Regulamento Interno de Execução do Horário de Trabalho



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Transcrição:

Regulamento Interno de Execução do Horário de Trabalho Capítulo I Disposições gerais Artigo 1.º Objeto e âmbito de aplicação 1 - O presente Regulamento estabelece os períodos de funcionamento do Gabinete para os Meios de Comunicação Social, adiante designado por GMCS, bem como os regimes de prestação de trabalho e horários dos respectivos trabalhadores, nos termos do artigo 132.º e seguintes do Anexo I, do Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas, adiante designado por RCTFP, aprovado pela Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro. 2 - O presente Regulamento aplica-se a todo o pessoal a desempenhar funções no GMCS. Artigo 2.º Período de funcionamento e de atendimento 1 - Entende-se por período de funcionamento o intervalo de tempo diário durante o qual os serviços podem exercer a sua atividade. 2 - O período de funcionamento dos serviços do GMCS tem início às 8:00 horas e termina às 20:00 horas. 3 - Entende-se por período de atendimento o intervalo de tempo diário durante o qual os serviços estão abertos para atender o público, podendo este período ser igual ou inferior ao período de funcionamento. 4 - O período de atendimento decorre entre as 10:00 e as 12:30 horas e as 14:30 e as 17:00 horas. 1

Artigo 3.º Período normal de trabalho 1 - O período normal de trabalho é de oito horas por dia, de segunda a sextafeira, e de quarenta horas por semana. 2 - A jornada de trabalho diária deve ser interrompida por um intervalo de descanso, de duração não inferior a uma hora nem superior a duas horas. Capítulo II Duração e organização do tempo de trabalho Artigo 4.º Modalidades de horário de trabalho 1 - A modalidade normal de horário de trabalho diário praticado no GMCS é a de horário flexível, nos termos previstos. 2 - São ainda adotadas as seguintes modalidades de horário de trabalho: a) Jornada contínua; b) Horário desfasado. Artigo 5.º Jornada contínua 1 - A jornada contínua consiste na prestação ininterrupta de trabalho, excetuando um único período de descanso não superior a trinta minutos, que, para todos os efeitos, se considera tempo de trabalho. 2 - A jornada contínua deve ocupar, predominantemente, um dos períodos do dia e determinar uma redução do período normal de trabalho diário nunca superior a uma hora. 3 - A jornada contínua pode ser autorizada nos seguintes casos: a) Trabalhador progenitor com filhos até à idade de doze anos, ou, independentemente da idade, com deficiência ou doença crónica; b) Trabalhador adotante, nas mesmas condições dos trabalhadores progenitores; 2

c) Trabalhador que, substituindo-se aos progenitores, tenha a seu cargo neto com idade inferior a doze anos; d) Trabalhador adotante, ou tutor, ou pessoa a quem foi deferida a confiança judicial ou administrativa do menor, bem como o cônjuge ou a pessoa em união de facto com qualquer daqueles ou com o progenitor, desde que viva em comunhão de mesa e habitação com o menor; e) Trabalhador Estudante; f) No interesse do trabalhador, sempre que outras circunstâncias relevantes, devidamente fundamentadas o justifiquem; g) No interesse do serviço, quando devidamente fundamentado. Artigo 6.º Horário desfasado 1 - É permitida a prática de horário desfasado nas áreas que, pela natureza das suas funções, prestam assistência permanente a outros serviços com períodos de funcionamento muito dilatados. 2 - Sem prejuízo de manter inalterado o período normal de trabalho diário, o horário desfasado permite estabelecer horas fixas diferentes de entrada e de saída, em função das necessidades específicas dos serviços. Artigo 7.º Horário flexível 1 - Entende-se por horário flexível aquele que permite ao trabalhador gerir os seus tempos de trabalho, escolhendo as horas de entrada e de saída. 2 - A adoção da modalidade de horário flexível e a sua prática não podem afetar o regular funcionamento do serviço. 3 - O horário flexível decorre entre as 8 horas e as 20 horas, sendo obrigatória a presença dos trabalhadores no serviço durante as seguintes plataformas fixas: a) Período da manhã das 10 horas às 12 horas e 30 minutos; b) Período da tarde das 14 horas e 30 minutos às 17 horas. 3

4 - A sujeição ao regime de horário flexível não isenta o trabalhador de comparecer pontualmente ao serviço, durante o período normal de funcionamento do mesmo, quando convocado para reuniões de trabalho ou quando a necessidade de execução de trabalhos de carácter urgente o justifique. 5 - É concedida uma tolerância até 15 minutos diários na hora de entrada nos períodos das plataformas fixas. 6 - Os trabalhadores não podem ausentar-se do serviço nos períodos das plataformas fixas, sob pena de marcação de falta, a justificar nos termos legais, exceto quando se encontrem em serviço externo, em formação profissional, dispensados de comparecer ao serviço ou em outras situações contempladas na Lei. 7 - O intervalo de descanso não pode ser inferior a uma hora nem superior a duas horas e situa-se entre as 12 horas e 30 minutos e as 14 horas e 30 minutos. 8 - É descontada automaticamente uma hora de almoço aos trabalhadores que, injustificadamente, não registarem o horário da saída e entrada no intervalo de descanso ou que não se ausentem das instalações do GMCS. 9 - Não podem ser prestadas, por dia, mais de nove horas de trabalho. 10 - A compensação de créditos ou de débitos de tempo de trabalho é efetuada por redução ou alargamento, respectivamente, do período de trabalho diário, dentro do limite referido, de forma a não afetar o regular e eficaz funcionamento dos serviços. 11 - O período de aferição do cumprimento da duração do trabalho é mensal, devendo as compensações dos débitos de tempo de trabalho serem efetuados até ao final de cada mês. 12 - No final de cada período de aferição do cumprimento da duração do trabalho, o crédito de horas registado transita para o mês seguinte, tendo como limite um máximo de oito horas. 13 - O gozo do crédito de horas transitado não pode ultrapassar o período sequencial correspondente a duas plataformas fixas. 4

14 - As ausências resultantes da utilização do gozo do crédito de horas transitado serão consideradas, para todos os efeitos legais, como tempo efetivo de serviço. 15 - A não observância do disposto no n.º 11 do presente artigo, dá lugar à marcação de falta, a justificar nos termos legais, por cada período igual ou inferior à duração média diária do trabalho, nas seguintes situações: a) Meio-dia de falta, se o débito for até 4 horas; b) Um dia de falta, se o débito for superior a 4 horas; 16 - A marcação das faltas previstas no número anterior é reportada ao último dia ou dias do período de aferição a que o débito respeita. Artigo 8.º Teletrabalho 1 - Considera-se teletrabalho a prestação laboral realizada com subordinação jurídica, habitualmente fora das instalações da entidade empregadora pública, e através do recurso a tecnologias de informação e de comunicação, designadamente a execução de tarefas com autonomia técnica tais como elaboração de estudos, pareceres e informações de carácter técnico-científico. 2 A prestação de funções em regime de teletrabalho deve ser previamente autorizada. Artigo 9.º Isenção de horário de trabalho 1 - Os trabalhadores titulares de cargos dirigentes gozam de isenção de horário de trabalho, nos termos dos respectivos estatutos. 2 - Podem ainda gozar de isenção de horário de trabalho outros trabalhadores, desde que tal isenção seja admitida por Lei ou por instrumento de regulamentação coletiva de trabalho. 3 - A isenção de horário de trabalho prevista nos números anteriores não dispensa a observância do dever geral de assiduidade, nem do cumprimento da duração semanal do horário de trabalho legalmente estabelecida. 5

Artigo 10.º Modo de verificação da assiduidade e pontualidade 1 - Compete ao GMCS definir o modo de registo da assiduidade que permita apurar o número de horas de trabalho prestadas pelo trabalhador, por dia e por semana, com indicação da hora de início e de termo do trabalho, bem como dos intervalos efetuados. 2 - Compete ao pessoal dirigente ou com funções de coordenação a verificação da assiduidade dos trabalhadores que desempenham funções nas unidades orgânicas respectivas. 3- As entradas, saídas e as interrupções efetuadas no intervalo de descanso são registadas pelo trabalhador no suporte de controlo de assiduidade definido nos termos do nº 1. 4 - É considerada ausência ao serviço a falta de registo de assiduidade, salvo o disposto no número seguinte. 5 - Em caso de omissão de registo, por erro ou lapso justificado pelo trabalhador, deve ser apresentada justificação ao respetivo superior hierárquico, no prazo de 24 horas. 6- A prestação de serviço externo e a frequência de cursos de formação profissional, devidamente autorizadas, são inscritas no registo após confirmação pelo superior hierárquico. 7 - O cômputo das horas de serviço prestadas pelos trabalhadores do GMCS é calculado mensalmente por cada unidade orgânica, com base nos registos efetuados pelos trabalhadores e nas informações e justificações dos superiores hierárquicos. 6

Capítulo III Mapas de Horário de Trabalho Artigo 11.º Mapa de horário de trabalho O GMCS procede à elaboração e afixação do mapa de horário de trabalho, de acordo com o disposto nos artigos 105.º e 106.º do Anexo II do RCTFP, em local visível e público, e no sítio da Internet deste Gabinete, conforme modelo anexo ao presente Regulamento. Artigo 12.º Registo do trabalho extraordinário O registo do trabalho extraordinário do GMCS rege-se pelo disposto nos artigos 112.º a 114.º do Anexo II do RCTFP e na Portaria n.º 609/2009, de 5 de Junho. Capítulo IV Disposições finais Artigo 13.º Legislação aplicável Em tudo o que não se encontre previsto no presente Regulamento é aplicável o disposto: - Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro; - Lei nº 68/2013 de 29 de agosto; - Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro; - Decreto-Lei n.º 259/98, de 18 de agosto; - Lei nº 2/2004, de 15 de janeiro. 7

Artigo 14.º Entrada em vigor O presente Regulamento entra em vigor no primeiro dia útil do mês de Junho de 2014. 8