Introdução à tecnologia de produtos saneantes



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Transcrição:

Ubiracir Fernandes Lima Filho, MSc Montesano & Associados Gestor de Projetos INCQS Doutorando em Vigilância Sanitária O QUE SÃO SANEANTES? Substâncias ou preparações destinadas à higienização, desinfecção ou desinfestação domiciliar, em ambientes coletivos e/ou públicos, em lugares de uso comum e no tratamento de água. Produtos de limpeza e afins; Produtos com ação antimicrobiana; Desinfestantes. SABONETE x SABÃO

Sabão do Bom Matéria Moléculas Átomos Mistura de Substâncias Químicas EFICÁCIA E SEGURANÇA LEIA ATENTAMENTE O RÓTULOANTES DE USAR O PRODUTO 1. Boas Práticas de Fabricação Matéria-prima adequada; Equipamentos para manipulação. 2. Garantia da Qualidade; Procedimento Operacional Padrão; Determinação do Prazo de Validade. 3. Controle da Qualidade; Requisitos para o desenvolvimento de metodologias analíticas; Validação de metodologias analíticas. 4. Legislação Básica para Registro. Produtos de limpeza e afins; Produtos com ação antimicrobiana; Desinfestantes.

O Fluxo de Produção Fornecedores Matérias Primas Embalagens Auxiliares Fabricação Produção Depósito de Insumos Insumos aprovados Produção Produto Acabado Terminado Deposito de Produto acabado Vendas Expedição - PONTOS DE CONTROLE Mercado Consumidor Adaptação Curso de BPF Jorge Cavalcanti 1. BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO MATÉRIA PRIMA ADEQUADA: $$$$$ SANEANTE INOVAÇÃO COMPATIBILIDADE QUÍMICA

Química Geral Química Orgânica Química Inorgânica Química? Apelo Comercial? Marketing? Fisicoquímica 1- ÁCIDO 2 - BASE 3 - OXIDANTE 4 - REDUTOR 5 - POLAR 6 - APOLAR 7 - NUCLEÓFILO 8 - ELETRÓFILO A H 2 O B EtOH C CLORETO DE BENZALCÔNIO D OHC(CH 2 ) 3 CHO E NONIL FENOL ETOXILADO F LAURIL SULFATO DE SÓDIO G NaClO FRAGRÂNCIAS MISTURAS DE COMPONENTES? CORANTES TERPENOS? CROMÓFOROS? ENZIMAS CATALIZADORES? BRANQUEADORES ÓPTICOS? LIGAÇÃO PEPTÍDICA?

EQUIPAMENTOS PARA MANIPULAÇÃO Tanques, Misturadores e Envazadoras Metal Fibra Polímero Desenho Química? Porte? Categorias? H 2 O

Líquidos em geral A Tanque A B Tanque B Tanque Misturador Tanque D Envazadora C Tanque C Embalagens Primárias

Sólidos: Pós e Blocos Misturador em V Extrusora Spray Dried

Armazenagem e Distribuição A manutenção da qualidade de um produto Saneante engloba: a) um sistema de armazenamento adequado. X

b) Um sistema de transporte e distribuição que garanta as condições ambientais (chuva, calor) determinadas pelo fabricante. X 2- GARANTIA DA QUALIDADE Conceito amplo que cobre todas as ações planejadas e sistematizadas, necessárias para garantir que um produto ou serviço atenda aos requisitos de qualidade. Portaria 327/97

REJEITOS RETRABALHO COBERTURA DE GARANTIAS TEMPO DE GERENCIAMENTO TEMPO DE PROJETO INATIVIDADE DE MÁQUINAS E SISTEMAS AUMENTO DE ESTOQUES E DE MATERIAL EM PROCESSO PROBLEMAS DE EXPEDIÇÃO PERDAS DE CONTRATO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Documento que tem por objetivo se padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas fundamentais para a qualidade de uma ação, independente de quem as faça. Minimizar as variações causadas por imperícia ou adaptações aleatórias de uma metodologia; Tem uma finalidade interna de ser um ótimo instrumento para a Gerência da Qualidade praticar auditorias internas. Funcionários de um setor auditam outro setor e de posse de um POP do setor auditado o auditor encontra subsídios técnicos para indagações e verificação de eficácia da metodologia, assim como sua familiarização entre os auditados.

Um Procedimento será a descrição escrita, completa, detalhada e clara de uma tarefa ou função, com instruções específicas e precisas para as desempenhar. Primeiramente é estabelecido um formato e estrutura assim como o modo de preparação, adoção e revisão já que se fala de um sistema ativo e pró-ativo. Qualquer procedimento deverá contemplar: Título Data de elaboração/data de aprovação/data de implementação Assinaturas de quem elaborou/aprovou Código respectivo Introdução Objetivo Responsabilidade/Destinatários Instruções Referências (documentos, modelos,...) Anexos IDENTIFICAÇÃO DA FIRMA/LOGOTIPO Título do Procedimento/Código Elaborado Aprovado Implementado Versão Data Data Data Páginas 1. Introdução - Fazer para cada procedimento uma introdução de modo a relacionar a prática e a organização com o sistema da empresa. 2. Objetivo - Estabelecer e definir os objetivos do procedimento no enquadramento do sistema e das Boas Práticas de Distribuição. 3. Aplicação quais áreas estão envolvidas e que devem receber cópias do procedimento. 4. Responsabilidade - Definir as responsabilidades pela correta implementação do procedimento com hipóteses de hierarquização destas. Poderá complementar-se com fluxograma. 5. Instruções - Definir todas as tarefas sequencialmente, alertando para os pontos críticos e modelos de documentos a preencher sempre que aplicável. Deverá também referir-se materiais, equipamentos, rótulos e/ou etiquetas ou outros que sejam parte intrínseca na execução do procedimento. 6. Referências - Referir legislação, normas, outros procedimentos ou outras instruções que possam de algum modo subscrever ou complementar este procedimento. 7. Anexos - Referir os documentos, modelos e/ou listas, quadros, fluxogramas ou outros que sejam obrigatoriamente material de consulta ou preenchimento para o adequado cumprimento do procedimento.

DETERMINAÇÃO DO PRAZO DE VALIDADE PRAZO DE VALIDADE: Período de tempo durante o qual um produto poderá ser usado, caracterizado como período de vida útil e fundamentado em estudos de estabilidade. ESTUDOS DE ESTABILIDADE: Conjunto de testes realizados para obter informações sobre a estabilidade de produtos quanto aos limites previamente especificados, visando definir seu prazo de validade e período de utilização em embalagem e condições de estocagem determinadas. RE 3169/06 teor C A B f Luz Calor Umidade Insumos Processo Embalagem Transporte Armazenagem tempo

Luz Calor ph. Ativo; Veículo; Demais componentes; Material de embalagem. Eficácia e segurança Não declarado! Não avaliado!

5. FREQÜÊNCIA DOS TESTES 5.1. Estudos acelerados: a) 40ºC (quarenta graus Celsius) ± 2ºC (mais ou menos dois graus Celsius): Devem ser realizados todos os testes descritos na especificação de cada produto em 0, 3 e 6 meses. b) 50ºC (cinqüenta graus Celsius) ± 2ºC (mais ou menos dois graus Celsius): Devem ser realizados todos os testes descritos na especificação de cada produto em 0 e 3 meses. 5.2. Estudos de longa duração: Devem ser realizados todos os testes descritos na especificação de cada produto em 0, 6 e 12 meses, e anualmente após o primeiro ano até o prazo de validade declarado no registro. 5.3. Para produtos que preconizem período de uso após preparação, devem ser realizados todos os testes descritos nas especificações do produto no inicio e no fim deste período. 3 - CONTROLE DA QUALIDADE; A análises de controle de qualidade de todos os lotes produzidos, é o único procedimento capaz de garantir qualidade e segurança dos produtos comercializados QUALIDADE SEGURANÇA

REQUISITOS PARA O DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE METODOLOGIAS ANALÍTICAS Sólidos conhecimentos de QA Analista de CQ Dedicação Neutralidade QI Equipamentos qualificados QO QP linearidade Clean Up Metodologias Validadas RE 899/03 repetibilidade reprodutibilidade Taxa de Recuperação Determinação do ph ph = -log [H] +

Método Volumétrico Indicador Químico Potenciométrico Potencial Redox Complexometria Método Espectrofotométrico Lambert-Beer A = ε C B λ a I o I T1 feixe de luz de intensidade I o solução 10 g/l λ b AMOSTRA I o I T2 solução 20 g/l

Método Cromatográfico FE x FM FM = líquido CLAE

Transparência (λ inadequado) µv Substância Ativa Tempo Estimativa equivocada ( ε ) µv Substância Ativa produto de degradação Tempo Tempo de Retenção coincidente µv Substância Ativa produto de degradação Tempo FM = gás CG

4 - LEGISLAÇÃO BÁSICA PARA REGISTRO/ NOTIFICAÇÃO Simplificação Fundamentação Eficiência e Eficácia Atualização Respeitabilidade

ANÁLISE DE RISCO RDC 184/01 ph de uma solução a 1% p/p à temperatura de 25º C. (RDC 13/07: puro) RISCO II 2,0 RISCO I 11,5 RISCO II REGISTRADO NOTIFICADO REGISTRADO 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 14 Todos os que necessitam comprovar eficácia, são registrados!

Resolução RDC nº 13, de 28 de fevereiro de 2007 Aprova o Regulamento técnico para Produtos de Limpeza e Afins harmonizado no âmbito do Mercosul através da Resolução GMC nº 10/04, que consta em anexo à presente Resolução. Art. 2º Revoga-se a Resolução Normativa n 01 de 25 de outubro de 1978 Considerando a necessidade e a importância de compatibilizar os regulamentos nacionais com os instrumentos harmonizados no MERCOSUL, em especial a Resolução GMC nº. 10/04. 3.24 Produto enzimático: é aquele que contém como ingrediente ativo catalisadores biológicos que atuam por degradação específica de graxas, proteínas e outros, fragmentando os mesmos de forma a promover o processo de limpeza. 3 DEFINIÇÕES/ GLOSSÁRIO 3.14 Detergente: é um produto destinado à limpeza de superfícies e tecidos através da diminuição da tensão superficial. 3.17 Sabão: é um produto para lavagem e limpeza doméstica formulado à base de sais alcalinos de ácidos graxos associados ou não a outros tensoativos. 3.20 Matéria Ativa/Princípio Ativo: componente que, na formulação, é responsável por pelo menos uma determinada ação do produto. - ENZIMAS 3.18 Limpador: é um produto destinado à limpeza de superfícies inanimadas, podendo ou não conter agentes tensoativos.

1. 3.29 Rótulo: identificação impressa e litografada, assim como também, inscrições pintadas ou grafadas a fogo, pressão ou decalco, aplicadas diretamente sobre recipientes, embalagens e envoltórios. ATENÇÃO!!! LEIA ATENTAMENTE O RÓTULOANTES DE USAR O PRODUTO INSTRUÇÕES DE USO COMPOSIÇÃO: ATIVO E COMPONENTES CONSERVE FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS E DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS LIMÃO IDENTIFICAÇÃO FABRICANTE detergente de uso geral PRECAUÇÕES E CUIDADOS CEATOX OU SAC RDC 13/07 RDC 184/01 VOLUME PRAZO DE VALIDADE DATA DA FABRICAÇÃO X litros NÚMERO DO LOTE

CONSIDERAÇÕES GERAIS 3 Não são permitidas nas formulações substâncias que sejam comprovadamente carcinogênicas, mutagênicas e teratogênicas para o homem segundo a Agência Internacional de Investigação sobre o Câncer (IARC/OMS) ou as substâncias proibidas pela Diretiva da CEE 67/548 e suas atualizações, sendo toleradas somente como impurezas aquelas substâncias aceitas como tal por aquela Diretiva e suas atualizações. AGENTS REVIEWED BY THE IARC MONOGRAPHS http://monographs.iarc.fr/eng/classification/listagentsalphorder.pdf Sabões alcalinidade livre (Na 2 O) 1%; HF, HNO 3 e H 2 SO 4 uso PROFISSIONAL; 6 Gerenciamento de Risco NH 3-1%; Formaldeído - 0,5% (?) 5,5 < x < 9,5 Detergentes - ph 5,0 <x <5,5 ou9,5 <x <10,0 estudos dermatológicos corrosivo colorido Obs.: Cl 2

10. Embalagens: atrai ou exalta a curiosidade de crianças (brinquedos): Lacre de segurança ou desnaturante. 13 Proibido introdução de brinquedos/objetos dirigidos às crianças. 11. Componentes contemplados nas Diretivas 67/548 e 88/379 da CEE e suas modificações e o Code of Federal Regulations of United States 16 CFR (Vol. 2), 16 CFR 1500.129, 16 CFR 1700.14: Devem possuir tampa de segurança à prova de crianças caso esteja indicado nas mesmas. 16.Produtos enzimáticos: atividade enzimática 14 Não é permitida a venda de produtos de uso restrito a profissionais em lugares aos quais o consumidor tenha acesso direto. 15 Proibido: Desinfestantes/Limpadores em geral. 17 Produto de limpeza geral/ ação antimicrobiana: RDC 14/07 18 As empresas responsáveis pela comercialização de produtos destinados a serem utilizados por usuários profissionais ou industriais devem disponibilizar ficha de segurança do produto.

1 Nome comercial do produto. Deve conter informação verdadeira e suficiente de seus usos e características essenciais. 2 Finalidade de uso quando não estiver contemplada no nome comercial do produto. 4 Identificação da empresa titular do produto. 3 Conteúdo líquido. ROTULAGEM 5 Incompatibilidades com algum material, quando for o caso. Podem ser utilizadas expressões que ressaltem algum benefício adicional relacionados com a saúde, sempre que justificadas tecnicamente. 6.1 Mantenha (CONSERVE) fora do alcance de crianças E DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS. 6.2 Leia atentamente o rótulo antes de usar o produto. (ANTES DE USAR LEIA AS INSTRUÇÕES DO RÓTULO) 6.3 Em caso de contato com os olhos, lave imediatamente com água em abundância. 6.4 Em caso de contato com a pele, lave imediatamente com água em abundância, quando corresponda. 6 As frases: 6.5 Em caso de ingestão, não provoque vômito e consulte imediatamente o Centro de Intoxicações ou o médico levando o rótulo do produto. 7 Componentes: componentes ativos e aqueles de importância toxicológica devem ser indicados por seu nome químico genérico, os restantes por suas funções na formulação. 8 Instruções de uso: devem constar as instruções e doses para o uso adequado do produto. 9 Precauções segundo o tipo e destino de uso do produto. 10 Nº de lote ou partida.

Portaria nº 15, de 23 de agosto de 1988 Determina que o registro de produtos domissanitários com finalidade antimicrobiana seja procedido de acordo com as normas regulamentares. Resolução RDC nº 14, de 28 de fevereiro de 2007 Aprova o Regulamento Técnico para Produtos Saneantes com Ação Antimicrobiana harmonizado no âmbito do Mercosul através da Resolução GMC nº 50/06, que consta em anexo à presente Resolução. Art 2º Revoga-se os seguintes itens da Portaria no 15, de 23 de agosto de 1988, da Divisão Nacional de Produtos Saneantes Domissanitários: Subitens 2,6,9 e 10 do item III; Subitens 1,2,3,4,5 e 6 do item IV; Item VI; Subitem V do item VII; Subitens 5 e 5.1 do item VIII; Itens A,B,C,D,E e F do subanexo 2; Art 3º Os produtos antimicrobianos destinados exclusivamente a áreas e artigos críticos, áreas e artigos semi-críticos e esterilizantes deverão obedecer ao determinado na Portaria n 15, de 23/08/88 e suas atualizações.

Tratado de Assunção: MERCOSUL Tratado para a costituição de um mercado comum entre a republica Argentina, a Republica Federativa do Brasil, a Republica do Pareguai e a Republica Oriental do Uruguai. Disponível em: http://www.mercosur.int/msweb/normas/tratado%20e%20protocolos/tratado%20asunci%f3n_pt.pdf Acesso em: 28 abril 2007. Protocolo de Ouro Preto: Protocolo adicional ao Tratado de Assunção sobre a estrutura institucional do Mercosul Disponível em: http://www.mercosur.int/msweb/sm/normas/pt/cmc_1994_ouropreto.pdf Acesso em: 28 abril 2007. Brasil Saneante Desinfetantes de alto nível e Esterilizantes: Demais países do Bloco Produto Médico Res. GMC 28/02 Uso em assistência à saúde Uso geral Portaria 15/88 RDC 14/07

COMPROVAÇÃO DE EFICÁCIA Portaria 15/88 e atualizações RDC 14/07 SUBANEXO 1: PRINCÍPIOS ATIVOS AUTORIZADOS Substâncias comprovadamente aceitas pela EPA, FDA ou Comunidade Européia. ATIVIDADE - MICROORGANISMOS ALVO Bactérias Gram Positivas: Staphylococcus aureus; Bactérias Gram Negativas: Salmonella choleraesuis, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa; Fungos: Tricophyton mentagrophytes; Micobactérias: Mycobacterium bovis e smegmatis; Esporulados: Clostridium sporogenes e Bacillus subtilis. Categoria de Produto Microorganismos Alvo Cepa - ATCC Rótulo Desinfetantes para Uso Geral Staphylococcus aureus 6538 10 Desinfetantes para Lactários Salmonella choleraesius Staphylococcus aureus 10708 6538 60 Salmonella choleraesius 10708 Desinfetante Hospitalar para Superfícies Fixas Pseudomonas aeruginosa Staphylococcus aureus 15442 6538 10 Salmonella choleraesius 10708 Pseudomonas aeruginosa 15442 Desinfetante Hospitalar para Artigos Semi - Críticos Trichopyton mentagrophytes Mycobacterium smegmatis Micobacterium bovis 9533 PRD 01 BCG Moureau 30 Esterilizantes Bacillus subtilis Clostridium sporogenes 19659 3584 ------------

Dados Complementares: a) inscrição dos componentes da fórmula em compêndios oficiais ou publicações reconhecidas de valor científico, b) finalidade de cada componente na fórmula, c) dados toxicológicos, d) dados sobre a compatibilidade química entre a embalagem e a formulação, e) condições ideais para transporte e armazenamento, f) outros elementos, inclusive os de causa e efeito, quando julgados necessários para a correta avaliação do pedido de registro. Dados Físicos e Químicos: a) fórmula estrutural dos princípios ativos, b) densidade da formulação ou peso específico, c) ph da formulação e da solução de uso proposta, d) inflamabilidade, e) corrosividade. RELATÓRIO TÉCNICO Dados Gerais nome do produto, classe de uso, estado físico, embalagem - forma, capacidade e material, finalidade e instruções de uso, limitações de uso e incompatibilidades, prazo de validade, cuidados para a conservação. Produção e Controle: a) fórmula completa indicando os princípios ativos e demais componentes, relacionados pelos nomes técnicos ou químicos, em porcentagem peso/peso, peso/volume ou volume/volume, b) descrição do processo de fabricação, c) método para controle químico dos princípios ativos e adjuvantes relevantes, no produto acabado, d) laudo de análise prévia. Resolução RDC nº 326, de 09 de novembro de 2005 Aprova o Regulamento técnico para produtos Desinfestantes Domissanitários harmonizado no âmbito do Mercosul através da Resolução GMC nº 49/99. revoga: Portaria nº 321, de 28 de julho de 1997 Portaria nº 267, de 26 de março de 1999 Portaria nº 380, de 26 de abril de 1999 Resolução RE nº 912, de 25 de junho de 2001 Resolução RDC nº 68, de 05 de março de 2002 Resolução RE nº 1319, de 24 de julho de 2002 Resolução RE nº 1320, de 24 de julho de 2002 Resolução RDC nº 174, de 08 de julho de 2003

Avaliação de risco LOAEL - (Lowest Observed Adverse Effect Level) - menor nível onde se observa efeito adverso - é a menor concentração da substância que causa uma alteração considerada adversa. Estudo qualitativo e quantitativo dos dados toxicológicos e físico-químicos de um produto ou mistura de substâncias com a finalidade de estabelecer o grau de segurança para as espécies não alvo e para o meio ambiente, tendo em conta a concentração e os dados sobre exposição. NOAEL - (No Observed Adverse Effect Level) - nível sem efeito adverso observado - é a maior concentração da substância que não causa efeito adversos observados. NOEL - (No Observed Effect Level) - nível sem efeito observado - é a maior concentração da substância encontrada por observação e/ou experimentação, que não causa alterações fisiopatológicas nos organismos tratados, diferentes daqueles observados nos controles da mesma espécie e cepa, sob as mesmas condições do ensaio. D.1 - Os desinfestantes domissanitários para venda livre ao consumidor serão comercializados já na diluição de uso e devem ter o(s) ingrediente(s) ativo(s) na(s) concentração (ões) necessária(s) para assegurar ação eficaz conforme suas indicações e instruções de uso. D. CARACTERÍSTICAS GERAIS D.3. venda livre ao consumidor: líquida - DL 50 > 2000 ; Sólido - DL 50> 500 mg/kg Obs.: Empresa especializada = diluição de uso D.5 - Na fabricação de produtos desinfestantes domissanitários somente poderão ser usadas substâncias ativas autorizadas pela Autoridade Sanitária Competente. D.8 - Devem ser apresentados os testes de eficácia sobre as pragas indicadas. Os relatórios referentes aos testes de eficácia deverão incluir dados sobre a aplicação dos produtos. Monografias GGTOX http://www.anvisa.gov.br/toxicologia/monografias/index.htm Manual de Testes de Eficácia http://www.anvisa.gov.br/divulga/public//desinfestantes.pdf

11) Modo e restrições de uso; 10) Classe segundo a atividade contra a praga alvo, grupo químico e modo de ação; 1) Nome e marca do produto; 2) Identificação da categoria (venda livre ao consumidor/entidade especializada); 3) Composição qualitativa e quantitativa (peso/peso ou peso/volume); 9) Identidade, concentração e toxicidade, quando aplicável, das impurezas presentes no(s) produto(s) técnico(s); RELATÓRIO TÉCNICO 4) Nome químico e comum, fórmula estrutural, fórmula bruta dos e número Chemical Abstract Service (CAS) 8) Grau de pureza e procedência do(s) produto(s) técnico(s) e demais componentes da formulação; 5) Descrição da embalagem primária e secundária; 6) Descrição do sistema de identificação do lote ou partida 7) Metodologia de análise do(s) princípio(s) ativo(s) e sua determinação no produto formulado; 21) a produtos de venda restrita a entidades especializadas, métodos de desativação e descarte do produto e da embalagem, de modo a impedir que os resíduos remanescentes, provoquem riscos à saúde humana e ao meio ambiente; 20) Dados que comprovem a estabilidade do produto pelo prazo de validade pretendido; (3169/06) 19) Os laudos dos testes acompanhados dos resultados das análises química quantitativa e qualitativa, do laboratório responsável executor dos mesmos; RELATÓRIO TÉCNICO 12) Forma de apresentação, características físicas e químicas da formulação; 12.1) Incompatibilidade físico-química com outras substâncias, se houver!!! 13) Indicação das pragas contra as quais é recomendado; 14) Especificações do fornecedor das válvulas, com respeito à porcentagem de partículas com um diâmetro inferior a 15 micra, segundo o tipo de formulação; 18) Provas de eficácia 17) Avaliação de Risco 15) Determinação da DL50 oral 16) Dados toxicológicos: DL50 dérmica, DL50 oral, irritabilidade dérmica, ocular e sensibilidade cutânea;

SUCESSO PARA TODOS. OBRIGADO!