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Transcrição:

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL INFORMATIVO CIEVS 020/2016 Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde/Unidade de Resposta Rápida MONITORAMENTO DAS EMERGÊNCIAS EM \\ SAÚDE PÚBLICA SINDROME EXANTEMÁTICA EM GESTANTE MICROCEFALIAS MAIO/2016

1. SÍNDROME EXANTEMÁTICA EM GESTANTES Até o dia 07/05/2016 foram notificados 9.472 casos de Síndrome Exantemática em Gestante distribuídos entre 84 municípios nas nove regiões do Estado. Até o momento já foram liberados 3.300 exames de gestantes com exantema, destes 34,96% (n=1154) apresentaram positividade para Zika Vírus. O resultado positivo para Zika vírus não configura a existência de microcefalia. Gráfico 1 Evolução do número de notificações de Síndrome Exantemática em Gestantes de acordo por Semana de Início do Exantema Estado do Rio de Janeiro 01/01/2015 a 14/05/2016 500 450 400 350 300 476 Total de Notificações = 9472 Dados Ignorados = 1427 429 431 401 418 396 370 379 300 319 320 305 320 313 317 331 343 300295 278 265 253 250 200 150 168 127 100 50 0 80 36 75 Fonte: FORMSUS / CIEVS / SVS / SES. Dados atualizados até 14/05/2016 - sujeitos a alterações. 2 P á g i n a

Gráfico 2 Distribuição das notificações de Síndrome Exantemática em Gestante segundo Idade Gestacional Estado do Rio de Janeiro 01/01/2015 a 14/05/2016 600 500 483 400 300 200 100 0 18 11 29 41 108 106 145 146 265 198 286 146 291 218 216 200 304 211 266 228 229 298 249 358 288 297304 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 380 271 406 298 339 289 321 263 327 237 199 121 58 8 2 Fonte: FORMSUS / CIEVS / SVS / SES. Dados atualizados até 14/05/2016 - sujeitos a alterações. As notificações estão relacionadas à ocorrência de síndrome exantemática na gestante nos três trimestres, tendo sido observado maior frequência de notificações de gestantes com exantema na 20ª semana de gestação. Do total de casos notificados os sinais e sintomas associados mais frequentes são: prurido (63% dos casos), artralgia (42%), cefaléia (41%), mialgia (33%) e febre (33%). Pode ser ressaltado que o perfil dos sintomas vem se modificando ao longo do tempo: no boletim 02/2016 o sintoma mais frequente era prurido com 72% de predominância. Cefaléia e Artralgia representavam respectivamente 36% e 35%, Mialgia 28% e Febre 22%. O sintoma de Artralgia passou a ser mais frequente do que Cefaléia. 2 SINDROME DE GUILLAIN-BARRE Mesmo não sendo possível realizar uma correlação direta da infecção por Zika vírus com a SGB o Ministério da Saúde recomenda o monitoramento de todos os casos notificados de complicação neurológica pós infecção por Zika virus. Do inicio do monitoramento, julho de 2015, até o momento foram notificados a vigilância epidemiológica estadual 193 casos de SGB, destes 30 possuem relato de exantema, principal sinal da infeção por Zika vírus, e seguem em investigação com mais outros 132 casos aguardando resultado de exames laboratoriais, 31 casos foram descartados por não possuírem quadro clínico compatível. 3 P á g i n a

Gráfico 3 Distribuição das notificações de Síndrome Neurológica Pós Doença Exantemática, Segundo data de Início de Sinais e Sintomas, no Estado do Rio de Janeiro Julho/2015 a Maio/2016. 60 50 49 40 37 34 30 20 25 21 10 9 8 0 2 1 3 3 1 ignorado mai/16 abr/16 mar/16 fev/16 jan/16 dez/15 nov/15 out/15 set/15 ago/15 jul/15 Fonte: CIEVS / SVS / SES. 3 MICROCEFALIA Do início do monitoramento até o dia 14/05/16 foram confirmados 55 casos de microcefalia associada à infecção congênita; 282 casos estão em processo de investigação e 108 casos foram descartados. Totalizando 445 casos notificados. Os casos foram descartados de acordo com os critérios previsto no Protocolo de Vigilância e Resposta à Ocorrência de Microcefalia e/ou alterações do Sistema Nervoso Central (SNC). Do total de casos notificados e em investigação, 78% (n=220) a microcefalia foi detectada após o nascimento; 16% (n=44) no período intra-uterino e 6% (n=18) não possuem informação quanto ao período de detecção. Do total de casos notificados 36% (n=102) possuíam registro de história de exantema durante o período de gestação. 4 Combate ao vetor Foi estabelecida, entre os órgãos e entidades do Sistema Único de Saúde - SUS e do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC, a Diretriz Geral SNCC/2015 para a intensificação das ações de mobilização e combate ao vetor (Aedes aegypti) transmissor das doenças dengue, chikungunya e zika em cumprimento ao Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia. 4 P á g i n a

Neste sentido os Municípios estão realizando visitas a todos os imóveis urbanos (residências, comércios, indústrias, órgãos públicos, terrenos baldios etc) e infraestruturas públicas (praças, parques, jardins, bueiros etc) de seu território. Para o cumprimento das visitas aos imóveis urbanos e infraestruturas públicas, os Municípios engajaram os agentes de combate às endemias ACE e os agentes comunitários de saúde ACS e a Força Militar, atuando de forma integrada no combate ao vetor. As visitas abrangem atividades de orientação, inspeção do local, tratamento mecânico e químico de depósitos, quando necessário. Especial atenção é dada aos depósitos de água em locais onde há restrição de abastecimento público. Em cada visita ou inspeção, o agente cumpre sua atividade em companhia de moradores do imóvel visitado, de tal forma que transmita informações sobre o trabalho realizado e cuidados com a habitação. A Secretaria Estadual de Saúde elaborou um questionário eletrônico para levantamento das ações realizadas pelos municípios. Tabela 1 Imóveis trabalhados e Recuperados no Estado do Rio de Janeiro. 1º CICLO ACE 4.859.869 77.752 976406 1.134.406 13.023 109.324 4.257 50.132 ACS 722.306 12.565 5389 50.651 1.117 6.940 2.252 1.671 BOMBEIRO 14.121 4.882 11539 894 5 0 0 0 DEFESA CIVIL 411 10 339 177 1 1.430 23 1.430 FA: 227 23 23 78 3 0 0 0 FA: EXÉRCITO 6.638 727 358 1.850 48 28 0 0 FA: MARINHA 50.975 7.130 10412 10.340 307 0 3 3 OUTRO 1.440 138 6 490 34 17 6 3 TOTAL: 5.655.987 103.227 1.004.472 1.198.886 14.538 117.739 6.541 53.239 2º CICLO ACE 3.218.219 50.407 790474 721.490 4.363 30.798 1.467 15.407 ACS 210.668 7.868 8677 29.517 799 2.683 293 359 BOMBEIRO 76.545 14.213 8962 9.607 32 0 0 0 DEFESA CIVIL 1.091 192 0 69 0 0 0 0 FA: EXÉRCITO 158 3 3 2 0 0 0 0 OUTRO 922 12 1 0 0 0 0 0 TOTAL: 3.507.603 72.695 808.117 760.685 5.194 33.481 1.760 15.766 3º CICLO ACE 2.719.656 37.436 602699 584.696 55.852 48.832 1.135 13.757 ACS 186.163 3.133 4981 35.545 642 3.606 44 639 BOMBEIRO 43.206 3.458 4100 5.975 9 1 0 0 DEFESA CIVIL 1.646 78 0 0 0 0 0 0 FA: EXÉRCITO 323 203 203 40 0 0 0 0 TOTAL: 2.950.994 44.308 611.983 626.256 56.503 52.439 1.179 14.396 5 P á g i n a

4º CICLO ACE 640.113 13.851 111523 140.212 2.429 8.296 27 2.566 ACS 26.247 400 171 4.673 33 74 0 35 BOMBEIRO 9.750 310 3 1.883 4 0 0 0 OUTRO 137 0 76 27 0 0 0 0 TOTAL: 676.247 14.561 111.773 146.795 2.466 8.370 27 2.601 Tabela 2 Monitoramento da meta no Estado do Rio de Janeiro. 1º CICLO 5.773.726 6.738.009 85,69% 2º CICLO 4.273.482 6.738.009 63,42% 3º CICLO 3.651.311 6.738.009 54,19% 4º CICLO 825.508 6.738.009 12,25% Tabela 3 Municípios com envio de informação no Estado do Rio de Janeiro. 1 Ciclo = 92 municípios 100% 2 ciclo = 92 municípios 100% 3º ciclo = 90 municípios 97,83% 4º ciclo = 73 municípios 79,35% Equipe de Elaboração Beatriz Leimann Cristiane Kelly Lemos Gilvania Lima Moura João Figueiredo Shenon Bedin Silvia Carvalho 6 P á g i n a

Maiores informações: Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde / Unidade de Resposta Rápida: End: Rua México, 128 Sala 401B Castelo Rio de Janeiro/RJ Tel.: (21) 2333.3996 / 2333.3852 / 2333.3993 Plantão (24h): 98596-6553 E-mail: notifica@saude.rj.gov.br 7 P á g i n a