INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL BENS INTEGRADOS Ref.: 7.3.1.1 Município Distrito Acervo Endereço Propriedade/situação Responsável Designação Localização específica Espécie Época Autoria Origem Procedência Material/técnica Marcas/ inscrições/ legendas Documentação fotográfica Ouro Preto Engenheiro Corrêa Complexo Ferroviário Rua A (Rua da Linha) / Praça da Estação RFFSA RFFSA Caixa d água da Estação Ferroviária Lateral direita da Estação Ferroviária de Engenheiro Corrêa Reservatório de abastecimento Início do século XX Desconhecida Européia (inglesa por atribuição) Desconhecida Ferro, chapa, parafuso/soldagem, fundição, rebite, outros Na Caixa d água, vêem-se ainda algumas marcas/inscrições, destacando-se sobre o reservatório de armazenamento de água em uma de suas laterais: "RFFSA. PATRIMÔNIO Nº 3204452 e, em seus pilares de ferro, inscrições como: R.S.W. XI 1907 E.F.C.B, com variações de datas como 1906 e 1904, entre outras ilegíveis. Vista parcial da Estação Ferroviária Engenheiro Corrêa, o trilho e a caixa d água em segundo plano. 2004 - Fonte: www.estacoesferroviariasdobrasil.com.br
Vista parcial da caixa d água em primeiro plano e a Estação Ferroviária de Engenheiro Corrêa ao fundo. 2004 - Fonte: www.estacoesferroviariasdobrasil.com.br Vista parcial da caixa d água da Estação Ferroviária de Engenheiro Corrêa. 2009 - Fotos: Bruno Tropia Caldas Descrição Esta Caixa d água localiza-se na Praça da Estação ou Rua A (Rua da Linha); pertence ao conjunto arquitetônico compreendido entre a mesma, a antiga Estação Ferroviária e o pequeno conjunto de casas próximas. Trata-se de uma estrutura importada de ferro (de origem européia). Possui 12 pilares, divididos em três linhas com 04. O reservatório em chapas metálicas
Condições de segurança Proteção legal existente Proteção legal proposta Dimensões Análise do estado de conservação Intervenções Responsável/Data técnicas estilísticas iconográficas Dados históricos Referências Bibliográficas tem planta retangular, baixa altura e bordas inferiores curvas. Há vários dispositivos para entrada e saída de água. Nenhuma Tombamento provisório Tombamento Altura: Mais de 6m Largura: 5m A caixa d água encontra-se em ruim estado de conservação, com presença de ferrugens generalizadas, o que ocasionou inclusive perda de material. Desconhecidas Caixa d água com estrutura de ferro importada (procedência européia) e montada com pilares, chapas e parafusos. Trata-se de uma caixa d água simples, padrão (pré-fabricada), bastante difundida nos complexos ferroviários implantados em território nacional. Tal elemento integrado era utilizado para o abastecimento das Marias-fumaças. Sabe-se que esta caixa d água é datada contemporaneamente à Estação Ferroviária, sendo do final do século XIX/início do séc. XX. História e Patrimônio Teoria da História. ANDRADE, Rodrigo Melo Franco de. Rodrigo e o SPHAN. Coletânea de textos sobre patrimônio cultural. Rio de Janeiro: Minc/Sphan/Fnpm, 1987. BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício de historiador. Trad. de André Telles. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2001. CANCLINI, Néstor García. O patrimônio cultural e a construção imaginária do nacional. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 23, 1994, p. 95-115. KOSELLECK, Reinhart. La formación del concepto moderno de historia historia/historia. Madrid, Trotta, 2004, p. 27-106. LE GOFF, Jacques. Memória e Documento/monumento. Enciclopédia Einaudi. Porto: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1984, p. 11-49; p. 95-106. LEMOS, Carlos A. C. O que é patrimônio histórico. São Paulo: Brasiliense, 1982. MOTTA, Lia. A SPHAN em Ouro Preto: uma história de conceitos e critérios Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 22, 1987, p. 108-122. SANDRONI, Carlos. Notas sobre Mário de Andrade e a missão de pesquisas folclóricas de 1938 Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 28, 1999, p. 61-72. SANTOS, Mariza Veloso Motta. Nasce a academia SPHAN Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 24, 1996, p. 77, 95. SILVA, Fernando Fernandes da. Mário e o Patrimônio: um anteprojeto ainda atual. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 30, 2002, p. 129-137. VELHO, Gilberto. Patrimônio, negociação e conflito. Mana, 12 (1), 2006, p. 237-248. História de Ouro Preto e de Minas Gerais. ANASTASIA, Carla Maria Junho Vassalos Rebeldes: violência coletiva nas Minas na primeira metade do século XVIII. Belo Horizonte, Ed. C/ Arte, 1998. BOXER, Charles A Idade de Ouro do Brasil: dores de crescimento de uma sociedade colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. CAMPOS, Maria Verônica. Governo de Mineiros: de como meter as minas numa
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Ficha Técnica Arquitetura: Lev. Campo: Bruno Tropia Caldas Elaboração: Bruno Tropia Caldas História: Lev. Campo: Greiza Tavares e Tarcísio de Souza Gaspar Pesquisa documental: Tarcísio de Souza Gaspar Elaboração: Tarcísio de Souza Gaspar e Greiza Tavares Revisão Final: Maria Cristina Cairo Silva Data: 19/02/09