ANEXO III PROGRAMA DE TRABALHO CONCURSO DE PROJETOS PARA SELEÇÃO DE OSCIP SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL SEDS



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Transcrição:

ANEXO III PROGRAMA DE TRABALHO CONCURSO DE PROJETOS PARA SELEÇÃO DE OSCIP SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL SEDS 1. OBJETO: Executar em co-gestão a Politica Estadual de Prevenção Social à Criminalidade, viabilizando o desenvolvimento das Unidades e Programas de Prevenção Social à Criminalidade definidas pela SEDS/CPEC. 2.QUADRO DE INDICADORES E METAS ÁREA TEMÁTICA INDICADOR VALORES DE REFERÊNCIA (V0) 2012 2013 2014 PESO (%) 1º Período (Mês 1 a Mês 3) 2º Período (Mês 4 a Mês 6) 3º Período (Mês 7 a Mês 9) 4º Período (Mês 10 a Mês 12) 1 Programa Mediação de Conflitos 1.1 1.2 Número de atendimentos realizados pelo Programa Mediação de Conflitos* Percentual de casos atendidos em mediação de conflitos que chegaram à solução pacífica* 21.516 22.339 23.757 8 74,47% 69,32% 90,18% 8 4000 6000 7000 7000 92% 92% 92% 92% 2 Programa de Controle de Homicídios Fica Vivo! 2.1 2.2 Média de participação mensal de jovens no Programa de Controle de Homicídios Fica Vivo!* Número de relatórios descritivos da gestão das oficinas do Programa de Controle de Homicídios Fica Vivo! 12.166 11.445 11.128 8 - - 8 5 11.200 11. 500 11.500 11.500 3 3 3 3 Página 1 de 17

3 ÁREA TEMÁTICA Programa Central de Acompanhamento de Penas e Medidas Alternativas - CEAPA 3.1 3.2 INDICADOR Penas monitoradas pelo Programa CEAPA (Penas Monitoradas + Novas Penas) * Percentual de cumprimento integral das penas e medidas alternativas acompanhadas pelo Programa CEAPA* VALORES DE REFERÊNCIA (V0) 2012-2013 8282 (média por trimestre) 2014 9.071 (média por trimestre) 83,42% 82,47% 85,96% PESO (%) 8 8 1º Período (Mês 1 a Mês 3) 2º Período (Mês 4 a Mês 6) 3º Período (Mês 7 a Mês 9) 4º Período (Mês 10 a Mês 12) 9.100 9.100 10.000 10.000 87% 87% 87% 87% 4 5 Programa de Inclusão Social dos Egressos do Sistema Prisional Programa de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas 4.1 4.2 5.1 Número de egressos inscritos no Programa de Inclusão Social dos Egressos do Sistema Prisional * Número de atendimentos realizados pelo Programa de Inclusão Social dos Egressos do Sistema Prisional* Ações de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas realizadas 2.975 2.845 3.073 20.082 20.289 19.766 - - 34 (valor por semestre) 8 8 8 600 700 900 900 4025 4025 6025 6025 15 15 20 20 6 Desenvolvimento e Capacitação dos Profissionais da Política de Prevenção à Criminalidade 6.1 Percentual de participação das equipes técnicas de gestão e supervisão nas capacitações - 96,33% (média dos 4 trimestres) 98,79% (média dos 4 trimestres) 8 100% 100% 100% 100% Página 2 de 17

7 8 ÁREA TEMÁTICA Ações transversais realizadas no âmbito da política de prevenção social à criminalidade Gestão da entidade parceira 7.1 7.2 8.1 8.2 INDICADOR Número de relatórios analíticos das CPCs de base local Plano de Acompanhamento e Avaliação Continuada de Desenvolvimento da Política de Prevenção Social à Criminalidade Percentual de conformidade dos processos analisados na checagem amostral periódica Receita Arrecadada em Função da Existência do Termo de Parceria VALORES DE REFERÊNCIA (V0) 2012 2013 2014 PESO (%) - - - 5 - - - 5 - - - 5 - - - 8 1º Período (Mês 1 a Mês 3) 2º Período (Mês 4 a Mês 6) 3º Período (Mês 7 a Mês 9) 4º Período (Mês 10 a Mês 12) 32 32 32 32 1 1 1 1 100% 100% 100% 100% 9 Novos Indicadores - - - - - - - - - - *Dados da Coordenadoria Especial de Prevenção à Criminalidade Página 3 de 17

3. ATRIBUTOS DOS INDICADORES Área Temática 1 Programa Mediação de Conflitos 1.1. Número de atendimentos realizados pelo Programa Mediação de Conflitos Descrição: o Programa Mediação de Conflitos tem por objetivo empreender atendimentos individuais e coletivos em mediação de conflitos, orientação sociojurídica, articulação e organização comunitária. Tem como público alvo as pessoas, as famílias e os grupos comunitários correspondentes às áreas de abrangência territorial dos Centros de Prevenção à Criminalidade - CPC, que registram elevada incidência de criminalidade violenta no Estado de Minas Gerais. Seu foco é prevenir fatores de riscos, agregar valores ao capital social preexistente e possibilitar a administração de conflitos potenciais e/ou concretos, evitando que conflitos sejam propulsores de situações violentas e delituosas entre o seu público atendido. Para mensurar este indicador, será contabilizado o número acumulado de atendimentos individuais e coletivos realizados pelo Programa Mediação de Conflitos ao longo de cada ano. Considera-se atendimento a intervenção realizada em cada caso, novo ou retorno, alinhado à metodologia de mediação de conflitos e orientação sociojurídica, seja em âmbito interpessoal ou comunitário. A entidade parceira será responsável pela compilação mensal dos dados produzidos pelas equipes técnicas do programa nos Centros de Prevenção à Criminalidade - CPC. Cada equipe técnica produzirá e encaminhará a este departamento, até o quinto dia útil de cada mês, um relatório consolidado dos atendimentos realizados no mês anterior. Com base nos relatórios recebidos, o referido departamento calculará o resultado mensal de atendimentos e analisará o cumprimento das metas estabelecidas. Tanto os resultados alcançados, como as metas definidas relativas a este indicador são cumulativas ao longo dos períodos avaliatórios, ou seja, seus valores alcançados e definidos são resultado da soma entre os valores de cada período avaliatório e dos períodos anteriores dentro de cada ano. Unidade de medida: nº absoluto Fonte de Comprovação: relatórios consolidados encaminhados ao departamento de monitoramento da entidade parceira pelas equipes técnicas dos Centros de Prevenção à Criminalidade - CPC, com assinatura do gestor responsável pela Unidade e equipe técnica do programa. Fórmula de Cálculo: somatório do número de atendimentos do programa nos períodos avaliatórios dentro de cada ano. Polaridade: quanto maior melhor 1.2. Percentual de casos atendidos em mediação de conflitos que chegaram à solução pacífica Descrição: por meio de ações e atividades organizadas, o Programa de Mediação de Conflitos objetiva a solução de conflitos, a prevenção destes, a inclusão social e a construção e uma cultura de paz em suas áreas territoriais de abrangência. A mediação de conflitos é empreendida por meio de uma metodologia que procura conduzir as partes envolvidas a uma solução possível para a demanda de mediação apresentada. Para tanto, através do diálogo, é aberto um espaço para a participação e construção da solução do conflito pelos próprios envolvidos, mediados pela equipe técnica do programa. Este indicador objetiva mensurar a dimensão da eficiência do programa, neste processo de mediação, em alcançar a solução dos conflitos mediados. Serão considerados casos de mediação finalizados a compor o denominador deste percentual os seguintes casos: demandas de mediação interpessoais e coletivas que chegaram espontaneamente ao programa. Serão considerados casos com solução pacífica de conflitos a compor o numerador Página 4 de 17

deste percentual os seguintes casos: casos que chegaram a acordo em conformidade com a metodologia do programa que, após encerrados pela equipe técnica, alcancem uma resolução pacífica de conflitos entre as partes envolvidas na modalidade formal escrita e verbal e na modalidade periférica. A entidade parceira será responsável pela compilação mensal dos dados produzidos pelas equipes técnicas do programa nos Centros de Prevenção à Criminalidade - CPC. Cada equipe técnica produzirá e encaminhará à sede administrativa da entidade parceira, até o quinto dia útil de cada mês, um relatório consolidado dos atendimentos realizados nas modalidades citadas acima. Com base nos relatórios recebidos, o referido departamento calculará o resultado do indicador. Unidade de medida: percentual Fonte de Comprovação: relatórios consolidados encaminhados à entidade parceira pelas equipes técnicas dos Centros de Prevenção à Criminalidade - CPC, com assinatura do gestor responsável pela unidade da equipe técnica do programa. Fórmula de Cálculo:(somatório do número de casos de mediação atendidos pelo programa que chegaram à solução pacífica no período avaliatório/ (somatório do número de casos de mediação finalizados no período avaliatório x 100 Polaridade: quanto maior melhor Área Temática 2 Programa de Controle de Homicídios Fica Vivo! 2.1. Média de participação mensal de jovens no Programa de Controle de Homicídios Fica Vivo! Descrição: o Programa Fica Vivo! é destinado a jovens de 12 a 24 anos residentes nas áreas de abrangência territorial dos Centros de Prevenção à Criminalidade CPC. O programa trabalha em dois eixos de atuação: a) intervenção estratégica, que consolida uma instância de diálogo entre instituições, favorecendo uma maior precisão de funcionamento do aparato repressivo e do sistema de justiça, como ação de prevenção. b) proteção social, empreendida em dois âmbitos. O primeiro deles é baseado na formação de redes que garantam alternativas para prevenção à criminalidade a partir do atendimento e da participação dos jovens. O segundo constituise a partir da realização de atendimentos individuais, oferta de oficinas de esporte, cultura e arte, execução de projetos locais, do estímulo à formação de grupos de discussão entre jovens, da promoção de encaminhamentos para a rede de proteção social, da organização de eventos culturais e esportivos, de forma a favorecer a integração entre jovens atendidos em diversos espaços das cidades e uma maior mobilidade e participação destes nos espaços urbanos. Este indicador visa mensurar a capacidade do Programa de Controle de Homicídios Fica Vivo! de estimular a participação dos jovens em algumas de suas formas de atendimento: atendimento individual, projetos de circulação e oficinas. Todas estas modalidades de atendimento possuem acompanhamento sistemático do Programa e serão mensurados via Relatórios Quantitativos, Listas de Presença em Oficinas e Lista de Atendimentos Individuais. Será contabilizado neste indicador o número absoluto de jovens participantes mensalmente das modalidades de atendimento ofertadas pelo Programa e citadas acima. A entidade parceira será responsável pela compilação mensal dos dados produzidos pelas equipes técnicas do programa nos Centros de Prevenção à Criminalidade - CPC. Cada equipe técnica produzirá e encaminhará para a entidade parceira, até o quinto dia útil de cada mês, um relatório consolidado dos atendimentos realizados nas modalidades citadas acima. Com base nos relatórios recebidos, a entidade parceira calculará o resultado do indicador. Página 5 de 17

Unidade de medida: nº absoluto Fonte de Comprovação: Relatórios consolidados encaminhados à entidade parceira pelas equipes técnicas dos Centro de Prevenção à criminalidade - CPC, com assinatura do gestor responsável pelo CPC e equipe técnica do programa. Fórmula de Cálculo: somatório da participação de jovens no programa nas seguintes modalidades: atendimento individual, projetos de circulação e oficinas, no período avaliatório, dividido pelo número de meses do respectivo período avaliatório, ou seja, média simples. Polaridade: quanto maior melhor 2.2. Número de relatórios descritivos da gestão das oficinas do Programa de Controle de Homicídios Fica Vivo! Descrição: a Gestão dos Projetos de Oficinas do Programa Fica Vivo! constitui uma ação estratégica dentro do Termo de Parceria estabelecido entre a entidade parceira e Secretaria de Estado de Defesa Social. Diante da sua dimensão e complexidade torna-se necessário a descrição e análise pormenorizada da sua operação ao longo da execução do Termo Aditivo. O Relatório analítico da Gestão dos Projetos de Oficinas constitui um instrumento de sistematização das informações operacionais deste processo. Ele deverá contemplar as seguintes informações: número de oficinas (por CPC, município e geral); percentual de oficinas de acordo com o período do dia (manhã, tarde e noite); percentual de oficinas de acordo com modalidade (esporte, cultura, arte, educação profissional); percentual de oficinas por local de realização (escola; creches; centros e associação comunitárias; igrejas; quadras públicas, campos de futebol e complexos esportivos; espaços alugados; praças e parques públicos; ruas e becos; Centro de Prevenção; Centros de Referência da Assistência Social; outros); número de oficinas implantadas, suspensas e encerradas (por CPC, município e geral); número de oficineiros (por CPC, município e geral); percentual de oficineiros (por CPC, município e geral); percentual de oficineiros por sexo e faixa etária (por CPC, município e geral); número de jovens em oficinas (por CPC, município e geral); número absoluto de jovens em oficinas (por CPC, município e geral); média de jovens por oficina (por CPC e geral); perfil dos jovens que frequentam as oficinas (por sexo e idade); frequência média dos jovens às oficinas (por modalidade e geral). Em cada período avaliatório deverão ser entregues ao OEP três relatórios, a ser entregue até o vigésimo dia do mês subseqüente ao mês que o relatório faz referência. Unidade de medida: nº absoluto Fonte de Comprovação: relatórios elaborados e entregues à supervisão do Termo de Parceria por e-mail. Fórmula de Cálculo: nº de relatórios elaborados e entregues / nº de relatórios previstos Polaridade: manter inalterado Página 6 de 17

Área Temática 3 Programa Central de Acompanhamento de Penas e Medidas Alternativas CEAPA 3.1. Número de Penas monitoradas pelo Programa CEAPA (Penas Monitoradas + Novas Penas) Descrição: o Programa CEAPA visa contribuir para consolidação e fortalecimento das alternativas penais no Estado de Minas Gerais, propondo: Aumentar a confiabilidade dos atores do Sistema de Justiça Criminal para aplicação das Alternativas Penais nos tipos penais cabíveis. Constituição de rede de instituições parceiras corresponsáveis pela efetiva execução das Alternativas Penais. Elevação dos índices de cumprimento das alternativas penais. Desenvolvimento de abordagens especializadas para determinados tipos penais. Promoção e consolidação de práticas de Justiça Restaurativa. Para fins deste indicador, o público acompanhado pelo Programa são pessoas destinatárias de Penas Alternativas (Penas Restritivas de Direito definidas pelo art. 44 do CPB), Medidas Alternativas (Transações Penais e Suspensão Condicional do Processo definidas pela Lei Federal 9.099/95) e Grupos de Responsabilização de agressores vinculados à Lei Maria da Pena (Lei n 11340/2006), encaminhadas pelo Poder Judiciário e pelo Ministério Público. A entidade parceira será responsável pela compilação mensal dos dados produzidos pelas equipes técnicas do programa nas Unidades de Prevenção Social à Criminalidade - UPSC. Cada equipe técnica produzirá e encaminhará à sede administrativa da entidade parceira, até o quinto dia útil de cada mês, um relatório consolidado das penas monitoradas no mês anterior. Com base nos relatórios recebidos, a instituição calculará o resultado mensal de penas monitoradas e de novas penas recebidas e analisará o cumprimento das metas estabelecidas. Unidade de medida: nº absoluto Fonte de Comprovação: relatórios consolidados encaminhados à entidade parceira pelas equipes técnicas das Unidades de Prevenção Social à Criminalidade - UPSC, com assinatura do gestor responsável pela Unidade e equipe técnica do programa. Fórmula de Cálculo: somatório das penas que serão transferidas para a entidade parceira pela CPEC/SEDS no início da vigência do termo de parceria mais o número de novas penas e medidas alternativas encaminhadas pelo Poder Judiciário nos períodos avaliatórios dentro de cada ano. Polaridade: quanto maior melhor 3.2. Percentual de cumprimento integral das penas e medidas alternativas acompanhadas pelo Programa CEAPA Descrição: por meio das inúmeras ações, projetos e estratégias que constituem os processos de acolhimento de seus usuários, acompanhamento, encaminhamentos e monitoramento do cumprimento das penas/medidas alternativas, formação e capacitação de rede de instituições parceiras, o programa CEAPA contribui para a consolidação e efetividade da política de alternativas penais como via segura e assertiva para a responsabilização penal de autores de delitos de pequeno e médio potencial ofensivo, de modo a reduzir a sensação de impunidade, a aplicação preponderante de penas privativas de liberdade e promoção do caráter pedagógico das penas aplicadas. Posto isto, este indicador objetiva mensurar a eficiência do programa em garantir o cumprimento das penas/medidas alternativas de seus usuários. Entende-se como penas cumpridas aquelas que durante o seu período de cumprimento foram desenvolvidas de acordo Página 7 de 17

com os parâmetros definidos pelo Poder Judiciário e Ministério Público. Define-se como penas acompanhadas todas aquelas que estiverem sob responsabilidade do programa durante cada período avaliatório. Unidade de medida: percentual Fonte de Comprovação: relatórios consolidados encaminhados à entidade parceira pelas equipes técnicas das Unidades de Prevenção Social à Criminalidade - UPSC, com assinatura do gestor responsável pela Unidade e equipe técnica do programa. Fórmula de Cálculo: (total de penas cumpridas no período avaliatório/total de penas acompanhadas no período avaliatório). Polaridade: quanto maior melhor Área Temática 4 Programa de Inclusão Social dos Egressos do Sistema Prisional 4.1. Número de egressos inscritos no Programa de Inclusão Social dos Egressos do Sistema Prisional PrEsp Descrição: O Programa de Inclusão Social de Egressos do Sistema Prisional PrEsp tem por objetivo favorecer o acesso a direitos e promover condições para inclusão social de egressos do Sistema Prisional, minimizando as vulnerabilidades relacionadas a processos de criminalização e agravadas pelo aprisionamento. O Programa de Inclusão Social de Egressos do Sistema Prisional tem como público alvo o egresso do sistema prisional, conforme o artigo 26 da Lei Federal 7.210/84, bem como pessoas em execução de pena em regime aberto e cumprimento de prisão domiciliar, de acordo com a determinação judicial. Para fins deste indicador, considera-se inscrita pessoa cujo acolhimento inicial realizado pela equipe técnica proporciona oportunidades de aproximação e criação de vínculos com o Programa. A inscrição é formalizada através do preenchimento de um formulário específico, que possibilita o registro dos dados sócio-demográficos, informações psicossociais e jurídicas, bem como outras demandas que poderão se desdobrar em planos de acompanhamento individualizados. A entidade parceira será responsável pela compilação mensal dos dados produzidos pelas equipes técnicas do programa nas Unidades de Prevenção Social à Criminalidade - UPSC. Cada equipe técnica produzirá e encaminhará à sede administrativa da instituição, até o quinto dia útil de cada mês, um relatório consolidado dos novos usuários inscritos no programa no mês anterior. Com base nos relatórios recebidos, será calculado o resultado mensal da quantidade total de novos inscritos. Tanto os resultados alcançados, como as metas definidas relativas a este indicador são cumulativas ao longo dos períodos avaliatórios, ou seja, seus valores alcançados e definidos são resultado da soma entre os valores de cada período avaliatório e dos períodos anteriores. Unidade de medida: nº absoluto Fonte de Comprovação: relatórios consolidados encaminhados à entidade parceira pelas equipes técnicas das Unidades de Prevenção Social à Criminalidade - UPSC, com assinatura do gestor responsável pela Unidade e equipe técnica do programa. Página 8 de 17

Fórmula de Cálculo: somatório do número de novos usuários inscritos no programa nos períodos avaliatórios dentro de cada ano. Polaridade: quanto maior melhor 4.2. Número de atendimentos realizados pelo Programa de Inclusão Social dos Egressos do Sistema Prisional - PrEsp Descrição: Descrição: O PrEsp, buscando o alcance de seus objetivos, busca garantir o atendimento qualificado às pessoas egressas do Sistema Prisional, enquanto direito assegurado na Lei de Execuções Penais e disposto em Legislações Específicas, tornando extensivo o atendimento ao familiares a fim de favorecer o fortalecimento de vínculos de apoio e suporte social. Os atendimentos são realizados pela equipe técnica do Programa, de acordo com as respectivas áreas de formação profissional e visam: Intervir em fatores de vulnerabilidades pessoais e sociais que possam favorecer o comportamento de risco, a vitimização e a reincidência criminal; Contribuir para o fortalecimento de vínculos familiares e de apoio sócio comunitário; Possibilitar a inclusão no mercado formal de trabalho e fomentar oportunidades de qualificação profissional e geração de renda para o público atendido; Promover ações de enfrentamento à estigmatização que recaem sobre pessoas egressas do sistema prisional; e Este indicador objetiva dimensionar a demanda apresentada por atendimentos/orientação por parte dos usuários e familiares ao Programa (atendimentos/ orientação psicossocial a usuários, atendimentos/ orientação jurídica a usuários, atendimentos /orientação a familiares de usuários e atendimentos/ orientação em visitas domiciliares), bem como mensurar a oferta deste serviço pela equipes técnicas. Tanto os resultados alcançados, como as metas definidas relativas a este indicador são cumulativas ao longo dos períodos avaliatórios, ou seja, seus valores alcançados e definidos são resultado da soma entre os valores de cada período avaliatório e dos períodos anteriores dentro de cada ano. Unidade de medida: nº absoluto Fonte de Comprovação: relatórios consolidados encaminhados à entidade parceira pelas equipes técnicas das Unidades de Prevenção Social à Criminalidade - UPSC, com assinatura do gestor responsável pela Unidade e equipe técnica do programa. Fórmula de Cálculo: somatório do número de atendimentos empreendidos no período avaliatório. Polaridade: quanto maior melhor Área Temática 5 Programa de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas 5.1. Ações de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas Realizadas Página 9 de 17

Descrição: para mensurar este indicador será contabilizado o número de ações de enfrentamento ao tráfico de pessoas caracterizadas pela realização de capacitações, encontros formativos, debates e/ou atividades de sensibilização sobre a temática destinada à sociedade civil ou ao serviço público ou privado, reuniões do Comitê Intersetorial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Estado de Minas Gerais (CIETP/MG), reuniões para responder aos encaminhamentos deliberados nas reuniões do CIETP/MG, reuniões de articulação para pactuação de fluxos e protocolos de enfretamento ao tráfico de pessoas com a rede parceira, reuniões de articulação para elaboração do plano estadual de enfrentamento ao tráfico de pessoas, reuniões de articulação para o enfrentamento ao tráfico de pessoas com representantes da sociedade civil, dos serviços públicos e/ou privados em âmbito estadual e/ municipal, atividades voltadas para a visibilidade do tema e do programa por meio de campanhas, distribuição de material informativo e de divulgação dos mesmos nos meios de comunicação, mapeamento da rede parceira e do fenômeno do tráfico de pessoas no Estado de Minas Gerais. Unidade de medida: nº absoluto Fonte de Comprovação: relatórios consolidados encaminhados à entidade parceira pelas equipes técnicas do Programa de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas com assinatura do Gestor. Fórmula de Cálculo: somatório do número de ações realizadas no período avaliatório. Polaridade: quanto maior melhor Área Temática 6 Desenvolvimento e Capacitação dos Profissionais da Política de Prevenção à Criminalidade 6.1. Percentual de participação das equipes técnicas de gestão e supervisão nas capacitações Descrição: As capacitações e seminários para os profissionais contratados pela entidade parceira para atuarem na Política de Prevenção à Criminalidade objetivam: 1) Contribuir para o aprimoramento das competências das equipes de gestão e supervisão ; 2) Garantir maior envolvimento e responsabilidade das equipes de gestão e supervisão com relação aos objetivos dos programas e da política de prevenção à criminalidade; 4) Promover a integração e o nivelamento das equipes visando o aprimoramento contínuo da Política de Prevenção à Criminalidade. As capacitações e seminários, deverão ocorrer com um intervalo mínimo de uma semana entre um evento e outro, período necessário para a organização interna do evento. Este indicador aufere o percentual de participação de todos os profissionais nas capacitações e seminários oferecidos em cada período avaliatório. Para sua contabilização será mensurada a presença dos profissionais com contrato de trabalho em vigor no momento das capacitações e seminários. Nos casos de capacitação inicial que incluem a capacitação de profissionais contratados para executarem a política no interior, a instituição terá até 45 dias após a contratação para realizar a capacitação. Serão contabilizados apenas os gestores sociais e supervisores metodológicos contratados até 30 dias antes da data do evento. Profissionais cuja data de contratação seja inferior a um mês não deverão ser contabilizados para fins de cálculo do resultado. Página 10 de 17

Além disso, não integrarão o cálculo do percentual de participação nas capacitações e seminários os profissionais que, na data de realização destes, encontrarem-se nas seguintes condições: 1. Gozando férias; 2. De licença médica ou maternidade, de acordo com as normas da Consolidação das Leis do Trabalho; 3. De aviso prévio; 4. De atestado médico, de acordo com as normas da Consolidação das Leis do Trabalho; 5. De licença médica para acompanhamento médico de familiares em primeiro grau, de acordo com as normas da Consolidação das Leis do Trabalho; 6. Profissionais contratados para atuação no interior do Estado cuja data de contratação seja inferior a 30 dias da data de realização do evento; 7. Óbito de familiares em primeiro grau, de acordo com as normas da Consolidação das Leis do Trabalho. 8. Realizando outra atividade de responsabilidade do profissional que não possa ser adiada, por um caráter de urgência ou emergência da mesma, desde que o fato esteja expressamente justificado e autorizado pela supervisão do termo de parceria. O departamento de gestão de eventos da entidade parceira cuidará do registro e aferição das presenças nas capacitações e seminários. Para efeito de contabilização, serão considerados presentes nestas capacitações os profissionais que assinarem a lista de presença. Por consequência, os casos em que não houver assinatura e que não estiverem vinculados às justificativas pertinentes de ausência, serão contabilizados como ausentes. Unidade de medida: Percentual Fonte de Comprovação: Listas de presença das capacitações e seminários Fórmula de Cálculo: (Número total de profissionais empregados da entidade parceira presentes nas capacitações / número total de profissionais empregados da entidade parceira, nas datas das capacitações). Polaridade: Quanto maior melhor Cálculo de Desempenho (CD): (resultado / meta) x 10 Área Temática 7 Ações transversais realizadas no âmbito da Política de Prevenção Social à Criminalidade 7.1. Número de relatórios analíticos dos CPCs de base local Descrição: o Relatório Analítico de Centro de Prevenção à criminalidade - CPC de Base Local consiste em um documento de registro e análise da dinâmica social das violências e da criminalidade referente às áreas de abrangência dos Centros de Prevenção à criminalidade - CPC de base local. O relatório contém os principais registros de fatos e fenômenos sociais percebidos pelos Centro de Prevenção à criminalidade - CPC de base local como capazes de agenciar situações de violência e criminalidade nos territórios atendidos, as análises preliminares destes fatos e os encaminhamentos definidos pela gestão social. Seu intuito final é sistematizar um conjunto de informações e ações referentes à leitura local da dinâmica social da violência e da criminalidade que permitam aos gestores da política de prevenção à criminalidade acompanhar, avaliar e intervir de forma mais efetiva nos cenários de atuação dos Centro de Prevenção à Página 11 de 17

criminalidade - CPC de base local. Tanto a meta com o resultado deste indicador apresentam características cumulativas. Unidade de medida: nº absoluto Fonte de Comprovação: e-mail com lista de relatórios elaborados no período avaliatório. Fórmula de Cálculo: nº de relatórios elaborados/n de relatórios previstos Polaridade: manter inalterado 7.2. Plano de Acompanhamento e Avaliação Continuada de Desenvolvimento da Política de Prevenção Social à Criminalidade Descrição: o Plano de Acompanhamento e Avaliação Continuada de Desenvolvimento da Política de Prevenção Social à Criminalidade consiste em um documento de registro e análise da situação social das violências e criminalidades das áreas de abrangência dos Centros de Prevenção à Criminalidade de base local, além das vulnerabilidades do público atendido pelos programas da política de prevenção social á criminalidade. O plano deverá conter: um diagnóstico das metas e ações realizadas pelas Unidades de Prevenção Social à Criminalidade (dificuldades, potencialidades, impactos percebidos) e um plano de melhoria (inovações propostas, encaminhamentos, prazos, resultados esperados). O plano deve conter os principais registros de fatos e fenômenos sociais percebidos pela Unidades de Prevenção Social à Criminalidade para que sejam providenciados os encaminhamentos referentes às demandas apresentadas. Seu objetivo é sistematizar informações e ações referente à leitura local e do público atendido, permitindo à equipe da política de prevenção social à criminalidade um melhor acompanhamento, avaliação e intervenção nos cenários apresentados, de forma a executar melhorias sempre que pertinentes. Unidade de medida: número absoluto Fonte de comprovação: Plano encaminhando ao OEP Fórmula de cálculo: número de relatórios elaborados por trimestre Cálculo desempenho: (resultado/meta) x 100 Área Temática 8 Gestão da Entidade Parceira 8.1. Percentual de conformidade dos processos analisados na checagem amostral periódica Descrição: Uma das atribuições do OEP no acompanhamento e fiscalização do Termo de Parceria é a realização das checagens amostrais periódicas sobre o período avaliatório, conforme metodologia pré-estabelecida pela SEPLAG, gerando-se relatório conclusivo, que deve ser levado ao conhecimento dos membros da Comissão de Avaliação, quando da reunião desta. A metodologia estruturada pela SEPLAG, que norteia a realização deste procedimento, estabelece que o OEP deve verificar uma amostra de processos de compras, de contratação de serviços, contratação de pessoal, concessão de diárias e procedimentos de reembolso de despesas. Deve-se observar se os processos executados estão em conformidade com o Regulamento de Compras e Contratações e com o regulamento interno contendo normas para concessão de diárias e procedimentos de reembolso, e se coadunam com o objeto do Termo de Parceria. O Regulamento de Compras e Contratações - RCC de cada OSCIP que possui Termo de Parceria deve ser construído de acordo com o manual disponibilizado no sítio eletrônico da SEPLAG, e aprovado tanto pela SEPLAG quanto pelo Órgão Página 12 de 17

Estatal Parceiro OEP. O RCC estabelece procedimentos que devem obrigatoriamente ser observados pela entidade em suas compras e contratações. O Regulamento interno contendo as normas de concessão de diárias e procedimentos de reembolso é um documento normatizador da entidade, que deve ser elaborado por esta e submetido para aprovação prévia e formal do OEP e da SEPLAG. Este regulamento estabelece os procedimentos que obrigatoriamente devem ser seguidos pela entidade para a concessão de diárias e realização de reembolso de despesas. Para avaliar o percentual de conformidade dos processos analisados na checagem amostral, a SEPLAG estruturou um modelo de Relatório, que deve ser utilizado pelo OEP para demonstrar os processos analisados. Um dos itens desse relatório é a apuração do percentual de conformidade dos processos analisados na checagem amostral, que será utilizado para cálculo deste indicador. Importa salientar que, caso exista a necessidade de realização de checagem de efetividade (que verifica a conformidade dos processos considerados inconformes pela equipe de checagem amostral quando da realização deste procedimento), o resultado a ser considerado será o apurado após a finalização do respectivo relatório. Fórmula de Cálculo: (Número de processos analisados na checagem amostral que cumpriram os requisitos do RCC e do Regulamento interno contendo as normas de concessão de diárias e procedimentos de reembolso/ Número de processos analisados na checagem amostral) x 100% Unidade de medida: Percentual Periodicidade de Monitoramento: Conforme período de avaliação da CA Fonte de Comprovação: Relatórios de Checagem Amostral (e Relatórios de Checagem de Efetividade, quando for o caso) elaborados pela Comissão Supervisora do Termo de Parceria em conjunto com os seus assessores, conforme modelo da SEPLAG. Polaridade: Maior melhor Cálculo de desempenho (CD): Conforme quadro a seguir: % de Execução Nota 100% 10 de 90% a 99,99% 8 de 80% a 89,99% 6 de 0% a 79,99% 0 8.2 - Receita Arrecadada em Função da Existência do Termo de Parceria Descrição: O objetivo do indicador é mensurar o montante de recursos arrecadados em função da existência do TP. Em conformidade com as disposições do Decreto Estadual 46.020, de 09 de agosto de 2012, entende-se como receitas arrecadadas diretamente pela OSCIP, em função da existência do Termo de Parceria, dentre outras, as seguintes: I resultados de bilheteria de eventos promovidos pela OSCIP, ligados diretamente ao objeto do Termo de Parceria; II patrocínios advindos em função da prestação de serviços previstos ou em decorrência do Termo de Parceria; Página 13 de 17

III recursos direcionados ao fomento de projetos relacionados diretamente ao objeto do Termo de Parceria; IV taxas de administração ou de gestão de recursos advindos por meio das leis de incentivo, dentre outros vinculados ao objeto do Termo de Parceria; V receitas de prestação de serviços ligados à execução do objeto do Termo de Parceria; VI receita de comercialização de produtos oriundos da execução do objeto do Termo de Parceria; VII recursos captados por meio de renúncia fiscal de qualquer dos entes federados; VIII recursos advindos de incentivo fiscal; e IX direitos sobre marcas e patentes, advindos da execução do Termo de Parceria. É interessante para o Termo de Parceria que haja recursos financeiros que não sejam advindos do repasse direto do Órgão Estatal Parceiro (e, caso exista, do Órgão Estatal Interveniente). No caso deste Termo de Parceria, a idéia é o valor da receita arrecadada em função da existência do termo seja integralmente abatido do valor dos repasses, desonerando os cofres públicos. A meta deste indicador deverá ser preenchida pela Oscip proponente apenas no 4º Período, devendo nos demais períodos apresentar o símbolo -. Fórmula de cálculo: Total de recursos financeiros captados em função do Termo de Parceria ao longo do ano. Unidade de Medida: Reais (R$) Periodicidade de monitoramento: Conforme período de avaliação da CA Fonte de comprovação: Relatório(s) Gerencial(ais) Financeiro(s) e extrato da conta bancária específica para movimentação dos recursos arrecadados em função do Termo de Parceria Polaridade: Maior melhor Cálculo de desempenho (CD): (Resultado / Meta) *10 Área Temática 8 Novos indicadores Conforme descrito no item 2 do ANEXO II - CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS, a entidade poderá propor novos indicadores com o objetivo de incrementar o programa de trabalho. Podem ser inseridos nesta área temática, no máximo, 05 novos indicadores, observada a forma de apresentação dos mesmos e o alinhamento às diretrizes apresentadas no Anexo I. Não deve ser atribuído peso aos novos indicadores, de modo que os demais pesos distribuídos devem ser mantidos. Página 14 de 17

4. QUADRO DE PRODUTOS Área Temática Produto Peso (%) Início Término Período 1 Planejamento e Gestão da Entidade 1.1 Compor integralmente o quadro de trabalhadores da entidade destinados à execução do Termo de Parceria conforme disposto na Memória de Cálculo 40% Mês 01 Mês 02 1º 1.2 Apresentar Plano de Gestão de Recursos Humanos para a Política de Prevenção Social à Criminalidade 20% Mês 01 Mês 03 1º 2 Estrutura das Unidades de Prevenção Social à Criminalidade 2.1 Diagnóstico estrutural das Unidades de Prevenção Social à Criminalidade 20% Mês 01 Mês 04 2º 3 Programa de Controle de Homicídios Fica Vivo! 3.1 Projeto de Gestão de Oficinas 20% Mês 01 Mês 01 1º 4 Novos Produtos - - - 5. ATRIBUTOS DOS PRODUTOS Área temática 1 - Planejamento e Gestão da Entidade 1.1. Compor integralmente o quadro de trabalhadores da entidade destinados à execução do Termo de Parceria conforme disposto na Memória de Cálculo Descrição: Esse produto objetiva garantir que a composição integral do quadro de trabalhadores seja realizada em tempo hábil pela entidade de forma a promover continuidade dos serviços prestados. Define-se como composição de equipe, para efeito deste produto, o processo de seleção e contratação de funcionários para os cargos de estagiário, técnico administrativo, técnico social, gestor social, supervisor metodológico e outros cargos que a entidade proponente entenda imprescindíveis para a execução da política. Critério de aceitação: Contratação dos trabalhadores conforme Regulamento de Compras e Contratações da entidade parceira. Fonte de comprovação: Ofício da entidade parceira ao OEP informando a finalização do processo seletivo e efetiva contratação. Duração: 02 meses a partir da publicação da parceria Página 15 de 17

1.2. Apresentar Plano de Gestão de Recursos Humanos para a Política de Prevenção Social à Criminalidade Descrição: o Plano de Gestão de Recursos Humanos fornece orientação sobre como os recursos humanos da entidade parceira, considerando-se as peculiaridades da política de prevenção social à criminalidade, devem ser definidos, mobilizados, gerenciados, controlados e liberados. O objetivo desse plano é manter o quadro de funcionários relativo à parceria sempre preenchido e qualificado. O Plano de Gestão de Recursos Humanos, deve conter, minimamente: recrutamento, seleção, capacitação, acompanhamento, desenvolvimento e avaliação, de acordo com as diretrizes da Política de Prevenção Social à Criminalidade. Critério de aceitação: Plano aprovado pelo OEP Fonte de comprovação: Plano entregue aprovado Duração: 01 mês a partir da publicação do Termo de Parceria Área temática 2 - Estrutura das Unidades de Prevenção Social à Criminalidade 2.1. Diagnóstico estrutural das Unidades de Prevenção Social à Criminalidade Descrição: Esse diagnóstico define-se, fundamentalmente, pela descrição estrutural das Unidades de Prevenção Social à Criminalidade. Seu objetivo principal é que a OSCIP se aproprie da situação atual das Unidades e tenha subsídios técnicos para manutenção dessas. O diagnóstico deverá conter a descrição da infraestrutura do espaço ocupado e seu estado de conservação, a descrição de todo o patrimônio existente nas Unidades, os principais problemas estruturais encontrados, bem como a descrição das intervenções necessárias. Critério de aceitação: O produto deverá ser avaliado pelo OEP, considerando-se as condições acima elencadas. Fonte de comprovação: Relatório contendo diagnóstico aprovado pelo OEP Duração: 04 meses a partir da publicação do Termo de Parceria Área temática 3 - Programa de Controle de Homicídios Fica Vivo! 3.1. Elaborar Projeto de Gestão de Oficinas Descrição: O Projeto deve contemplar as condições básicas para que os oficineiros executem as oficinas, conforme as diretrizes metodológicas previamente estabelecidas Elaborar um projeto de acompanhamento e monitoramento da execução das oficinas do Programa de Controle de Homicídios Fica Vivo! que tenha como objetivo: O Projeto deve definir qual o vínculo jurídico do oficineiro com a OSCIP parceira; Estabelecer critérios para seleção de oficinas e fluxos da gestão das oficinas em execução; O Projeto deve definir o custo referente às oficinas tendo um valor padrão para todas as modalidades de oficinas, devendo garantir as seguintes condições básicas: remuneração mensal ao oficineiro pela carga horária trabalhada de 2 (duas) horas e meia, ministrada no mínimo duas vezes por semana; possibilitar que os oficineiros ofereçam lanche para cerca de 20 (vinte) adolescentes e jovens participantes da oficina; possibilitar a locação de espaço, pelo oficineiro, para realização da oficina, podendo o mesmo articular Página 16 de 17

gratuitamente a cessão de espaço; possibilitar ao oficineiro a aquisição de material específico para realização das oficinas; Proposição do número de oficinas por Centro de Prevenção à Criminalidade; Apontar para possíveis parcerias que podem contribuir para a manutenção das condições básicas de execução das oficinas citadas acima. Critério de Aceitação: O projeto deverá ser avaliado e aprovado pela diretoria do Programa de Controle de Homicídios Fica Vivo! Duração: 01 mês a partir da publicação do Termo de Parceria Área Temática 4 Novos produtos Conforme descrito no item 2 do ANEXO II - CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS, a entidade poderá propor novos produtos com o objetivo de incrementar o programa de trabalho. Podem ser inseridos nesta área temática, no máximo, 05 novos produtos, observada a forma de apresentação dos mesmos e o alinhamento às diretrizes apresentadas no Anexo I. Não deve ser atribuído peso aos novos produtos, de modo que os demais pesos distribuídos devem ser mantidos. Página 17 de 17