Formulário de Inscrição CATEGORIA TECNOLOGIA SOCIAL



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Formulário de Inscrição CATEGORIA TECNOLOGIA SOCIAL Título do Projeto ou da Experiência: Noosfero: uma plataforma livre para redes sociais de educação, economia solidária e cidadania! Dados da Instituição: Razão Social: COOPTECLIVRE - Cooperativa de Tecnologias Livres Ltda Nome Fantasia ou Sigla: Colivre - Cooperativa de Tecnologias Livres CNPJ: 07.970.746/0001-77 Ano da Fundação: 2007 Endereço: Rua Marechal Floriano, 28, sala 301, Ed. Norma Camozzato Bairro: Canela CEP: 40.110-010 Município: Salvador UF: BA Telefone: (71) 3331-2299 Endereço na Internet (site): www.colivre.coop.br Responsável pela Instituição: Antônio Terceiro Cargo ou Função: Presidente Telefone: (71) 8185-2368 Email: terceiro@colivre.coop.br Dados do Responsável pela Inscrição: Nome: Vicente Aguiar Cargo ou Função: Gestor de Projetos Telefone: (71) 9972-8787 Página 1

Email: vicenteaguiar@colivre.coop.br RESUMO DA INSTITUIÇÃO: A COLIVRE - Cooperativa de Tecnologias Livres - é uma empresa cooperativa de serviços formada em 2006, em Salvador (Bahia), com o objetivo de contribuir para difusão e desenvolvimento de tecnologias sociais e livres por meio de soluções oferecidas a empresas, organizações da sociedade civil, órgãos públicos e instituições de ensino. Atualmente com 12 sócios, a Colivre segue o modelo de autogestão, promovendo disseminação dos ideais do Software Livre, liberdade da informação e do conhecimento. RESUMO DO PROJETO OU DA EXPERIÊNCIA CONCORRENTE: Criado em 2009, o Noosfero é uma plataforma web para redes sociais, educacionais e de economia solidária que vem transformando a realidade de territórios, instituições educacionais, organizações e empreendimentos sociais em diferentes regiões do Brasil e do mundo. Tudo isso dentro de um modelo aberto e colaborativo de desenvolvimento tecnológico que permite a rápida difusão e amadurecimento dessa tecnologia social. Página 2

Critério I - Caracterização da Tecnologia Social: Descreva a Tecnologia Social desenvolvida e aplicada pela Instituição Criado em 2009, o Noosfero (que significa esfera do conhecimento em esperanto) é uma plataforma web para redes sociais, educacionais e de economia solidária que vem transformando a realidade de territórios, instituições educacionais, organizações e empreendimentos sociais em diferentes regiões do Brasil e do mundo. Para isso, o Noosfero, enquanto tecnologia social de internet, possui cinco características fundamentais: 1- Rede social e Sistema de Gestão de Conteúdos (CMS) - Conteúdos, textos, documentos e agenda de eventos podem ser inseridos por pessoas que não entendem de programação nem de linguagens de computador. 2- Organização em recortes ou "espaços" - Cada pessoa, texto, foto, evento, comunidade, documento ou qualquer outro tipo de conteúdo pode ser categorizado. Essas categorizações permitem ao usuário(a) entrar em portais específicos, chamados de "Espaços", onde ficará sabendo tudo o que está relacionado ao seu interesse, o que potencializa a organização em redes. 3- Inteligência econômica coletiva e solidária - O Noosfero se propõe, também, a ser um sistema que articula, processa e fornece informações privilegiadas a empreendimentos de economia solidária e consumidores/as organizados/as para a dinamização de fluxos comerciais solidários. 4 - Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) - O Noosfero permite a criação de ambiente digitais que podem ser utilizados para potencializar a prática pedagógica e propiciar a formação de redes de ensino e de aprendizagem. Descreva o processo de desenvolvimento e de aplicação da Tecnologia Social O processo de desenvolvimento do Noosfero se dá quase que exclusivamente pela internet, particularmente através do site http://noosfero.org. Nesse ambiente digital cedido pela Colivre, todo o processo de criação é aberto, dentro de critérios e padrões internacionais de uma comunidade de software livre. O projeto adota um ciclo mensal de desenvolvimento de novas versões que prevê a participação de todos os atores sociais que usam e replicam o Noosfero na construção de novas redes na internet. Cabe à Colivre o papel de manter um ambiente aberto de colaboração e inovação tecnológica, dentro de padrões técnicos de qualidade de software, que possibilite o amadurecimento técnico e social da plataforma, bem como a ampliação da sua aplicação. Dessa forma, qualquer organização social ou cidadão tem a liberdade de "baixar" a plataforma, se apropriar da tecnologia e ainda contar com apoio de toda uma comunidade ao longo do processo de criar sua própria rede social. Ou seja, deixar de ser apenas "usuário" e passar a ser provedor de um serviço social de internet. Em termos de aplicação, o processo de criação de uma rede social com Noosfero envolve três etapas: 1 - Instalação e personalização; 2 - Formação para uso e gestão da rede social; 3 - Hospedagem e manutenção dos servidores Noosfero das redes sociais. A única contrapartida obrigatória é que todo aperfeiçoamento realizado por qualquer ator social continue sendo de livre acesso para que futuras gerações sempre possam se beneficiar. Descreva como se deu a interação do público no processo de desenvolvimento e de aplicação da Tecnologia Social. Quais foram os elementos da cultura, saberes tradicionais e conhecimentos locais empregados? Todo o processo de desenvolvimento do Noosfero foi e continua sendo realizado de forma aberta e participativa pela Colivre, por meio do site do Projeto (http://noosfero.org), e dentro dos princípios de uma comunidade virtual de software livre. Nessa perspectiva, foi possível realizar um processo de desenvolvimento colaborativo internacional que envolveu (de forma direta e indireta) todas as três organizações nacionais (FBES, IPF e ASL.org), além da Fundação Ynternet.org da Suiça. Assim, além de alguns encontros presenciais em Salvador, a maioria do processo foi mediado pela internet, tanto pelo site (que possui um ambiente digital para desenvolvimento colaborativo http://noosfero.org/site/communityptbr ), como também por meio de reuniões via Skype e pela lista de emails do Projeto, onde foi possível "orquestrar" as necessidades e a expertise de aplicação ligada a cada organização com relação a essa tecnologia social. Dentro desse processo, o grande desafio foi, justamente, criar um ambiente de cooperação entre as diversas organizações que tinham um objetivo comum em termos da criação de uma tecnologia da informação para fins sociais, porém com diferentes visões sobre como seria possível a aplicação dessa tecnologia. Contudo, apesar de todas as dificuldades e divergências, o processo comunitário de desenvolvimento aberto e colaborativo avançou de forma convergente e ainda incorporou novos atores nacionais e internacionais ao longo do processo. Houve participação direta de especialista(s) e/ou assessoria(s) técnica(s) especializada(s) na área e no tema da Tecnologia Social, ou em outras áreas de conhecimento? Caso afirmativo, descreva como se deu cada uma das participações Na equipe da Colivre, além do time de desenvolvedores, participaram os especialistas: Antônio Terceiro (Doutor em Ciência da Computação e especialista em desenvolvimento de softwares livres), que atuou como coordenador da equipe técnica de desenvolvimento de software; Vicente Aguiar (Mestre em Administração e especialista em gestão de projetos de software livre e Página 3

economia solidária), responsável pelo planejamento do método de desenvolvimento colaborativo do Noosfero, que inclui a parte de engenharia aberta de software e "orquestração" entre equipe técnica de desenvolvedoras/es e especialistas de cada organização envolvida. Na equipe do FBES: Daniel Tygel (Especialista em economia solidária e membro da coordenação executiva do Fórum Brasileiro de Economia Solidária), responsável por coordenar o processo de compreensão e sistematização da demanda dos empreendimentos de economia solidária com relação ao uso dessa tecnologia social. Além disso, estudou outras tecnologias da informação para economia solidária que serviram como referência para a dimensão de rede econômica do Noosfero. Na equipe do Instituto Paulo Freire (IPF): Anderson Alencar (Doutor em Pedagogia, especialista em Educação a Distância (EAD) e Software Livre), responsável por analisar a interface e usabilidade dessa tecnologia dentro dos princípios da Pedagogia Freiriana e realizar as primeiras experiências de uso do Noosfero como um ambiente virtual de aprendizagem (tendo como base o método de Paulo Freire). Houve reaplicação da Tecnologia Social em território(s) distinto(s) daquele(s) onde ela foi desenvolvida e aplicada? Em caso afirmativo, quais foram as adaptações necessárias para a reaplicação? Quais os principais problemas encontrados e como procuraram ser solucionados? Por ser uma tecnologia social e livre, não é possível identificar com exatidão todas as experiências de replicação de uso do Noosfero. Algumas, contudo, já foram catalogadas. Na área de Educação: http://new.netica.org.br (Rede de prevenção, educação e uso consciente da internet criada pela Safernet no Brasil), http://tecciencia.ufba.br (rede social pedagógica voltada para alunos de escolas públicas na Bahia), http://social.stoa.usp.br (rede social/acadêmica/pedagógica da USP), http://ur1.ca/ekztj (Ambiente Virtual de Aprendizagem para jovens em situação de risco em Porto Alegre), http://sns.hiroba.sist.chukyo-u.ac.jp (Rede internacional criada por professores e alunos do Japão). Em economia solidária: Rede Escambo (http://escambo.org.br/), rede para trocas entre pontos de cultura de todo país. Em cultura digital e cidadania: http://blogoosfero.cc (serviço de blogs nacional coordenado por blogueiras/os do Paraná para garantir liberdade de expressão na internet), http://foradoeixo.org.br (rede que dá apoio a coletivos e usuários ligados a rede Fora do Eixo e Mídia Ninja no Brasil), http://www.psocial.sg.gov.br (rede social criada pela Presidência da República para construção da Política Nacional de Participação Social no Brasil). Cada experiência teve seu desafio particular (não descritas aqui por falta de espaço), mas o grande desafio foi a convergência de demandas de cada ambiente em específico com a soma geral das demandas de todas as organizações usuárias da tecnologia. Como a instituição promotora e os agentes sociais locais envolvidos na aplicação da Tecnologia Social agem para assegurar a continuidade técnica e operacional da experiência? Dentro do vasto universo de replicações dessa tecnologia, cada experiência teve seu desafio particular (que não temos como descrever aqui por falta de espaço). Contudo, o grande desafio comum entre todas elas e a Colivre é exatamente o processo de convergência (nacional e internacional) de demandas de cada ambiente em específico com a soma geral das demandas de toda a comunidade de organizações usuárias da tecnologia Noosfero. Em outras palavras, o desafio de uma gestão compartilhada que permita um processo de desenvolvimento e manutenção aberto e colaborativo dessa tecnologia que seja sustentável (em diversas dimensões) e beneficie a todas/os. Assim, para isso, todos os agentes sociais que replicam essa tecnologia (em suas localidades e ações na internet) se comprometem a compartilhar suas experiências de uso, além de melhorias, customizações e criação de novas funcinalidades no Noosfero. Tudo isso dentro dos princípios de uma tecnologia social que adota uma licença de uso livre. Para gerir esse processo internacional de colaboração e cooperação tecnológica, a Colivre, junto com toda a comunidade de usuários e desenvolvedores, adota uma série de ferramentas que estão descritas no endereço: http://noosfero.org/site/communityptbr. Página 4

Critério II - Dados quantitativos: Qual o período de desenvolvimento e aplicação da Tecnologia Social? Mês e ano inicial 29/05/09 Ainda está em aplicação? Sim Qual a abrangência territorial da aplicação e, quando houver, da reaplicação da Tecnologia Social (estados, municípios, distritos, bairros etc.)? Caracterize as condições sociais, econômicas e ambientais deste(s) território(s). A aplicação e replicação da tecnologia social Noosfero pode ser medida em âmbitos regional, nacional e internacional. No Brasil, ela já é utilizada por organizações, coletivos, empreendimentos e usuários situadas em todos os estados e regiões do país, como municípios da Bahia (através da Rede Escambo, Cirandas, Pontos de Cultura, RedeMoinho, entre outros), o estado de São Paulo (através das redes da Universidade de São Paulo USP e do Instituto Paulo Freire, por exemplo), Porto Alegre (Fundação Pensamento Digital), entre outras cidades brasileiras onde o Noosfero se faz presente por meio de redes diversas (#dilmanarede, Rede Fora do Eixo, Mídia Ninja no Brasil, Portal de Participação Social, Blogoosfero, entre outras). Além disso, temos o registro do uso da tecnologia social Noosfero em países como Espanha, Alemanha, Itália, França, China, Polônia, Suiça, Senegal e Japão. Público-alvo Qual o número de pessoas beneficiadas pela aplicação da Tecnologia Social, desde sua implantação no(s) citado(s) território(s)? Qual o perfil da população (faixa etária, gênero, escolaridade, renda etc.)? Cite todas as informações que julgar relevantes Por se tratar de uma tecnologia social e livre, com inúmeras possibilidades de replicação em âmbito nacional e internacional, não é possível quantificar com precisão o número e perfis das pessoas beneficiadas pelo Noosfero. Contudo, alguns dados podem ser estimados: - 21.935 empreendimentos solidários e 8.110 usuários no Cirandas.net de todos os estados e regiões do país; - 50 mil usuários, entre professores, estudantes, pesquisadores e funcionários ligados à Universidade de São Paulo (USP) que integram a rede Social STOA; - Sete mil usuários da rede social #dilmanarede, que participaram da campanha de Dilma Rousseff à presidência da República, em 2010; - 900 alunos das 7ª e 8ª série de escolas da rede pública de ensino da Bahia que integram o projeto TecCiência; - 190 jovens entre 12 e 18 anos em situação de risco em Porto Alegre (RS) que utilizam o ambiente virtual de aprendizagem http://ur1.ca/ekztj; - Professores e alunos japoneses que integram o ambiente pedagógico World Museum; - Atores sociais que participam do programa Pontos de Cultura e integram a Rede Escambo; - 4.200 usuários ligados à Rede Fora do Eixo e Mídia Ninja no Brasil; - Blogueiros/as que utilizam o Blogoosfero como plataforma web e livre; - Usuários, desenvolvedores e consumidores de tecnologia de oito países (Espanha, Alemanha, Itália, França, Brasil, China, Polônia e Japão) que integram a Rede QualiPSo; - Empreendimentos e empreendedores cadastrados na plataforma RedeMoinho. Valor total investido na Tecnologia Social em 2012-R$ 350.000,00 Valor total investido ao longo do ciclo de desenvolvimento e aplicação da Tecnologia Social 1.200.000,00 Fonte de Recursos Fonte de Recursos % Próprios 23 Não reembolsáveis captados em instituições públicas nacionais 45 Não reembolsáveis captados em instituições privadas nacionais 17 Página 5

Fonte de Recursos % Não reembolsáveis captados em instituições internacionais 15 Reembolsáveis captados em instituições públicas ou privadas, 0 nacionais ou internacionais Outras fontes 0 Página 6

Critério III - Caracterização da inovação: Qual é a característica inovadora da Tecnologia Social desenvolvida e aplicada no que se refere a produtos, processos, metodologias e/ou serviços novos ou significativamente modificados? A grande característica de inovação da plataforma Noosfero é a de possibilitar que escolas, universidades, ONGS e movimentos sociais (no Brasil e no mundo) possam criar (de forma livre e autônoma) ambientes digitais e serviços sociais na internet, que conectam pessoas e organizações com objetivos e interesses comuns, por meio de uma plataforma social, digital livre e extensível. Em outras palavras, isso significa dizer que a tecnologia social Noosfero permite que essas organizações deixem de ser apenas usuárias de serviços de internet (como Facebook, Google e Twitter) e passem a ser provedoras de seus próprios serviços autônomos que, por sua vez, visam a transformação social, econômica e educacional da localidade ou movimento temático que se situam. Além disso, é importante frisar que o fato de uma tecnologia da informação com essa finalidade social ter sido criada por uma cooperativa baiana, em pleno Nordeste, a partir da convergência de demandas de vários atores e movimentos sociais no Brasil já torna o processo de desenvolvimento bem diferenciado. Contudo, quando acrescentamos o fato dessa tecnologia atender ainda demandas de organizações que estão situadas fora do Brasil, e todas elas cooperarem por meio de um processo que ocorre quase que exclusivamente mediado pela internet, temos um caráter inovador muito grande em termos de processo. Qual é o grau de novidade da Tecnologia Social no ambiente onde foi desenvolvida e aplicada? Do ponto de vista de uma tecnologia social para internet, o grande diferencial é que o Noosfero junta as funções de amig@s + blog + site + AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) em uma mesma plataforma. Assim, pegando o exemplo de uma rede social para educação, tudo o que for inserido na plataforma web pode ser compartilhado de forma colaborativa, de acordo com métodos e princípios educacionais de cada instituição de ensino. Ao fazer o cadastro, a/o usuária/o internauta (professor, aluno ou funcionário) ganha um perfil na rede social, que pode também ter a função de site ou blog pedagógico, com sistema de notificação e comentários. Vejam o exemplo da Wine Santos (http://tecciencia.ufba.br/winesantos). Todas essas possibilidades se somam às opções básicas de se criar comunidades ligadas a disciplinas, projetos, departamentos e eventos acadêmicos, além de adicionar amig@s. Além disso, o perfil de uma comunidade tem condições de se transformar num ambiente digital 2.0 de sala de aula. Com uma linhagem bem interativa e contemporânea, um(a) professor(a) tem condições de criar subgrupos para cada semestre, além de criar quantos blogs achar necessário para cada um deles dentro da rede da universidade. Vejam o exemplo: http://social.stoa.usp.br/aneteha/blog/a-tireoide-e-a-obesidade-23516. Além disso, caso o/a professor/a já tenha um blog ou site com sistema de notícias fora da rede social, ele pode aproveitar todo o conteúdo já produzido (em uma plataforma antiga) e usar em qualquer novo perfil de uma rede social Noosfero. Para isso, o usuário do Noosfero conta com uma ferramenta que permite que esse histórico de conteúdo seja clonando e, até mesmo, sincronizado em dois ambientes diferentes caso isso seja do interesse do usuário. Dessa forma, é possível que, por exemplo, duas notícias sejam publicadas ao mesmo tempo em ambas plataformas: no Noosfero e na antiga. Exemplos: http://softwarelivre.org/colivre e https://cirandas.net/colivre. Além dos perfis de "usuário" e "comunidade" (coletivo de usuários), a plataforma Noosfero conta ainda com o perfil de Empreendimento. É por meio desse perfil que se desdobram todas as funcionalidades de comércio eletrônico e catálogo de produtos e serviços que adotam os princípios de preço aberto e comércio justo da economia solidária. Como acontece no exemplo da cooperativa de consumo da Rede Moinho: http://redemoinho.coop.br/catalog/redemoinho. Como surgiu a ideia que levou ao desenvolvimento e à aplicação desta inovação? A ideia de desenvolvimento do Noosfero surgiu em julho de 2007 por meio de uma consulta do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) para a Colivre, após 1º mapeamento de economia solidária no Brasil (2005). O FBES tinha o desejo de potencializar o uso das informações coletadas ao longo do mapeamento para que elas pudessem servir não apenas para construção de política públicas ou pesquisa universitária, mas também para fortalecimento das ações de atores do próprio movimento. Como sugestão para atender a demanda do FBES e, ao mesmo tempo, contribuir para constituição de redes e cadeias solidárias entre os empreendimentos no Brasil, a Colivre propôs a criação de uma plataforma livre para construção de uma rede social e econômica. De forma paralela, em agosto de 2007 a Ynternet.org (fundação suiça sem fins lucrativos) procurou a Colivre para criação de uma plataforma para publicação de conteúdo digital por usuários de projetos de inclusão digital na África e em universidades europeias. Ao notar a possibilidade de convergência entre os projetos, a Colivre propôs a criação de uma plataforma comum com intuito de potencializar recursos financeiros, expertises e saberes. Em reunião presencial em Salvador (BA), foram definidas duas questões importante: o termo "Noosfero" seria o nome dessa plataforma tecnológica para construção de redes sociais e econômicas; e essa Página 7

tecnologia adotaria uma licença de uso livre, elaborada pela Fundação Software Livre e, ao mesmo tempo, adotaria o modelo de desenvolvimento tecnológico aberto e colaborativo de comunidades internacionais de software livre. Ao longo do processo de desenvolvimento aberto e colaborativo entre Colivre, FBES e Ynternet.org, se juntaram a Associação Software Livre.org (ASL) de Porto Alegre, que visava montar uma rede social para membros dos Projetos Software Livre do Brasil, e o Instituto Paulo Freire (SP) que, segundo o Prof. Moacir Gadotti, desejava realizar um sonho do Prof. Paulo Freire: criar uma rede social para conectar pessoas, instituições e projetos que adotam o método Paulo Freire na Educação. Dois anos depois, a 1ª versão do Noosfero foi lançada em 29 de maio de 2009, durante o III Encontro Nordestino de Software Livre e o IV Festival de Software Livre da Bahia, juntamente com as três primeiras redes sociais: a do Projeto Software Livre Brasil ligado a ASL.org http://softwarelivre.org/, a da Rede Unifreire do IPF http://rede.unifreire.org/ e o Cirandas.net do FBES http://cirandas.net/. Página 8

Critério IV - Resultados e impactos sociais, econômicos e ambientais da Tecnologia Social: Quais os principais resultados e impactos sociais, econômicos e ambientais da aplicação da Tecnologia Social no(s) território(s) envolvido(s)? O Noosfero permite que qualquer usuário/a tenha uma página própria na internet por meio do sistema. Nela, a pessoa pode ter seu blog, divulgar suas ideias, fotos, eventos, mostrar quais empreendimentos sociais, grupos populares e territórios faz parte. Além disso, existem as comunidades virtuais (territoriais, temáticas ou econômicas) que ampliam as possibilidades do/a usuário/a se relacionar, encontrar pessoas dos territórios, trocar ideias e se articular politicamente. Além de ser uma rede social, o Noosfero oferece instrumentos para articulação econômica entre empreendimentos e atores da economia solidária, fortalecendo sistemas de logística e organização de fluxos de compra e venda, por meio de funcionalidades para divulgação, comercialização e logística de produtos e serviços. Como podem ser percebidos no exemplo da plataforma Cirandas.net (cirandas.net). Do ponto de vista educacional, o Noosfero possui um conjunto de ferramentas sociais como chat, blog, murais e fóruns que permitem a interação e compartilhamento de conteúdo entre professores, alunos e funcionários de uma mesma escola ou ambiente educacional. Como é demonstrado no Ambiente Virtual de Aprendizagem utilizado pela Fundação Pensamento Digital para 190 jovens de 12 a 18 anos, em situação de risco em Porto Alegre (http://ur1.ca/ekztj) ou na rede social, acadêmica e pedagógica da Universidade de São Paulo (http://social.stoa.usp.br). Em caso de reaplicação da Tecnologia Social em território(s) distinto(s) daquele(s) onde ela foi desenvolvida e aplicada, quais os principais resultados e impactos sociais, econômicos e ambientais? Para Mário Sérgio, diretor comercial do empreendimento Art Gravatá, que integra a rede Cirandas.net, a plataforma é um suporte importantíssimo porque quase 100% das nossas encomendas são feitas pela internet". O Art Gravatá é um empreendimento pernambucano de economia solidária que atua principalmente na fabricação de brinquedos educativos, vendendo cerca de 200 tipos de produtos para vários estados brasileiros. Ao perguntar a Mário Sérgio como o Cirandas tem contribuído para a Art Gravatá, a resposta não deixa dúvidas: "Ajudou muito. Em 2005, a gente começou a explorar a internet através de um fotolog. Em seguida, um projeto de extensão da Universidade Federal do Pernambuco criou um site nosso, em flash. Ficou bonito, mas pouco funcional. Depois disso, o Cirandas apareceu. Cadastrei, mas deixei pra lá. Em 2009, o fotolog saiu do ar e perdi tudo. Fiquei com a cabeça quente e não sabia o que fazer. Aí me alertei para o Cirandas, que é um site, como se fosse uma loja, que tem a 'localização', o 'histórico', a 'missão', o 'catálogo', toda uma estrutura. É um site que sei usar. É só logar e colocar as fotos. Ajuda muito a vender. Todo contato que é feito, mostro o Cirandas. Sem essa ferramenta é como um prego sem martelo", conta. (Fonte: https://cirandas.net/flaviarocha/blog/nova-vitrine-virtual-do-cirandas-fortalece-empreendimentos-solidarios) Quais os indicadores utilizados para mensurar e sistematizar a melhoria nas condições sociais, econômicas e ambientais no(s) território(s) envolvido(s)? Apresentar os indicadores, valores mensurados, unidades de mensuração, ano de referência e fonte da informação. Mário Sérgio, diretor comercial do empreendimento Art Gravatá, que integra a rede Cirandas.net, chama a atenção de outros trabalhadores de empreendimentos solidários no Brasil para o uso do Cirandas como suporte. Para ele, não usar esta ferramenta significa perder espaço e oportunidades. "Gostaria de ver mais empreendimentos cadastrados e usando ativamente o Cirandas porque é muito importante para fazer o intercâmbio", conclui. (Fonte: https://cirandas.net/flaviarocha/blog/nova-vitrine-virtual-docirandas-fortalece-empreendimentos-solidarios) Quais os reconhecimentos alcançados pelo projeto ou experiência nos últimos três anos (premiações, certificações, exposição em mídia etc.)? A Rede Social internacional The World Museum Project, criada por professores e alunos do Japão como um ambiente pedagógico de trocas internacionais por meio da plataforma Noosfero, recebeu o prêmio Excellent Workshop Award, no Canvas Workshop Collection do Japão, em 2012. http://www.wsc.or.jp/e/whatswsc.html Reconhecimentos recebidos pela Fundação Pensamento digital com projetos que utlizam Noosfero: Prêmio Especial de Educação (Prêmio A Rede 2011) pelo trabalho de desenvolvimento de metodologias de ensino com ferramentas digitais aplicado no Centro Infanto Juvenil Zona Sul, em Porto Alegre, a partir da utilização do Noosfero enquanto ambiente virtual de aprendizagem. Em dezembro de 2011, a instituição foi certificada pela Fundação Banco do Brasil com o selo de Tecnologia Social pelo projeto Página 9

"Educação Digital para a Vida". Exposição em mídia: "Falta mão de obra para startups" (Reportagem/Estadão), 14/07/2013, disponível em http://blogs.estadao.com.br/link/escassez-demao-de-obra-atrapalha-o-setor/. "Empresa cooperativa lança plataforma livre com o objetivo de proteger a liberdade de expressão" (Reportagem/Portal Baiano das Cooperativas), 25/05/2012, disponível em http://www.bahiacooperativo.coop.br/noticia.php?id=64#.ugox26xi01k. Colivre e Noosfero no Programa Tudo Mais da TVCOM de Porto Alegre - http://ur1.ca/eym95 A Tecnologia Social é citada em publicações (livros, artigos acadêmicos, monografias, dissertações, teses)? BARCELOS, Gilmara T.; PASSERINO, Liliana M.; BEHAR, Patricia A..Tecnologias na Prática Docente de Professores de Matemática.Rio de Janeiro, p.1-10, 30 nov. 2012 FARIA, Luiz Arthur S. Softwares Livres, Economia Solidária e o Fortalecimento de práticas democráticas: três casos brasileiros. 221 f. Dissertação (Mestrado), UFRJ, RJ, 2010 MOTTA, Eugênia; TYGEL, Daniel. Nova forma de gerir informação para uma nova economia. Democracia Viva, RJ, n. 45, p.16-19, 01 jul. 2010 OLIVEIRA, Lucas S.; GEROSA, Marco A. Collaborative Features in Content Sharing Web 2.0 Social Networks. Disponível em:<http://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-642-23801-7_12>. Acesso em: 05 ago. 2013 SANTOS, Débora A., SSCWARZELMULLER, Anna F., LIMA, Amaleide. Projeto Educandow: experimentando uso de rede social como apoio ao ensino fundamental. 23º Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE 2012), RJ, 2012 SPILLNER, J. A. at all. Schill: Extending Social Networks with Service Delivery Capabilities for User-Centric Service Trading.Telecommunications and Computer Science (TCSET), Lviv-Slavske, Ukraine, Feb. 2010 TYGEL, Alan F.; ALVEAR, Celso Alexandre S. The Development of an Information System for the Solidarity Economy Movement. The Journal Of Community Informatics, Canadá, p.1-12, 03 ago. 2013 VOELCKER, Marta Dieterich; FAGUNDES, Léa da Cruz; RIBEIRO, Fernanda. Facilitando o construtivismo na inclusão digital. Novas Tecnologias Na Educação,Porto Alegre, v. 9, n. 2, p.1-12, 01 dez. 2011. Há interações da Tecnologia Social com as políticas públicas implementadas na região ou localidade? Em caso afirmativo, comentar os principais resultados e impactos sociais, econômicos e ambientais no(s) território(s) envolvido(s). Além da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES) ligada ao Ministério do Trabalho, a Secretaria do Trabalho e Esporte (SETRE) e a Secretaria de Cultura (SECULT) do Governo do Estado da Bahia adotaram a plataforma Noosfero como estratégia de fortalecimento das redes de economia solidária e cultura digital no estado. Além disso, a Presidência da República adotou o Noosfero como plataforma digital de duas consultas públicas à população para construção da Política Nacional de Participação Social (PNPS)e da proposta do Compromisso Nacional pela Participação Social, como pode ser observado no Portal da Participação Social (http://psocial.sg.gov.br/). Página 10

Critério V - Parcerias públicas e privadas: Quais as parcerias firmadas com universidades, instituições de pesquisa e outras instituições científicas e tecnológicas para o desenvolvimento, aplicação ou reaplicação da Tecnologia Social? Descreva os objetivos e resultados de cada uma. Parceiro: Centro de Competência de Software Livre (CCSL) do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP. http://ccsl.ime.usp.br/ Objetivo: Além de financiamento, eles contribuíram com o desenvolvimento de novas funcionalidades, como a Infraestrutura de Plugins do Noosfero. Parceiro: Universidade TU Dresden da Alemanha http://tu-dresden.de Objetivo: Eles contribuem no desenvolvimento de novas funcionalidades e com a tradução do Noosfero para o Alemão. Parceiro: Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) https://www.serpro.gov.br/ Objetivo: Eles contribuem no desenvolvimento de novas funcionalidades e correção de erros no sistema. Descreva os objetivos e resultados de cada uma das parcerias citadas na pergunta anterior. Parceiro: Centro de Competência de Software Livre (CCSL) do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP. http://ccsl.ime.usp.br/ Objetivo: Além de financiamento, eles contribuíram com o desenvolvimento de novas funcionalidades, como a Infraestrutura de Plugins do Noosfero. Parceiro: Universidade TU Dresden da Alemanha http://tu-dresden.de Objetivo: Eles contribuem no desenvolvimento de novas funcionalidades e com a tradução do Noosfero para o Alemão. Parceriro: Chukyo University s Department of Information Media Engineering http://www.chukyo-u.ac.jp/ Objetivo: tradução do Noosfero para o Japonês e utilização do projeto na Ásia: http://sns.hiroba.sist.chukyo-u.ac.jp Parceiro: Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) https://www.serpro.gov.br/ Objetivo: Eles contribuem no desenvolvimento de novas funcionalidades e correção de erros no sistema. Quais as parcerias firmadas com outros agentes públicos ou privados, nacionais ou internacionais para o desenvolvimento, aplicação ou reaplicação da Tecnologia Social? Descreva os objetivos e resultados de cada uma. Parceiro: Associação Software Livre.org http://softwarelivre.org/asl Objetivo: Além de financiamento para o projeto, eles contribuíram para tradução do Espanhol e Esperanto. Parceiro: Fundação Ynternet.org da Suiça - http://www.ynternet.org Objetivo: Além de financiamento, eles contribuem para manutenção da tradução do Francês e do Armeno do Noosfero. Parceiro: Cooperativa EITA - http://eita.org.br/ Objetivo: desenvolvimento de novas funcionalidades para Noosfero, em especial as de natureza econômica. Parceiro: Instituto Paulo Freire - http://www.paulofreire.org/ Objetivo: desenvolvimento de novas funcionalidades para Noosfero, além de metodologias educacionais de uso do Noosfero. Página 11