Gerenciamento de Obras. Coordenação Prof. Dr. João R. L. Simões
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- Pedro Lucas de Sá Morais
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1 Gerenciamento de Obras Prof. Dr. Ivan Xavier Coordenação Prof. Dr. João R. L. Simões
2 Fases do Gerenciamento: 3. Operação e controle da obra.
3 3. Operação e controle da obra: Reunião de partida da obra; Diário de obra; Medição da Obra e Boletim de medição; Relatório gerencial mensal; PCMAT - Segurança, higiene e medicina do trabalho; Programa de condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil Controle financeiro da obra; Apropriação de horas; Controle de estoques de materiais; Controle da execução e da qualidade.
4 Reunião de partida da obra: É a reunião inicial na qual participam: O cliente; O gerente contratado pelo cliente (que preside a reunião); O gerente da construtora; O objetivo principal da reunião de partida é a definição e como o contratante quer que a obra seja executada, quais as normas de coordenação e de segurança que deverão ser seguidas pela construtora; Na reunião poderá haver só a participação do cliente e da construtora, sempre presidida pelo cliente (caso o contratante não contratar um gerenciamento).
5 Reunião de partida da obra: Principais itens a serem tratados e encaminhados: 1. A participação do cliente, da gerenciadora e da construtora; 2. Generalidades a respeito da obra em si; 3. Relacionamento entre as partes organograma da obra (quais ferramentas de controle) e comando único; 4. Definição do pessoal chave de cada uma das partes (gerentes, engenheiros residentes, coordenadores, arquitetos, etc.); 5. Abertura do diário de obra; 6. Vigilância da obra; 7. Identificação funcional; 8. Qualidade requerida de acordo com o projeto e normas da ABNT; 9. Entrega e revisão dos últimos projetos; 10. Circulação de documentação técnica (telefones, s, radio, etc.);
6 Reunião de partida da obra: Principais itens a serem tratados e encaminhados: 11. O arquivo da documentação técnica; 12. Instalações provisórias (as obrigações das partes envolvidas); 13. A adoção de referência de nível RN; 14. Normas de medição e pagamentos; 15. Boletins de medição e periodicidade; 16. Relatórios mensais de obra; 17. Detalhamento do cronograma físico-financeiro tomando-se como base o contrato; 18. Liberação ou não de serviços autorizações; 19. Liberação dos serviços; 20. Reuniões semanais de planejamento e controle; 21. A interface com demais prestadores de serviços e envolvidos (concessionárias);
7 Reunião de partida da obra: Principais itens a serem tratados e encaminhados: 22. Ação e resultado; 23. Organização e método; 24. Segurança, Higiene e Medicina no Trabalho e PCMAT Programa de condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil NR 18 Julho/1995; 25. Aditamento e supressão de serviços; 26. Controle tecnológico do aço e do concreto; 27. Entrega e aceitação provisória da obra; 28. Entrega e aceitação definitiva da obra.
8 Diário de obra: O Diário de obra é o principal documento de troca de informações entre o Cliente e Construtora. Trata-se de instrumento jurídico por meio do qual são fixadas as diretrizes a serem cumpridas pela construtora. No preenchimento do diário de obras, deve-se usar linguagem objetiva e direta sem a utilização de adjetivos. É um livro com folhas numeradas (três vias uma cópia na obra, outra cópia para o cliente/fiscalização e outra cópia para a construtora). Deve ser aberto na reunião de partida oficial da obra, devendo ser preenchido diariamente pelo gerente da obra/engenheiro residente e pelo gerente do cliente/gerenciadora.
9 Diário de obra: No Diário de obra deve ser incluído os seguintes itens: Condições do tempo diariamente; A que semana se refere; Efetivo real e efetivo previsto; O registro dos serviços em andamento; Assinatura dos profissionais pelo registro das informações; Registros diversos, tais como: Decisões de reuniões de planejamento, programação mensal/semanal; Tarefas e serviços a serem executados; Registro de fatos importantes quanto a chegada de material, aumento e ou diminuição de efetivo; Acidentes e assuntos de segurança; Motivos de atrasos e providências tomadas para recuperá-lo; Outros registros importantes; Pendências do cliente e da construtora; Serviços não executados;
10 Diário de obra: Documentos não providenciados; Materiais e equipamentos não recebidos; Dúvidas de projetos não esclarecida; Alterações de projetos; Solicitações não atendidas; Pleitos serviços adicionais ou extras; Registros diversos. Item Registro Ação Data Responsável 01 Ainda não entregue na obra detalhamento do corrimão escada 02 Providenciarlimpeza da obra e retirada de entulho Contatar projetista Intimar empresa 30/04/10 Cliente 04/05/10 Construtora
11 Medição e boletim de medição: A medição é a atividade que quantifica os serviços realizados e define o valor a ser pago à Construtora. A medição pode ser mensal, quinzenal ou semanal, mas o usual é ser parcialmente executada durante o mês, e fechada no final do mês. Teoricamente só deve ser medido o serviço efetivamente executado, podendo ser medido em termos percentuais e ou por quantidade de serviço efetivamente realizado. Não deve ser medido o material entregue na obra, só deve ser medido quando o material for aplicado de fato (estoque de material não é obra).
12 Medição e boletim de medição: Pode ocorrer exceção quando o material for caro (estrutura pré-moldada de concreto por exemplo), com longo prazo e ou curto prazo (medir antecipado para garantir a fabricação). Nestes casos devem ser previstos em contrato, devemos medir um determinado equipamento quando este for entregue em obra. Não deve ser medido como adiantamento, não previsto no mês, a menos que previamente combinado e que seja realmente importante à obra. Os critérios de medição devem ser claros e combinados na reunião de partida da obra, ou antes de iniciar os trabalhos. Os itens contratuais devem ser quantificados e com valores unitários de fácil medição evitar itens genéricos: Exemplo instalações elétricas.
13 Medição e boletim de medição:
14 Relatório gerencial mensal: O objetivo principal do relatório é informar ao cliente sobre as atividades desenvolvidas no mês, o planejamento feito no período, as ações gerenciais, os resultados obtidos, os problemas solucionados e o progresso físico e financeiro alcançado. A preparação do relatório é feita durante todo o período a partir do acompanhamento em tempo integral na obra. O relatório deve constar: Sumário: destacadas as principais atividades desenvolvidas no mês (sintética e analítica), o progresso físico financeiro e uma conclusão sobre o andamento das obras.
15 Relatório gerencial mensal: O relatório deve constar: Planejamento e controle físico: destacadas as principais atividades de planejamento, reuniões semanais realizadas, medição mensal e o planejamento semanal com descrição dos itens planejados para cada semana. Progresso físico da obra: é sintetizado em uma planilha contendo os serviços, e os índices percentuais do previsto e o realizado no mês e o acumulado (MS Project). Controle do orçamento: são indicado os itens: Total acumulado previsto e acumulado; Diferença entre o previsto e o executado; Parcela prevista para o mês; Parcela prevista menos a diferença entre o previsto e o executado; Progresso físico da obra.
16 Relatório gerencial mensal: O relatório deve constar: Boletim de medição cópia da medição mensal; Gráfico de progresso físico financeiro (curva de agregação) indicando os progressos previstos e realizados; Relatório fotográfico mostrando os principais serviços executados no mês; PCMAT Segurança, higiene e medicina no trabalho relato das principais medidas adotadas e ocorrências de acidentes; Organização e método relato das principais medidas adotadas visando obter a melhor eficácia e melhor qualidade.
17 PCMAT Segurança, Higiene e Medicina no Trabalho: Objetivos: Garantir a saúde e integridade física dos trabalhadores; Evitar ações ou situações perigosas por falta de prevenções; Definir atribuições, responsabilidades e autoridade ao pessoal que administra, desempenha e verifica atividades que influem na segurança e que intervém no processo produtivo; Determinar as medidas de proteção e prevenção; Previsão dos riscos que decorrem da execução da obra; Aplicar técnicas que reduzem ao máximo os riscos; Constante conscientização na busca da execução do trabalho com segurança.
18 PCMAT Segurança, Higiene e Medicina no Trabalho: Metodologia: Em 1995 foi reeditada a NR-18 Norma regulamentadora n. 18 do Ministério do Trabalho a qual instituiu o PCMAT Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção. Mais que uma legislação a NR-18 e o PCMAT constituem uma metodologia de prevenção de acidentes. Obriga a sua implantação em todas as obras com mais de 20 pessoas trabalhando, deve ser implantada em qualquer tipo e dimensão de obra.
19 PCMAT Segurança, Higiene e Medicina no Trabalho: Medidas Preventivas: Antes de iniciar a obra o gerente da obra deverá fazer uma análise do projeto e montar uma planilha com os seguintes itens: Riscos prováveis Causas Medidas de Prevenção Queda de altura Trabalho em lajes acima de 3,00 m de altura Trabalho em escadas e andaimes Colocarguarda corpo de madeira nas lajes Utilizar cinto de segurança quando trabalhar na extremidade Colocar guarda corpo nas escadas e andaimes
20 PCMAT Segurança, Higiene e Medicina no Trabalho: PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais: Antes de iniciar a obra o gerente da obra deverá fazer uma análise do projeto e montar uma planilha com os seguintes itens: Este programa prevê os procedimentos a serem implantados para prevenção de riscos à saúde do operário quando em contato com fumaça, produtos tóxicos, poeira, gases, etc. PCMSO Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional: Programa para o controle do estado de saúde dos operários, prevendose exames preventivos e acompanhamento periódico.
21 PCMAT Segurança, Higiene e Medicina no Trabalho: Implantação de medidas de Proteção Coletiva: Medidas que visam a segurança coletiva, além do pessoal de obra e inclui: colocação de placas, sinalização para alertar para os perigos, coifa para proteção de serras, extintor de incêndio próximo a motores elétricos, corrimão, guarda corpo e outros. Implantação de medidas de Proteção Individual EPI s: Utilização de equipamentos individuais: capacetes, óculos, Máscaras, Luvas, Sapatos de Segurança, Botas, Uniforme, Identificação, etc.
22 PCMAT Segurança, Higiene e Medicina no Trabalho: Higiene e Medicina no Trabalho: Local para refeições; Limpeza e local para lixo; Sanitários na proporção adequada; Fossa séptica e poços absorventes; Pessoa treinada para Primeiros Socorros; Registro em Hospital próximo; Caixa de Medicamentos. Programa Educativo de Prevenção de Acidentes e Doenças Ocupacionais: Deverá ser implantado em obras de médio e grandes portes.
23 Controle Financeiro da Obra:
24 Apropriação Diária das Horas:
25 Apropriação Mensal das Horas:
26 Apropriação de Mão de Obra:
27 Controle de Estoque e Uso de Material:
28 Controle da Execução e da Qualidade:
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