Prof. José Reinaldo do Amaral CONCEITO Episódios depressivos e maníacos Evolução recorrente Plena recuperação nas intercrises 1. Auto-estima inflada ou grandiosidade 2. Insônia 3. Mais falador que o habitual ou pressão por falar 4. Pensamentos acelerados ou fuga de idéias 5. Distraibilidade 6. Agitação psicomotora ou aumento das atividades 7. Excesso de atividades prazeirosas, com potencial para consequências dolorosas 1
EPISÓDIO DEPRESSIVO 1. Humor deprimido na maior parte do dia 2. Perda do interesse ou prazer 3. Perda ou ganho de peso significativo (5%) 4. Insônia ou hipersonia quase todos os dias 5. Agitação ou retardo psicomotor 6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias 7. Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva 8. Diminuição da capacidade para pensar e concentrar 9. Pensamentos recorrentes de morte CLASSIFICAÇÃO Transtorno bipolar I Transtorno bipolar II Ciclotimia TRANSTORNOS DEPRESSIVOS Depressão recorrente Distimia EVOLUÇÃO EVOLUÇÃO NATURAL... 6 a 8 meses EPISÓDIO DEPRESSIVO... 8 a 24 meses DEPRESSÃO 40% -episódio único 40% - curso recorrente 20% - curso crônico 55% que tiveram o 1 o. terão o 2 o. 70% que tiveram o 2 o. terão o 3 o. 90% que tiveram o 3 o. terão o 4 o. BIPOLAR Doença recorrente 2
Resposta Recidiva Remissão Recorrência Recuperação Gravidade Normalidade Sintomas Recuperação incompleta Síndrome Cronicidade Fases do tratamento Aguda Continuação Manutenção Tempo David Kupfer, 1991 FASES DO TRATAMENTO Transtorno bipolar do humor Fase de continuação Episódio maníaco Episódio depressivo Episódio misto Ciclagem rápida Mania refratária Ciclotimia Fase de manutenção 3
INTERNAÇÃO Risco de heteroagressão Risco de dilapidação do patrimônio Risco de conduta moralmente criticável ELETROCONVULSOTERAPIA 3 a 5 aplicações Eficácia de cerca de 70% TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 1 a. escolha sais de lítio 2 a. escolha anticonvulsivantes antipsicóticos atípicos 4
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Hepatopatia sais de lítio Nefropatia anticonvulsivante Tireoideopatia anticonvulsivante Associar antipsicótico Devido à latência Continuação Manter dose da fase aguda Período presumido do episódio 6 a 8 meses do início do episódio Psicoterapia EPISÓDIO DEPRESSIVO INTERNAÇÃO Risco de suicídio ELETROCONVULSOTERAPIA Na depressão grave 3 a 5 aplicações Eficácia de 100% 5
EPISÓDIO DEPRESSIVO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 1 a escolha Estabilizadores do humor Alternativa Antidepressivo Considerar grupo farmacológico Considerar efeitos colaterais: -Sedação -Alterações da libido e do apetite EPISÓDIO DEPRESSIVO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Viragem: 3,4% com ISRS 11 a 12% com ADT Síndrome da retirada Potencializadores: sais de lítio hormônio tiroidiano triptofano EPISÓDIO DEPRESSIVO Continuação Manter dose da fase aguda Período presumido do episódio 12 meses do início do episódio Psicoterapia 6
EPISÓDIO MISTO 1 a. escolha = anticonvulsivante Ácido valpróico = Carbamazepina CICLAGEM RÁPIDA (ao menos 4 episódios no ano) 1 a. escolha Lítio = valproato (Carbamazepina) MANIA REFRATÁRIA 2 eutímicos 1 eutímico + 1 antipsicótico 1 eutímico + ECT 7
CICLOTIMIA Tratar como mania clássica Manutenção Sais de lítio Anticonvulsivantes Antipsicóticos atípicos FASES DO TRATAMENTO Transtorno depressivo Fase de continuação Fase de manutenção Depressão recorrente Distimia 8
DEPRESSÃO RECORRENTE Uso de antidepressivos Não resposta: mínimo 6 semanas Gravidez: fluoxetina Lactação: sertralina nortriptilina DEPRESSÃO RECORRENTE Continuação Manter dose da fase aguda Período presumido do episódio 12 meses do início do episódio Psicoterapia DEPRESSÃO RECORRENTE Manutenção 1 a escolha Antidepressivo Alternativa Estabilizadores do humor 1 o. episódio: 12 meses 2 o. episódio: 2 a 5 anos 3 o. episódio ou mais: indeterminado 9
DISTIMIA Semelhante a episódio depressivo Não resposta: mínimo de 12 semanas Tempo indeterminado TRANSTORNOS DO HUMOR RESUMO objetivos do tratamento Reduzir ou remover sinais e sintomas Restaurar papel social Minimizar recidivas Evitar recorrências 10