Boletim da Compressão 05 Conhecimento na administração Publicado sob a proteção de IUP agosto de 2003 Biblioteca de Robert Stemmer na Terapia de Compressão Terapia de Compressão das Extremidades Estes livros, disponíveis em inglês, francês e alemão, contêm a mais completa coleção de referências da compressão. Índice de conteúdo: 1) Introdução 2) Visão geral do histórico 3) Anatomia 4) Retorno Venoso 5) A base da compressão 6) Mobilização 7) Compressão usando meios mecânicos 8) Ataduras 9) Meias de compressão 10) Compressão & estratégias de mobilização Atualização da Literatura Contínua Boletim da Compressão Título de capítulos idênticos na literatura contínua e atualização no Boletim da Compressão Artigos científicos sobre a terapia da Compressão são coletados no mundo todo e mencionados na internet: www.sigvaris.com Uma seleção de artigos úteis e discutidos no Boletim da Compressão está disponível via fax ou e-mail Comentado por: Dr. Arlindo Lemos Junior Presidente do Departamento de Angiologia e Cirurgia Vascular da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas Foi com enorme satisfação que aceitei o convite para comentar os artigos relacionados com compressão elástica. Artigos sobre este tema tão importante são muito raros na literatura. Penso que a maioria dos Angiologistas e Cirurgiões Vasculares não tem muita informação a respeito do processo de fabricação das meias elásticas e tampouco informações a respeito do controle de qualidade das mesmas. Este ano tivemos a oportunidade de visitar a Fábrica da Sigvaris em Jundiaí-SP e para nossa surpresa pudemos acompanhar todo o processo da confecção das meias e entender como é sério o trabalho dos profissionais envolvidos na fabricação. Existe muito compromisso de qualidade da Sigvaris com o produto final e também uma preocupação constante em seguir as normas técnicas internacionais, uma vez que a maior parte da produção destina-se à exportação. Aconselho os profissionais da área de Vascular que solicitem visita à Fábrica para saberem como é feito o produto que prescrevem. À Sigvaris, meu agradecimento e espero poder ter ajudado nos meus comentários. L.T MKT / MP 76 Editores Prof. H. Partsch, Wien Prof. E. Rabe, Bonn Co-Editores Dr. F. Pannier, Bonn Dr. B. Partsch, Wien International Advisory Board Ásia S. Hoshino Austrália G. M. Malouf Europa F. Vin América do Norte L. Villavicencio América do Sul E. Brizzio SIGVARIS DO BRASIL IND. E COM. LTDA. AV. JOSÉ BENASSI, 2.323 - PQ. IND. FAZGRAN JUNDIAÍ - S.P. CEP 13.213-085 CAIXA POSTAL 3506 CEP 13.214970 TEL (11) 4525 5700 - FAX (11) 4525 5738 www.sigvaris.com.br / noticia@sigvaris.com.br www.sigvaris.com.br
Gerenciamento do Conhecimento Goldman MP. Como utilizar a compressão após a escleroterapia Dermatol. Surg. 2002; 28:860-62 COMPRESSION Bulletin 05 O autor, com base na literatura, apóia-se na técnica de compressão após escleroterapia. Não se trata de um trabalho comparativo entre grupos que utilizam ou não meias elásticas, mas sim de um estudo por meio do qual o autor demonstra sua experiência pessoal, na qual usa meias elásticas após sessão de escleroterapia. A paciente deve usar a meia por 7 dias e 7 noites ininterruptamente, mesmo para tomar banho. Esse método em nosso meio tem pouca adesão em virtude do clima de nosso país e também pelos hábitos de higiene pessoal de nossa população. A maioria dos especialistas utiliza a compressão por atadura elástica ou meia elástica por período mais curto (por cerca de 3 horas). Assunto Poucos estudos falam do uso de compressão após escleroterapia das telangiectasias associadas com as veias reticulares. Métodos Pesquisa da literatura e a técnica pessoal do autor. Resultados Com base em veredictos da literatura, a compressão pode diminuir a formação de trombo após a escleroterapia, reduzindo assim o risco de recanalização do vaso tratado e a incidência de pigmentação pós-escleroterapia. As meias de compressão graduada exercem seus principais efeitos no sistema venoso superficial, enquanto a com- pressão inelástica tem um efeito significante na hemodinâmica venosa. Mas as meias de compressão são as preferidas após a escleroterapia. Um ensaio randômico controlado demonstrou os efeitos benéficos da compressão após a escleroterapia das telangiectasias associadas com as veias reticulares. Um resultado melhor foi observado com o uso de compressão por 3 semanas, porém, em 3 dias já apresentava melhoras. A técnica pessoal do autor inicia sempre com o tratamento das veias reticulares e finaliza com o tratamento da telangiectasia distal. Usando os agentes esclerosantes de força apropriada, a veia tratada entrará em espasmo, portanto, a compressão premente da área tratada não é utilizada. Uma sessão típica de escleroterapia leva de 10 a 15 minutos e é feita em apenas uma perna. Enquanto o paciente está na posição supina, a enfermeira passa um corticosteróide em toda a área tratada e coloca a meia de compressão graduada. A meia na altura da coxa deve ser usada durante 7 dias e 7 noites ininterruptos. O paciente pode tomar banho, desde que a meia esteja protegida com um plástico. As meias de compressão graduada são recomendadas após a escleroterapia dos vasinhos (telangiectasias) e das veias reticulares (microvarizes). Revisão Capítulo 10 Lit.: 11/6 Língua: Inglês Benigni JP, Sadoun S, Allaert FA, Vin F. Estudo comparativo da efetividade das meias de compressão classe 1 no início dos sintomas da doença venosa crônica Phlébologie 2003; 56:117-25 Muito interessante este estudo comparativo entre o uso de meia elástica de baixa compressão e as da classe 1 na sintomatologia inicial em pacientes com insuficiência venosa tipo C1-C3,S EP AS1-5 do CEAP. Os autores compararam pacientes usando os dois tipos de meia e depois trocaram de grupo para analisar os resultados, os quais foram favoráveis para o uso da meia classe 1. No entanto, o estudo não salienta se a distribuição do uso da meia foi realizada de maneira randomizada ou duplo-cego, o que pode mascarar o resultado. Os índices mais confiáveis (circunferência do tornozelo e o tempo de reenchimento venoso pela PPG) não mostraram diferença significativa. Assunto A eficácia clínica das meias de compressão (10-15 mmhg no tornozelo) continua sendo um assunto polêmico. Objetivo Comparar as meias classe 1 com as meias de baixa compressão (compressão <7mmHg) em pacientes em estágio inicial da doença venosa. Um total de 125 pacientes com insuficiência venosa do tipo C1-C3,S EP AS1-5 do CEAP participou desse estudo. O grupo 1 recebeu meias de compressão (<7mmHg) e o grupo 2, meias de compressão classe 1. Após 2 semanas de uso, fizeram uma pausa de 1 semana. Depois disso, o grupo 1
recebeu meias de compressão classe 1 e o grupo 2, meias de baixa compressão <7mmHg. No total, 111 pacientes foram acompanhados durante 35 dias. No endpoint primário do estudo, foi medida a dor subjetiva por uma escala análogo visual (EAV) nos dias 0, 14, 21 e 35. No endpoint secundário, foram avaliadas em um mesmo intervalo de tempo reclamações de pesos, cãibras, parestesias e panturrilhas cansadas. Mediu-se a circunferência da perna e o tempo de reenchimento venoso usando D-PPG. Além disso, o paciente preencheu um questionário de auto-avaliação incluindo sua qualidade de vida diária. Resultados Diferenças altamente significativas em favor das meias de compressão classe 1 foram observadas para a dor e para todos os outros parâmetros de desconforto, exceto parestesia e para as dimensões de humor na qualidade de vida do trabalho cotidiano. Os sintomas de alívio proporcionados pelo uso das meias de compressão classe 1 foram 2 vezes melhor que o resultado do uso das meias de baixa compressão <7mmHg. Nenhuma diferença significante pôde ser obtida na circunferência da perna e no tempo de reenchimento venoso. A adesão foi excelente (95%), e a tolerância para as meias de compressão classe 1 foi maior do que para as meias regulares. Os pacientes em estágio inicial da doença venosa que usaram meias de compressão classe 1 (10-15 mmhg) durante 2 semanas tiveram uma melhora significativa da dor e sensação de desconforto. Comentário (autor) Esse estudo concentra-se em sintomas subjetivos como a dor e o desconforto nos pacientes com sinais objetivos moderados da doença venosa crônica e mostra, de maneira impressionante, o efeito benéfico das meias de compressão (francesa classe 1) ao contrário das meias de baixa compressão <7mmHg. Esclarecemos que as meias de compressão 10-15mmHg são as francesas de classe 1, que é «compressão Classe A» de acordo com o regulamento do CEN (Comité Europeu de Normalização). Ensaio clínico controlado Capítulo 9 Lit.: 16/0 Língua: Francês Resumo: Francês, Inglês Kolbach DN, Hamulyák K, Neumann HAM, Prins MH Terapia da trombose venosa profunda aguda e a prevenção da síndrome pós-trombótica Phlébologie 2003; 32:45-9 Este estudo avalia questionário aplicado aos dermatologistas dos Países Baixos, que parecem ser os que mais estão envolvidos no tratamento da TVP. Curiosamente, os dermatologistas utilizam a heparina de baixo peso molecular associada à meia elástica e à deambulação precoce. Quarenta por cento dos profissionais mantêm o uso da meia por até 2 anos e 27% por mais de 2 anos. O estudo não menciona o método de diagnóstico da TVP, nem a dosagem de heparina utilizada, tampouco cita o critério para interromper o uso da heparina e da meia elástica. Assunto Existe uma dúvida considerável entre o tratamento médico sobre a estratégia da compressão e mobilização na fase aguda da trombose venosa profunda (TVP) e a eficácia desse tratamento na prevenção da síndrome pós-trombótica. Objetivo Avaliar os questionários enviados para todos os dermatologistas dos Países Baixos (n=324). Foram avaliadas 81% das respostas. Dos dermatologistas que responderam, 191 (73%) estavam envolvidos com flebologia. Suas respostas foram usadas para análise adicional. Noventa e três referem-se a pacientes de outros especialistas suspeitos de TVP, 98 apresentaram seus próprios procedimentos, muitos deles (93) usaram duplex e 91% informaram que o tratamento da TVP na fase aguda foi iniciado pelos internistas. Resultados Em um total de 191 dermatologistas, 134 (70%) aplicaram a terapia da compressão na fase aguda da TVP, 78 também iniciaram o diagnóstico e 56 não. A terapia da compressão na fase aguda é feita principalmente com ataduras elásticas. A maioria preferiu a deambulação precoce. Para a TVP na região pélvica, veia comum femoral e embolismo pulmonar, indicaram repouso na cama. Para a manutenção da terapia, as meias da compressão na altura do joelho foram prescritas por 39%. Três por cento sempre prescreveram meia de compressão na altura da
coxa e 58% ambos os modelos; 54% meias de compressão classe III e 15% classe II (ambas fabricadas em malharia retilínea). Onze por cento usaram meias de compressão classe II e 18% classe III (ambas fabricadas em malharia circular). Quanto ao tempo de uso das meias, 40% aconselharam de 12 a 24 meses, 27% mais que 24 meses, 22% por 6 a 12 meses. Os dermatologistas estão cientes da eficácia da terapia da compressão, porém deveriam estar envolvidos no tratamento dos pacientes ambulatoriais tanto na fase aguda da TVP quanto no período de acompanhamento. Discussão Tornou-se popular na terapia caseira para a TVP, usar heparina de baixo peso molecular. Porém, existe o risco de desconsiderarem o perigo da síndrome pós-trombótica, quando não há o conhecimento sobre compressão e exercícios físicos, como caminhadas. Em pesquisas recentes de controle da TVP nas práticas gerais dos Países Baixos, a terapia da compressão não foi mencionada como parte estratégica no tratamento. Pesquisa (Avaliação do questionário) Capítulo 9 Lit.: 18/0 Língua: Inglês Resumo: Inglês, Francês, Alemão Iwama H, Furuta S, Ohmizo H As meias de compressão graduada previnem a síndrome em vôos de classe econômica Amer J. Emergency Medicine 2002; 20:378-80 Este estudo tenta mimetizar a posição sentada que ocorre com os passageiros de vôos de longa distância, utilizando garroteamento e medindo parâmetros de coagulação, hematócrito e lactato antes e depois de 2 horas da posição sentada e com garroteamento. Na verdade não houve diferença significativa nos parâmetros utilizados, mesmo assim os autores concluem que houve benefício pelo uso da meia elástica para a prevenção da síndrome da classe econômica. Embora saibamos do benefício do uso da meia elástica para a prevenção da TVP, este estudo conclui o mesmo sem se basear em experimento convincente. Objetivo Esclarecer a patogênese da trombose em passageiros sentados, examinando as mudanças reológicas das veias dos membros inferiores. Em 10 voluntários saudáveis, 8 masculinos e 2 femininos, idade média de 28 +/- 7 anos, foram colhidas amostras de sangue da veia cubital e da safena interna do tornozelo, antes e depois de 2 horas sentados e limitados por uma corda. Após, calçaram em apenas uma perna meia de compressão até a altura da coxa (Comprinet Pro). Foram medidos o tempo de coagulação ativada (TCA) (em segundos), o hematócrito (HT) (em %) e o lactato (em mmol/l). Resultado Observou-se um aumento estatisticamente significativo de HT e uma redução de TCA na perna sem compressão, porém não houve nenhuma alteração no braço e nem na perna que estava com a meia. Todos os voluntários reclamaram de dormência e hipoestesia em ambas as pernas. Discussão O TCA foi usado como parâmetro para avaliar a coagulação do sangue e lactato como índice de avaliação da isquemia. As meias de compressão graduada preveniram a hemoconcentração e aumentaram a coagulação, mas não tiveram influência no nível de lactato das veias das pernas. Especula-se que a causa principal da síndrome em vôos de classe econômica seja atribuída à permanência de um longo período sentado, causando assim, compressão arterial. A patogênese essencial é dependente deste associado isquemia ou reperfusão. Acredita-se também que este fenômeno é a causa principal de dormência e hipoestesia, o qual também ficou conhecido depois do método de sentar dos japoneses «Seiza». Meias de compressão graduada previnem a síndrome na classe econômica. Movimentos apropriados ou exercícios físicos que liberem a compressão arterial podem ser a profilaxia mais promissora para essa síndrome.
Comentário (autor) O sistema experimental assemelha-se mais a torturas japonesas do que às condições reais de vôo. Porém, a medida da hemoconcentração das veias da perna na posição sentado é um fato consideravelmente relevante. A causa desta hemoconcentração, que não está sendo discutida aqui, obviamente é o desequilíbrio da lei de equilíbrio de Starling, ou seja, após um longo período na posição sentado, aumenta a filtração do líquido causando inchaço no tornozelo. Meias de compressão podem reduzir a formação de edema, prevenindo assim a hemoconcentração local, como demonstrado neste artigo. A prevenção da hemoconcentração local é um mecanismo essencial sobre a tromboprofilaxia. Estudo experimental Capítulo 10 Lit.: 10/5 Língua: Inglês Resumo: Inglês Rabe E, Pannier-Fischer F, Bromen K, Schuldt K, Stang A, Poncar Ch, Wittenhorst M, Bock E, Jöckel KH Bonn Vein Study of the German Society of Phlebology Estudo epidemiológico para investigar a prevalência e a severidade de insuficiência venosa crônica na população urbana e rural Phlébologie 2003; 32:1-14 Trata-se de estudo de prevalência da insuficiência venosa crônica em população da cidade de Bonn (Alemanha), no qual os autores analisam a severidade da doença na população de acordo com a classificação CEAP e o método terapêutico mais utilizado. Constatou-se que uso da meia elástica é o método mais utilizado pelas mulheres (20%) e pelos homens (7,5%) afetados pela doença. O estudo mostra informações coletadas, mas não compara os métodos de terapia. Introdução A pesquisa de Bonn Vein Study investigou a prevalência de insuficiência venosa crônica na população urbana e rural da Alemanha. Foram selecionadas uma amostra simples de moradores da cidade de Bonn e duas da zona rural com idade entre 18 e 79 anos entre 13/11/2000 e 15/03/2002. No total foram 3.072 participantes. A proporção de resposta global foi de 59%. Um de cada seis homens (16,2%) e uma de cada 2 mulheres (42,1%) reclamaram de inchaço na perna. A cada seis pessoas, uma relatou inchaço na perna (uni ou bilateral) nas últimas 4 semanas. Isto é equivalente a 14,8% (7,9% dos homens, 20,2% das mulheres). A cada 2 pessoas (56,4%) uma relatou ter sintomas típicos de doenças vasculares nas últimas quatro semanas. A avaliação da gravidade clínica de acordo com a classificação do CEAP foi conspícua dentro dos limites, somente 9,6% das pessoas não apresentaram nenhuma alteração venosa (CO). Cinqüenta e nove por cento tiveram telangiectasia ou veias reticulares isoladamente (C1) e 14,3% veias varicosas sem sinais de insuficiência venosa crônica (C2). É notável nos exames que 13,4% tiveram edema pretibial associado a alteração venosa (C3). Por outro lado, o número total de sinais de insuficiência venosa crônica foi somente de 3,3% (C4). A prevalência de ferida ou úlcera crural foi de 0,7% (C5+6). Vinte e dois vírgula nove por cento das pessoas relataram uma terapia flebológica específica. No grupo de idade entre 70 e 79 anos este número alcançou 42,1% (tabela 1). Meias de compressão foram usadas por 7,5% dos homens e 20,3% das mulheres (tabela 2). Comentário (autor) Um em cada 6 homens e uma em cada 5 mulheres tiveram insuficiência venosa crônica. Os dados mostram que as doenças venosas ainda estão altamente prevalecentes, porém a severidade de insuficiência venosa crônica diminuiu nos últimos 20 anos, talvez pelo aumento dos diagnósticos e tentativas terapêuticas. As meias medicinais representam o papel mais importante em terapia flebológica específica.
Epidemiologia Capítulo 8+9 Lit.: 17/0 Língua: Alemão Resumo: Alemão, Inglês, Francês (Tab. 1) Terapia flebológica específica, dividida por padrão de idade 18-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 Total Terapia Flebológica Específica Sim Não Número % Número % 3 4.8 59 95.2 29 8.1 97 15.8 117 18.9 140 26.4 181 32.3 138 42.1 705 22.9 330 91.9 516 84.2 502 81.1 391 73.6 379 67.7 190 57.9 2367 77.1 Total Número 62 359 613 619 531 560 328 3072 (Tab. 2) Terapia flebológica específica Cirurgia Escleroterapia Ataduras elásticas Meias de compressão Medicamentos orais Medicamentos locais Total n (%) Homem n (%) 212 (6.9) 61 (4.5) 168 (5.5) 180 (5.9) 450 (14.6) 212 (6.9) 230 (7.5) 23 (1.7) 38 (2.8) 101 (7.5) 45 (3.3) 52 (3.9) Mulher n (%) 151 (8.8) 145 (8.4) 142 (8.2) 349 (20.3) 167 (9.7) 178 (10.3)