Estruturas curriculares dos Cursos de Cinema e Audiovisual no Brasil



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Transcrição:

Estruturas curriculares dos Cursos de Cinema e Audiovisual no Brasil Encontro Estruturas Curriculares do Curso de Rádio, TV e Internet no Brasil SOCICOM São Paulo, fevereiro 2014 Luciana Rodrigues Presidente do FORCINE

Uma situação singular para o ensino de audiovisual- TEMPOS DE DIGITAL INTRODUÇÃO Com o Cinema Digital e Políticas Federais de REUNI E PROUNI houve crescimento de 300% de graduações (bacharelados e tecnológicos) nas IES Brasileiras na última década- características: busca de um equilíbrio entre prática e teoria. Pós (latto sensu)- ainda poucas especializações, ausência de cursos de Alta Capacitação. (stricto sensu)- mestrados e doutorados teóricos, ausência de mestrados profissionais. Outras formações: cursos livres, cursos com atestados ao final (reconhecidos por algumas instituições) e em IFETS Estruturas curriculares dos Cursos de Cinema e Audiovisual no Brasil

CURSOS SUPERIORES ATUALMENTE http://forcine.org.br/site/mapa-doscursos-de-cinema/ REGIÕES ESTADOS BACHARELADOS TECNOLOGICOS LICENCIATURAS TOTAL SUL RS 3 2 5 SC 2 2 4 PR 1 1 O ensino de cinema e audiovisual hoje

CURSOS SUPERIORES ATUALMENTE REGIÕES ESTADOS BACHARELADOS TECNOLOGICOS LICENCIATURAS TOTAL SUDESTE SP 9 4 13 RJ 3 1 4 MG 3 1 4 ES 1 1 2 O ensino de cinema e audiovisual hoje

CURSOS SUPERIORES ATUALMENTE REGIÕES ESTADOS BACHARELADOS TECNOLOGICOS LICENCIATURAS TOTAL CENTRO OESTE GO 1 1 DF 2 2 4 O ensino de cinema e audiovisual hoje

CURSOS SUPERIORES ATUALMENTE REGIÕES ESTADOS BACHARELADOS TECNOLOGICOS LICENCIATURAS TOTAL NORDESTE BA 3 1 4 CE 2 2 PE 2 2 RN 1 1 SE 1 1 PB 1 1 O ensino de cinema e audiovisual hoje

CURSOS SUPERIORES ATUALMENTE REGIÕES ESTADOS BACHARELADOS TECNOLOGICOS LICENCIATURAS TOTAL NORTE PA 1 1 2 AC 1 1 TOTAL GERAL 52 O ensino de cinema e audiovisual hoje

Classificações das Principais Escolas Internacionalmente Nas Universidades; De Alta Capacitação Profissional - de nível superior, mas não estão vinculadas a Universidades. No entanto com o tratado de Bolonha essas escolas tiveram que se vincular a Universidades, ou entrar no sistema educacional do País e Politécnicas- são escolas profissionalizantes. Podem ser, dependendo do país, de nível superior ou de nível médio.

Década 20 a 50 Brasil As reflexões sobre teorias cinematográficas se davam nos cineclubes, a formação prática, ainda que pouca, em cursos livres Muitos cineastas brasileiros estudaram nas escolas de cinema europeias e retornaram ao Brasil para ministrar cursos e/ou formar futuramente, os nossos primeiros cursos superiores.

Os anos 60 e 70- Brasil- relações com as vanguardas- alguns exemplos 1962- Seminário do Itamaraty- Unesco com Arne Sucksdorff- participação de vários artistas do Cinema Novo, cineastas e pesquisadores 1964- o MAM RJ - Curso de Cinema- Cinema Novo e vanguardas experimentais 1968- Departamento Cultural da Universidade Federal da Bahia, UFBA - GEC- Grupo Experimental de Cinema- Cinema Marginal na Bahia

Os anos 60 e 70- Brasil- primeiros cursos superiores Há décadas, falava-se sobre a necessidade de construir uma educação universitária em cinema. Sem dúvida, contrariamente às previsões de que o primeiro curso superior em cinema nas universidades se daria através de políticas públicas, o primeiro foi criado em uma particular, na Universidade Católica de Minas Gerais, em 1963. Nasceu da união de cineclubistas com católicos militantes, resultado de décadas de ações intensas da Igreja Católica na formação em cinema, o mesmo se deu em São Paulo com a Escola Superior de Cinema São Luiz (Boca e cinema marginal) A primeiro curso superior em cinema em uma pública foi na Universidade de Brasília, UNB, que sofreu com perseguição a seus professores e quase foi extinto em 1968 pela Ditadura Militar.

Os anos 60 e 70 Existiu, na gênese das das primeiras escolas brasileiras, como na ECC- USP, UFF e UnB a influência do cinema de autor e um compromisso ideológico com a transformação da dura realidade da América Latina, com o chamado Cine Verdade. Este foi um eixo nas experiências de Brasília e da Federal de São Paulo (extinta durante a sua criação)

Dos 80 ao início dos anos 2000: a instabilidade Muitas universidades criaram cursos de cinema e muitos programas foram extintos, vitimados por dificuldades financeiras de manutenção das estruturas necessárias, equipamentos, insumos e pessoal, do cinema analógico. De qualquer forma, mesmo em períodos como o de Collor, as escolas continuaram realizando muitos filmes e formando várias gerações de cineastas.

HOJE Mesmo com todas as dificuldades os cursos mais consolidados, como os da USP, UFF, UnB e FAAP cresceram exponencialmente e para tal buscaram manter coerentemente alguns eixos, mesmo com diversas mudanças nos seus currículos. Seguiram lutando para conjugar a teoria e a prática cinematográfica, com ênfase na experimentação como forma de fornecer ao mercado bons profissionais, apesar das já mencionadas dificuldades das públicas e das mensalidades muitas vezes altas das particulares.

HOJE Outro aspecto importante: originalmente seus quadros docentes foram formados basicamente de profissionais com atuação no mercado audiovisual, o que até hoje as escolas valorizam, entretanto a exigência de titulação engessa e afasta muitos dos grandes profissionais da área no cotidiano acadêmico, privando os alunos de experiências relevantes, como se dá em universidades ao longo do mundo.

Expansão Digital (novos desafios) Apesar do pouco investimento em políticas públicas para o ensino do cinema, é importante observar que hoje estamos vivendo uma situação única: na última década, o número de cursos de graduação com nomes do cinema, audiovisual, multimídia, imagem e som, cresceu 300%, impulsionado pelas tecnologias digitais e mecanismos de acesso ao ensino superior, criados durante o governo Lula, agora temos 52 graduações em audiovisual nas universidades, públicas e privadas.

2006 Novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Cinema e Audiovisual- RESOLUÇÃO Nº 10, DE 27 DE JUNHO DE 2006 http://forcine.org.br/site/wp-content/uploads/2012/06/diretrizes.pdf Alguns destaques: Resolução adotada a partir das discussões das próprias escolas. Atuação do FORCINE. - Cursos autônomos ou como ênfases ou especializações em Cinema e Audiovisual em outros cursos - Capacidade dos egressos em: a) Técnica e formação profissional voltada para a formação prática, habilita o aluno a atuar profissionalmente nas áreas de Direção, Fotografia, Roteiro, Produção, Som, Edição\Montagem, Cenografia e Figurino, Animação e Infografia.

2006 Novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Cinema e Audiovisual- RESOLUÇÃO Nº 10, DE 27 DE JUNHO DE 2006 http://forcine.org.br/site/wp-content/uploads/2012/06/diretrizes.pdf Alguns destaques: Capacidade dos egressos em: b) Realização em cinema e audiovisual voltada para o desenvolvimento de projetos de produção de obras de diferentes gêneros e formatos, destinados à veiculação nas mídias contemporâneas. c) Teoria, análise e crítica do cinema e do audiovisual voltada para a pesquisa acadêmica nos campos da história, da estética, da crítica e da preservação. d) Economia e política do cinema e do audiovisual voltada para a gestão e a produção, a distribuição e a exibição, as políticas públicas para o setor,

2006 Novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Cinema e Audiovisual- RESOLUÇÃO Nº 10, DE 27 DE JUNHO DE 2006 http://forcine.org.br/site/wp-content/uploads/2012/06/diretrizes.pdf Alguns destaques: Capacidade dos egressos em: - legislação, organização de mostras, cineclubes e acervos, e para as questões oriundas do campo ético e político. O perfil do egresso corresponde a um objetivo de formação teórica e prática que deve ser atendido por todos os cursos de Cinema e Audiovisual.

2006 Novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Cinema e Audiovisual- RESOLUÇÃO Nº 10, DE 27 DE JUNHO DE 2006 http://forcine.org.br/site/wp-content/uploads/2012/06/diretrizes.pdf Alguns destaques: -Competências desejadas a partir da apreensão de conhecimentos e domínio de conceitos:. capacidade de compreensão e formulação de teorias;. posição do ponto de vista ético-político a partir de análises críticas da realidade;. realização de produtos audiovisuais;. domínio das linguagens audiovisuais, da produção, gestão, interpretação e experimentação e inovação no seu uso e atualização tecnológica;

2006 Novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Cinema e Audiovisual- RESOLUÇÃO Nº 10, DE 27 DE JUNHO DE 2006 http://forcine.org.br/site/wp-content/uploads/2012/06/diretrizes.pdf Alguns destaques: -Competências desejadas a partir da apreensão de conhecimentos e domínio de conceitos:. Na prática profissional atuar com crítica e estar preparado para a resolução de problemas, formulando alternativas factuais e conceituais diante de questões concretas surgidas na área e. capacidade de trabalho em equipe

2006 Novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Cinema e Audiovisual- RESOLUÇÃO Nº 10, DE 27 DE JUNHO DE 2006 http://forcine.org.br/site/wp-content/uploads/2012/06/diretrizes.pdf Princípios norteadores: - Autonomia das instituições para definições dos projetos acadêmicos e pedagógicos; - os conteúdos e as atividades curriculares deverão ser organizados e distribuídos ao longo do curso, de forma orgânica e integradora; -estrutura curricular flexível de forma a permitir a co-responsabilização dos estudantes na sua formação e - Recomendação de adoção de um sistema de orientação acadêmica ou tutorial;

2006 Novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Cinema e Audiovisual- RESOLUÇÃO Nº 10, DE 27 DE JUNHO DE 2006 http://forcine.org.br/site/wp-content/uploads/2012/06/diretrizes.pdf Princípios norteadores: - As questões teóricas, os exercícios, a sensibilização artística e as práticas específicas devem atravessar toda a estrutura curricular, superando falsas dicotomias, como: teoria e prática, técnica e estética, arte e comunicação; - as atividades acadêmicas devem contemplar os eixos de Realização e Produção; Teoria, Análise, História e Crítica; Linguagens ; Economia e Política; ética e legislação, políticas públicas para o setor, incluindo as de preservação e de restauração dos acervos;

2006 Novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Cinema e Audiovisual- RESOLUÇÃO Nº 10, DE 27 DE JUNHO DE 2006 http://forcine.org.br/site/wp-content/uploads/2012/06/diretrizes.pdf Princípios norteadores: - os eixos contemplados abrangerão também: Artes e Humanidades. Outros conteúdos complementares deverão ser incluídos, de forma a enriquecer e diferenciar a formação de cada um dos estudantes, conforme as especificidades de cada projeto pedagógico.

2006 Novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Cinema e Audiovisual- RESOLUÇÃO Nº 10, DE 27 DE JUNHO DE 2006 http://forcine.org.br/site/wp-content/uploads/2012/06/diretrizes.pdf LICENCIATURA: - Nesses cursos serão considerados os métodos consagrados de formação acrescidos de ênfase na pedagogia da imagem, conciliando princípios dos conteúdos básicos acima expostos.

2006 Novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Cinema e Audiovisual- RESOLUÇÃO Nº 10, DE 27 DE JUNHO DE 2006 http://forcine.org.br/site/wp-content/uploads/2012/06/diretrizes.pdf ESTÁGIOS: - estudos e atividades práticas realizados pelo aluno dentro ou fora da unidade (mercado profissional e na iniciação à pesquisa e ao ensino): programas especiais de capacitação; monitorias; práticas em laboratórios, além daquelas previstas no currículo regular; atividades de extensão; atividades de pesquisa; trabalho regular em empresas e/ou instituições do setor audiovisual; trabalho temporário em equipes de produção; participação em equipes de projetos, entre outras; intercâmbios universitários e atividades em incubadoras de empresas

2006 Novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Cinema e Audiovisual- RESOLUÇÃO Nº 10, DE 27 DE JUNHO DE 2006 http://forcine.org.br/site/wp-content/uploads/2012/06/diretrizes.pdf SISTEMA DE AVALIAÇÃO: Envolve critérios como: o conjunto da produção de obras audiovisuais e de atividades de cultura e extensão realizadas pelos alunos ao longo do curso; o conjunto da produção de obras audiovisuais realizadas pelos professores; a difusão do conjunto de obras produzidas pelo curso em festivais, mostras e diferentes mídias; o parque técnico de equipamentos específicos para as atividades do curso e informações sobre a inserção profissional alcançada pelos alunos egressos do curso CARGA HORÁRIA: Estabelecida em Resolução específica da Câmara de Educação Superior

Agradeço a atenção! Luciana Rodrigues- pelu@terra.com.br www.forcine.org.br