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RABEPRAZOL SÓDICO Alternativa no tratamento de úlceras e refluxos gastroesofágicos DESCRIÇÃO Derivado benzimidazólico que possui potente ação inibidora da bomba de prótons sendo considerado de última geração, eficaz em tratamentos de doenças ácido-pépticas incluindo: úlcera gástrica, úlcera duodenal e síndrome de Zollinger-Ellison. MECANISMO DE AÇÃO Atua reduzindo a quantidade de ácido produzida pelo estômago, permitindo assim a cicatrização de úlceras e a melhora da dor associada a estas condições. Em combinação com dois antibióticos apropriados, a exemplo da claritromicina e amoxicilina ou claritromicina e metronidazol, o mesmo tem sido usado para erradicar a infecção por Helicobacter pylori (H.pylori) em pacientes com doença ulcerosa péptica e gastrite crônica, permitindo a cicatrização da úlcera e evitando sua recidiva. Apesar de apresentarem eficácia clínica similar e diferenças farmacocinéticas entre o grupo dosinibidores da bomba de prótons, quando comparados entre si (omeprazol 20mg/dia, rabeprazol 20mg/dia e lanzoprazol 30mg/dia) por 8 semanas no alívio dos sintomas de esofagite de refluxo, estudos têm demonstrado que o rabeprazol atua de forma mais rápida sobre o alívio sintomático. INDICAÇÕES Tratamento de úlcera duodenal ativa, úlcera gástrica benigna ativa; Tratamento do refluxo gastroesofágico, sintomático, erosivo ou ulcerativo; inclusive de longo prazo; Associação a antibacterianos para tratamento do H. pylori. DOSE USUAL Recomenda-se o uso oral de 20mg de Rabeprazol, uma vez ao dia sendo administrados 30 min antes da refeição; no caso de esofagite erosiva, recomenda-se uso oral de 40 mg 1 vez ao dia por 4 a 8 semanas. Já na azia, dor epigástrica, regurgitação, dor e desconforto no estômago ou na parte superior do abdômen, cicatrização das úlceras; H. pylori, recomenda-se 20 mg via oral 2 vezes ao dia. SUGESTÕES DE FÓRMULA Rabeprazol... 20mg Modo de uso: 1 dose ao dia pela manhã. Indicação: úlcera; refluxo gastroesofágico. Rabeprazol... 20mg Claritromicina... 500mg Modo de uso: 1 dose, 2 vezes ao dia. + Amoxicilina... 1g REFERÊNCIAS PRINCIPAIS Modo de uso: 1 dose, 2 vezes ao dia durante uma semana. Indicação: erradicação da H. pylori. Drug Information Handbook.A Clinically Relevant Resource for All Healthcare Profissionals.23º Edition.Lexicomp. STACK, W. A.; KNIFTON, A.; THIRLWELL, D.; COCKAYNE, A.; JENKINS, D.; HAWKEY, C. J.; ATHERTON, J. C. Safety and efficacy of rabeprazole in combination with four antibiotic regimens for the eradication of Helicobacter pylori in patients with chronic gastritis with or without peptic ulceration. The American Journal of Gastroenterology. v. 93, n. 10, p. 1909-1913. Oct, 1998. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9772054>. Acesso em: 20 de fevereiro de 2017.
ESTUDO CLÍNICO RABEPRAZOL SÓDICO A Meta-Analysis and Systematic Review of the Efficacy of Twice Daily PPIs versus Once Daily for Treatment of Gastroesophageal Reflux Disease. BACKGROUND: To investigate whether PPIs BID is superior to QD for treatment of GERD in a short time. METHODS: We searched PubMed, Cochrane Library, Scopus, EMBASE, Ovid, EBSCO, and Web of Science databases (from 1998 to May 2016) to select RCTs, which compared the efficacy of PPIs BID versus QD for GERD. The primary outcomes were symptom relief or esophageal mucosal healing at weeks 4 and 8. The M-H method with fixed-effect or random-effect model was used to calculate RR and 95% CIs. RESULTS: Seven RCTs were enrolled. The esophageal healing rates were higher in PPIs BID group (P = 0.01), and rabeprazole 20 mg BID can achieve better mucosal healing than 20 mg QD after 8 weeks (P < 0.05). However, no significant differences were observed in heartburn relief (P = 0.27), sustained symptom relief rates at week 4 (P = 0.05), 24 h ph monitoring after treatment (P = 0.11), endoscopic response at week 4 (P = 0.22), and adverse events (P = 0.18). CONCLUSION: PPIs BID more effectively improve endoscopic healing rate at week 8 than PPIs QD. But there are no significant differences in symptom relief, 24 h ph monitoring, sustained symptom relief, and endoscopic response at week 4. Therapeutic Response to Twice-daily Rabeprazole on Health-related Quality of Life and Symptoms in Patients with Refractory Reflux Esophagitis: A Multicenter Observational Study. Objective To investigate the effect of twice-daily rabeprazole doses on health-related quality of life in refractory patients. Methods and Patients Reflux esophagitis patients with an insufficient response to once-daily proton pump inhibitor therapy (Los Angeles Classification grade A-D) received rabeprazole 10 mg or 20 mg twice daily for 8 weeks. The health-related quality of life (SF-8 ) and symptoms, using the Frequency Scale for the Symptoms of Gastroesophageal reflux disease, were evaluated before treatment and at weeks 4 and 8. Endoscopy was performed at baseline and at weeks 8 and 32 where possible. The rabeprazole dose was determined by the attending physician. Results There were 1,796 patients analyzed for the efficacy of the twice-daily treatment. Of these cases, 1,462 were treated with rabeprazole 10 mg twice daily, and 334 were treated with rabeprazole 20 mg twice daily. The factors that affected the selection of the twice-daily rabeprazole dose by physicians were evaluated, and as expected, "endoscopic findings when treatment was started" had a strong effect on the selection of the rabeprazole dose. With both regimens, health-related quality of life and subjective symptoms were significantly improved at weeks 4 and 8 compared to baseline (p<0.001). The recurrence rate of erosive esophagitis at week 32 was 9.7% in rabeprazole twice daily-treated patients and 28.4% in proton pump inhibitor (PPI) once daily-treated patients. Both regimens were well tolerated. Conclusion Twice-daily treatment with rabeprazole improved the subjective symptoms and healthrelated quality of life in patients with refractory reflux esophagitis more effectively than the standard once-daily dose. Avaliação da eficácia, segurança e tolerabilidade de Rabeprazol no tratamento de doenças ácido-pépticas. Rabeprazol sódico é um derivado benzimidazólico com potente ação inibidora da bomba de prótons. Aprovado na maioria dos países do mundo, inclusive no Brasil, a substância tem se mostrado eficaz para o tratamento das doenças ácido-pépticas, especialmente a doença por refluxo gastroesofágico. Objetivo: avaliar a eficácia e tolerabilidade de rabeprazol em pacientes com esofagite por refluxo e/ou úlcera péptica gástrica e/ou duodenal na prática clínica, bem como avaliar o tempo necessário para a obtenção de alívio dos sintomas. Estudo: foram avaliados 171 pacientes que procuraram consulta com gastroenterologista e que tiveram como diagnóstico a doença por refluxo ou úlcera péptica. Todos os pacientes eram ambulatoriais, de ambos os sexos, com idade superior a 18 anos. O diagnóstico, assim como o controle pós-tratamento foi obtido através do exame endoscópico. Todos os pacientes receberam como orientação o uso de 20mg de rabeprazol ao dia por 4 a 8 semanas, dependendo do diagnóstico e a critério do médico. Os pacientes receberam um diário para registro do início do alívio dos sintomas. Os dados obtidos no início e ao final do tratamento foram analisados através do teste não paramétrico de Wilcoxon para amostras pareadas. Resultados: Dos 171 pacientes iniciais 162 completaram o estudo. Destes, 78 (48,1%)
tiveram como diagnóstico a doença por refluxo. Onze (6,8%) apresentaram associação desta com úlcera duodenal e 7 (4,3%) associado à úlcera gástrica. Em 39 (24,1%) o diagnóstico foi de úlcera duodenal. A úlcera gástrica isoladamente estava presente em 24 (14,8%) e associada à úlcera duodenal em 3 (1,9%) casos. O tratamento foi de 4 semanas em 94,2% dos pacientes. Apenas 7 necessitaram 6 semanas e 3 foram tratados por 8 semanas. Mais da metade dos pacientes obtiveram alívio dos sintomas após o 1 dia de tratamento e após 7 dias, 89,5% estavam totalmente assintomáticos. O índice de cicatrização das lesões foi de 88,3% dos casos. Vinte e sete pacientes (15,2%) relataram eventos adversos leves que não necessariamente estavam relacionados à medicação, sendo os mais frequentes: diarreia, cefaleia e tonturas Conclusão:. O rabeprazol mostrou-se altamente eficaz para o alívio dos sintomas de pacientes com doenças ácido-pépticas. Da mesma forma, a droga proporcionou altos índices de cicatrização das lesões. O medicamento com rabeprazol mostrou ser seguro, com efeitos colaterais transitórios e sem maiores consequências para os pacientes. Revisão de artigo: a farmacologia do Rabeprazol. Rabeprazol sódico é um novo substituto do benzimidazol com várias diferenças em comparação com os inibidores da bomba de prótons existentes. In vitro e em animais estudos têm demonstrado que o rabeprazol é um inibidor mais potente da H +, K (+)-ATPase e da secreção ácida do que o omeprazol, e é um inibidor mais rápido de bombas de prótons do que o omeprazol, lansoprazol, ou pantoprazol. Isso provavelmente acontece por uma ativação mais rápida do rabeprazol no canalículo célula parietal. Avaliação: Em estudos com seres humanos, doses diárias de 5-40mg de rabeprazol de inibiram a secreção de ácido gástrico de uma forma dependente da dose. Uma dose única diária de 20mg atingiu constantemente reduções profundas em 24h da acidez gástrica em estudos de dose única e repetidas, em voluntários saudáveis e pacientes com úlcera péptica ou doença do refluxo gastroesofágico. Resultado: Significativamente o maior decréscimo na acidez gástrico foi alcançado no dia 1 de dosagem de 20mg de rabeprazol do que com omeprazol 20mg. Conclusão: Tal como acontece com outros inibidores da bomba de prótons, o rabeprazol tem atividade antibacteriana in vitro contra a Helicobacter pylori, com maior atividade contra este organismo do que lansoprazol ou omeprazol. Em adição à inibição da atividade de uréase bacteriana, o rabeprazol se liga a várias moléculas do H. pylori. A segurança e eficácia de rabeprazol em combinação com quatro regimes de antibióticos para a erradicação do Helicobacter pylori em pacientes com gastrite crônica com ou sem úlcera péptica. Rabeprazol é um novo inibidor da bomba de prótons de ação rápida que foi recentemente provado ser eficaz no tratamento da úlcera péptica e esofagite de refluxo. Objetivo: avaliar rabeprazol em combinação com antibióticos para a erradicação do Helicobacter pylori (H. pylori) em pacientes com gastrite crônica ativa com ou sem úlcera péptica. 75 pacientes infectados H. pylori foram randomizados de uma forma duplo-cego a receber um regime de tratamento de 7 dias: RAC, RAM, RCM, ou RC (R = rabeprazol 20mg b.d., A = amoxicilina 1g b.d., C = claritromicina 500mg b.d., M = metronidazol 400mg b.d.). Resultados: Os pacientes H. pylori-positivos tiveram confirmação pelo teste de biópsia gástrica urease, histologia e teste respiratório da 13C ureia (13C-UBT). Erradicação do H. pylori foi avaliada por 13 C-UBT, 4 e 8 semanas após o término do tratamento. Endoscopia com a histologia e cultura para antibiograma foi realizado o pré-tratamento e se o tratamento falhou. Em uma análise de intenção de tratar, o sucesso do tratamento foi: RCM 100%, RAC 95%, RAM de 90%, e RC 63%. Os efeitos colaterais mais comuns foram fezes moles, dor de cabeça, e alteração do paladar, mas não houve eventos adversos graves relacionados com a medicação do estudo. Os dois pacientes não responderam ao tratamento RAM, pois tinham cepas resistentes ao metronidazol antes e após o tratamento. Nenhum dos pré-tratamento H. pylori isoladas de seis pacientes que não responderam RC foram claritromicina resistente, mas três dos cinco pós-tratamento com sucesso tinham desenvolvido resistência à claritromicina. Conclusão: A terapia tripla baseada em Rabeprazol com dois antibióticos para 1 semana é seguro e eficaz na erradicação da H. Pylori, a terapia dupla com claritromicina foi menos sucedida.
Segurança e eficácia de Rabeprazol em 7 dias, e esquemas de terapia triple-base de omeprazol para a erradicação do Helicobacter pylori em pacientes com úlcera péptica documentada. Objetivo: O estudo duplo-cego foi projetado para determinar se rabeprazol e omeprazol são terapeuticamente equivalentes na erradicação de Helicobacter pylori. Desenvolvimento: O estudo foi feito com 345 pacientes com úlcera péptica atual ou anteriormente ativa e um positivo H. Pylori. Foram distribuídos aleatoriamente para receber RCA, OCA, RCM ou OCM duas vezes por dia para 7 dias (R, rabeprazol 20 mg; O, omeprazol 20 mg; C, claritromicina 500 mg; A, de 1000 mg de amoxicilina; H, metronidazol 400 mg). Resultado: A Erradicação do H. pylori foi documentada por testes negativos respiratórios ente 4 e 12 semanas, e foi avaliada utilizando um fatorial 2 por 2, com inibidor de bomba de próton e antibiótico como fatores. As taxas globais de erradicação foram 87% / 77% e 85% / 75% com rabeprazol e omeprazol. As taxas de cura relacionadas à úlcera foram maiores que 90% com a erradicação do H. pylori. Cada regime foi bem tolerado. Conclusão: Rabeprazol e omeprazol são terapeuticamente equivalente na erradicação do H. pylori, sendo tolerados da mesma forma. REFERÊNCIAS FREITAS, J. A. de; LIMA, L. M. P.; RANIERI, J. L.; OLIVIERI Jr., C.; FRAGOSO, H. J.; CHINZON, D. Avaliação da eficácia, segurança e tolerabilidade de rabeprazol no tratamento de doenças ácido-pépticas. Arquivos de Gastroenterologia. v. 39, n.1 São Paulo Jan./Mar. 2002. Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0004-28032002000100011&script=sci_arttext>. Acesso em: 20 de Fev. de 2015. WILLIAMS, M. P.; POUNDER, R. E. Review article: the pharmacology of rabeprazole. Alimentary Pharmacology & Therapeutics. v. 13 n. 3 p. 3-10. 1999. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10491723>. Acesso em: 20 de Fev. de 2015. STACK, W. A.; KNIFTON, A.; THIRLWELL, D.; COCKAYNE, A.; JENKINS, D.; HAWKEY, C. J.; ATHERTON, J. C. Safety and efficacy of rabeprazole in combination with four antibiotic regimens for the eradication of Helicobacter pylori in patients with chronic gastritis with or without peptic ulceration. The American Journal of Gastroenterology. v. 93, n. 10, p. 1909-1913. Oct, 1998. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9772054>. Acesso em: 20 de fev. de 2015. HAWKEY C. J.; ATHERTON J.C.;TREICHEL H.C, THJODLEIFSSON B.; RAVIC M. Safety and efficacy of 7-day rabeprazole- and omeprazolebased triple therapy regimens for the eradication of Helicobacter pylori in patients with documented peptic ulcer disease. Division of Gastroenterology, University Hospital, Queen s Medical Centre, Nottingham, UK. N 17 p.1065 1074, 2003. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12694089>. Acesso em: 20 de fev. de 2015. ZHANG, Hongying et al. A Meta-Analysis and Systematic Review of the Efficacy of Twice Daily PPIs versus Once Daily for Treatment of Gastroesophageal Reflux Disease. Gastroenterology Research and Practice, v. 2017, 2017. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28912807>. Acesso em: 28 setembro de 2017. KINOSHITA, Yoshikazu et al. Therapeutic Response to Twice-daily Rabeprazole on Health-related Quality of Life and Symptoms in Patients with Refractory Reflux Esophagitis: A Multicenter Observational Study. Internal Medicine, v. 56, n. 10, p. 1131-1139, 2017. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28502925>. Acesso em: 28 setembro de 2017. WANNMACHER L. Inibidores da bomba de prótons: Indicações racionais. Uso racional de medicamentos. V. 2, nº 1 Dezembro de 2014 Drug Information Handbook.A Clinically Relevant Resource for All Healthcare Profissionals.23º Edition.Lexicomp.