Leandro Marins de Souza

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Transcrição:

Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil Leandro Marins de Souza Advogado em Curitiba Doutor em Direito do Estado pela USP Mestre em Direito Econômico e Social pela PUCPR Presidente da Comissão de Direito do Terceiro Setor da OAB/PR Conselheiro Fiscal da Fundação Grupo Boticário Autor do livro: Tributação do terceiro setor no Brasil, São Paulo : Ed. Dialética, 2004, 352 pgs. leandro@marinsdesouza.com.br 41 3078-3704 www.marinsdesouza.com.br https://www.facebook.com/marinsdesouzaadvogados 1

Contexto: Marcos Legais Histórico legislativo do Terceiro Setor 1º Marco Legal: década de 90 2º Marco Legal: Nova Lei da Filantropia Em paralelo: Estatuto do Terceiro Setor, Lei de Organização Administrativa... Recentemente: Lei 12868/13 (altera Lei do CEBAS) Decreto 8242/2014 (regulamento CEBAS) Decreto 8243/2014 (Política Nacional de Participação Social) Decreto 8244/2014 (altera Dec. 6170/07) Novo Marco ou Marco Zero 2

Contexto do Novo Marco Escândalos ministeriais 2011: Decreto suspensão de repasses federais e criação de Grupo de Trabalho PLS 3877/04 (CPIs das ONGs) PL 7168/14 aprovado Lei 13.019/2014 Conclusão para o Novo Marco: insegurança jurídica! Porém: Há diversas leis; Há diversas ferramentas de controle; Havia uma lacuna de fiscalização enorme. 3

linhas gerais Art. 1 o Esta Lei institui normas gerais para as parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros, estabelecidas pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios e respectivas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviço público, e suas subsidiárias, com organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público; define diretrizes para a política de fomento e de colaboração com as organizações da sociedade civil; e institui o termo de colaboração e o termo de fomento. Lei Nacional: normas gerais + regulamentação pelos entes federados Parcerias voluntárias: mútua cooperação + interesse público contrato 4

linhas gerais Extingue a figura dos convênios entre Administração Pública e instituições sem fins lucrativos, substituídos pelos Termos de Colaboração e de Fomento: Art. 84. Salvo nos casos expressamente previstos, não se aplica às relações de fomento e de colaboração regidas por esta Lei o disposto na Lei n o 8.666, de 21 de junho de 1993, e na legislação referente a convênios, que ficarão restritos a parcerias firmadas entre os entes federados. Parágrafo único. Os convênios e acordos congêneres vigentes entre as organizações da sociedade civil e a administração pública na data de entrada em vigor desta Lei serão executados até o término de seu prazo de vigência, observado o disposto no art. 83. 5

linhas gerais Termo de Colaboração: Art. 16. O termo de colaboração deve ser adotado pela administração pública em caso de transferências voluntárias de recursos para consecução de planos de trabalho propostos pela administração pública, em regime de mútua cooperação com organizações da sociedade civil, selecionadas por meio de chamamento público, ressalvadas as exceções previstas nesta Lei. Termo de Fomento: Art. 17. O termo de fomento deve ser adotado pela administração pública em caso de transferências voluntárias de recursos para consecução de planos de trabalho propostos pelas organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação com a administração pública, selecionadas por meio de chamamento público, ressalvadas as exceções previstas nesta Lei. 6

linhas gerais A partir de agora: Termos de Colaboração e de Fomento (Lei 13.019/2014); Contratos de Gestão (OS Lei 9.637/1998): Art. 3º Não se aplicam as exigências desta lei: (...) III - aos contratos de gestão celebrados com organizações sociais, na forma estabelecida pela Lei n o 9.637, de 15 de maio de 1998. Termos de Parceria (OSCIP Lei 9.790/99): Art. 4 o Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às relações da administração pública com entidades qualificadas como organizações da sociedade civil de interesse público, de que trata a Lei n o 9.790, de 23 de março de 1999, regidas por termos de parceria. Importante: os novos instrumentos não estão proibidos para as OS e OSCIP! Incluir no regulamento. 7

linhas gerais E os convênios? Somente entre entes federativos, conforme artigo 84? E o artigo 3º, I e II? Art. 3 o Não se aplicam as exigências desta Lei: I - às transferências de recursos homologadas pelo Congresso Nacional ou autorizadas pelo Senado Federal naquilo em que as disposições dos tratados, acordos e convenções internacionais específicas conflitarem com esta Lei, quando os recursos envolvidos forem integralmente oriundos de fonte externa de financiamento; II - às transferências voluntárias regidas por lei específica, naquilo em que houver disposição expressa em contrário. E o SUS (não é transferência voluntária), o SUAS (é transferência voluntária regida por lei específica), os projetos incentivados, as emendas parlamentares? É importante que o regulamento esclareça estas e outras hipóteses. 8

chamamento público Etapas do chamamento: Publicação do edital no site do órgão; Apresentação das propostas; Análise das propostas técnicas pela Comissão de Seleção (Planos de Trabalho) e sua ordenação (artigo 28); Análise dos documentos exigidos pelo artigo 24, 1º, VII. Importante: impedimento Hipóteses de dispensa (artigo 30): Substituição da instituição por paralisação; Guerra ou desordem pública, com CEBAS; Programa de proteção de testemunhas. Inexigibilidade (artigo 31): inviabilidade de competição. 9

chamamento público Conteúdo mínimo do edital: Art. 24. Para a celebração das parcerias previstas nesta Lei, a administração pública deverá realizar chamamento público para selecionar organizações da sociedade civil que torne mais eficaz a execução do objeto. 1 o O edital do chamamento público especificará, no mínimo: I - a programação orçamentária que autoriza e fundamenta a celebração da parceria; II - o tipo de parceria a ser celebrada; III - o objeto da parceria; IV - as datas, os prazos, as condições, o local e a forma de apresentação das propostas; V - as datas e os critérios objetivos de seleção e julgamento das propostas, inclusive no que se refere à metodologia de pontuação e ao peso atribuído a cada um dos critérios estabelecidos, se for o caso; VI - o valor previsto para a realização do objeto; 10

chamamento público Conteúdo mínimo do edital: Art. 24. (...) VII - a exigência de que a organização da sociedade civil possua: a) no mínimo, 3 (três) anos de existência, com cadastro ativo, comprovados por meio de documentação emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com base no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ; b) experiência prévia na realização, com efetividade, do objeto da parceria ou de natureza semelhante; c) capacidade técnica e operacional para o desenvolvimento das atividades previstas e o cumprimento das metas estabelecidas. 2 o É vedado admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou do domicílio dos concorrentes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto da parceria. 11

Plano de Trabalho Art. 22. Deverá constar do plano de trabalho, sem prejuízo da modalidade de parceria adotada: I - diagnóstico da realidade que será objeto das atividades da parceria, devendo ser demonstrado o nexo entre essa realidade e as atividades ou metas a serem atingidas; II - descrição pormenorizada de metas quantitativas e mensuráveis a serem atingidas e de atividades a serem executadas, devendo estar claro, preciso e detalhado o que se pretende realizar ou obter, bem como quais serão os meios utilizados para tanto; III - prazo para a execução das atividades e o cumprimento das metas; IV - definição dos indicadores, qualitativos e quantitativos, a serem utilizados para a aferição do cumprimento das metas; V - elementos que demonstrem a compatibilidade dos custos com os preços praticados no mercado ou com outras parcerias da mesma natureza, devendo existir elementos indicativos da mensuração desses custos, tais como: cotações, tabelas de preços de associações profissionais, publicações especializadas ou quaisquer outras fontes de informação disponíveis ao público; (...) 12

Plano de Trabalho Art. 22. (...) VI - plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pela administração pública; VII - estimativa de valores a serem recolhidos para pagamento de encargos previdenciários e trabalhistas das pessoas envolvidas diretamente na consecução do objeto, durante o período de vigência proposto; VIII - valores a serem repassados, mediante cronograma de desembolso compatível com os gastos das etapas vinculadas às metas do cronograma físico; IX - modo e periodicidade das prestações de contas, compatíveis com o período de realização das etapas vinculadas às metas e com o período de vigência da parceria, não se admitindo periodicidade superior a 1 (um) ano ou que dificulte a verificação física do cumprimento do objeto; X - prazos de análise da prestação de contas pela administração pública responsável pela parceria. Parágrafo único. Cada ente federado estabelecerá, de acordo com a sua realidade, o valor máximo que poderá ser repassado em parcela única para a execução da parceria, o que deverá ser justificado pelo administrador público no plano de trabalho. 13

Plano de Trabalho (atuação em rede) Art. 25. É permitida a atuação em rede para a execução de iniciativas agregadoras de pequenos projetos, por 2 (duas) ou mais organizações da sociedade civil, mantida a integral responsabilidade da organização celebrante do termo de fomento ou de colaboração, desde que: I - essa possibilidade seja autorizada no edital do chamamento público e a forma de atuação esteja prevista no plano de trabalho; II - a organização da sociedade civil responsável pelo termo de fomento e/ou de colaboração possua: a) mais de 5 (cinco) anos de inscrição no CNPJ; b) mais de 3 (três) anos de experiência de atuação em rede, comprovada na forma prevista no edital; e c) capacidade técnica e operacional para supervisionar e orientar diretamente a atuação da organização que com ela estiver atuando em rede; III - seja observado o limite de atuação mínima previsto em edital referente à execução do plano de trabalho que cabe à organização da sociedade civil celebrante do termo de fomento e colaboração; (...) 14

Plano de Trabalho (atuação em rede) (...) IV - a organização da sociedade civil executante e não celebrante do termo de fomento ou de colaboração comprove regularidade jurídica e fiscal, nos termos do regulamento; V - seja comunicada à administração pública, no ato da celebração do termo de fomento ou de colaboração, a relação das organizações da sociedade civil executantes e não celebrantes do termo de fomento ou de colaboração. Parágrafo único. A relação das organizações da sociedade civil executantes e não celebrantes do termo de fomento ou de colaboração de que trata o inciso V do caput não poderá ser alterada sem prévio consentimento da administração pública, não podendo as eventuais alterações descumprir os requisitos previstos neste artigo. - Limita a liberdade de opção durante a execução, oportunidade em que podem surgir instituições mais apropriadas inclusive. 15

Celebração do Termo de Colaboração ou Fomento Exigências estatutárias (artigo 33): Objetivos sociais; Conselho Fiscal; Destinação patrimonial a outra instituição que preencha os requisitos da lei em caso de dissolução; Prestação de contas conforme princípios e Normas Brasileiras de Contabilidade; Publicação anual do relatório de atividades e demonstrações financeiras a qualquer cidadão. 16

Celebração do Termo de Colaboração ou Fomento Regularidade (artigo 34): Prova da propriedade ou posse legítima; Certidões de regularidade fiscal; Cópia do Estatuto registrado ou certidão; Comprovação da situação das instalações e condições materiais, quando necessário: deveria ficar para verificação in loco ou no mínimo o regulamento deve esclarecer qual documento.; Ata de eleição da Diretoria e relação dos dirigentes; Prova que atua no endereço previsto no CNPJ: e quando há mais de um endereço ou executa atividades em endereço diverso; VIII regulamento de compras e contratações, próprio ou de terceiro, aprovado pela administração pública celebrante, em que se estabeleça, no mínimo, a observância dos princípios da legalidade, da moralidade, da boa-fé, da probidade, da impessoalidade, da economicidade, da eficiência, da isonomia, da publicidade, da razoabilidade e do julgamento objetivo e a busca permanente da qualidade e durabilidade. 17

Celebração do Termo de Colaboração ou Fomento Providências prévias pela Administração Pública (artigo 35): Chamamento público; Indicação da Dotação Orçamentária (já estará no Edital); Parecer de órgão técnico da Administração Pública expresso: mérito da proposta, identidade e reciprocidade de interesses, viabilidade da execução inclusive comparando preços de mercado, adequação do cronograma de desembolso, descrição dos meios e procedimentos adotados para fiscalização da execução e das metas do termo, descrição dos elementos de convicção e meios de prova aceitos na prestação de contas, designação do gestor, designação da comissão de monitoramento e avaliação, aprovação do regulamento de compras e contratações da organização); Parecer de órgão jurídico da Administração Pública quanto à possibilidade de celebração da parceria. 18

Celebração do Termo de Colaboração ou Fomento Outras disposições: Proibida a exigência de contrapartida financeira, facultada a exigência de contrapartida em bens e serviços (artigo 35, 6º): não há previsão de limite. Bens, equipamentos e materiais permanentes adquiridos com recursos provenientes da celebração da parceria: inalienabilidade e promessa de transferência à AP em caso de extinção (artigo 35, 5º) + possibilidade de AP doar a terceiros os bens se não forem imprescindíveis à continuidade do projeto (artigo 36). 19

Celebração do Termo de Colaboração ou Fomento Vedações à celebração de termos: Organização que (artigo 39): Não constituída ou não autorizada a funcionar; Omissão em prestações de contas anteriores; III tenha como dirigente agente político de Poder ou do Ministério Público, dirigente de órgão ou entidade da administração pública de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau ; Contas rejeitadas nos últimos 5 anos enquanto não sanado; Tenha sido punida enquanto durar a penalidade (suspensão ou inidoneidade); Dirigentes com contas irregularidades nos últimos 8 anos, inabilitada para cargo em comissão ou confiança ou responsável por ato de improbidade. 20

Celebração do Termo de Colaboração ou Fomento Vedações à celebração de termos: Tenham por objeto direta ou indiretamente (artigo 40): Delegação de funções de regulação, fiscalização, exercício do poder de polícia ou outras atividades exclusivas do Estado; Prestação de serviços ao Estado; Contratação de serviços de consultoria; Contratação de serviços de apoio administrativo, fornecimento de materiais consumíveis ou outros bens. 21

Formalização do Termo de Colaboração ou Fomento Cláusulas essenciais: Objeto; Obrigações das partes; Valor do repasse e cronograma; Classificação orçamentária da despesa e demais informações do empenho; Contrapartida e forma de aferição; Prazo de vigência e hipóteses de prorrogação; Forma e prazos de prestação de contas (nunca superior a um ano); Forma de monitoramento e avaliação pelo Poder Público; Obrigatoriedade de restituição de recursos nos casos da lei; Titularidade dos bens na conclusão ou extinção da parceria; (...) 22

Formalização do Termo de Colaboração ou Fomento Cláusulas essenciais: Estimativa de aplicação financeira e forma de destinação; Prerrogativa do órgão público assumir ou transferir a execução, no caso de paralisação ou ocorrência de fato relevante, para evitar descontinuidade: em que situações de paralisação? Qual fato relevante e para quem? Qual o processo para isso? Obrigação de movimentação dos recursos em conta bancária específica em instituição indicada pela administração; XV o livre acesso dos servidores dos órgãos ou das entidades públicas repassadoras dos recursos, do controle interno e do Tribunal de Contas correspondentes aos processos, aos documentos, às informações referentes aos instrumentos de transferências regulamentados por esta Lei, bem como aos locais de execução do objeto : qual o procedimento para isso? Livre acesso? Possibilidade de rescisão do instrumento e suas consequências, estipulando-se prazo mínimo de 60 dias para informar esta intenção; (...) 23

Formalização do Termo de Colaboração ou Fomento Cláusulas essenciais: Foro; XVIII a obrigação de a organização da sociedade civil inserir cláusula, no contrato que celebrar com fornecedor de bens ou serviços com a finalidade de executar o objeto da parceria, que permita o livre acesso dos servidores ou empregados dos órgãos ou das entidades públicas repassadoras dos recursos públicos, bem como dos órgãos de controle, aos documentos e registros contábeis da empresa contratada, nos termos desta Lei, salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante : absurdo! Livre acesso aos contratados? Responsabilidade exclusiva da organização pelo gerenciamento administrativo e financeiro dos recursos; Responsabilidade exclusiva da organização pelo pagamento das despesas incorridas no termo. 24

Execução do Termo de Colaboração ou Fomento Contratação de bens e serviços conforme regulamento de compras e contratações (artigo 43), podem ser feitas pelo SICONV: princípios da Administração Pública; Vedações (artigo 45): Taxa de administração ou similar; Pagamento de servidor público; Modificação do objeto, salvo se ampliadas as metas e aprovado; Utilizar recursos para finalidade diversa do Plano de Trabalho; Despesa em data anterior à parceria; Despesa em data posterior à parceria, salvo autorização; Transferir recursos para clubes, associações de servidores, partidos políticos ou congêneres; Despesas de multas, juros ou correção, salvo atraso no repasse; Publicidade, salvo as educativas previstas no Plano de Trabalho; Pagamento de pessoal, salvo artigo 46; Obras de ampliação ou novas estruturas físicas. 25

Execução do Termo de Colaboração ou Fomento Remuneração de pessoal (artigo 46): Art. 46. Poderão ser pagas com recursos vinculados à parceria, desde que aprovadas no plano de trabalho, as despesas com: I - remuneração da equipe dimensionada no plano de trabalho, inclusive de pessoal próprio da organização da sociedade civil, durante a vigência da parceria, podendo contemplar as despesas com pagamentos de impostos, contribuições sociais, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, férias, décimo-terceiro salário, salários proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos sociais, desde que tais valores: a) correspondam às atividades previstas para a consecução do objeto e à qualificação técnica necessária para a execução da função a ser desempenhada; b) sejam compatíveis com o valor de mercado da região onde atua e não superior ao teto do Poder Executivo; c) sejam proporcionais ao tempo de trabalho efetiva e exclusivamente dedicado à parceria celebrada : regulamento deve prever os critérios de proporcionalidade e pagamento após o término da parceria. 26

Execução do Termo de Colaboração ou Fomento Requisitos remuneração de pessoal (artigo 47, 3º, 4º e 5º): 3 o A seleção e a contratação pela organização da sociedade civil de equipe envolvida na execução do termo de fomento e/ou de colaboração deverão observar os princípios da administração pública previstos no caput do art. 37 da Constituição Federal. 4 o A organização da sociedade civil deverá dar ampla transparência aos valores pagos a título de remuneração de sua equipe de trabalho vinculada à execução do termo de fomento ou de colaboração. 5 o Não poderão fazer jus à remuneração de que trata este artigo pessoas naturais que tenham sido condenadas por crimes: I - contra a administração pública ou o patrimônio público; II - eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade; III - de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores. 27

Execução do Termo de Colaboração ou Fomento Demais despesas (artigo 46): Art. 46. Poderão ser pagas com recursos vinculados à parceria, desde que aprovadas no plano de trabalho, as despesas com: (...) II - diárias referentes a deslocamento, hospedagem e alimentação nos casos em que a execução do objeto da parceria assim o exija; III - multas e encargos vinculados a atraso no cumprimento de obrigações previstas nos planos de trabalho e de execução financeira, em consequência do inadimplemento da administração pública em liberar, tempestivamente, as parcelas acordadas; IV - aquisição de equipamentos e materiais permanentes essenciais à consecução do objeto e serviços de adequação de espaço físico, desde que necessários à instalação dos referidos equipamentos e materiais. 28

Execução do Termo de Colaboração ou Fomento Despesas indiretas (artigo 47): Art. 47. O plano de trabalho poderá incluir o pagamento de custos indiretos necessários à execução do objeto, em proporção nunca superior a 15% (quinze por cento) do valor total da parceria, desde que tais custos sejam decorrentes exclusivamente de sua realização e que: I - sejam necessários e proporcionais ao cumprimento do objeto; II - fique demonstrada, no plano de trabalho, a vinculação entre a realização do objeto e os custos adicionais pagos, bem como a proporcionalidade entre o valor pago e o percentual de custo aprovado para a execução do objeto; III - tais custos proporcionais não sejam pagos por qualquer outro instrumento de parceria. 1 o Os custos indiretos proporcionais de que trata este artigo podem incluir despesas de internet, transporte, aluguel e telefone, bem como remunerações de serviços contábeis e de assessoria jurídica, nos termos do caput, sempre que tenham por objeto o plano de trabalho pactuado com a administração pública. 2 o Despesas com auditoria externa contratada pela organização da sociedade civil, mesmo que relacionadas com a execução do termo de fomento e/ou de colaboração, não podem ser incluídas nos custos indiretos de que trata o caput deste artigo. E nos diretos? E se ele for responsável? 29

Execução do Termo de Colaboração ou Fomento Liberação dos recursos (artigos 48 e 49): Conforme cronograma de desembolso, mas poderão ficar retidos nos casos de: Fundados indícios de aplicação irregular da parcela anterior: e a presunção de boa-fé? Desvio de finalidade, atrasos não justificados, práticas atentatórias aos princípios da Administração Pública, inadimplemento: e qual o procedimento administrativo para tanto? Quando houver mais de uma parcela, comprovar: Preenchimento dos requisitos da lei; Prestação de contas da parcela anterior; Regularidade com a execução do plano de trabalho. 30

Execução do Termo de Colaboração ou Fomento Movimentação e aplicação dos recursos (artigos 51 a 54): Instituição financeira pública indicada pelo órgão público; Quando não usados, serão aplicados; Os recursos provenientes da aplicação podem ser utilizados desde que aprovados, ainda em vigência e para ampliar metas; Saldo final será devolvido em 30 dias do término; Movimentação por transferência eletrônica mediante crédito em conta de titularidade dos fornecedores; Possibilidade excepcional de pagamento em espécie até o limite de R$ 800,00 por beneficiário e limite global de 10% do valor da parceria, desde que previstos no Plano de Trabalho os itens, a natureza dos beneficiários, cronograma de saques e pagamentos. 31

Execução do Termo de Colaboração ou Fomento Alterações no termo (artigos 55 a 57): Pode ser prorrogado o termo mediante solicitação da organização até 30 dias antes do término ou de ofício pela administração quando atrasar repasses; Pode ser autorizado pela Administração remanejamento de recursos por categoria de despesa (corrente ou de capital), até o limite de 25% de remanejamento para cada item de despesa previsto no Plano de Trabalho. Monitoramento e avaliação pela Administração (artigos 58 a 60): Fiscalização durante a execução, inclusive com visitas; Pesquisa de satisfação dos beneficiários; Relatório técnico de monitoramento; Conselhos de políticas públicas e controle social. 32

Execução do Termo de Colaboração ou Fomento Art. 62. Na hipótese de não execução ou má execução de parceria em vigor ou de parceria não renovada, exclusivamente para assegurar o atendimento de serviços essenciais à população, a administração pública poderá, por ato próprio e independentemente de autorização judicial, a fim de realizar ou manter a execução das metas ou atividades pactuadas: I - retomar os bens públicos em poder da organização da sociedade civil parceira, qualquer que tenha sido a modalidade ou título que concedeu direitos de uso de tais bens; II - assumir a responsabilidade pela execução do restante do objeto previsto no plano de trabalho, no caso de paralisação ou da ocorrência de fato relevante, de modo a evitar sua descontinuidade, devendo ser considerado na prestação de contas o que foi executado pela organização da sociedade civil até o momento em que a administração assumiu essas responsabilidades. Parágrafo único. As situações previstas no caput devem ser comunicadas pelo gestor ao administrador público. Sem processo administrativo ou judicial? 33

Prestação de Contas Prestação de contas: Sempre que possível em Plataforma Eletrônica (SICONV?) Estratificação no regulamento para parcerias inferiores a R$ 600.000,00 Conterá: Relatório de Execução do Objeto e Relatório de Execução Financeira Parecer técnico do Gestor Público sobre: Resultados alcançados Impactos econômicos e sociais Grau de satisfação do público-alvo Possibilidade de sustentabilidade das ações após conclusão 34

Prestação de Contas Prestação de contas: Repasse em mais de uma parcela, prestações de contas parciais conforme termo; Repasse em parcela única, prazo de 90 dias do término do termo, prorrogável por mais 30 dias justificadamente Aprovação das contas pelo gestor em prazo previsto no termo (entre 90 e 150 dias), prorrogável por igual período, que pode ser: Aprovação das contas; Aprovação com ressalvas; Rejeição e instauração de tomada de contas. A perda do prazo pela Administração não a proíbe de analisar as contas: deve haver um limite. 35

Sanções A inobservância ao cumprimento do plano de trabalho pode gerar, após defesa prévia: Advertência; Suspensão temporária de participação em chamamento público e assinatura de parcerias e contratos na esfera de governo sancionadora; Declaração de inidoneidade de participar em chamamento público e assinatura de parcerias e contratos em todas as esferas. Altera a lei de improbidade administrativa para incluir hipóteses de descumprimento desta lei; 36

Pontos Negativos Art. 42, XV: livre acesso de servidores; Art. 42, XVII: livre acesso de servidores nas empresas fornecedoras; Art. 42, parágrafo único: regulamento de compras aprovado pela Administração Pública; Arts 2º e 37: possível responsabilidade solidária dos dirigentes (positivo veto ao artigo 74); Sobreposição/conflito Lei das OSCIP; Ausência de regra de transição; Burocracia Como usar o recurso e não o resultado (controle formal) Desvinculação de certificações (desprestígio) Aparente intenção de resposta aos escândalos 37

Pontos Positivos Art. 46: possibilidade de remuneração da equipe de Trabalho (inclusive encargos); Art. 47: possibilidade de pagamento de despesas indiretas (até 15%); Art. 15: previsão de criação do Conselho Nacional de Fomento e Colaboração (paritário); Art. 7º: previsão de capacitação dos gestores, Conselheiros e Sociedade Civil; Art. 9º e seguintes: ferramentas de transparência e controle; Art. 25: possibilidade de atuar em rede. 38

Obrigado! Leandro Marins de Souza Advogado em Curitiba Doutor em Direito do Estado pela USP Mestre em Direito Econômico e Social pela PUCPR Presidente da Comissão de Direito do Terceiro Setor da OAB/PR Conselheiro Fiscal da Fundação Grupo Boticário Autor do livro: Tributação do terceiro setor no Brasil, São Paulo : Ed. Dialética, 2004, 352 pgs. leandro@marinsdesouza.com.br 41 3078-3704 www.marinsdesouza.com.br https://www.facebook.com/marinsdesouzaadvogados 39