SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MEC - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO
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- Gabriella Lopes Veiga
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1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MEC - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO RESOLUÇÃO AD REFERENDUM Nº 41/2014, DE 10 DE JUNHO DE 2014 Dispõe sobre a aprovação do regulamento da flexibilização da jornada de trabalho dos servidores Técnicos- Administrativos em Educação do Instituto Federal do Triângulo Mineiro IFTM. O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso das atribuições que lhe confere a Lei nº de 29/12/2008, publicada no DOU de 30/12/2008, o Estatuto aprovado pela Resolução nº 01/2009, do dia 17/08/2009, publicada no DOU de 21/08/2009 e Decreto Presidencial de 15/12/2011, publicado no DOU de 16/12/2011, Seção 2, página 2 RESOLVE: Art. 1º - Aprovar ad referendum o regulamento da flexibilização da jornada de trabalho dos servidores Técnicos-Administrativos em Educação do Instituto Federal do Triângulo Mineiro IFTM, conforme anexo. Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor nesta data. Uberaba, 10 de junho de Roberto Gil Rodrigues Almeida Presidente do Conselho Superior do IFTM
2 Regulamento da flexibilização da jornada de trabalho de 30 horas semanais dos servidores Técnicos-Administrativos em Educação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro Considerando, O disposto na Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e no Decreto nº , de 10 de agosto de 1995, alterado pelo Decreto nº , de 09 de setembro de 2003, que dispõe sobre a jornada de trabalho dos servidores da Administração Pública Federal direta, das autarquias e das fundações públicas federais; Os objetivos e finalidades estatutárias do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, bem como a sua função social e a busca contínua pelo aumento da qualidade dos serviços ofertados pela Instituição à comunidade, que exige a adoção de procedimentos administrativos mais eficientes, RESOLVE: Art. 1º Autorizar e regulamentar no Instituto Federal do Triângulo Mineiro a flexibilização de jornada de trabalho para atividades que atendam ao disposto no Decreto nº 1.590/1995, alterado pelo Decreto nº 4.836/2003, aos critérios estabelecidos nesta Portaria, bem como demais dispositivos legais que regem a matéria. Art. 2º As atividades do Instituto Federal do Triângulo Mineiro são desenvolvidas nos períodos: matutino, vespertino e noturno. Art. 3º A jornada de trabalho dos servidores em exercício no IFTM é de quarenta horas semanais, realizada em turnos diários de oito horas, conforme estabelece a Lei nº 8.112/1990 e o Decreto nº 1590/1995, alterado pelo Decreto nº 4.836/2003, bem como demais dispositivos legais que regem a matéria.
3 Parágrafo único. O contido neste artigo não se aplica à duração de trabalho prevista em leis específicas, tampouco às exceções previstas no art. 6º deste regulamento. Art. 4º Os servidores sujeitos à jornada de oito horas terão intervalo de uma hora, no mínimo, e de três horas, no máximo, destinado à alimentação, independentemente do horário estabelecido para início de sua jornada. 1º O intervalo a que se refere o caput deste artigo não será computado como trabalho na carga horária do servidor. 2º O horário fixado para início e término da jornada, bem como para intervalo de almoço, poderá ser flexibilizado mediante negociação direta entre a chefia imediata e o servidor interessado, desde que respeitados os limites legais citados no art. 3º e no art. 4º e efetuado o respectivo registro de frequência. 3º Os servidores sujeitos à jornada de seis horas deverão cumpri-la sem o intervalo para alimentação a que se refere o caput deste artigo, sendo permitida pausa de 15 minutos, sem prejuízo do funcionamento mínimo de 12 horas ininterruptas. Art. 5º Para efeitos desta Portaria, consideram-se os seguintes conceitos: a) Jornada: refere-se às horas diárias de trabalho; b) Carga Horária: refere-se ao total de horas semanais de trabalho; c) Atividades contínuas e ininterruptas: referem-se àquelas que exigem regime de turnos (plantões ou escalas) em períodos iguais ou superiores a doze horas, em função das peculiaridades, atribuições e competências institucionais; d) Flexibilização de jornada de seis horas: refere-se às atividades contínuas e ininterruptas que exigem regime de turnos ou escalas, em período igual ou superior a doze horas em jornada de seis horas diárias e carga horária de trinta horas semanais, sem prejuízo da remuneração, em consonância com o disposto no Decreto nº 1.590/1995, alterado pelo Decreto nº 4.836/2003; e) Público usuário: pessoas ou coletividades internas ou externas ao IFTM que usufruam direta ou indiretamente dos serviços por ele prestados, conforme dispõe o art. 5º, da Lei nº /2005;
4 Art. 6º. A flexibilização de jornada de seis horas poderá ser adotada quando os serviços exigirem atividades contínuas de regime de turnos ou escalas, em período igual ou superior a doze horas ininterruptas, em função de atendimento ao público ou trabalho no período noturno, desde que atendidos os requisitos legais supracitados e autorizado pelos Diretores Gerais nos campi e pelo Reitor na reitoria. Art. 7º. A flexibilização da jornada não gera direito adquirido, podendo ser revogada a qualquer tempo pelo dirigente máximo da Instituição caso não estejam sendo atendidos os fins que justificaram a sua implantação. Art. 8º. Compete ao Reitor, na reitoria e aos Diretores Gerais nos campi, providenciar a publicação de quadro, permanentemente atualizado, com a escala nominal dos servidores, constando dias e horários aprovados para o expediente. Parágrafo único. O quadro deverá estar disponibilizado aos usuários, fixado em local visível e de grande circulação, bem como hospedado em sítio vinculado ao endereço eletrônico Art. 9º. Havendo aumento extraordinário do serviço, o servidor que teve jornada de trabalho flexibilizada para seis horas pode ser solicitado a exercer suas atividades profissionais até a oitava hora sem o recebimento de hora extra ou compensação posterior. 1º A solicitação de permanência excepcional deverá ser formalizada ao servidor com antecedência mínima de 72 horas. 2º As horas extraordinárias serão computadas a partir da oitava hora trabalhada e mediante autorização prévia. Art. 10. A flexibilização da jornada para seis horas será autorizada às atividades laborais que atendam aos serviços e aos requisitos legais e aos critérios elencados a seguir: I Demanda por funcionamento contínuo e ininterrupto por período igual ou superior a doze horas: a) Em função do atendimento do público usuário (estudantes, servidores docentes e técnico-administrativos em educação); ou b) Em função do trabalho no período noturno que ultrapasse o horário das 21 h.
5 II Suficiência do quantitativo de servidores técnico-administrativos em educação para desenvolvimento dos serviços de modo a assegurar a execução das atividades flexibilizadas. Art. 11. Fica sob a responsabilidade do Diretor Geral de cada campus a implementação da flexibilização de jornada de trabalho para atividades que atendam aos dispositivos legais e aos critérios estabelecidos nesta Portaria. Parágrafo único: A concessão e implementação da flexibilização de jornada de trabalho na Reitoria fica sob a responsabilidade do Reitor com a assessoria dos Pró-Reitores. Art. 12. Esta Portaria não trata da redução de jornada de trabalho, do horário especial de servidor estudante e de outras jornadas previstas em leis específicas. Art.13. Os campi e Reitoria terão o prazo até 31/07/2014 para implementar a presente regulamentação, que passa a vigorar a partir de 01/08/2014. Art. 13. Casos omissos serão tratados pelo Magnífico Reitor com assessoria da Diretoria de Gestão de Pessoas. Art. 14. Este regulamento entra em vigor nesta data. Uberaba, 10 de junho de Roberto Gil Rodrigues Almeida Presidente do Conselho Superior do IFTM
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