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- PBA Estrada Parque Visconde de Mauá - RJ-163 / RJ-151 4.2.4 Programa de Sinalização e Segurança de Tráfego Elaborado por: SEOBRAS Data: 18/11/2009 Revisão Emissão Inicial

INDÍCE 4.2 Plano Ambiental de Construção 4.2.4 Programa de Sinalização e Segurança de Tráfego 4.2.4.1 Justificativa 4.2.4.2 Objetivo do Programa 4.2.4.3 Meta 4.2.4.4 Indicadores do Programa 4.2.4.5 Público Alvo 4.2.4.6 Procedimentos Metodológicos 4.2.4.7 Inter-relações com outros Programas 4.2.4.8 Atendimento a Requisitos Legais e/ou outros Requisitos 4.2.4.9 Cronograma Físico 4.2.4.10 Responsáveis pela Elaboração e Execução do Programa 4.2.4.11 Bibliografia 3 3 3 3 4 4 4 5 11 12 13 13 14 2

4.2 - PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUÇÃO 4.2.4 - Programa de Sinalização e Segurança de Tráfego 4.2.4.1 - Justificativa O Programa de Sinalização e Segurança de Tráfego prevê um conjunto de ações e procedimentos necessários para propiciar maior segurança aos trabalhadores, aos residentes nas imediações da obra e aos transeuntes, decorrentes das intervenções da obra. As ações e os procedimentos propostos por esse Programa estão de acordo com as fases da obra, normas e procedimentos técnicos, consistindo basicamente de medidas de sinalização, manutenção e divulgação. Nas intervenções de engenharia são adotados procedimentos e ações de segurança e alerta. No caso específico do empreendimento, essas medidas foram determinadas pela análise das intervenções a serem realizadas, do cronograma de obras e da análise de impactos potenciais. A metodologia de desenvolvimento desse Programa considerou as diferentes fases de implantação do empreendimento, para cada uma delas, quais as ações que de fato significam riscos para a segurança. A partir dessas ações foram elaboradas medidas preventivas, ações de comunicação e soluções emergenciais a serem adotadas em casos de acidente. 4.2.4.2 - Objetivo do Programa O objetivo do Programa é possibilitar que as obras necessárias à implantação do empreendimento não resultem em riscos aos trabalhadores, a população circunvizinha e aos transeuntes. O Programa pretende promover ações para que as intervenções a serem realizadas transcorram sem incidentes. As ações de alerta, por sua natureza eminentemente preventiva, serão antecipadas e integradas às ações de segurança e, entre outras responsabilidades, deverão instruir as partes interessadas sobre o conteúdo do Programa, os seus agentes e as formas de participação pública no processo. 3

É importante ressaltar que as ações deste Programa serão implementadas pela construtora responsável pela execução das obras e serão acompanhadas pelas equipes de Gestão Ambiental, Comunicação e Responsabilidade Social, em função da interface entre os programas. 4.2.4.3 - Meta Minimizar os riscos de acidentes e transtornos. 4.2.4.4 - Indicadores do Programa Número de ocorrência de acidentes; Número de reclamações do público quanto a transtornos causados na circulação de veículos e pedestres. 4.2.4.5 - Público Alvo As ações previstas no programa têm como público alvo: A população dos Municípios de Resende, Itatiaia e Bocaina de Minas, particularmente nas vilas de Mauá, Maringá e Maromba e nas localidades de Capelinha e Ponte dos Cachorros; Os proprietários e transeuntes das áreas atingidas pelas obras de implantação das pistas, das estruturas de apoio e dos caminhos de serviço; Os motoristas que transitam pela região, especialmente nas rodovias RJ-163 e RJ-151; Todos os trabalhadores e prestadores de serviços envolvidos com as obras de implantação da rodovia. 4

4.2.4.6 - Procedimentos Metodológicos A seguir apresentam-se as ações que fazem parte desse Programa. Tais ações são de responsabilidade da Construtora, salvo comunicados e inspeções. Durante a fase de construção do empreendimento, as questões relevantes à segurança e à saúde farão parte de um conjunto de medidas previstas pelos construtores e fornecedores de bens e serviços à obra. Todos os trabalhadores envolvidos nas obras deverão passar por cursos de capacitação, cujo conteúdo obrigatório incluirá temas relativos à segurança do trabalho, uso de equipamentos de proteção individual - EPI e saúde ocupacional, conforme previsto no Programa de Treinamento Ambiental de Trabalhadores. Complementarmente, dependendo da função e local de alocação do trabalhador, esse deverá receber outros cursos, como: direção defensiva, transporte e armazenamento de produtos perigosos, etc. Como medida complementar de segurança, o construtor manterá o planejamento executivo de cada tipo de obra, com detalhamento de todas as atividades, em linguagem fácil e coloquial. Esse planejamento, que visa à compreensão e adoção, pelos trabalhadores envolvidos, de rotinas de trabalho mais seguras e produtivas, deve incluir basicamente os itens o que fazer, quando fazer, como fazer e por que fazer. Para a manutenção de boas condições de segurança nas obras, será implantada, ainda, uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA. Essa comissão, formada principalmente por trabalhadores da obra, discutirá a necessidade de implantação de medidas específicas e eficazes para a melhoria da segurança, em decorrência da experiência diária acumulada na execução dos serviços. Como medida complementar de segurança, a CIPA, realizará Auditorias Internas e Externas, visando avaliar os sistemas implantados, os resultados e a melhoria constante de procedimentos. Paralelamente, em toda a área de implantação, haverá sinalização apropriada informando claramente sobre os riscos, e sinalização regulamentar de posturas, que deverão informar, por exemplo, a obrigatoriedade de uso de EPI, zonas e horários de detonação de explosivos, etc. Da mesma forma, os trechos em obras na rodovia serão sinalizados de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, para que a circulação seja segura. 5

Ações na Implantação do Empreendimento Consideram-se como área de implantação do empreendimento as áreas onde se localizam as obras, os canteiros e as áreas de empréstimos e bota fora. As ações do Programa de Segurança de Tráfego nas áreas de implantação do empreendimento consistirão basicamente de iluminação, de sinalização específica e de ações relativas à construção, além da divulgação detalhada das obras entre as comunidades atingidas e os usuários de rodovias adjacentes. No interior da área de Implantação do empreendimento, a segurança da obra, dos trabalhadores e dos serviços de engenharia, propriamente ditos, será regida por normas específicas, adiante detalhadas. Os locais de maior movimento, quando necessário, deverão contar com operadores de tráfego treinados para desempenhar a função. Ações de Segurança e Alerta - Mobilização para Execução do Programa e Logística dos Serviços A primeira atividade desse Programa refere-se à estruturação da logística de execução de suas atividades. O planejamento realizado contempla como ações básicas desse Programa, a realização de serviços de comunicação e fiscalização. Destaca-se que a implantação e estruturação de Gestão Ambiental do empreendimento será uma atividade desenvolvida juntamente com o empreendimento, uma vez que já deve se encontrar operante na área do empreendimento, um núcleo responsável pelas atividades de comunicação. O planejamento dos serviços deste Programa encontra-se descrito para a fase inicial, de mobilização dos canteiros de obras e, posteriormente, para todo o período de desenvolvimento das obras civis, distintamente. - Mobilização de Canteiros a) Comunicados Comunicação através de informe por rádio e folhetos informativos a serem distribuídos para proprietários/produtores rurais e demais usuários dos acessos a serem utilizados, esclarecendo-os quanto às condições de segurança e circulação da via, previsto no Programa de Comunicação e Responsabilidade Social. 6

Data-limite: 10 dias antes do início da implantação dos canteiros e ao longo dos três primeiros meses. b) Inspeções Realização de inspeção, para avaliar as alterações das condições de circulação decorrentes da implantação/mobilização do canteiro. Data-limite: 15 dias após início da implantação dos canteiros. Realização de inspeção, para avaliar as alterações das condições de circulação ocasionadas pelas intervenções nas interseções com vias existentes. Data-limite: 15 dias após início das obras. c) Sinalização Confecção e instalação de placas de trânsito de regulamentação, advertência e educativas, a serem instaladas ao longo da rodovia e nas interseções com rodovias municipais e vicinais, antes do início das obras. Desenvolvimento das Obras Civis a) Comunicados: Comunicado através de folhetos informativos a serem distribuídos aos proprietários trabalhadores rurais, moradores e demais usuários das margens da RJ-163 e das estruturas de apoio, esclarecendo as ações previstas em programas vinculados ao presente, a exemplo do Programa de Supressão Vegetal, de Recomposição de Áreas Degradadas, esclarecendo sobre as limitações de usos na área do entorno das obras. Data-limite: distribuição semestral (durante 1 ano) a partir do terceiro mês do início das obras. b) Inspeções Realização de 10 inspeções ao longo da rodovia e vias locais, para avaliar as alterações das condições ambientais após o início das obras. Datas-limite: uma inspeção por mês, durante os meses 3 a 12, até a conclusão das obras e início de operação da rodovia. 7

4.2.4.6.1 - Ações de Segurança Pública Para complementar o Programa de Segurança de Tráfego, recomenda-se ações de segurança pública em paralelo, para garantir a proteção e a confiabilidade das ações a serem implementadas. 4.2.4.6.2 - Anteprojeto dos Serviços A carência dos serviços de segurança pública é um dos problemas que atualmente mais preocupa os brasileiros. A necessidade do reforço dos serviços de segurança pública pode ser justificada pelo significativo afluxo de pessoas relacionadas direta e indiretamente à obra e pelo aumento da circulação de veículos em toda a vizinhança da área de implantação do empreendimento. Entretanto, deve-se ponderar que a contratação de mão-de-obra será preferencialmente local, sendo que, no pico das obras do empreendimento apenas cerca de 50 trabalhadores, e espera-se que 30% do total, serão provenientes de outras regiões. Considerando-se que, a cada 2 (dois) trabalhadores empregados diretamente na obra um terceiro é indiretamente atraído para outros serviços na região, a estimativa do número de trabalhadores alóctones seria de no máximo 25 trabalhadores, o que não é considerado elevado, apesar do pequeno porte dos núcleos urbanos presentes na área de inserção do empreendimento. Como preceitos básicos para atendimento aos objetivos e período de atuação dos serviços de segurança, foram considerados ainda, as especialidades das instituições de segurança pública e o fato de que alguns dos aspectos citados são contínuos e outros eventuais, ao longo de todo o período de implantação e operação da rodovia. A seguir, são apresentados, por instituição de segurança pública, os objetivos da atuação e a duração dos serviços. c) Polícia Militar Objetivos de Atuação Vigilância ostensiva para coibir transtornos no trânsito e permanência de estranhos nas áreas de risco e evitar danos, furtos e roubos de bens patrimoniais do empreendimento e de terceiros na Área de Influência do empreendimento. 8

Duração ao longo de todo o período de implantação do empreendimento (12 meses). d) Polícia Florestal Objetivos de atuação Vigilância ostensiva para coibir danos ao meio ambiente, com atenção especial para a área legalmente protegida, APA da Mantiqueira. Duração Na fase inicial, ao longo do período de implantação do empreendimento, com intensificação da vigilância no período de desmate dos trechos interno ou próximos às UC s e APP s. Na fase de operação da rodovia, deverá permanecer a vigilância ostensiva em torno das UC s e APP s. e) Corpo de Bombeiros Objetivos de atuação Prevenir e realizar atendimentos a acidentes nas proximidades das obras. Duração Serviços no período de desenvolvimento das obras civis. 4.2.4.6.3 - Recursos Humanos e Materiais A elaboração dos comunicados e os sistemas de sinalização deverão ficar a cargo da Equipe de Comunicação e Responsabilidade Social. O profissional que atuará nesse programa deverá estar capacitado para coordenar as inspeções previstas e realizar todas as articulações necessárias com a Equipe de Comunicação e da Gestão Ambiental. 4.2.4.6.4 - Avaliação e Monitoramento A avaliação e o monitoramento da eficácia dos resultados desse programa deverão ser realizados através dos relatórios que serão elaborados ao longo da implantação do empreendimento. Para as Ações de Segurança Pública, especificamente para a Polícia Militar e Florestal, deverão ser consolidados relatórios trimestrais do desenvolvimento dos serviços. O Monitoramento pertinente deverá envolver: 9

Verificação visual das condições físicas dos dispositivos de sinalização (vertical, horizontal, canalização e de segurança). Acompanhamento do planejamento e da execução das obras, visando verificar a efetiva observância do estabelecido neste Programa e a promoção das eventuais correções, inclusive no que respeita à sinalização de novos segmentos de obra. Verificação junto às comunidades e usuários locais, através de entrevistas, da necessidade ou não de melhorias da sinalização, inclusive noturna. Em especial para a fase de operação, a fim de minimizar riscos de acidentes, em períodos de tráfego intenso (temporadas, férias e feriados), o monitoramento deverá ser intensificado. Em referência à "Sinalização na Fase de Obras", deverão ser avaliados, os seguintes aspectos: Instalação de placas e sinais indicativos de direção, antes do início da execução das obras, conforme o Projeto de Sinalização de Obras devidamente aprovado pela fiscalização, e acompanhado de educação ambiental para as comunidades do entorno. Manutenção e conservação das placas e dos sinais durante todo o período de obras, no segmento correspondente. Observância das recomendações constantes no Manual de Sinalização de Obras e Emergências do DNIT, de sorte a proporcionar as adequadas condições operacionais e de segurança para o segmento. Avaliação quanto à suficiência dos sinais de trânsito, dispositivos de canalização do tráfego, dispositivos luminosos e controle de trânsito. Operação nos segmentos com tráfego alternado, por meio de sinaleiros, barreiras e sinais suplementares. Avaliação quanto à adequabilidade da sinalização estabelecida para as situações de: faixa esquerda impedida, faixa direita impedida, pista escorregadia, distância ao local das obras, obras nas OAE, homens na pista, caminhões e máquinas na pista, trecho impedido, desvio à direita e desvio à esquerda. 10

Em referência à "Segurança Operacional no Período de Obras", deverão ser avaliados, os seguintes aspectos: Existência de obstáculos e atritos laterais ao tráfego. Controle da regulagem e da velocidade de operação dos equipamentos e veículos; Observância quanto à exigência e quanto ao uso obrigatório em todo o trajeto, de lonas protetoras sobre os caminhões que saem das áreas de empréstimo ou jazidas. Tratamento adequado, no caso da formação de nuvens de poeira e de áreas enlameadas. Controle rigoroso de entrada e saída de veículos provenientes ou em direção às caixas de empréstimo e canteiros, junto à rodovia existente. Em referência a outros tópicos específicos de segurança viária, deverão ser avaliados os seguintes tópicos: Instalação de tapumes, telas, escadas e outros dispositivos em locais de concentração de pessoas, seja por atividade comercial, seja para desfrutar a paisagem, no caso dos mirantes. Implantação de sistemas para atendimento à emergências e acidentes. Implantação da sistemática de divulgação da obra, abrangendo os informes pertinentes à execução das obras, em seus aspectos que interfiram com o tráfego usuário e as populações lindeiras. Aplicação de treinamento (com reciclagem) para os trabalhadores encarregados dos serviços de maior responsabilidade, com o objetivo de orientar e promover a incorporação e conscientização dos conceitos ambientais, a este público alvo. 4.2.4.7 - Inter-relação com outros Programas Este programa deverá ter uma inter-relação com outros programas a serem desenvolvidos durante a implantação do empreendimento, como o Programa de Educação Ambiental, Treinamento Ambiental dos Trabalhadores, Programa de Comunicação e Responsabilidade Social, Programa de Controle de Material Particulado, Gases e Ruídos e o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. 11

4.2.4.8 - Atendimento a Requisitos Legais e/ou outros Requisitos Entre os requisitos legais e as normas a serem observadas em todas as atividades das obras civis, destacam-se: a) Normas do Ministério do Trabalho NR 5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA / Manual CIPA. NR 6 Equipamentos de Proteção Individual EPI. NR 8 Edificações. NR 9 Programas de Prevenção de Riscos Ambientais. NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenamento e Manuseio de Materiais. NR 12 Máquinas e Equipamentos. NR 15 Atividades e Operações Insalubres. NR 17 Ergonomia. NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil. NR 19 Explosivos. NR 21 Trabalho a Céu Aberto. NR 22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração. NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho. NR 26 Sinalização de Segurança. b) Normas da ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 7276 Sinalização de Advertência em linhas aéreas de transmissão de energia elétrica. NBR 7395 Marcas Viárias. NBR 8664 Sinalização para identificação de linha aérea de transmissão de energia elétrica. 12

NBR 9061 Segurança de escavação a céu aberto. NBR 12890 Balizador de sinalização noturna para linhas aéreas de transmissão de energia elétrica. c) Normas do Ministério dos Transportes - DNIT Manual de Sinalização de Obras e Emergências. Especificações Gerais para Obras Rodoviárias do DNER vol. I a VI. Manual de Projeto de Obras de Arte Especiais. As supracitadas normas constituem referência para a execução das obras do empreendimento, sendo necessário que todos os trabalhadores da obra sejam treinados e informados sobre o conteúdo das mesmas. 4.2.4.9 - Cronograma Físico O Cronograma Físico do Programa de Segurança de Tráfego acompanhará o Cronograma da Implantação do Empreendimento. 4.2.4.10 - Responsáveis pela Elaboração e Execução do Programa Este Programa será de responsabilidade DER-RJ/SEOBRAS devendo esse cobrar de todas as empreiteiras a sua implementação, podendo contar com o auxílio do Programa de Gestão Ambiental para sua supervisão e avaliação. O DER-RJ/SEOBRAS, responsável pela gestão e controle ambiental da obra, poderá ser auxiliado por empresas contratadas e fiscalizado pelo órgão licenciador e demais órgãos governamentais envolvidos. Este programa será desenvolvido por: Profissional Formação Registro Vicente de Paula Loureiro Arquiteto CREA-RJ 42.833 D IBAMA 4808139 Carmen Lúcia Petraglia Engenheiro Civil, Sanitarista e Ambiental CREA-RJ 20.472 - D Roberto Guerra Engenheiro Civil CREA RJ 30.875-D Paulo Gustavo Pereira Bastos Arquiteto CREA_RJ 35.242 - D Gertrudes Silva Nogueira Geóloga CREA-RJ 36.510 - D Evaldo Louredo Engenheiro Químico CRQ - 3 a Reg. 03312311 Júlia Borja Bióloga CRBio 42.319/02 13

4.2.4.11 - Bibliografia Manual Rodoviário de Conservação, Monitoramento e Controle Ambientais do DNIT Publicação IPR 711, de 2005. Manual para Atividades Ambientais Rodoviárias Publicação IPR 730, de 2006. 14