DEPARTAMENTO DO 1º CICLO ANO LETIVO 2012-2013. Critérios de avaliação

Documentos relacionados
Critérios de avaliação. Matriz Curricular Ensino Básico - 1.º ciclo (*)

ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO 2015/2016

Avaliação da Aprendizagem

Critérios Gerais de Avaliação

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Documento orientador

Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior Cód CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR, ENSINOS BÁSICO e SECUNDÁRIO

Agrupamento de Escolas de S. Pedro do Sul Escola sede: Escola Secundária de São Pedro do Sul. Critérios de Avaliação 1º Ciclo do Ensino Básico

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código PLANO DE ESTUDOS DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER 2013/2014

PROPOSTA DE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 2011/2012

CURSOS VOCACIONAIS PRÁTICA SIMULADA REGULAMENTO ESPECÍFICO

Critérios Gerais de Avaliação

Critérios de Avaliação. 1º Ciclo

Critérios de Avaliação

Agrupamento de escolas de Vila Nova de Poiares

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOÃO VILLARET

r I MINISTÉRIOOAEDUCAÇAO

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO. Portaria n.º /2010

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO. Departamento de Expressões Educação Especial

Direcção Regional de Educação do Centro Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim Escola EB 2.3/S Eng. Dionísio Augusto Cunha. Regulamento Da FCT

Educação Especial. 2. Procedimentos de Referenciação e Avaliação e Elaboração do Programa Educativo Individual

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

Normas e Critérios Gerais de Avaliação. Cursos Profissionais

Projeto de decreto-lei p. 1

Referencial de Educação Financeira em Portugal. 1ª Conferência Internacional PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO FINANCEIRA

Manual de Avaliação dos alunos do pré-escolar ao 9º ano de escolaridade

Escola Evaristo Nogueira

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE ALUNOS

Critérios Gerais de Avaliação

CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS

AERT EB 2/3 DE RIO TINTO CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARATER PERMANENTE

Ministério da Educação e Ciência

REGULAMENTO FORMAÇÃO EM CONTEXTO TRABALHO

PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA

APPDA-Setúbal. Educação

Critérios de avaliação dos alunos para o ano letivo 2013/14

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas. Ano letivo 2012/2013. Critérios de Avaliação do 1º CEB

APRESENTAÇÃO DE AÇÃO DE FORMAÇÃO NAS MODALIDADES DE ESTÁGIO, PROJETO, OFICINA DE FORMAÇÃO E CÍRCULO DE ESTUDOS

EDUCAÇÃO ESPECIAL RESPOSTAS EDUCATIVAS

Nível Secundário e Nível 3 de Formação (S 3 ) Regimento Interno. Curso de Educação e Formação de Adultos E.F.A.

2014 / Agrupamento de Escolas de Pegões, Canha e Santo Isidro

REGULAMENTO DO ESTÁGIO FORMATIVO CURSOS VOCACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO

ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO DE HOLANDA. Regulamento geral de avaliação dos alunos

GRUPO DISCIPLINAR DE INGLÊS Critérios de Avaliação. Ano letivo 2015/2016

Procedimento de. Avaliação de desempenho docente

GABINETE DA MINISTRA DESPACHO

CIRCULAR. Assunto: Avaliação na Educação Pré- Escolar

AVALIAÇÃO NAS DISCIPLINAS CURRICULARES

AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

Critérios de avaliação dos alunos abrangidos pela Educação Especial

Centro de Formação de Escolas Porto Ocidental. Sistema de Avaliação de Formandos. Pessoal Docente

Manual de Procedimentos no âmbito da Educação Especial

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS LEVANTE DA MAIA. Regulamento da Prática Simulada Cursos Vocacionais do Ensino Básico

Agrupamento de Escolas Santos Simões Apoios Educativos Ano Letivo

PLANO DE AÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 1. INTRODUÇÃO

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÂO 1.º CICLO

Ministério da Educação e Ciência

Critérios de Avaliação

Agrupamento de Escolas Dr.ª Laura Ayres

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS FERNÃO DE MAGALHÃES CHAVES. CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO PARA OS 1.º, 2.º e 3.º CICLOS DO ENSINO BÁSICO

Carga Formação Total de. Carga. horária Semanal. Tempos letivos

Escola Secundária José Saramago Mafra. Cursos Profissionais. Ano letivo

AGRUPAMENTO VERTICAL DE MURÇA EB 2,3/S DE MURÇA

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIRANDELA DEPARTAMENTO DO PRÉ-ESCOLAR A N O L E T I V O / 1 5

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Proposta para a construção de um Projecto Curricular de Turma*

AVALIAÇÃO EFECTUADA PELO COORDENADOR DE DEPARTAMENTO. A - Preparação e organização das actividades N A

Escola E. B. 2,3 Miguel Torga S. Brás. Regimento do Departamento de Ciências Sociais e Humanas 2014/2018

Escola Superior de Educação João de Deus

PLANO ESTRATÉGICO DE ACÇÃO 2009/2013

REGULAMENTO INTERNO DO SERVIÇO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Questionário do Pessoal Docente do Pré-escolar

CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL DOCENTE PARA A ACREDITAÇÃO DE CICLOS DE ESTUDOS

PROJECTO MAIS SUCESSO ESCOLAR A MATEMÁTICA

REGULAMENTO CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS (EFA) CURSOS DE FORMAÇÕES MODULARES CERTIFICADAS (FMC)

Critérios de Avaliação

CRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO DAS TURMAS E DOS HORÁRIOS

Critérios de avaliação dos alunos Abrangidos pela Educação Especial

DOCUMENTO DE AVALIAÇÃO

Critérios de Avaliação. Departamento Educação Pré-Escolar

DEPARTAMENTO DA QUALIDADE

EDUCAÇÃO AMBIENTAL, ENSINO EXPERIMENTAL E EDUCAÇÃO ESPECIAL: UMA PERSPETIVA INTEGRADA DE TRABALHAR NO AMBIENTE

Critérios Gerais de Avaliação

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3º CICLO

Análise dos resultados da informação relativa à aprendizagem dos alunos

Protocolo de Acordo entre o Ministério da Educação e o Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Secundário

Agrupamento de Escolas da Moita. Plano de Melhoria. P r o v i s ó r i o P p P r o. Ano letivo

REGIMENTO DO PROGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR (A.E.C.)

Experiências Pré-Profissionais. Na Direção Regional de Educação. Conceito de Experiências Pré-Profissionais

Universidade Nova de Lisboa ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA

ÍNDICE ENQUADRAMENTO CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO... 4

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DO PRÉ- ESCOLAR

ESTÁGIO DE INTEGRAÇÃO À VIDA PROFISSIONAL II 4.º ANO - ANO LECTIVO 2008/2009

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÕES DO INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIAS AVANÇADAS

PROJETO PEDAGÓGICO MAIS SUCESSO ANO LETIVO DE 2013/2014

Regimento do Grupo de Educação Musical Agrupamento de Escolas Pedro Eanes Lobato

Transcrição:

DEPARTAMENTO DO 1º CICLO ANO LETIVO 2012-2013 Critérios de avaliação 0

MATRIZ CURRICULAR DO 1º CICLO COMPONENTES DO CURRÍCULO Áreas curriculares disciplinares de frequência obrigatória: Língua Portuguesa; Matemática; Estudo do Meio; Educação para a cidadania Expressões: Artísticas; Físico-Motoras. Formação Pessoal e Social Áreas curriculares não disciplinares (a): Área de projecto; Estudo Acompanhado; Formação cívica. Total: 25 horas Áreas curriculares disciplinar de frequência facultativa (b): Educação Moral e Religiosa (b). Total: 1 hora TOTAL: 26 horas Actividades de enriquecimento (c) (a) Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e da comunicação, e constar explicitamente do projeto curricular da turma. (b) Nos termos do n.º 5 do artigo 5.º (c) Atividades de caráter facultativo, nos termos do artigo 9.º, incluindo uma possível iniciação a uma língua estrangeira, nos termos do n.º 1 do artigo 7.º O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, atividades experimentais e atividades de pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas, nomeadamente no ensino das ciências. (Decreto-Lei n.º 209/02, de 17 de Outubro que altera o artigo 13.º e os anexos I, II e III do Decreto Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro. 1

ORIENTAÇÕES PARA A GESTÃO CURRICULAR O Despacho n.º 19 575/2006, de 25 de Setembro, define os tempos mínimos semanais para a lecionação dos programas e o desenvolvimento dos currículos das áreas de Língua Portuguesa, Matemática e Estudo do Meio, tendo em vista o reforço dos saberes básicos e o desenvolvimento das competências essenciais nos primeiros anos de escolaridade: 8 horas para a Língua Portuguesa (incluindo uma hora diária para a leitura) 7 horas para a Matemática 5 horas para o Estudo do Meio (metade para o Ensino Experimental das Ciências) 5 horas para serem geridas de forma flexível nas áreas das expressões e restantes áreas curriculares AVALIAÇÃO A avaliação dos alunos, enquanto parte integrante do processo de ensino/aprendizagem, reger-se-á de acordo com a legislação em vigor. Ela constitui um instrumento regulador das aprendizagens, orientador do percurso escolar e certificador das aquisições realizadas pelo aluno ao longo do 1º ciclo. No processo de avaliação do aluno devem ser respeitadas as competências essenciais e transversais definidas para cada ano de escolaridade, tendo sempre em vista o perfil desejável do aluno no final do 1º ciclo. É através da avaliação que o professor recolhe a informação que lhe permite apreciar o progresso dos alunos nas disciplinas e, em particular, diagnosticar problemas e insuficiências na sua aprendizagem e no seu trabalho, verificando assim necessidade (ou não) de alterar a sua planificação e ação didática. A avaliação deve, por isso, fornecer informações relevantes e substantivas sobre o estado das aprendizagens e capacidades dos alunos, no sentido de ajudar o professor a gerir o processo de ensino-aprendizagem. Neste contexto, é necessária uma avaliação continuada posta ao serviço da gestão curricular de caráter formativo e regulador. Deverá ser considerada uma avaliação adequadamente diversificada, incidindo sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional para as diversas áreas e disciplinas de cada ano de escolaridade. 2

FINALIDADE A avaliação das aprendizagens e competências permitirá: - Implementar, retificar e reajustar os procedimentos que visam o cumprimento dos objetivos definidos para as áreas curriculares, disciplinares e não disciplinares nos diferentes anos de escolaridade; - Melhorar o ensino, através da verificação dos conhecimentos dos alunos e da aferição do grau de cumprimento das metas curriculares, definidas para os diferentes anos de escolaridade; - Regular e certificar os conhecimentos e as capacidades dos alunos e orientar o respetivo percurso escolar, sempre que se justifique. INTERVENIENTES Serão intervenientes no processo de avaliação da aprendizagem: O professor titular da turma, a quem caberá assumir a maior responsabilidade e os restantes professores pertencentes ao conselho de docentes. MODALIDADES E EFEITOS DA AVALIAÇÃO Avaliação Diagnóstica A avaliação diagnóstica, deverá ser articulada com estratégias de facilitação da integração escolar e de apoio à orientação escolar. Esta conduzirá à adoção de estratégias de diferenciação pedagógica, contribuindo para elaborar, adequar e reformular o projeto curricular de turma. Avaliação Formativa A avaliação formativa, principal modalidade de avaliação no 1º ciclo, terá um caráter contínuo e sistemático, sendo desenvolvida ao longo do ano lectivo, através instrumentos de avaliação diversificados. Ela fornece a todos os intervenientes informações relativas às aprendizagens e às capacidades dos alunos, tendo em vista a promoção do sucesso. Avaliação Sumativa Realizar-se-á no final de cada período letivo, com utilização de toda a informação recolhida no âmbito da avaliação formativa, consistindo na formulação de um juízo global sobre a aprendizagem realizada pelos alunos. 3

A avaliação sumativa conduz a uma tomada de decisão relativamente à transição, à retenção ou à reorientação do percurso educativo dos alunos. É da responsabilidade do professor titular, em articulação com o competente Conselho de Docentes. No 1º ano de escolaridade não se verificam retenções, com exceção dos casos em que o aluno apresente 10 faltas injustificadas, devendo o professor titular de turma implementar todas as medidas, definidas no RI, para situações desse tipo. Caso se verifique o risco de retenção, o professor titular de turma, deverá elaborar um plano de recuperação que vise recuperar o aluno. Esse plano deverá ser apresentado em reunião de Conselho de Docentes, para que o Conselho se pronuncie sobre a sua aplicação. Os planos de recuperação terão que ser apresentados até à data da realização da 2ª reunião intercalar. Caso o aluno não adquira os conhecimentos predefinidos para um ano não terminal do 1º ciclo que, fundamentadamente, comprometam a aquisição dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades definidas para um ano de escolaridade, o professor titular de turma, ouvido o conselho de docentes, pode, a título excecional, determinar a retenção do aluno no mesmo ano de escolaridade. Na tomada de decisão acerca de uma 2ª retenção no mesmo ciclo, que deverá ter sempre um caráter excecional, deve ser envolvido o competente Conselho de Docentes e informado o Encarregado de Educação do aluno, nos termos previstos na legislação em vigor e definidas no Regulamento Interno. A avaliação sumativa inclui: a) Sumativa Interna Que se realiza no final de cada período letivo e é da responsabilidade do professor titular, do Conselho de Docentes e dos órgãos de gestão da escola. O resultado da avaliação sumativa interna expressa-se de forma descritiva em todas as áreas curriculares, com exceção das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, no 4º ano de escolaridade, a qual se expressa numa escala de 1 a 5. b) Sumativa Externa 4

Para o 2º Ano - Realização de Provas Intermédias para Língua Portuguesa e Matemática da responsabilidade do Ministério da Educação. Para o 4º ano - Realização de Exames Nacionais para a Língua Portuguesa e Matemática MOMENTOS DA AVALIAÇÃO Avaliação Diagnóstica A realizar em todos os anos de escolaridade, de preferência logo na 2ª semana após o inicio do ano letivo. Esta avaliação pode ocorrer em qualquer momento do ano letivo, por exemplo aplicada a um aluno novo na turma em articulação, ou não, com a avaliação formativa a realizar proximamente, ou sempre que o professor titular de turma assim o entenda, após ouvido o Conselho de Docentes acerca da sua pertinência. Avaliação Formativa A avaliação formativa será realizada, com regularidade que o professor titular definir para a sua turma, através do recurso a diferentes instrumentos de avaliação. Os testes de avaliação mensal para as áreas de Língua Portuguesa, Matemática e Estudo do Meio, são elaborados pelo grupo de professores titulares de cada ano letivo e posteriormente apresentados e aprovados em Conselho de Docentes. Avaliação Sumativa Realizar-se-á no final de cada um dos períodos lectivos, em cada ano letivo. A avaliação sumativa do 3º período letivo, em cada ano letivo, nas áreas curriculares de Matemática e de Língua Portuguesa será designada por Prova Global de final de ano. Na área de Estudo do Meio, a avaliação sumativa do 3º período incidirá apenas sobre os conteúdos trabalhados nesse período letivo, devendo a avaliação a atribuir aos alunos ser o resultado da avaliação dos três períodos letivos, com a mesma ponderação para cada período. 5

O resultado da avaliação sumativa no 1º ciclo é apresentado em ficha normalizada para todos os anos de escolaridade e é entregue aos encarregados de educação em reuniões de turma realizadas para o efeito, no final de cada período letivo. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Tendo por base a troca de saberes e experiências nas reuniões de conselho de docentes, de coordenação de ciclo e de departamento, os instrumentos de avaliação contemplarão diferentes documentos elaborados pelos professores titulares de turma ou grupo de ano, para a recolha de informações necessárias ao processo de avaliação dos alunos. Deste modo, contemplar-se-ão: Fichas de avaliação diagnóstica, formativa e sumativa Grelhas de auto-avaliação Grelhas de hetero-avaliação Grelhas de registo, diversificadas e adequadas aos anos de escolaridade, de acordo com os elementos considerados para a avaliação ELEMENTOS DE AVALIAÇÃO Serão tidos em consideração os elementos de avaliação a seguir enumerados, essenciais para o desenvolvimento do processo de avaliação contínua dos alunos: Assiduidade e pontualidade Capacidade de análise e avaliação crítica do seu trabalho e o dos colegas Capacidade de iniciativa Participação no trabalho de grupo Partilha de conhecimentos adquiridos Autonomia na realização das actividades Organização e método de estudo Recurso a diversas fontes de informação 6

Compreensão e aplicação dos conhecimentos curriculares adquiridos Participação de forma ordenada e organizada em todos os espaços da Escola A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional para as diversas áreas e disciplinas, de cada ciclo, considerando a concretização das mesmas no projeto curricular de escola e no projeto curricular de turma, por ano de escolaridade. As aprendizagens ligadas a componentes do currículo de carácter transversal ou de natureza instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, relacionamento interpessoal e de grupo, métodos de estudo e trabalho, estratégias cognitivas ou a utilização das tecnologias de informação e comunicação, constituem objeto de avaliação em todas as áreas curriculares e disciplinas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃ0 A avaliação incidirá sobre os seguintes domínios: Domínio Cognitivo 85% Domínio das Atitudes e Valores - 15% Atribuindo-se aos mesmos, as seguintes ponderações: Domínio Cognitivo 85% Àreas Curriculares Disciplinares Blocos / Unidades Temáticas Peso Língua Portuguesa 8 Horas por semana (incluindo uma hora diária para a leitura) Compreensão do oral Leitura Expressão oral Expressão escrita Conhecimento explícito (no 3º e 4º ano) 30% 7

Matemática 7 Horas por semana Números e operações Geometria e Medida Organização e tratamento de dados Capacidades transversais (a resolução de problemas, o raciocínio e a comunicação matemática) 30% Estudo do Meio 5 Horas por semana, metade das quais em ensino experimental das ciências À descoberta de si mesmo À descoberta dos outros e das instituições À descoberta do ambiente natural À descoberta das inter-relações entre espaços À descoberta dos materiais e objetos (3º e 4º ano) À descoberta entre a Natureza e a sociedade (3º e 4º ano) 20% Expressões Artísticas e Fisico Motoras (e restantes áreas curriculares não disciplinares) 5 horas por semana Expressão Dramática Expressão Musical Expressão Plástica Atividades Físicas 5% Relativamente aos critérios de avaliação de cada área curricular disciplinar, o departamento do 1ºciclo elaborou um documento com discriminação dos níveis de desempenho, referente a cada ano de escolaridade, cada área curricular e todos os conteúdos correspondentes aos diferentes blocos / unidades temáticas apresentados no quadro anterior. Domínio das Atitudes e Valores - 15% 8

Assiduidade / Pontualidade Capacidade de iniciativa Autonomia na realização das atividades Participação de forma ordenada e organizada em todos os espaços da Escola Capacidade de análise e avaliação crítica do seu trabalho e o dos colegas Os critérios de avaliação serão expressos através de uma avaliação qualitativa (à qual correspondem os intervalos percentuais abaixo indicados) de forma a possibilitar uma leitura global, clara e compreensiva dos vários níveis de desempenho. A avaliação qualitativa deverá ser expressa sempre desta forma em todos os registos que o professor entender e nas fichas de avaliação diagnóstica, formativa e sumativa. Relativamente ao 4º ano de escolaridade, no 1.º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa interna materializa -se numa escala de 1 a 5, nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática. Avaliação qualitativa Intervalo percentual Nivel de desempenho Fraco 0% - 19% 1 Não satisfaz 20% - 49% 2 Satisfaz 50% - 69% 3 Satisfaz Bem 70% - 89% 4 Satisfaz Muito Bem 90% - 100% 5 Áreas Curriculares Não Disciplinares - desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e da comunicação. 9

Área de projecto Procura envolver o aluno na conceção, realização e avaliação de projetos, permitindo-lhe articular saberes de diversas áreas disciplinares em torno de problemas e temas de pesquisa ou de intervenção. Elementos de avaliação Organização no trabalho Capacidade de iniciativa Participação no trabalho de grupo Partilha de conhecimentos adquiridos Estudo Acompanhado Visa a aquisição de competências que permitam a apropriação pelos alunos de métodos de estudo e de trabalho e proporcionem o desenvolvimento de atitudes e capacidades que favoreçam uma cada vez maior autonomia na realização das aprendizagens. Elementos de avaliação Autonomia na realização das aprendizagens Organização e método de estudo Recurso a diversas fontes de informação Formação Cívica Elementos de avaliação Esta componente é um espaço privilegiado para o desenvolvimento da educação para a cidadania tendo como objetivo o desenvolvimento da consciência cívica nos alunos tornando-se aspeto fundamental no processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, ativos e intervenientes. Participação na vida da sala/escola Autonomia/ Sentido de responsabilidade Cumprimento de regras de convivência 10

Estas áreas curriculares não disciplinares são avaliadas também individualmente, na ficha de avaliação trimestral entregue aos Encarregados de Educação com a seguinte notação relativamente aos respectivos elementos de avaliação: Revela pouco - RP Revela - R Revela claramente RC Avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente A educação inclusiva visa a equidade educativa e a garantia da igualdade, quer no acesso quer nos resultados, a todos os alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação, num ou vários domínios de vida, decorrentes da alterações funcionais e estruturais, de caráter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social. O estabelecimento de adequações no processo de avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, sujeitos a um programa educativo individual (DL 3/2008, de 7 de janeiro), visa a criação de condições para a adequação do processo educativo às suas necessidades específicas. Nesta perspetiva, essas adequações devem fazer parte integrante do respetivo PEI de cada aluno. O processo de avaliação traduz-se nas seguintes adequações (ponto 1 e 2 do artigo n.º 20, DL n.º 3/2008): As adequações quanto aos termos a seguir para a avaliação dos progressos das aprendizagens podem consistir na alteração: do tipo de provas dos instrumentos de avaliação e certificação; das condições de avaliação, no que respeita, às formas e meios de comunicação; à periodicidade; à duração; ao local. 11

Sempre que, para além de adequações no processo de avaliação, for também incluída a medida correspondente à alínea c) do art. 16.º do DL n.º 3/2008, «Adequações curriculares individuais», deverão ser anexadas ao respetivo PEI as alterações feitas às competências consideradas essenciais para a área curricular disciplinar ou não disciplinar. Os alunos com currículos específicos individuais não estão sujeitos ao regime de transição de ano escolar nem ao processo de avaliação característico do regime educativo comum, ficando sujeitos aos critérios específicos de avaliação definidos no respetivo programa educativo individual. Alunos do Ensino Básico cuja Língua materna não é o Português (Despacho Normativo n.º 7/2006) A avaliação sumativa interna no âmbito do ensino da Língua Portuguesa como língua não materna obedece às seguintes regras: a) Aplicação de um teste diagnóstico de Língua -Portuguesa, no início do ano lectivo ou no momento em que o aluno iniciar as actividades escolares; b) Definição de Critérios de Avaliação específicos, após conhecimento dos resultados do teste diagnóstico, de forma a adaptar o Projecto Curricular de Turma às necessidades do aluno; c) Elaboração de testes intermédios para avaliar continuadamente o progresso dos alunos em Língua Portuguesa, nas competências de compreensão oral, leitura, produção oral e produção escrita; d) O teste diagnóstico é realizado e avaliado na escola, sob a coordenação de um professor de língua portuguesa, com base em modelo disponibilizado pela Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular. (Despacho Normativo nº30/2007) S. João do Estoril, 28 de Setembro de 2012 12