DOR CRÔNICA NO COTOVELO



Documentos relacionados
DOR CRÔNICA NO PESCOÇO

Colégio Brasileiro de Radiologia Critérios de Adequação do ACR TRAUMA DE COLUNA

TRAUMA AGUDO DE MÃO E PUNHO

DOR CRÔNICA NO PUNHO

DOR CRÔNICA NO QUADRIL

Radiologia Brasileira ISSN versão impressa

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Avaliação de Tecnologias em Saúde

Resumo da Revisão da Literatura

SUSPEITA DE TRAUMA DA COLUNA CERVICAL

Bursite e Lesão de Manguito Rotador

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1

Síndromes Dolorosas do Quadril: Bursite Trocanteriana Meralgia Parestésica

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores

Luxação simples do cotovelo associada a lesão ligamentar interna e externa

Entorse do. 4 AtualizaDOR

IMAGEM - DOR NO JOELHO RESSONANCIA MAGNÉTICA? TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA? RAIOS-X? OUTROS? NENHUM?

Colégio Brasileiro de Radiologia Critérios de Adequação do ACR HEMOPTISE

EXAMES DE SEGUIMENTO DE TUMORES ÓSSEOS, TUMORES DE PA RTES MOLES E DE METÁSTASES SUSPEITAS APÓS TERAPIA

EXAME CLÍNICO DE MEMBROS SUPERIORES E COLUNA ATIVO CONTRA-RESISTÊNCIA MOVIMENTAÇÃO ATIVA

MASSAS DE PA RTES MOLES

Sandro Reginaldo Presidente da SBOT-GO

PACS. III Encontro Sul Brasileiro de Engenharia Clínica. Santa Casa de Porto Alegre, RS. 24 de Novembro de 2012

QUANDO SOLICITAR A RM DE PRÓSTATA COMO PARTE DO DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO? DR.PÚBLIO VIANA

PARECER CFM nº 14/15 INTERESSADO: Sr. Newton de Souza Carneiro Realização de exame de ressonância magnética Cons. Aldemir Humberto Soares

Avaliação Goniométrica no contexto do Exame Fisioterapêutico

Tema: Uso do pet scan em pacientes portadores de câncer

Impacto Fêmoro Acetabular e Lesões do Labrum

1. Da Comunicação de Segurança publicada pela Food and Drug Administration FDA.

AVALIAÇÃO DE DOR ABDOMINAL NO QUADRANTE INFERIOR ESQUERDO

Fraturas C1 / C2 Lucienne Dobgenski 2004

BANDAGEM FUNCIONAL. Prof. Thiago Y. Fukuda

Artroscopia do Cotovelo

LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA VERTEBRAL LESÃO MEDULAR (CHOQUE MEDULAR)

Fraturas e Luxações do Cotovelo em Adultos:

Instabilidade Femuropatelar

Radiology: Volume 274: Number 2 February Amélia Estevão

Pós graduação em Fisioterapia Traumato-Ortopédica - UFJF. 03 de julho de 2010 Professor: Rodrigo Soares

Diretrizes Assistenciais TRAUMA RAQUIMEDULAR

RASTREAMENTO DO CÂNCER DE OVÁRIO

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS

INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA MUSCULO-ESQUELÉTICA

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo Pág. 7. Cronograma de Aulas Pág. 9. Coordenação Programa e metodologia; Investimento

Lesões Labrais ou Lesão Tipo SLAP

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL. Caio Abner Leite

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Avaliação de Tecnologias em Saúde

EPICONDILITES LATERAL E MEDIAL

GE Healthcare. Equipamento avançado de radiografia digital com o detector FlashPad

MEDICINA NUCLEAR Lidia Vasconcellos de Sá 2011

DOENÇA ÓSSEA METASTÁTICA

As vantagens da imagiologia volumétrica de feixe cónico em exames ortopédicos das extremidades

Portuguese FAQs PRÓLOGO PROGRAMA CLÍNICO

LOMBALGIA AGUDA - RADICULOPATIA

Possibilita excelente avaliação e análise morfológica, com diferenciação espontânea para :

Colégio Brasileiro de Radiologia Critérios de Adequação do ACR TUMORES ÓSSEOS

ECOGRAFIA MÚSCULO-ESQUELÉTICA

Imagem da Semana: Radiografia e Ressonância Magnética (RM)

Medicina Diagnóstica e Preventiva MDP

Reumatismos de Partes Moles Diagnóstico e Tratamento

Colégio Brasileiro de Radiologia Critérios de Adequação do ACR DOR CRÔNICA NO PÉ

COMPRESSÃO DO NERVO MEDIANO NO PUNHO (SÍNDROME DO

DOENÇA RESPIRATÓRIA AGUDA EM PACIENTES HIV-POSITIVOS

Tenis Backhand Epicondilite. Dr. Rogerio Teixeira da Silva Comitê de Traumatologia Desportiva - SBOT

Manuseio do Nódulo Pulmonar Solitário

DOR CRÔNICA NO TORNOZELO

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA CARTILAGEM

Índice CUIDADOS PRIMÁRIOS EM ORTOPEDIA CAPÍTULO 1

Manual Xerox capture EMBRATEL

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Uma Ontologia para Estruturação da Informação Contida em Laudos Radiológicos

Coluna e Membros Superiores AVALIAÇÃO POR IMAGEM GUINEL HERNANDEZ FILHO

Aula 12: ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DAS LESÕES PERIODONTAIS

Última revisão: 08/08/2011 TRACIONADOR DE FÊMUR

Nota referente às unidades de dose registradas no prontuário eletrônico radiológico:

29/08/2011. Radiologia Digital. Princípios Físicos da Imagem Digital 1. Mapeamento não-linear. Unidade de Aprendizagem Radiológica

Propedêutica: Tripé Propedêutico: Ordem de Procedimentos com o Objetivo de Diagnosticar Corretamente e Definir o Tratamento Adequado de uma Patologia.

Dados Pessoais: História social e familiar. Body Chart. Questões especiais Exames Complementares Rx (23/08/2012) placa de fixação interna a nível da

Assessoria ao Cirurgião Dentista. Publicação mensal interna a Papaiz edição 1I maio de papaizassociados.com.br

RM MAMÁRIA: quando indicar?

Lesoes Osteoarticulares e de Esforco

ARTROSCOPIA DO PUNHO. Henrique de Barros 1, Anita Lustosa 2 INSTRUMENTAL. O punho é tracionado pelos dedos através

Nirschl e Petrone, 1979

Luxação do Ombro ou Luxação Gleno Umeral

Fraturas Proximal do Fêmur: Fraturas do Colo do Fêmur Fraturas Transtrocanterianas do Fêmur

Avaliação Fisioterapêutica do Joelho Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

Lesão do Ligamento Cruzado Posterior (LCP)

Documentação do site de imóveis e parcerias RIO ONLINE

CÂNCER DE BOCA. Disciplina: Proteção Radiológica. Docente: Karla Alves Discentes: André Luiz Silva de Jesus Paloma Oliveira Carvalho

NEWS: ARTIGOS CETRUS Ano VI Edição 59 Outubro O novo BI-RADS Ultrassonográfico (Edição 2013) - O que há de novo?

01 - BRANCA PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 25 de Abril de 2015 NOME:

AVISO DE SEGURANÇA EM CAMPO/NOTIFICAÇÃO DE PRODUTO


ESTUDO RETROSPECTIVO DE CIRURGIAS DESCOMPRESSIVAS DA COLUNA TORACOLOMBAR REALIZADAS APÓS RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Luxação da Articulação Acrômio Clavicular

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 25 de Abril de 2015 NOME: HOSPITAL:

Indicador de qualidade assistencial de enfermagem em tomografia computadorizada e implantação de melhorias.

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia computadorizada

DIAGNÓSTICO DAS LOMBALGIAS. Luiza Helena Ribeiro Disciplina de Reumatologia UNIFESP- EPM

Transcrição:

Colégio Brasileiro de Radiologia Critérios de Adequação do ACR DOR CRÔNICA NO COTOVELO Painel de Especialistas em Imagem Musculoesquelética: Lynne S. Steinbach, Médica 1 ; Murray K. Dalinka, Médico 2 ; Naomi Alazraki, Médica 3 ; Richard H. Daffner, Médico 4 ; Arthur A. DeSmet, Médico 5 ; George Y. El-Khoury, Médico 6 ; John B. Kneeland, Médico 7 ; B.J. Manaster, Médico, PhD 8 ; Helene Pavlov, Médico 9 ; David A. Rubin, Médico 10 ; Murali Sundaram, Médico 11 ; Barbara N. Weissman, Médica 12 ; Robert H. Haralson III, Médico 13 ; John B. McCabe, MD 14. Resumo da Revisão da Literatura A dor crônica no cotovelo pode ser causada por uma variedade de anormalidades ósseas, anormalidades de partes moles ou ambas. Antes de considerar a realização de exames diagnósticos por imagem especiais, a maioria dos médicos concordaria que radiografias simples devem ser obtidas. A maioria dos pacientes com dor crônica no cotovelo terão realizado radiografias simples e uma análise desses exames pode ser suficiente. Em alguns casos, o raios-x pode revelar a causa do problema (por exemplo, corpo osteocartilaginoso intra-articular). Embora a sensibilidade diagnóstica das radiografias simples em pacientes com dor crônica no cotovelo não seja conhecida, o raios-x é relativamente barato. Por outro lado, a exclusão de uma anormalidade óssea pode ajudar quando se planeja uma terapia conservadora. Quando a etiologia da dor crônica é incerta e não houve resposta ao processo terapêutico apropriado (por exemplo, medicação antinflamatória, fisioterapia, e/ou injeção de esteróides), outros exames diagnósticos por imagem podem ser considerados. As escolhas desses exames serão consideradas para uma variedade de condições clínicas. Lesão Osteocondral ou Corpo Osteocartilaginoso Intra-articular As radiografias são pedidas antes dos outros exames diagnósticos por imagem e podem diagnosticar fratura osteocondral, osteocondrite dissecante e corpo osteocartilaginoso intra-articular. A tomografia, a artrografia com contraste simples e duplo, com ou sem tomografia computadorizada (TC) e a TC isoladamente têm sido usadas para detectar uma lesão osteocondral ou corpo intra-articular (1). Todos esses estudos têm limitações; um pequeno corpo intra-articular pode ser obscurecido pelo contraste ou confundido com bolhas de ar (artrografia com duplo contraste). Uma artrografia de ar por TC pode evitar confusão de bolhas de ar com corpos intra-articulares. Recentemente, as imagens por ressonância magnética (RM) têm sido defendidas como o exame inicial quando existe suspeita de fratura osteocondral ou corpo intra-articular (2-6). Independentemente do método, a detecção de um corpo intra-articular é limitada pelo seu tamanho e localização dentro da articulação do cotovelo. A detecção do corpo intra-articular é realçada pela presença de derrame articular (7). A artrografia por ressonância magnética (ARM) é preferida à RM de rotina para diagnóstico de corpo intra-articular e pode também ter um papel na melhoria do diagnóstico da estabilidade da lesão osteocondral (8). Anormalidades de Tendão, Ligamento, Músculo, Nervo ou Outros Tecidos Moles As radiografias podem ser úteis para identificar calcificação heterotópica (ossificação) no ligamento colateral ulnar (9). Este achado pode estar associado a lacerações completas ou parciais daquela estrutura. A avulsão do ligamento 1 Principal Autor, University of California, San Francisco, Calif; 2 Presidente do Painel, University of Pennsylvania Hospital, Philadelphia, Pa; 3 VA Medical Center, Emory University, Atlanta, Ga; 4 Allegheny General Hospital, Pittsburgh, Pa; 5 University of Wisconsin, Madison, Wis; 6 University of Iowa Hospitals and Clinics, Iowa City, Iowa; 7 University of Pennsylvania Hospital, Philadelphia, Pa; 8 University of Colorado Health Science Center, Denver, Colo; 9 Hospital for Special Surgery, New York, NY; 10 Mallinckrodt Institute of Radiology, St. Louis, Mo; 11 Mayo Clinic, Rochester, Minn; 12 Brigham & Women s Hospital, Boston, Mass; 13 Southeast Orthopaedics, Knoxville, Tenn, American Academy of Orthopaedic Surgeons; 14 SUNY Health Science Center, Syracuse, NY, American College of Emergency Physicians. O trabalho completo sobre os Critérios de Adequação do ACR (ACR Appropriateness Criteria ) está disponível, em inglês, no American College of Radiology (1891, Preston White Drive, Reston, VA, 20191-4397) em forma de livro, podendo, também, ser acessado no site da entidade www.acr.org; e em português no site do CBR - Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem www.cbr.org.br. Os tópicos adicionais estarão disponíveis on-line assim que forem finalizados. desenvolvimento destes critérios; entretanto, o estudo de novos equipamentos e aplicações deve ser incentivado. A decisão definitiva com relação à de qualquer exame ou Imagem Musculoesquelética 389 Dor crônica no cotovelo

colateral ulnar no local de inserção na ulna é uma fonte de dor crônica no cotovelo medial no atleta de arremesso. Este achado é melhor avaliado com uma combinação de radiografias e RM coronal (10). O diagnóstico por imagem por ressonância magnética pode fornecer informações diagnósticas importantes para avaliação do cotovelo de adultos em muitas condições diferentes, incluindo: lesão do ligamento colateral, epicondilite, lesão dos tendões do bíceps e do tríceps, alteração do nervo ulnar, radial ou mediano e massas na articulação do cotovelo (2-7,11-24). Faltam estudos mostrando a sensibilidade e a especificidade da imagem por RM em muitas dessas entidades. A maioria dos estudos demonstra achados de imagem por RM em pacientes com um estado específico conhecido ou com alta probabilidade de tê-lo. A ultra-sonografia (US) mostrou-se útil para diagnosticar lacerações completas ou parciais do tendão distal do bíceps, fornecendo uma alternativa à RM (25). Com o uso de seqüências apropriadas, a imagem por RM é uma ferramenta eficaz no diagnóstico pré-operatório da instabilidade rotatória póstero-lateral. Isto inclui avaliação da banda ulnar do ligamento colateral lateral (24). A artrografia por RM tem sido defendida na diferenciação entre as lacerações completas e parciais do ligamento colateral medial (11,26). Epicondilite (lateral cotovelo de tenista ou medial em lançadores, golfistas e tenistas) é um diagnóstico clínico comum e a imagem por RM geralmente não é necessária (20). A ressonância magnética pode ser útil para confirmação do diagnóstico em casos refratários e para excluir uma laceração associada do ligamento e do tendão (7,12,14,15). A bursite bicipitoradial é uma fonte de dor no cotovelo que pode ser avaliada com a RM. O diagnóstico por imagem por ressonância magnética também demonstra os efeitos da bursa sobre as estruturas adjacentes (27). O nervo ulnar é particularmente vulnerável ao trauma por um golpe direto na região de sua localização superficial, no espaço restrito do túnel cubital. As variações anatômicas do retináculo do túnel cubital podem contribuir para a neuropatia ulnar. Imagens axiais ponderadas em T1 caracterizam o tamanho e o formato do nervo e imagens STIR e ponderadas em T2 podem mostrar sinal aumentado na presença de neurite. Um trincamento da cabeça medial do tríceps pode causar deslocamento recorrente do nervo ulnar. Este diagnóstico pode ser confirmado com RM ou TC usando imagens axiais, com o cotovelo em flexão e em extensão (28,29). A ultra-sonografia também pode ser usada para confirmação de tríceps trincado. As síndromes de compressão dos nervos radial e mediano (neuropatias por captura) também podem ser avaliadas com a imagem por RM (7,16,20). Exceções Previstas Nenhuma. Informação de Revisão Esta diretriz foi originalmente desenvolvida em 1998. Uma análise e uma revisão completas foram aprovadas em 2001. Todos os tópicos dos Critérios de Adequação são revistos anualmente e, sendo necessário, são atualizados. desenvolvimento destes critérios; entretanto, o estudo de novos equipamentos e aplicações deve ser incentivado. A decisão definitiva com relação à de qualquer exame ou Imagem Musculoesquelética 390 Dor crônica no cotovelo

Condição Clínica: Dor Crônica no Cotovelo Variante 1: Suspeita de corpo osteocartilaginoso intra-articular; radiografias simples não diagnósticas. TC com ou sem contraste 8 Se for usado duplo contraste, uma dose menor que 0,5 cc de contraste deve ser usada. TC sem contraste intra-articular 2 Artro-TC, contraste positivo 2 Artro-TC, somente ar 2 RM com ou sem contraste intra-articular 6 Deve mostrar o local de origem e patologia adicional. Planigrafia 2 Variante 2: Suspeita de lesão oculta, por exemplo, lesão osteocondral; radiografias simples não diagnósticas. RM sem contraste intra-articular 9 RM com contraste intra-articular 2 TC com ou sem contraste 2 Planigrafia 2 Variante 3: Suspeita de lesão osteocondral instável; radiografias simples não diagnósticas. RM com ou sem contraste intra-articular 8 TC com ou sem contraste 2 Artro-TC, contraste positivo 2 Artro-TC, somente ar 2 Artro-TC, duplo contraste 2 Planigrafia 2 desenvolvimento destes critérios; entretanto, o estudo de novos equipamentos e aplicações deve ser incentivado. A decisão definitiva com relação à de qualquer exame ou Imagem Musculoesquelética 391 Dor crônica no cotovelo

Condição Clínica: Dor Crônica no Cotovelo Variante 4: Suspeita de compressão de nervo ou massa; radiografias simples não diagnósticas. Ressonância magnética 9 Ultra-sonografia 5 Uma alternativa à RM se há especialista à disposição. Nenhum exame de imagem 2 Tomografia computadorizada 2 Cintilografia óssea 2 Variante 5: Suspeita de epicondilite crônica; radiografias simples não diagnósticas. RM sem contraste intra-articular 9 RM com contraste intra-articular 2 Variante 6: Suspeita de lesão do ligamento colateral; radiografias simples não diagnósticas. Ressonância Magnética 9 Tomografia computadorizada 2 Variante 7: Suspeita de laceração do tendão do bíceps e/ou bursite; radiografias simples não diagnósticas. RM sem contraste intra-articular 9 Ultra-sonografia 5 Uma alternativa à RM se há especialista à disposição. desenvolvimento destes critérios; entretanto, o estudo de novos equipamentos e aplicações deve ser incentivado. A decisão definitiva com relação à de qualquer exame ou Imagem Musculoesquelética 392 Dor crônica no cotovelo

Referências 1. Singson RD, Feldman F, Rosenberg ZS. Elbow joint: assessment with double-contrast CT arthrography. Radiology 1986; 160(1):167-173. 2. Sonin A, Tutton SM, Fitzgerald SW, Peducto AJ. MR imaging of the adult elbow. Radiographics 1996; 16(6):1323-1336. 3. Ho CP. Sports and occupational injuries of the elbow: MR imaging findings. AJR 1995; 164(6):1465-1471. 4. Herzog RJ. Magnetic resonance imaging of the elbow. Magn Reson Q 1993; 9(3):188-210. 5. Sonin A. Magnetic resonance imaging of the elbow: the basics. The Radiologist 1997; 4(1):23-32. 6. Quinn SF, Haberman JJ, Fitzgerald SW, Traughber PD, Belkin RI, Murray WT. Evaluation of loose bodies in the elbow with MR imaging. J Magn Reson Imaging 1994; 4(2):169-172. 7. Fritz RC, Steinbach LS. Magnetic resonance imaging of the musculoskeletal system. Part 3: the elbow. Clin Orthop 1996; 324:321-339. 8. Grainger AJ, Elliott JM, Tirman PF, Steinbach LS, Genant HK. MR arthrography: a review of current use. Clin Radiol 2000; 55(3):163-176. 9. Mulligan SA, Schwartz ML, Broussard MF, Andrews JR. Heterotopic calcification and tears of the ulnar collateral ligament: radiographic and MR imaging findings. AJR 2000; 175(4):1099-1102. 10. Glajchen N, Schwartz ML, Andrews JR, Gladstone J. Avulsion fracture of the sublime tubercle of the ulna: a newly recognized injury in the throwing athlete. AJR 1998; 170(3):627-628. 11. Nakanishi K, Masatomi T, Ochi T, et al. MR arthrography of elbow: evaluation of the ulnar collateral ligament of elbow. Skeletal Radiol 1996; 25(7):629-634. 12. Potter HG, Hannafin JA, Morwessel RM, DiCarlo EF, O Brien SJ, Altchek DW. Lateral epicondylitis: correlation of MR imaging, surgical, and histopathologic findings. Radiology1995;196(1) :43-46. 13. Patten RM. Overuse syndromes and injuries involving the elbow: MR imaging findings. AJR 1995; 164(5):1205-1211. 14. Coel M, Yamada CY, Ko J. MR imaging of patients with lateral epicondylitis of the elbow (tennis elbow): importance of increased signal of the anconeus muscle. AJR 1993; 161(5):1019-1021. 15. Mirowitz SA, London SL. Ulnar collateral ligament injury in baseball pitchers: MR imaging evaluation. Radiology 1992; 185(2):573-576. 16. Rosenberg ZS, Beltran J, Cheung YY, Ro SV, Green SM, Lenzo SR. The elbow: MR features of nerve disorders. Radiology 1993; 188(1):235-240. 17. Schwartz ML, Al-Zahrani S, Morwessel RM, Andrews JR. Ulnar collateral ligament injury in the throwing athlete: evaluation with saline-enhanced MR arthrography. Radiology 1995;197(1):297-299. 18. Murphy BJ. MR imaging of the elbow. Radiology 1992; 184(2):525-529. 19. Gaary EA, Potter HG, Altchek DW. Medial elbow pain in the throwing athlete: MR imaging evaluation. AJR 1997; 168(3):795-800. 20. Beltran J, Rosenberg ZS. Diagnosis of compressive and entrapment neuropathies of the upper extremity: value of MR imaging. AJR 1994; 163(3):525-531. 21. Fritz RC, Steinbach LS, Tirman PF, Martinez S. MR imaging of the elbow. An update. Radiol Clin North Am 1997; 35(1):117-144. 22. Ho CP. MR imaging of tendon injuries in the elbow. Magn Reson Imaging Clin N Am 1997; 5(3):529-543. 23. Bredella MA, Tirman PF, Fritz RC, Feller JF, Wischer TK, Genant HK. MR imaging findings of lateral ulnar collateral ligament abnormalities in patients with lateral epicondylitis. AJR 1999; 173(5):1379-1382. 24. Potter HG, Weiland AJ, Schatz JA, Paletta GA, Hotchkiss RN. Posterolateral rotatory instability of the elbow: usefulness of MR imaging in diagnosis. Radiology 1997; 204(1):185-189. 25. Miller TT, Adler RS. Sonography of tears of the distal biceps tendon. AJR 2000(4); 175:1081-1086. 26. Steinbach LS, Schwartz M. Elbow arthrography. Radiol Clin N Am 1998; 36(4):635-649. 27. Skaf AY, Boutin RD, Dantas RW, et al. Bicipitoradial bursitis: MR imaging findings in eight patients with anatomic data from contrast material opacification of bursae followed by routine radiography and MR imaging in cadavers. Radiology 1999; 212(1):111-116. 28. Spinner RJ, Hayden FR Jr, Hipps CT, Goldner RD. Imaging the snapping triceps. AJR 1996; 167(6):1550-1551. 29. Spinner RJ, Goldner RD, Fada RA, Sotereanos DG. Snapping of the triceps tendon over the lateral epicondyle. J Hand Surg 1999;24(2):381-385. desenvolvimento destes critérios; entretanto, o estudo de novos equipamentos e aplicações deve ser incentivado. A decisão definitiva com relação à de qualquer exame ou Imagem Musculoesquelética 393 Dor crônica no cotovelo

desenvolvimento destes critérios; entretanto, o estudo de novos equipamentos e aplicações deve ser incentivado. A decisão definitiva com relação à de qualquer exame ou Imagem Musculoesquelética 394 Dor crônica no cotovelo