INTENSIVÃO DE SÁBADO PARCERIA CURSO A. CARVALHO E REDE DE ENSINO LFG DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR MARCELO NOVELINO



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Transcrição:

INTENSIVÃO DE SÁBADO PARCERIA CURSO A. CARVALHO E REDE DE ENSINO LFG DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR MARCELO NOVELINO QUESTÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE Questão n. 1 (CESPE/AGU 10/10/2004) a) A ação direta de inconstitucionalidade proposta por um partido político será extinta por perda de legitimidade ativa para a sua propositura, se, após iniciado o seu julgamento, o referido partido perder sua representação parlamentar no Congresso Nacional. b) A argüição de descumprimento de preceito fundamental comporta uma argüição direta ou autônoma de descumprimento de preceito fundamental, que pode revestir-se de caráter preventivo ou repressivo. c) Deve haver a manifestação do Advogado-Geral da União nas ações declaratórias de constitucionalidade, em virtude da possibilidade de declaração, nessas ações, da inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo federal. Questão n. 2 (CESPE/PROCURADOR FEDERAL - 25/04/2004) De acordo com a jurisprudência do STF, em razão do princípio da subsidiariedade, que rege o ajuizamento da ação constitucional de argüição de descumprimento de preceito fundamental, a mera possibilidade de utilização de outros meios processuais, por si só, basta para justificar o não conhecimento da ação. Questão n. 3 (D.PÚBLICO/MG 2004) Analise as seguintes afirmativas sobre o controle de constitucionalidade de leis adotado no Brasil. I. A medida cautelar, em Ação Direta de inconstitucionalidade, reveste-se,em regra, de eficácia ex nunc. II. A ação de Descumprimento de Preceito Fundamental, diversamente da Ação Direta de Inconstitucionalidade e da Ação Direta de Constitucionalidade, pode ser proposta em face de lei ou ato normativo de efeito concreto. III. A suspensão, pelo Senado, de lei ou ato normativo declarado inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal constitui medida específica para a hipótese do controle incidental de constitucionalidade. IV. É cabível Ação Direita de Inconstitucionalidade em face de lei ou ato normativo do Distrito Federal. Questão n. 4 (ESAF/AFRF 2002) Assinale a opção correta. a) Uma vantagem funcional incorporada à remuneração do servidor público no regime da Constituição passada deve continuar a ser paga a ele, mesmo que a Constituição nova o proíba, uma vez que a nova Constituição não pode retroagir para afetar situações que foram iniciadas antes do seu advento. b) Leis anteriores à Constituição em vigor somente continuam a produzir efeitos na vigência da nova ordem se forem expressamente recepcionadas pelo legislador da nova ordem. c) Tratados celebrados pelo Brasil, que estejam em linha colidente com normas constitucionais, embora não revoguem a Constituição, paralisam a eficácia desta nos pontos em que se chocam. d) O STF pode declarar a inconstitucionalidade de certos entendimentos de um ato normativo, objeto de uma ação direta de inconstitucionalidade, sem, contudo, declarar inválido o próprio ato normativo. e) O Judiciário não tem competência para desautorizar decisões tomadas pelo poder constituinte de reforma, que, no exercício da sua função de emendar a Constituição, é soberano. Questão n. 5 (ESAF/AFRF 2002) Assinale a opção correta. a) A lei anterior à Constituição em vigor, que com ela não se compatibiliza materialmente, é considerada revogada por esta. b) Somente o Supremo Tribunal Federal, em ação direta de inconstitucionalidade, pode resolver controvérsia sobre a continuidade da vigência, no atual regime constitucional, de lei ordinária anterior à Constituição de 1988. c) Os Estados-membros podem efetuar o controle abstrato de leis estaduais e municipais em face da Constituição Federal, por meio de representação de inconstitucionalidade. d) A declaração de inconstitucionalidade de uma lei pelo Supremo Tribunal Federal, em uma ação direta de inconstitucionalidade, somente produzirá eficácia contra todos depois de suspensa a execução da lei pelo Senado Federal.

e) O Advogado-Geral da União tem legitimidade para, em nome do Presidente da República, propor ação direta de inconstitucionalidade contra lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal. Questão n. 6 (ESAF/AFRF 2002) Assinale o ato normativo abaixo que não é objeto próprio de ação direta de inconstitucionalidade proposta perante o Supremo Tribunal Federal: a) Medida Provisória b) Emenda à Constituição c) Decreto regulamentador de lei d) Dispositivo de Constituição Estadual e) Emenda ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal Questão n. 7 (ESAF/PFN 21/11/2004) a) A lei que houver sido editada antes de 1988, não é objeto passível de controle abstrato no âmbito do Supremo Tribunal Federal. b) Se a lei, objeto de ação direta de inconstitucionalidade, for revogada depois de proposta a demanda, mas antes do julgamento, o mérito da ação deverá ser apreciado pelo Supremo Tribunal Federal, se comprovado que a lei interferiu em situações jurídicas concretas durante a sua vigência. c) O Governador ou a Assembléia Legislativa do Estado em que se produziu uma lei, cuja compatibilidade com a Constituição Federal é objeto de decisões judiciais conflitantes, pode propor ação declaratória de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal. d) É obrigatória a oitiva do Advogado-Geral da União em todos os processos de controle abstrato de constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal. e) Nenhum órgão do Executivo Federal pode dar aplicação a uma lei declarada inconstitucional, pelo Supremo Tribunal Federal, em ação direta de inconstitucionalidade. Questão n. 8 (ESAF/PFN - 21/11/2004) Assinale a opção errada. a) É possível que, em ação direta de inconstitucionalidade, o Supremo Tribunal Federal declare a inconstitucionalidade de uma norma sem que o dispositivo da lei seja excluído do ordenamento jurídico. b) O juízo de improcedência do mérito de ação declaratória de constitucionalidade equivale à declaração de inconstitucionalidade com efeito vinculante e eficácia contra todos. c) Dada a natureza declaratória da decisão de inconstitucionalidade de lei na ação direta de inconstitucionalidade, não se admite hipótese em que os efeitos dessa nulidade somente se produzam a partir do julgamento do Supremo Tribunal Federal. d) Se um juiz de primeira instância julgar uma ação ordinária, dando como inconstitucional uma lei que o Supremo Tribunal Federal julgou constitucional em ação declaratória de constitucionalidade, a parte prejudicada não precisa recorrer à segunda instância para reverter a decisão, podendo se insurgir contra a mesma diretamente no Supremo Tribunal Federal, desde que a decisão do juiz não tenha transitado em julgado. e) A decisão de invalidade de uma lei, proferida em ação direta de inconstitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal, não impede que o Congresso Nacional edite outra lei idêntica, mesmo depois do trânsito em julgado da decisão da Suprema Corte. Questão n. 9 (ESAF/PFN - 21/11/2004) Assinale qual dos instrumentos abaixo não pode ser meio de controle de constitucionalidade em abstrato no Supremo Tribunal Federal: a) Recurso extraordinário. b) Ação declaratória de constitucionalidade. c) Argüição de descumprimento de preceito fundamental. d) Ação rescisória. e) Ação direta de inconstitucionalidade proposta por Confederação Sindical. Questão n. 10 (ESAF/PFN - 21/11/2004) a) Declarada inconstitucional norma constante de regimento interno do Superior Tribunal de Justiça, pelo Supremo Tribunal Federal, em ação direta de inconstitucionalidade, os efeitos dessa decisão se estendem a normas idênticas

de regimentos internos de Tribunais Regionais Federais, mesmo que estas não sejam objeto específico de ação direta de inconstitucionalidade. b) A argüição de descumprimento de preceito fundamental somente pode ser empregada para questionar atos federais ou estaduais, sendo imprópria para questionar atos municipais. c) A argüição de descumprimento de preceito fundamental somente pode ser ajuizada na hipótese em que, contra o ato lesivo, não caiba mandado de segurança, dada a natureza subsidiária da ação. d) Todo indivíduo que tenha um direito previsto em preceito fundamental da Constituição violado por ato de poder público, tem legitimidade para propor a argüição de descumprimento de preceito fundamental perante o Supremo Tribunal Federal, que será admitida se a Corte entender relevante a discussão para a ordem jurídica em geral. e) Somente pode ser objeto de ação declaratória de constitucionalidade lei ou ato normativo federal ou estadual, jamais ato normativo municipal. Questão n. 11 (ESAF/AGU - 1998) a) Nos termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o controle incidental perante os Tribunais exige que, toda vez que renovado pedido de declaração de inconstitucionalidade em relação à mesma lei, deve o órgão fracionário submeter a controvérsia ao plenário ou, se for o caso, ao órgão especial da Corte. b) O direito pré-constitucional pode ser objeto de controle incidental ou abstrato de normas. c) Declarada incidentalmente a inconstitucionalidade de uma lei pelo Supremo Tribunal Federal, pode o órgão fracionário de Tribunal de Justiça deixar de aplicar o referido diploma sem observância da chamada "reserva de plenário". d) O Senado Federal, após a suspensão da execução da lei inconstitucional, não está impedido de revogar ou modificar o referido ato de suspensão. e) Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a ação civil pública não é instrumento idôneo para se obter, em qualquer hipótese, a declaração de inconstitucionalidade de uma lei. Questão n. 12 (ESAF/PFN - 21/11/2004) a) Governador de Estado não pode ajuizar ação direta de inconstitucionalidade contra ato normativo federal. b) Em matéria tributária de interesse nacional, o Procurador-Geral da Fazenda Nacional tem legitimidade para propor argüição de descumprimento de preceito fundamental, perante o Supremo Tribunal Federal. c) A suspensão liminar da eficácia de lei ou de ato normativo, em ação direta de inconstitucionalidade, pelo Supremo Tribunal Federal, acarreta a suspensão dos julgamentos que envolvam a aplicação da disposição que teve sua vigência suspensa. d) Norma de lei orçamentária que destina verba para certa finalidade concreta, em desacordo com preceitos constitucionais, pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal. e) Nenhuma associação de classe que tenha entre os seus membros outras associações possui legitimidade para propor ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal. Questão n. 13 (MAGISTRATURA/MG 2003/2004) Inconstitucionalidade conseqüente é aquela que decorre de: a) contrariedade de um ato precedente ao texto da Constituição superveniente. b) emissão de um ato violador da Constituição, na vigência da norma constitucional. c) desconformidade do conteúdo do ato com o conteúdo da Constituição. d) violação direta da norma constitucional, por lei ou ato normativo inferior. e) efeito reflexo da inconstitucionalidade imediata. Questão n. 14 (ESAF/ASSIST. JURÍDICO/AGU - 1999) a) Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a ação civil pública pode ser utilizada como instrumento de controle de constitucionalidade. b) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão permite que o Supremo Tribunal Federal expeça, provisoriamente, a norma que o legislador deixou de editar. c) A Constituição autoriza expressamente que o constituinte estadual institua, no seu âmbito, a ação direta por omissão. d) Nos termos da Constituição, o habeas data destina-se exclusivamente à defesa dos direitos de eventual atingido em face de entidades estatais.

e) A Constituição estadual pode atribuir ao Chefe da Advocacia do Estado a competência para propor a representação interventiva contra os municípios. Questão n. 15 (MAGISTRATURA/SP - 174º concurso) Os Tribunais de Justiça poderão declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público pelo voto a) da totalidade de seus membros. b) dos integrantes do Conselho Superior da Magistratura. c) da maioria absoluta de seus membros ou do respectivo órgão especial. d) de dois terços de seus membros ou do respectivo órgão especial. Questão n. 16 (ESAF/AUDITOR FORTALEZA/CE - 1998) a) Qualquer juiz de primeiro grau, turma ou câmara de Tribunal pode declarar a inconstitucionalidade de lei no sistema incidental ou concreto vigente no Brasil. b) Os Estados-membros estão impedidos expressa ou implicitamente de instituir a ação direta de inconstitucionalidade por omissão e a ação declaratória de constitucionalidade. c) A interpretação conforme a Constituição não pode ser utilizada no âmbito dos juízos e Tribunais ordinários, porquanto tal prática corresponde, efetivamente, a uma declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto. d) A legitimidade da suspensão pelo Legislativo de ato do Executivo que exorbite dos limites do poder regulamentar é suscetível de verificação em sede de controle de constitucionalidade. e) O Chefe de Poder Executivo municipal não pode deixar de cumprir lei sob a alegação de incompatibilidade com a Constituição Federal. Questão n. 17 ((TRF/1 a Região - 2004) A figura do amicus curiae é admitida: a) no controle difuso de constitucionalidade. b) no controle concentrado. c) apenas em hipótese omissiva de constitucionalidade. d) perante qualquer Tribunal, desde que se discuta constitucionalidade. Questão n. 18 (ESAF/ASSIST. JURÍDICO/AGU - 1999) a) Segundo entendimento dominante no Supremo Tribunal Federal, não cabe liminar em ação declaratória de constitucionalidade. b) A Constituição autoriza expressamente a instituição de ação declaratória de constitucionalidade no âmbito do Estado-membro. c) É cabível a propositura de recurso extraordinário contra decisão de Tribunal de Justiça estadual proferida em ação direta de inconstitucionalidade, desde que a norma estadual eleita como parâmetro de controle seja de reprodução obrigatória por parte do constituinte estadual. d) Não cabe ação direta de inconstitucionalidade contra emenda constitucional. Questão n. 19 (MP/MG/44º Concurso - 2004) Assinale a alternativa INCORRETA. a) A Constituição Federal vigente admite o controle de constitucionalidade, pelo Poder Judiciário, no âmbito de mero projeto de lei. b) A resolução do Senado Federal que suspende a execução da lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal gera efeitos erga omnes e ex tunc. c) A sentença que decide a inconstitucionalidade na via da exceção faz coisa julgada no caso concreto e entre as partes, não suspendendo, entretanto, a executoriedade da lei declarada inconstitucional. d) A atual Carta Constitucional prevê controle de constitucionalidade concentrado para suprir omissão de órgão administrativo. e) A existência de lei elaborada e promulgada por autoridades incompetentes é hipótese de incompatibilidade vertical da referida norma em relação à Constituição Federal.

. Questão n. 20 (MP/MG/43º Concurso - 2004) Assinale a alternativa CORRETA. a) A Adin é instrumento idôneo ao exame de constitucionalidade de lei editada antes da vigência da Constituição atual. b) O Decreto executivo regulamentar que afronte simultaneamente a lei e a Constituição Federal não pode ser objeto de Adin. c) Todos os legitimados ativos à propositura da Adin devem demonstrar, como requisito imprescindível, a relação de pertinência entre a defesa do interesse específico do legitimado e o objeto da própria ação. d) Em razão da presunção de constitucionalidade da lei, é vedada a medida cautelar em sede de Adin. e) A Adin, em razão de sua natureza jurídica, é compatível com a desistência. Questão n. 21 (CESPE/TJPA/JUIZ SUBSTITUTO 24/02/2002) Acerca do modelo de controle de constitucionalidade adotado pela Constituição da República, pela Constituição do Estado do Pará e moldado pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), julgue os itens seguintes. a) A Constituição da República em vigor atribui efeito vinculante às decisões definitivas de mérito proferidas nas ações declaratórias de constitucionalidade, razão pela qual este efeito não é concedido, pelo STF, às liminares deferidas nessas ações. b) A argüição de descumprimento de preceito fundamental é instrumento processual destinado ao controle de constitucionalidade de atos emanados do poder público, condicionado ao princípio da subsidiariedade. c) Os legitimados para o processo objetivo, visando à declaração de inconstitucionalidade de lei estadual ou municipal por afronta à Constituição do Estado do Pará, são os mesmos legitimados a interporem ADIn junto ao STF, quando questionada lei estadual ou federal frente à Constituição da República. d) O disposto no art. 52, X, da Constituição da República, segundo o qual compete ao Senado Federal, privativamente, suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do STF, abrange apenas as leis federais, pois o Senado Federal não pode suspender uma lei estadual ou municipal, sob pena de violação do princípio federativo. e) O estado de regulamentação legislativa incompleta de determinada prescrição constitucional, quando resulte suprido por efeito de ulterior complementação normativa, importa em prejudicialidade da ação direta de inconstitucionalidade por omissão, em virtude da perda superveniente de seu objeto. Questão n. 22 (MPF - 2003) NO CONTROLE JURISDICIONAL DE CONSTITUCIONALIDADE: I - podem os Tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial; II - produzem eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e ao Poder Executivo, as decisões definitivas de mérito proferidas pelo Supremo Tribunal Federal nas ações declaratórias de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; III - na hipótese de recurso extraordinário em cujo julgamento lei seja declarada inconstitucional, por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal, compete privativamente ao Senado Federal suspender sua execução, no todo ou em parte; IV - deverá ser previamente ouvido em todas ações de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal o Procurador-Geral da República, que pode também propor ações diretas de inconstitucionalidade ou ações declaratórias de constitucionalidade. Analisando-se as assertivas acima, pode-se afirmar que: a) somente as de números I e II estão corretas; b) estão corretas apenas as de números III e IV; c) todas estão corretas; d) somente as de números II e III estão corretas. Questão n. 23 (OAB/MG 08/2003) As decisões definitivas de mérito em ação direta de inconstitucionalidade acarretam: a) a retirada da norma inconstitucional do ordenamento jurídico, após manifestação do Senado Federal. b) a repristinação do direito anterior, contrário à norma declarada inconstitucional. c) a obrigatoriedade de manifestação do STF sobre os efeitos temporais da declaração. d) a revogação da norma inconstitucional. Questão n. 24 (OAB/MG - 12/2004)

Marque a alternativa INCORRETA: a) Advogado-Geral da União defende a constitucionalidade de lei impugnada perante o Supremo Tribunal Federal em todas as ações diretas de inconstitucionalidade. b) O Senado Federal é competente para suspender a execução de lei declarada inconstitucional em decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal somente em caso de recurso extraordinário. c) Procurador-Geral da República pode ser autor de todos os tipos de ação direta, em sede de controle abstrato, perante o Supremo Tribunal Federal. d) Não cabe liminar na ação direta de inconstitucionalidade por omissão. Questão n. 25 (OAB/MG - 08/2004) Relativamente à argüição de descumprimento de preceito fundamental, marque a opção INCORRETA: a) Trata-se de modalidade de controle concreto da constitucionalidade, visando à defesa de direitos subjetivos. b) Tem como objeto a controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo que pode ser federal, estadual ou municipal. c) Pode ser proposta por todos aqueles que têm legitimidade ativa para propor as demais ações diretas versando sobre inconstitucionalidade. d) Admite a concessão de medida liminar, tendo a decisão final eficácia contra todos. Questão n. 26 (OAB/SP/125º exame 01/2005) A decisão do Supremo Tribunal Federal, proferida em argüição de descumprimento de preceito fundamental, a) em regra, não é retroativa. b) vincula os órgãos do Poder Público. c) vincula somente o Poder Judiciário. d) produz efeitos somente entre as partes. Questão n. 27 (OAB/SP/124º exame 09/2004) É premissa para realização do controle da constitucionalidade das leis, o princípio da a) soberania popular. b) razoabilidade das leis. c) legalidade. d) supremacia da constituição. Questão n. 28 (OAB/SP/124º exame 09/2004) A decisão em Ação Direta de Inconstitucionalidade, processada perante o Supremo Tribunal Federal, que declara inconstitucional a Lei B, revogadora da Lei A, produz efeito a) ex tunc, restaura a eficácia da Lei A e vincula os órgãos do Poder Judiciário e a Administração Pública. b) ex nunc, mantém revogada a Lei A e vincula somente os órgãos do Poder Judiciário. c) ex nunc, restaura a eficácia da Lei A e vincula somente os órgãos do Poder Judiciário. d) ex tunc, mantém revogada a Lei A e vincula somente a Administração Pública. Questão n. 29 (NCE/UFRJ/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/DF - 2004) Ainda acerca do tema controle de constitucionalidade, é factível asseverar que: a) pela via de exceção, a questão constitucional é argüida incidenter tantum, como prejudicial do mérito; b) na hipótese de ação direta, de competência do Supremo Tribunal Federal, o Procurador-Geral da República, na qualidade de chefe do Ministério Público da União, será citado, previamente, para a defesa do ato ou texto impugnado; c) em razão do princípio da subsidiariedade que preside o instituto, a argüição de descumprimento de preceito fundamental será admitida pelo Supremo Tribunal Federal, nos casos de sua competência, ainda quando existente qualquer outro meio capaz de sanar, eficazmente, a lesividade alegada; d) por entender compatível com o objeto da demanda, o Supremo Tribunal Federal concede medida cautelar em ação direta de inconstitucionalidade por omissão, expedindo, em conseqüência, provimento normativo preliminar, de sorte a suprir a inatividade legislativo inadimplente; e) cabe aos Estados Federados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face das Constituições Federal e Estadual, vedada a atribuição para agir a um único órgão.

Questão n. 30 (CESPE/AGU - 23/11/2002) No Brasil atual, convivem dois sistemas de controle judicial de constitucionalidade das leis. O controle difuso, ou por via de exceção, e o controle concentrado e abstrato, ou por via de ação direta. Este último é atribuição exclusiva do STF e tem por finalidade a obtenção da declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade do ato normativo, visando à segurança das relações jurídicas e à defesa da Constituição da República. Acerca do sistema atual de controle concentrado e abstrato de constitucionalidade, julgue os itens seguintes. a) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão visa à expedição de medida para tornar efetiva a norma constitucional, podendo a omissão ser total ou parcial, importando a procedência da ação no reconhecimento, pelo STF, da inércia do poder público, não cabendo ao STF suprir a omissão, mas antes cientificar o poder inadimplente para que adote as providências necessárias à concretização do texto constitucional. b) É requisito essencial à ação declaratória de constitucionalidade a comprovação de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da lei ou ato normativo objeto da ação, que tanto pode ser de origem federal ou estadual. As decisões do STF nessas ações produzem eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e ao Poder Executivo. c) O controle concentrado de constitucionalidade aplica-se, em regra, a atos normativos posteriores à promulgação da Constituição da República; contudo, a jurisprudência do STF não veda a declaração de inconstitucionalidade de atos normativos anteriores à Constituição da República. d) Segundo a jurisprudência do STF, é possível o controle de constitucionalidade de normas constitucionais originárias frente às chamadas cláusulas pétreas, de modo a garantir a observância dos princípios constitucionais mais relevantes inscritos nessas cláusulas. e) Nos termos da jurisprudência do STF, os atos e tratados internacionais incorporados formalmente ao direito brasileiro estão sujeitos ao controle concentrado de constitucionalidade. Questão n. 31 (CESPE/AG. POLÍCIA FEDERAL - 27/01/2002) André Ramos Tavares, ao tratar da argüição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), no Tratado da Argüição de Preceito Fundamental (São Paulo: Saraiva, 2001, p. 70), lembra que o direito constitucional é ramo do direito que se diferencia de todos os demais pela posição de destaque exclusivo que ocupa, dentro de um dado ordenamento jurídico, o conjunto de suas normas. Disso resulta forçosamente o reconhecimento de que as normas jurídicas estão distribuídas por escalões distintos, dotados cada qual de grau próprio na hierarquia que incorporam relativamente às demais normas. O controle de constitucionalidade baseia-se nessa posição de destaque das normas constitucionais. Acerca desse controle no direito brasileiro, julgue os itens a seguir. a) Considere a seguinte situação hipotética. Um cidadão ajuizou ação com cunho preventivo, requerendo que o juiz evitasse a incidência de norma que o autor entendia ser inconstitucional sobre determinado fato jurídico de que participaria. O pedido foi julgado procedente, com decisão passada em julgado, antes de o fato ocorrer, com a declaração incidental de inconstitucionalidade da norma atacada. Nessa situação, trata-se do chamado controle de constitucionalidade por via de exceção, e os efeitos do julgamento serão exclusivamente ex nunc e não deverão atingir terceiros estranhos à relação jurídica. b) No julgamento de ação direta de inconstitucionalidade (ADIn), é juridicamente possível a concessão de cautelar, a qual, porém, não poderá ter efeito retroativo, pois este é reservado ao julgamento definitivo da ação; a cautelar, em casos de excepcional urgência, poderá ser concedida monocraticamente pelo relator da ADIn. c) Uma das finalidades da ação declaratória de constitucionalidade (ADC) é a de evitar insegurança jurídica nos casos em que determinado ato normativo tenha posta em dúvida sua constitucionalidade; todavia, para o correto ajuizamento da ação, não bastará que o autor exponha as razões para demonstrar a constitucionalidade da norma, pois esta é presumida; ele deverá requerer a declaração de constitucionalidade demonstrando a existência de controvérsia judicial - e não apenas doutrinária - relevante acerca da norma. d) A Lei n. 9.882, de 3/12/1999, regulamentadora do dispositivo constitucional que previu a ADPF, estabeleceu para ela uma regra de subsidiariedade, embora a Constituição não haja fixado esse caráter subsidiário. Com base nisso, a argüição não será cabível, por exemplo, contra ato normativo formalmente secundário, mas materialmente primário, como uma portaria de órgão federal que fira diretamente a Constituição, porquanto esse ato é passível de controle concentrado por meio de ADIn. e) Diante do entendimento prevalecente da doutrina e do STF, apenas por meio de ADPF é possível o controle de constitucionalidade de leis municipais nesse tribunal, isto é, não cabe ao STF julgar a compatibilidade de leis municipais em face da Constituição da República no âmbito de outros processos ou recursos.

Questão n. 32 (CESPE/DP/AL 08/02/2003) Considerando a declaração e o controle de constitucionalidade das leis e dos atos normativos, julgue os itens que se seguem. a) A declaração de nulidade das leis, no controle abstrato de normas, pode incidir apenas em parte da norma ou sobre determinado âmbito de aplicação. b) Segundo a melhor doutrina, a declaração de inconstitucionalidade sem pronúncia de nulidade tem por objetivo evitar o caos jurídico, uma vez que uma simples declaração de nulidade minimizaria a concreção da vontade constitucional, em vez de otimizá-la. c) A interpretação conforme a Constituição tem relação com o controle de constitucionalidade e caracteriza-se por um elevado grau de flexibilidade. d) O chamado apelo ao legislador ocorre quando a Corte Constitucional reconhece que a lei ou a situação jurídica não se tornou ainda inconstitucional e apela ao legislador para que corrija a situação ainda constitucional. Questão n. 33 (CESPE/MP/RR 02/06/2001) Quanto ao controle de constitucionalidade, à mudança da Constituição e aos direitos e garantias fundamentais, assinale a opção correta. a) O direito brasileiro não conhece nenhum modo de controle preventivo de constitucionalidade. b) No controle difuso de constitucionalidade, é indispensável, para que o juiz reconheça a inconstitucionalidade da norma e deixe de aplicá-la ao caso sob análise, que o autor expressamente inclua a declaração de inconstitucionalidade como um dos pedidos da ação. c) Mesmo do ponto de vista prático, juridicamente não são idênticas as limitações circunstanciais e as temporais ao poder de reforma constitucional. d) O Supremo Tribunal Federal (STF) não conhece ações diretas de inconstitucionalidade (ADIns) que visem declarar a inconstitucionalidade de resoluções de órgãos ou entes do poder público, porquanto elas não são atos normativos primários, mas meros atos administrativos, de cunho normativo limitado. e) Devido ao status constitucional dos direitos fundamentais e à natureza que a Constituição lhes deu de cláusula pétrea, imune até à reforma constitucional, é juridicamente correto afirmar que aqueles direitos têm caráter absoluto no ordenamento jurídico, razão pela qual não podem sofrer abrandamentos por parte do legislador ordinário. Questão n. 34 (ESAF/PFN - 1998) Assinale a assertiva correta: a) Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não cabe recurso extraordinário contra decisão proferida em processo de controle abstrato de normas no plano estadual. b) A cautelar concedida em ação direta de inconstitucionalidade tem o condão de restaurar provisoriamente a vigência do direito revogado pela norma impugnada. c) A Constituição Federal veda, expressamente, a instituição, pelo Estado-membro, da ação direta de inconstitucionalidade por omissão e da ação declaratória de constitucionalidade. d) A decisão proferida em sede de controle abstrato de normas somente terá eficácia após a suspensão de sua execução pelo Senado Federal. e) Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não cabe concessão de cautelar em ação declaratória de constitucionalidade. Questão n. 35 (MAGISTRATURA/MG 2001/2002) Cabe ação direta de inconstitucionalidade contra: a) lei municipal impugnada ante texto da Constituição Federal; b) proposta de emenda à Constituição; c) tratado internacional incorporado ao ordenamento jurídico brasileiro; d) lei de efeitos concretos; e) lei revogada. Questão n. 36 (MAGISTRATURA/MG - 2002/2003) Detém legitimidade ativa para a propositura de ação direta de inconstitucionalidade interventiva nos Estados- Membros, por descumprimento de princípio constitucional sensível: a) o Presidente da República. b) o Governador de Estado. c) o Procurador-Geral da República.

d) a Mesa de Assembléia Legislativa. e) partido político com representação no Congresso Nacional.