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Transcrição:

Roteiro para apresentação de projeto Ação Orçamentária nº 2374 Fomento ao Desenvolvimento de Micro, Pequenas e Médias Empresas Coordenação-Geral de Arranjos Produtivos Locais Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Brasília, 03 de abril de 2012. 1

COORDENAÇÃO GERAL DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS Margarete Maria Gandini Coordenadora Geral de Arranjos Produtivos Locais Equipe: Ana Prata Girão - Assessora Daniel Souza Costa e Silva Agente Administrativo Fabiany Maria Made e Vellasco Analista Técnico-Administrativo Gabriela de Souto Weber - Agente Administrativo Heráclito Frederico Crisnamurth de Jesus Miranda - Analista Técnico-Administrativo Iedo Brito da Silva - Analista Técnico-Administrativo Márcio Gomes de Oliveira - Programador Maria Cristina de A. C. Milani Analista de Comércio Exterior Telma de Oliveira - Agente Administrativo MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO COORDENAÇÃO GERAL DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS, BLOCO J, 4º ANDAR, SALA 408 CEP: 70053-900, BRASÍLIA DF TEL.: 61-2027-7187, FAX: 61-2027-7375 2

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 4 1.1 PERSPECTIVA DA AÇÃO ORÇAMENTÁRIA... 4 1.2 FINALIDADE DA AÇÃO... 6 1.3 DESCRIÇÃO DA AÇÃO DE BARRACÃO INDUSTRIAL... 6 1.4 DETALHAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO... 6 2. SICONV... 10 2.1 CONVÊNIO... 10 3. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS... 12 3.1 CADASTRO / CREDENCIAMENTO... 12 3.2 EMENDA PARLAMENTAR... 12 3.4 INCLUSÃO DA PROPOSTA... 13 4. INCLUSÃO DE PROPOSTA... 16 4.1 PREENCHER A ABA CRONO FÍSICO... 17 4.2 PREENCHER A ABA CRONO DESEMBOLSO... 19 4.3 PREENCHER A ABA PLANO DE APLICAÇÃO DETALHADO... 19 5. REQUISITOS PARA APROVAÇÃO DA PROPOSTA... 21 6. EXECUÇÃO... 24 7. PRESTAÇÃO DE CONTAS... 25 3

1. INTRODUÇÃO Este roteiro consiste em subsídio aos proponentes de convênio com informações para facilitar sua rotina de elaboração de projeto e de acompanhamento da execução. Apresenta uma visão geral sobre convênios, da ação orçamentária nº 2374 Fomento ao Desenvolvimento de Micro e Pequenas e Médias Empresas, e o que é SICONV. Detalha, ainda, a apresentação da proposta, abrangendo o credenciamento, cadastro, emenda parlamentar, inclusão da proposta e os requisitos para celebração do convênio. Na parte que se refere à execução do convênio, traz orientações e modelos de documentos para prestação de informações sobre a execução. A última parte deste documento trata da prestação de contas, da conclusão do convênio, abordando o cumprimento do objeto dentro das condições previstas no plano de trabalho celebrado. Cabe ressaltar que este roteiro segue a Portaria Interministerial nº 507/2011, o Decreto nº 6.170/2007 e os normativos que tratam de convênios, apresentando informações específicas para a proposição de convênio no âmbito da Ação Orçamentária nº 2374. 1.1 PERSPECTIVA DA AÇÃO ORÇAMENTÁRIA A ação orçamentária 2374 - Fomento ao Desenvolvimento de Micro, Pequenas e Médias Empresas - é resultado de uma percepção em que o poder público municipal passa a ser visto como desencadeador da promoção econômica e social. Os recursos desta ação orçamentária são destinados, preponderantemente, a municípios. As perspectivas desta ação faz parte de uma política pública que orienta e coordena os esforços governamentais na indução do desenvolvimento econômico do local, fomentando a instalação e o nascimento de empresas, em consonância com as estratégias de geração de emprego e renda. No período de 2000 até o ano de 2011, foram apoiados 216 projetos em 11 Estados da Federação, conforme gráfico 1. 4

Gráfico 1 Quantidade de projetos apoiados, no âmbito da ação 2374, por Unidades Federativas. O Estado que teve o maior número de projetos apoiados é Paraná, com 125, seguido do Estado de Goiás, com 30, e Rio Grande do Sul, com 21. Por região, o Sul do País possui 145 projetos apoiados, Centro Oeste, 35, Sudeste, 21, e Nordeste, 9. A ação começou a ser implementada no ano de 2000, com o fomento de 2 projetos. O ano com maior número de convênios firmados foi 2010, com 44, seguido do ano de 2007, com 30, e 2001, com 26, conforme gráfico 2. Gráfico 2 Relação de quantidade de projetos apoiados por ano. 5

1.2 FINALIDADE DA AÇÃO A finalidade da Ação Orçamentária nº 2374 é apoiar projetos de construção de Barracão Industrial para incubação ou atração de empresas ou de infraestrutura para a instalação física e o desenvolvimento de micro, pequenos e médios empreendimentos. Ou ainda, a disponibilização a esses empreendedores locais de um centro de serviços voltados às atividades produtivas características da região, com vistas à geração de emprego, à redução das desigualdades regionais e ao desenvolvimento local. 1.3 DESCRIÇÃO DA AÇÃO DE BARRACÃO INDUSTRIAL A ação envolve a construção, ampliação, reforma ou adequação de barracão para incubação/instalação de empresas ou construção de infraestrutura de apoio para distritos industriais. A infraestrutura de apoio designa, de forma ampla, o apoio à construção, À implementação e ao desenvolvimento de atividades voltadas à criação e ao desenvolvimento de atividades produtivas. Ou ainda de centros de serviços aptos a fortalecer as atividades produtivas características da região. 1.4 DETALHAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO Entre os projetos que são apoiados, no âmbito desta ação orçamentária, estão: i. Barracão Industrial para incubação ou atração de empresas; ii. Infraestrutura para distrito ou área industrial; iii. Central de serviços. 1.4.1 Barracão Industrial para incubação ou atração de empresas A construção de Barracão Industrial para incubação ou atração de empresas se dará, da mesma forma dos outros projetos, por indicação de emenda parlamentar. O Barracão Industrial consiste em uma edificação para abrigar empresas. Para este projeto o Ministério fornece modelos de projeto de engenharia, ressaltando ainda a necessidade da prefeitura possuir em seu corpo técnico engenheiro com registro no conselho profissional. 6

Pelo retrospecto de convênios firmados, observou-se que considerável parcela das prefeituras buscam recursos no âmbito federal para construir Barracão Industrial e atrair empresa(s) com alguma liderança de mercado de outra localidade para se instalar na cidade. Isso de fato impulsiona a economia local. As empresas atraídas, normalmente, possuem poder de barganha, e em razão disso as prefeituras concedem espaço, assumem custos de instalação, renunciam cobrança de tributos com objetivo de geração de empregos como retorno. Pelo cenário que vem se desenhando de fomento às micro e pequenas empresas, ganha espaço a capacidade de pequenos negócios gerarem emprego e renda em números consideráveis, desencadeiam aumento na arrecadação tributária, sendo fator considerável na produção de bens e serviços e crescimento econômico e social. O Barracão Industrial possui, ainda assim, duas vertentes. A primeira que é preponderante, de atração de empresas para os municípios e a segunda de incubação de empresas. A primeira vertente do Barracão Industrial se realiza basicamente com a prefeitura buscando atrair empresas ou atendendo demanda de empresários por espaço propício ao desenvolvimento de atividades produtivas. Doutrina do Direito Administrativo 1 resguarda a utilização do bem público pelo particular, para isto ressaltamos dois instrumentos do direito público para sua formalização entre a Prefeitura e a empresa. Os instrumentos são expostos na obra de Hely Lopes Meirelles: Concessão de uso: concessão de uso é o contrato administrativo pelo qual o Poder Público atribui a utilização exclusiva de um bem de seu domínio a particular, para que o explore segundo destinação específica. O que caracteriza a concessão de uso e a distingue dos demais institutos assemelhados autorização e permissão de uso é o caráter contratual e estável da outorga do uso do bem público ao particular, para que o utilize com exclusividade e nas condições convencionais com a Administração. A concessão pode ser remunerada ou gratuita, por tempo certo ou indeterminado, mas deverá ser sempre precedida de autorização legal e, normalmente, de licitação para o contrato. Sua outorga não é nem discricionária nem precária, pois obedece a normas regulamentares e tem a estabilidade relativa dos contratos administrativos, gerando direitos individuais e subjetivos para o concessionário, nos termos do ajuste.. (Hely Lopes Meirelles, 2009: 534) Concessão de direito real de uso: a concessão de direito real de uso é o contrato pelo qual a Administração transfere o uso remunerado ou gratuito de terreno público a particular, como direito real resolúvel, para que dele se utilize em fins específicos de urbanização, industrialização, edificação, cultivo ou qualquer outra exploração de interesse social. É o conceito que se extrai do art. 7º do Dec.-lei federal 271, de 28.2.67, que criou o instituto, 1 Hely Lopes Meirelles. DIREITO ADMINISTRATIVO BRASILEIRO. 35º EDIÇÃO. Malheiros Editores. São Paulo, 2009. 7

entre nós. A Lei 11.481/07 ampliou este conceito para estendê-lo também ao aproveitamento sustentável das várzeas, preservação das comunidades tradicionais e seus meios de subsistência ou outras modalidades de interesse social em áreas urbanas. Mais ainda, tratando-se de terra públicas, admitiu a sua doação, alterando o art. 17, I, b, f e g, da Lei de Licitações (Lei 8.666/93), como vimos no cap. V.. (o grifo não consta no livro) (Hely Lopes Meirelles, 2009: 537) A outra vertente de destinação do Barracão Industrial é para incubação de empresas. Pelo retrospecto dos projetos apoiados, cabe informar que as incubadoras que estão em funcionamento em Barracão Industrial tem um ponto em comum. Todas as incubadoras em funcionamento estão em conjunto com universidades. Essa junção de esforço da municipalidade e universidade cria um ambiente propício ao nascimento de incubadora de empresas e sua manutenção. A prefeitura ao possuir um projeto apoiado de Barracão Industrial pode, tendo na sua região universidade, buscar esta parceria e estabelecer vínculo com instituição de ensino para montar incubadora industrial. Os resultados são bastante satisfatórios. 1.4.2 Infraestrutura para distrito/área industrial No âmbito da ação orçamentária nº 2374, prefeitura pode também buscar transferência de recursos federais para aplicar em infraestrutura de distrito ou área industrial, tendo para tanto que apresentar todo o projeto. Neste objetivo de infraestrutura, o Ministério não disponibiliza modelos de projeto de engenharia. A prefeitura precisa, por meio de seu corpo técnico, elaborar o projeto com especificações, submeter à análise e aguardar manifestação do Ministério. Por infraestrutura para distrito ou área industrial se entende guias, sarjetas, pavimentação, energia elétrica, abastecimento de água, saneamento e serviços de engenharia que permitem a instalação de empresas industriais. 8

1.4.3 Central de serviços Centrais de serviços são destinadas a cidades ou regiões com setores da economia industrial desenvolvidos e possuam considerável número de empresas industriais. Seu objetivo é disponibilizar serviços e informações às empresas, para fortalecer e aumentar a base associativa. A associação de empresas à central de serviços pode se dar por convênio ou outra forma de estabelecer parceira, assim, abre-se acesso a facilidades e operacionalização de rotinas, geração de economia na utilização de serviços e canal de relacionamentos. Na central de serviços, podem ser disponibilizados, de forma concentrada, posto de atendimento de órgãos de arrecadação tributária, junta comercial, serviços bancários e de seguro, Correios, serviços jurídicos, de contabilidade, de Internet, de comunicação, de nota fiscal eletrônica, central de atendimento e relacionamento com clientes, agência ou serviço de apoio ao trabalhador, despachante, stands de vendas (inclui stands de venda de automóveis, de passagens aéreas, locação de veículos, hotelaria) e demais que sejam oportunos e convenientes. 9

2. SICONV O Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse SICONV e o Portal de Convênios foram instituídos pelo Decreto nº 6.170, de 2007, desenvolvido pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e está disponível pela Internet para a proposição, celebração, liberação de recursos, acompanhamento da execução e prestação de contas dos convênios. O Convênio é conceituado como o acordo que disciplina a transferência de recursos financeiros da União para órgão ou entidade administrativa pública estadual ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos visando à execução de programas de governo em regime de mútua cooperação. Para que se possa usufruir do SICONV, visando a possível celebração de convênio, o proponente primeiramente deverá se credenciar no sistema. A partir desse credenciamento, realizar o cadastramento, a inclusão da proposta, dos relatórios de execução do objeto e da prestação de contas ao seu final. 2.1 CONVÊNIO Convênio é um instrumento em que se reúnem partícipes com objetivos em comum para execução de um determinado objeto, ocorrendo a transferência de recursos. Poderia de outra forma destacar que convênio é, principalmente, uma forma de transferência de recursos, contudo, embora isto tenha um fundo de verdade, reduz seu entendimento, pois a existência do instrumento convênio envolve responsabilidades entre os partícipes na cooperação e interesse mútuo, indo além da transferência de recursos. Os partícipes assumem direitos e obrigações diferentes e complementares, objetivando concretizar um plano de trabalho, resultado de interesse em comum. No convênio há a mútua colaboração, a cooperação, o interesse em comum, a reunião de forças para concretizar um objeto, o compartilhamento e a complementaridade de obrigações e direitos dos partícipes. O proponente que pretende ser um convenente pactua a execução de programa, projeto, atividade ou evento, ficando responsável pela execução do objeto. E o concedente é o responsável pela transferência da maior parte dos recursos financeiros ou descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio, por conseguinte de seu acompanhamento e destinatário da prestação de contas. Assim, conceituação legal de convênio é o acordo ou ajuste que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da 10

Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando à execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação. Partindo para o campo da discussão sobre o conceito de convênio, Celso Antônio Bandeira de Mello 2, em sua obra Curso de Direito Administrativo, apresenta: Convênios são contratos realizados entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, sem que deles resulte criação de pessoas jurídicas o que os faz distintos dos consórcios. Segundo entendemos, só podem ser firmados convênios com entidades privadas se estas forem pessoas sem fins lucrativos. Com efeito, se a contraparte tivesse objetivos lucrativos sua presença na relação jurídica não teria as mesmas finalidades do sujeito público. Pelo contrário, seriam reconhecidos objetos contrapostos, pois, independentemente da caracterização de seus fins sociais, seu objetivo no vínculo seria a obtenção de um pagamento. Para travar convênios com entidades privadas salvo quando o convênio possa ser travado com todas as interessadas o sujeito público terá que licitar ou, quando impossível, realizar algum procedimento que assegure o princípio da igualdade. (Celso Antônio Bandeira de MELLO, 2008: 654). Outra conceituação de convênio vem da doutrina de Hely Lopes Meirelles 3, que segue transcrita: Convênios administrativos são acordos firmados por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e a organizações particulares, para realização de objetivo de interesse comum dos partícipes. Convênio é acordo, mas não é contrato. No contrato as partes tem interesses diversos e opostos; no convênio os partícipes tem interesses comuns e coincidentes. Por outras palavras: no contrato há sempre duas partes (podendo ter mais de dois signatários), outra que pretende a contraprestação correspondente (o preço, ou qualquer outra vantagem), diversamente do que ocorre no convênio, em que não há partes, mas unicamente partícipes com as mesmas pretensões. Por essa razão, no convênio a posição jurídica dos signatários é uma só, idêntica para todos, podendo haver apenas diversificação na 2 MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 25º edição. Revista e Atualizada. São Paulo: Malheiros, 2008. 3 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 33ª edição. São Paulo: Malheiros, 2007. 11

cooperação de cada um, segundo suas possibilidades, para a consecução do objetivo comum, desejado por todos. (Hely Lopes Meirelles, 2007: 408). 3. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS A proposta deve apresentar viabilidade, com potencial de instalação de indústrias da localidade ou de novos empreendimentos que objetiva se instalar na cidade, mão de obra com qualificação, cursos de capacitação para os trabalhadores, e acesso para escoamento e distribuição da produção. O Ministério fornece o apoio pela ação orçamentária nº 2374, porém o munícipio deve vislumbrar a sua utilização e sua aplicação, bem como possuir um número relativo de empresas de pequeno até médio porte interessadas, atividade econômica com demanda do mercado e capacidade de atendê-lo. 3.1 CADASTRO / CREDENCIAMENTO Para apresentar proposta de convênio, o interessado deve estar credenciado no SICONV. Podendo o cadastro de órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos recebedores de recursos oriundos da União ser realizado em órgão ou entidade concedente ou nas unidades cadastradoras do SICAF a ele vinculadas, e terá validade de 1 ano. As informações prestadas no credenciamento e no cadastramento devem ser atualizadas até que sejam exauridas todas as obrigações do convênio. O credenciamento é realizado diretamente no SICONV e deve atender ao prescrito na legislação correlata. 3.2 EMENDA PARLAMENTAR Os recursos destinados a Ação de Fomento ao Desenvolvimento de Micro, Pequenas e Médias Empresas são resultado de emendas de parlamentares ao Orçamento Geral da União. O Ministério não possui dotação orçamentária com discrição para fazer alocações. A celebração de convênio pressupõe a contemplação nominal do município ou por meio de indicação por ofício de emenda ao Orçamento da União por deputado federal ou senador. Publicada a Lei Orçamentária Anual - LOA, com previsão de recursos para a consecução do objeto proposto na emenda, dar-se-á início aos trâmites de proposição e 12

elaboração da proposta de convênio. A liberação de recursos ocorre de acordo com o planejamento do Poder Executivo, observadas as disponibilidades financeiras. O parlamentar titular da emenda deverá encaminhar Ofício a este Ministério indicando o(s) Município(s) beneficiário(s) de sua emenda e solicitando que o proponente, no momento da inserção da proposta no sistema, digitalize tal ofício, anexando-o junto à aba ANEXO da proposta para que a solicitação seja identificada como oriunda de emenda parlamentar. 3.4 INCLUSÃO DA PROPOSTA A ação orçamentária de Fomento ao Desenvolvimento de Micro, Pequenas e Médias Empresas está registrada no SICONV pelo programa 2800020120001. Por meio deste número é possível acessar o programa e incluir proposta de convênio. O proponente deve escolher o programa, informar-se sobre as diretrizes e, então, manifestar seu interesse em celebrar o convênio apresentando proposta de trabalho no SICONV. A proposta deve conter o objeto do convênio, justificativa, cronograma de desembolso, cronograma físico, prazo de vigência e outros formulários a serem preenchidos, disponíveis no sítio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior: http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=2&menu=2407. A Coordenação de Arranjos Produtivos Locais, pertencente à Secretaria de Desenvolvimento da Produção desse Ministério, disponibiliza, na Internet pelo sítio citado acima, orientações e formulários para facilitar o cumprimento das exigências pelo proponente, o que pode ser visto no título a seguir: Atender às exigências normativas. Paralelo aos requisitos para aprovação da proposta, há exigências legais constantes na Lei de Licitações, na Lei de Responsabilidade Fiscal, no Decreto nº 6.170/2007, e na Portaria Interministerial nº 507/2011. Dentre os documentos estão: 1) Formulário de análise: visa detalhar a realidade/indicadores do Município beneficiado e subsidiar o processo decisório; 2) Plano de ação: visa detalhar as etapas da ação, especificando metas, procedimentos e meios para viabilizar a execução da ação. Deve constar ainda nesse documento a descrição completa do objeto a ser pactuado, sua finalidade e justificativa calcada nas oportunidades da dinâmica regional e nas características socioeconômicas do Município, buscando alcançar maior eficiência e eficácia na ação; 3) Questionário de acompanhamento e avaliação. 13

Esclarecem que, toda proposta de convênio deve contemplar uma contrapartida do proponente. A contrapartida é a parte dos recursos que cabe ao convenente destinar ao montante do convênio, e está regulada pela Lei de Diretrizes Orçamentarias. A Lei de Responsabilidade Fiscal prescreve que a Lei de Diretrizes Orçamentária disporá sobre as demais condições e exigências para transferência de recursos a entidades públicas e privadas (Art. 4º, inciso I, alínea f, da Lei Complementar nº 101/2000). Os percentuais de contrapartida são regulados anualmente, para o ano de 2012, a LDO dispôs da seguinte forma: Art. 36. A realização de transferências voluntárias, conforme definidas no caput do art. 25 da LRF, dependerá da comprovação, por parte do convenente, de que existe previsão de contrapartida na lei orçamentária do Estado, Distrito Federal ou Município. 1 o A contrapartida, exclusivamente financeira, será estabelecida em termos percentuais do valor previsto no instrumento de transferência voluntária, considerando-se a capacidade financeira da respectiva unidade beneficiada e seu IDH, tendo como limite mínimo e máximo: I - no caso dos Municípios: a) 2% (dois por cento) e 4% (quatro por cento) para Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes; b) 4% (quatro por cento) e 8% (oito por cento) para Municípios acima de 50.000 (cinquenta mil) habitantes localizados nas áreas prioritárias definidas no âmbito da Política Nacional de Desenvolvimento Regional - PNDR, nas áreas da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE, da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM e da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste - SUDECO; e c) 8% (oito por cento) e 20% (vinte por cento) para os demais; II - no caso dos Estados e do Distrito Federal: a) 5% (cinco por cento) e 10% (dez por cento) se localizados nas áreas prioritárias definidas no âmbito da PNDR, nas áreas da SUDENE, SUDAM e SUDECO; e b) 10% (dez por cento) e 20% (vinte por cento) para os demais; e III - no caso de consórcios públicos constituídos por Estados, Distrito Federal e Municípios, 2% (dois por cento) e 4% (quatro por cento). (LEI Nº 12.465, DE 12 DE AGOSTO DE 2011, que dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2012 e dá outras providências.). A Prefeitura deve, ainda, possuir imóvel em seu domínio para construir o Barracão Industrial com características adequadas, evitando em todas as hipóteses declarar terreno já edificado ou impróprio para a construção. De maneira alguma o terreno assume o caráter de contrapartida. Para inclusão de proposta de convênio é importante conhecer o manual disponibilizado no Portal dos Convênios no sítio: 14

https://www.convenios.gov.br/portal/manuais/incl_envio_prop_volunt_prop_esp_e_prop_e menda_parlam_vs6_12112010.pdf. Segue um roteiro de preenchimento das abas no SICONV, sabendo que de maneira alguma este substitui o Manual de Inclusão e Envio de Proposta. O roteiro seguinte, se destina a proposta nas quais o objetivo é construir barracão industrial e instalar empresas. 15

4. INCLUSÃO DE PROPOSTA A inclusão de proposta de convênio inicia-se pela busca do programa 2800020120001 e o cadastro dos dados da proposta, preenchendo os campos seguintes, conforme orientações. Proponente: aparece a razão social do proponente; Órgão: exibe o código e o nome do órgão; Programas: exibe o código: 2800020120001, o nome do programa: Fomento ao Desenvolvimento de Micro, Pequenas e Médias Empresas; Modalidade: exibe a modalidade do instrumento informada no programa, no caso convênio; Justificativa: deve-se aqui justificar a importância da proposta; informar os resultados esperados com sua execução; descrever, no texto, os objetivos e benefícios a alcançar; apontar dados do IBGE, índices econômicos e sociais, do setor da indústria com potencial de atrair e instalar empresas no Barracão Industrial; informar se há indústrias no município e qual sua contribuição para a arrecadação tributária; Objeto do Convênio: informar o objeto do convênio. Normalmente é com a seguinte redação: Construção de Barracão Industrial e Instalação de Micro, Pequenas ou Médias Empresas ; Capacidade Técnica e Gerencial: informar a capacidade técnica e gerencial do proponente em fazer a gestão e a execução do objeto do convênio. Apontar o quadro de profissionais incluindo engenheiro, contador e administrador do Barracão Industrial; Anexo Capacidade Técnica: anexar, aqui, o documento que comprove a capacidade técnica do proponente; Banco: selecionar um banco oficial onde serão depositados e geridos os recursos do convênio, não podendo ser descontado nenhum percentual. O valor transferido pelo Ministério cai na conta em valor inteiro. Não haverá intermediação da Caixa Econômica Federal. Não é contrato de repasse; Agência: deve ser informada a agência onde serão depositados e geridos os recursos do convênio. Data Início Vigência: informar a data de início de vigência da execução do objeto do convênio, no formato dd/mm/aaaa. Data Término Vigência: informar a data de término de vigência da execução do objeto do convênio, no formato dd/mm/aaaa. OBS1: a duração da vigência é de no mínimo 1 ano. Atentar para o planejamento da obra, a fim de evitar prorrogações de vigência. OBS2: os valores de repasse seguem a emenda parlamentar, conforme aprovados no Orçamento da União e a contrapartida ao prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias. 16

Feito isto nos respectivos campos na inclusão de proposta no SICONV o resultado é a aba Dados preenchida. 4.1 PREENCHER A ABA CRONO FÍSICO Após o usuário clicar no botão Incluir Meta são abertos os seguintes campos: META: Construção de Barracão Industrial e Instalação de Micro, Pequenas ou Médias Empresas. Valor Total R$: $$$.$$$,$$. Quantidade: informar a quantidade na unidade de fornecimento da meta. Valor Unitário R$: será calculado automaticamente. Data de Início: informar a data de início. Ex.: 31/12/2011. Data de Término: informar a data de término. Ex.: 31/12/2013. UF: informar a UF: Ex.: DF. Município: informar o código do município. Ex.: 9701 - Brasília. Endereço: informar a localização onde a meta será executada. Ex.: Rua Domingos e Sábados, 177. CEP: informar o CEP de localização de onde a meta será executada. Incluída a meta, procede-se com a inclusão de duas etapas: ETAPA 1: Construção de Barracão Industrial de 200 m 2. Unidade Fornecimento: informar a unidade de fornecimento da etapa. Valor Total R$: $$$.$$$,$$. Quantidade: informar a quantidade da unidade de fornecimento da etapa. Valor Unitário R$: será calculado automaticamente. Data de Início: informar a data de início da execução da etapa. Ex.: 31/12/2011. 17

Data de Término: informar a data de término da execução da etapa. Ex.: 30/07/2012. UF: informar a UF: Ex.: DF. Município: informar o código do município. Ex.: 9701 - Brasília. Endereço: informar a localização onde a meta será executada. Ex.: Rua Domingos, 177. CEP: informar o CEP de localização de onde a meta será executada. ETAPA 2: Instalação de Micro, Pequenos ou Médias Empresas no Barracão Industrial. Unidade Fornecimento: informar a unidade de fornecimento da etapa. Valor Total R$: $$$.$$$,$$. Quantidade: informar a quantidade da unidade de fornecimento da etapa. Valor Unitário R$: será calculado automaticamente. Data de Início: informar a data de início da execução da etapa. Ex.: 31/05/2011. Data de Término: informar a data de término da execução da etapa. Ex.: 31/12/2013. UF: informar a UF: Ex.: DF. Município: informar o código do município. Ex.: 9701 - Brasília. Endereço: informar a localização onde a meta será executada. Ex.: Rua Domingos e Sábados, 177. CEP: informar o CEP de localização de onde a meta será executada. 18

4.2 PREENCHER A ABA CRONO DESEMBOLSO Para incluir o cronograma desembolso, o usuário deverá clicar na aba Crono Desembolso, em seguida no botão Incluir Parcela do Cronograma de Desembolso e preencher os seguintes campos: Responsável: selecionar o responsável pela liberação da parcela, concedente e/ou convenente. Mês: selecionar o mês de liberação da parcela. Ex.: Dezembro. Ano: selecionar o ano de liberação da parcela. Ex.: 2011 Valor da Parcela (R$): informar o valor da parcela a ser liberada. Isto deve ser feito para o repasse a cargo da União e a contrapartida a cargo da Prefeitura. No caso de o sistema pedir para fazer associação, execute isso apenas ao nível de meta. 4.3 PREENCHER A ABA PLANO DE APLICAÇÃO DETALHADO Para incluir bens, obras, serviços, tributos e outros, o usuário deverá clicar na aba Plano de Aplicação Detalhado. Para celebrar convênio no âmbito da ação de Barracão Industrial são necessárias duas despesas, uma de serviço Instalação de empresas, e outra de obra Construção de Barracão Industrial. Primeiramente, cadastre a despesa de serviço para Instalação de Empresas, conforme segue: Tipo de Despesa: SERVIÇO; Descrição do item: Instalação de Micro, Pequenas ou Médias Empresas; Natureza da Aquisição: selecionar RECURSO DO CONVÊNIO; Código da Natureza de Despesa: selecionar o código da natureza de despesa 33903990 ( o nome desta despesa é SERVICOS DE PUBLICIDADE LEGAL); Descrição da Natureza de Despesa: é preenchido automaticamente, após a seleção no campo Código da Natureza de Despesa; Unidade Fornecimento: selecionar UNIDADE; Valor Total (R$): informar o valor total do serviço referente aos custos de publicação/divulgação da seleção de empresas; 19

Quantidade: informar a quantidade do serviço; Valor Unitário (R$): este campo é preenchido automaticamente; Endereço de Localização: informar o endereço onde será executado o serviço ou a localização da obra; CEP: informar o CEP do endereço de execução do serviço ou da localização da obra; Código do Município: informar o Município do endereço de execução do serviço ou da localização da obra; UF: preenchido automaticamente. Cadastrada a despesa de SERVIÇO para Instalação de Empresas, proceda com a despesa de OBRA para a Construção de Barracão Industrial, como segue: Tipo de Despesa: OBRA; Descrição do item: Construção de Barracão Industrial; Natureza da Aquisição: selecionar RECURSO DO CONVÊNIO; Código da Natureza de Despesa: selecionar o código da natureza de despesa 44905199 ( o nome desta despesa é OUTRAS OBRAS E INSTALACOES); Descrição da Natureza de Despesa: é preenchido automaticamente, após a seleção no campo Código da Natureza de Despesa; Unidade Fornecimento: selecionar UNIDADE; Valor Total (R$): informar o valor total da obra; Quantidade: informar a quantidade; Valor Unitário (R$): este campo é preenchido automaticamente; Endereço de Localização: informar o endereço onde será executado o serviço ou a localização da obra; CEP: informar o CEP do endereço de execução do serviço ou da localização da obra; Código do Município: informar o Município do endereço de execução do serviço ou da localização da obra; UF: preenchido automaticamente. 20

5. REQUISITOS PARA APROVAÇÃO DA PROPOSTA O Portal dos Convênios disponibiliza a legislação atualizada a respeito de convênios, bem como publicações de manuais e simuladores de operações que são executadas no SICONV. Os documentos a seguir devem ser digitalizados (escaneados) e inseridos na aba Anexo na proposta de convênio, no SICONV, pelo proponente: Documentos do chefe do Executivo: R.G., C.P.F. e comprovante de residência; Termo de posse do chefe do executivo (Diplomação pela Justiça Eleitoral e Ata de posse); Declaração do convenente de que não está em mora e nem em débito com a Administração Pública Federal, este modelo pode ser obtido pelo site: http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=2&menu=2407#docs_prop_c onv Certidão da Dívida Ativa da União expedida pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional PGFN; Certidão de Regularidade Fiscal junto à Secretaria de Fazenda do Estado CQTE; Extrato do CAUC, lembrando que sua apresentação não supre a exigência para a celebração do convênio; O Extrato do CAUC apresenta de forma sintética a situação fiscal e tributária do ente proponente, caso esteja com pendência ou inadimplência acarreta impedimento de celebração/recebimento de recursos da União; Declaração da existência de dotação da contrapartida ou que estejam assegurados os bens e serviços a cargo do proponente, este modelo pode ser obtido pelo site: http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=2&menu=2407#docs_prop_c onv Lei Orçamentária do ano de 2012 que prevê os recursos da contrapartida; Certificado de Regularidade Previdenciária CRP; 21

Planta Básica, que pode ser obtida do site: http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=2&menu=2407#docs_prop_c onv O MDIC disponibiliza no seu sítio modelos de planta básica de 200,00 m 2, 400,00 m 2 e 600,00 m 2, que podem ser utilizadas pelo proponente. OBS: o projeto de engenharia deve possuir, mesmo sendo disponibilizada alguns elementos no sítio do Ministério, engenheiro para apresentação, execução do convênio. O projeto de engenharia deve ser incluído na aba Projeto Básico/Termo de Referência no SICONV. Memorial Descritivo, que pode ser obtido do site: http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=2&menu=2407#docs_prop_c onv Está, também, disponibilizado no sítio modelo de memorial descritivo para os proponentes. OBS: o memorial descritivo deve ser incluído na aba Projeto Básico/Termo de Referência no SICONV. Planilha de Custos / Orçamento, que pode ser obtido do site: http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=2&menu=2407#docs_prop_c onv Estão, também, disponibilizado no sítio os modelos de planilha de custos/orçamento para os proponentes. OBS: a planilha de custos deve ser incluída na aba Projeto Básico/Termo de Referência no SICONV e fazer referência aos constantes na Tabela SINAPI. Plano de Ação (seguir o modelo de documento disponibilizado pelo Ministério), que pode ser obtido pelo sítio: http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=2&menu=2407#docs_prop_c onv Atenção para este documento, pois nele a Prefeitura apresenta e fundamenta a viabilidade do município de receber apoio. Em cada item do documento há orientações para seu preenchimento. As informações a prestar no Plano de Ação podem ser buscadas nos órgão oficiais e seus respectivos sítios, como IBGE. Formulário de Análise (seguir o modelo de documento disponibilizado pelo Ministério), que pode é obtido pelo sítio: http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=2&menu=2407#docs_prop_c onv Neste documento devem ser prestadas informações sobre os indicadores sociais e econômicos do município, e a identificação da Prefeitura. Indicadores sociais são: população, educação, renda média e IDH. Quanto aos indicadores econômicos, são: quantidade de empresas registradas e informais, concentração de empresas por setor, 22

existência de APL, sindicatos, órgãos de apoio ao desenvolvimento econômico e serviços bancários. Certidão de Capacidade Técnica e Gerencial, que pode ser obtida pelo site: http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=2&menu=2407#docs_prop_c onv A capacidade técnica deve ser certificada pela Prefeitura atestando que possui requisitos mínimos para realizar a obra, instalar empresas, acompanhar e promover incubação industrial. Cópia autenticada de escritura pública, devidamente registrada em cartório de registro de imóveis, da área onde será executado o projeto, quando tratar-se de obras ou reformas e/ou comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel, mediante certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis competente; Licença ambiental prévia, quando o convênio envolver objeto que utilize recursos naturais, ou em empreendimento ou atividades, que efetiva ou potencialmente são provocadoras de impacto ao meio ambiente, na forma disciplinada pela legislação federal, pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA e pelo órgão ambiental estadual e ou municipal. Maiores informações podem ser obtidas nos sites: 1. https://www.convenios.gov.br/portal/ 2. http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=2&menu=2407#documentos 23

6. EXECUÇÃO O convênio será executado em observância às cláusulas conveniadas e às normas pertinentes. O acompanhamento da execução acontecerá por meio do SICONV, pelo relatório de execução física e vistoria in loco. O relatório de execução física deve ser encaminhado ao Ministério mensalmente, até o dia 5 de cada mês, pelo convenente, seguindo o modelo de arquivo http://www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1294770612.doc. O acompanhamento da execução visa garantir a regularidade dos atos praticados e a plena execução do objeto, respondendo o convenente pelos danos causados a terceiros, decorrentes de culpa ou dolo. A construção das instalações deve ocorrer imediatamente quando do recebimento do repasse da União e a contrapartida deve ser depositada na conta do convênio na mesma data. Durante a vigência do acordo, pode surgir necessidade de alteração. Para isto existe o Ajuste do PT e TAs. O Ajuste do PT permite ajustes no plano de trabalho, sem a necessidade de Termo Aditivo. A solicitação de ajuste do Plano de Trabalho será realizada pelo Convenente por meio do Portal dos Convênios SICONV. Antes de solicitar, o convenente identifica a necessidade de ajustar o Plano de Trabalho (cronograma físico, cronograma de desembolso e plano de aplicação detalhado) de determinado convênio. Depois, realiza o pedido, que deve seguir os procedimentos do manual do Ajuste do Plano de Trabalho, encontrado no sítio https://www.convenios.gov.br/portal/manuais/ajuste_plano_trabalho_termo_aditivo_vs2_ 23112010.pdf. Ainda, há o Termo Aditivo em que é possível alterar valor (suspensão ou acréscimo), ou vigência e ampliação do objeto. Para proceder com o pedido de aditivo siga as orientações do Portal dos Convênios pelo endereço https://www.convenios.gov.br/portal/manuais/ajuste_plano_trabalho_termo_aditivo_vs2_ 23112010.pdf. 24

7. PRESTAÇÃO DE CONTAS A prestação de contas pelo órgão ou entidade que recebe recursos é parte essencial do convênio e deve observar todas as prescrições normativas quanto à boa e regular aplicação dos recursos transferidos. Nesta fase serão verificados: a construção do Barracão Industrial com seus respectivos registros de despesas e comprovações, e a instalação de empresas com geração de emprego. Para facilitar o trabalho há alguns modelos de documentos necessários nesta fase no sítio http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=2&menu=2407#documentos. Lembrando que, mesmo com o encerramento do convênio, o Barracão Industrial deve cumprir sua função, não impedindo o Ministério de solicitar informações e as ver prestadas pela Prefeitura. A não prestação de contas ou sua deficiência acarreta o exposto no capítulo VI, da Portaria Interministerial nº 507/2011. 25