 30 dias após a recepção dessa declaração, salvo se este último cumprir as obrigações em atraso nesse prazo, acrescidas dos juros de mora a que houver lugar. Cláusula 14.ª Seguros 1 É da responsabilidade do prestador de serviços a cobertura, através de contratos de seguro, de todos os riscos inerentes à realização das acções. 2 O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P. pode, sempre que entender conveniente, exigir prova documental da celebração dos contratos de seguro referidos no número anterior, devendo o prestador de serviços fornecê-la no prazo de 5 dias. Cláusula 15.ª Foro competente Para resolução de todos os litígios decorrentes do contrato fica estipulada a competência do tribunal administrativo de círculo de Porto, com expressa renúncia a qualquer outro. Cláusula 16.ª Subcontratação e cessão da posição contratual A subcontratação pelo prestador de serviços e a cessão da posição contratual por qualquer das partes depende da autorização da outra, nos termos do Código dos Contratos Públicos. Página 6 de 7

Cláusula 17.ª Legislação aplicável O contrato é regulado pela legislação portuguesa. Página 7 de 7