OFICINA DO ATELIÊ À FOTOGRAFIA INTERFOTO 2015

Transcrição

1 OFICINA DO ATELIÊ À FOTOGRAFIA INTERFOTO 2015 AGOSTO

2 APRESENTAÇÃO O Museu da Energia de Itu, pertencente à Fundação Energia e Saneamento, integra a Rede Museu da Energia composta por mais dois núcleos urbanos, quatro pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e um Núcleo de Documentação e Pesquisa. A Rede Museu da Energia atua por intermédio de um Projeto Educativo, que oferece sustentação para o desenvolvimento dos vieses histórico e científico que envolve o mundo da Energia no Estado de São Paulo e a história local de cada um dos municípios onde se localizam seus museus. O edifício que abriga o Museu da Energia de Itu foi construído em 1847 para residência de senhores de engenho. Sediou, no início do século 20, a primeira companhia de distribuição de energia elétrica na região, a Companhia Ituana Força e Luz. Posteriormente em 1927, ao assumir o controle acionário da Ituana, a The São Paulo Tramway Light & Power Co. Ltd. manteve o prédio como agência e moradia do agente. Assim procedeu também a Eletropaulo Eletricidade de São Paulo S.A. (1981 a 1997) e a Empresa Bandeirante de Energia S.A. No início do século 20, havia nesse mesmo edifício um ateliê fotográfico que funcionava no andar térreo e pertencia a Frederico Egner um dos mais renomados fotógrafos de Itu naquela época. Há referências iconográficas e quase nenhuma textual sobre o citado fotógrafo alemão. Sabe-se que a partir de 1901, começaram a circular as imagens produzidas por Egner no formato de cartão-postal. Alguns exemplares desse material integram o acervo do Museu Republicano Convenção de Itu MP/USP. Assim, o Museu da Energia de Itu propõe a realização da Oficina Do Ateliê à Fotografia, visando divulgar o vínculo institucional entre os museus ituanos através da promoção de seus acervos e de suas histórias, durante o Interfoto

3 OBJETIVO Divulgar o vínculo institucional entre os museus ituanos através da promoção de seus acervos e de suas histórias, por meio de uma oficina capaz de promover condições para reconhecimento e distinção entre o objeto de representação e o objeto representado, a partir do acervo do fotógrafo Frederico Egner. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Refletir sobre a importância da preservação do acervo do fotógrafo Frederico Egner e sua relação com a cidade de Itu; Estimular o reconhecimento e o sentimento de pertencimento dos participantes. OFICINA DO ATELIÊ À FOTOGRAFIA Objetivo Sistematizar a noção de representação e promover condições para o reconhecimento e distinção entre o objeto de representação e o objeto representado, a partir do acervo iconográfico de Frederico Egner. Público Alvo Participantes do Interfoto Materiais 1 Reproduções de fotos e cartões de Frederico Egner do acervo do Museu Republicano Convenção de Itu; Reproduções de documentos (Cartas enviadas de Taunay ao então Coordenador do Museu Republicano) do acervo do Museu Republicano Convenção de Itu; Reprodução do Jornal; 1 Todos os materiais serão fornecidos pelo Museu da Energia de Itu/Fundação Energia e Saneamento. 3

4 Objetos (câmeras fotográficas) do acervo do Museu da Energia de Itu; Folhas para flip chart; Canetas Coloridas. Desenvolvimento 1º Momento: Entendendo a Fotografia e o Cartão Postal No primeiro momento, os participantes terão contato com o acervo selecionado do Fotógrafo Frederico Egner. O acervo, contará com reproduções de fotografias e postais. A partir deste contato, será levantada a questão base: O que vocês estão vendo? As respostas dadas pelos participantes desencadearão as novas questões, sobre a época, os costumes, os locais. Orientados pela questão: para que serviam as fotografias e os postais?, os participantes entenderão o valor da fotografia na sociedade daquela época, estabelecendo um comparativo com o hoje. 2º Momento: O Fotógrafo Dominando o acervo, vamos apresentar um panorama do que sabemos da história do fotografo, e reproduções de algumas cartas internas do Museu Republicano a cerca dos serviços prestados por ele, assim como o jornal que fala sobre o Ateliê Fotográfico. Com essas informações, levantaremos questões sobre como era o ato de fotografar, o recorte, o olhar do fotógrafo. Corroborando as fotografias tentar compreender o que seria licença artística do fotografo e o que será registro para o Museu. 4

5 3º Momento: O Ateliê, o Equipamento Fotográfico e o Ato de Posar para ser fotografado No último momento, munidos de todas as ideias anteriores, vamos entender a como se desenvolvia a fotografia no contexto, e qual a relação que este prédio tem com a prática fotográfica do começo do século XX. Evocaremos o espaço como Ateliê, a partir dos equipamentos fotográficos (câmeras do acervo do Museu da Energia) tentaremos compreender como era o trabalho do fotógrafo e voltando às fotografias de pessoas, elucidar a questão do ato de posar para a fotografia. Ao final faremos a comparação sobre o que mudou da fotografia do começo do século passado para os dias de hoje. PROGRAMAÇÃO Datas e Horários 05 de agosto, das 16h às 17h 06 de agosto, das 11h às 12h 07 de agosto, das 11h às 12h 07 de agosto, das 16h às 17 Nº de Vagas: 20 inscritos por horário Inscrições: serão gratuitas e deverão ser realizadas previamente, sob a responsabilidade da Organização do Interfoto

6 ELABORAÇÃO Ana Paula Sbrissa Coordenadora Museu da Energia de Itu Fernanda Morais Educativo Museu da Energia de Itu REALIZAÇÃO Fundação Patrimônio Histórico da Energia e Saneamento Museu da Energia de Itu MUSEU DA ENERGIA DE ITU Rua Paula Souza, 669. Centro. Itu/SP itu@museudaenergia.org.br