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Transcrição:

Legal Letter Junho/2009 Informe Jurídico - www.oliveiracardoso.com.br Destaques Nova Iorque EUA Tributário STJ decide que precatórios podem ser usados para quitar débitos fiscais Empresa de telefonia é condenada por repasse do PIS e Cofins em conta telefônica Parcelamento Procuradoria e Receita devem editar regulamentação até o fim de julho Carga Tributária Mesmo com crise, carga tributária bate novo recorde Rua José Alexandre Buaiz, 160, conj. 309/311, Vitória/ES Tel/Fax +55 27 3314.3888 / 3314.3681 Boletim produzido pelo Escritório Oliveira Cardoso, Carvalho de Brito, Viana Nassar, Dalmaso Silva e Advogados Associados. Direitos Autorais reservados. Ajude-nos a preservar o meio ambiente. Evite imprimir desnecessariamente este Informativo. O primeiro Escritório de Advocacia do Espírito Santo a compensar suas emissões de carbono mediante o plantio de árvores.

Rio de Janeiro RJ STJ DECIDE QUE PRECATÓRIOS PODEM SER USADOS PARA QUITAR DÉBITOS FISCAIS A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, que devem ser aceitos precatórios para a quitação de débitos com o fisco. A decisão unânime seguiu o entendimento do ministro relator Teori Zavascki. Em seu voto, o ministro considerou que a Emenda Constitucional 30 deu ao credor mais meios de garantir o pagamento de precatórios, com a permissão de decomposição em parcelas, pagamento de tributos etc. No caso, os precatórios atenderiam todas as exigências previstas no artigo 78 da ADCT, portanto poderiam ser compensados. O ministro também afirmou que a documentação apresentada seria suficiente para garantir a validade dos créditos, que comprovavam a higidez dos créditos já cedidos. O precatório não foi pago no prazo do artigo 100 da Constituição Federal e a Fazenda Pública de Goiás não se dispõe a pagá-lo parceladamente, segundo o regime imposto pelo artigo 78 da ADCT. Esta posição é absolutamente incompatível com a Constituição, completou. Segundo o magistrado, a jurisprudência do STJ entende que, caso o legislador estadual seja omisso, o pagamento deve ser feito em dez parcelas. Fonte: STJ Art. 78 do ADCT: Ressalvados os créditos definidos em lei como de pequeno valor, os de natureza alimentícia, os de que trata o art. 33 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e suas complementações e os que já tiverem os seus respectivos recursos liberados ou depositados em juízo, os precatórios pendentes na data de promulgação desta Emenda e os que decorram de ações iniciais ajuizadas até 31 de dezembro de 1999 serão liquidados pelo seu valor real, em moeda corrente, acrescido de juros legais, em prestações anuais, iguais e sucessivas, no prazo máximo de dez anos, permitida a cessão dos créditos. 1º É permitida a decomposição de parcelas, a critério do credor. 2º As prestações anuais a que se refere o caput deste artigo terão, se não liquidadas até o final do exercício a que se referem, poder liberatório do pagamento de tributos da entidade devedora. 3º O prazo referido no caput deste artigo fica reduzido para dois anos, nos casos de precatórios judiciais originários de desapropriação de imóvel residencial do credor, desde que comprovadamente único à época da imissão na posse. 4º O Presidente do Tribunal competente deverá, vencido o prazo ou em caso de omissão no orçamento, ou preterição ao direito de precedência, a requerimento do credor, requisitar ou determinar o seqüestro de recursos financeiros da entidade executada, suficientes à satisfação da prestação.

TRIBUNAL ENTENDE QUE APENAS PRECATÓRIOS DE NATUREZA DISTINTA NÃO PODEM SER COMPENSADOS Ao decidir favoravelmente aos contribuintes, no sentido de possibilitar a utilização de precatórios para quitação de débitos fiscais, o STJ afirmou que os precatórios cedidos por terceiros e constituídos contra autarquia não podem ser compensados com tributos cobrados pelo estado. A decisão negou um recurso de indústria paranaense que pretendia compensar o ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) com precatórios devidos pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem) e recebidos de outra empresa por cessão de direitos escriturada em cartório. Para o ministro Castro Meira, como o DER é uma entidade com autonomia administrativa e financeira e o débito do ICMS existe perante o Fisco estadual, a falta de identidade mútua entre credor e devedor nas duas relações impediria a compensação de obrigações prevista no Código Civil. O relator afirmou também que a possibilidade de novo julgamento da questão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) não impediu a apreciação do caso pelo STJ. A fonte é do STJ Paraty Rio de Janeiro

EMPRESA DE TELEFONIA É CONDENADA A DEVOLVER PIS E COFINS DE CONTA TELEFÔNICA O STJ decidiu que é ilegal o repasse do recolhido em relação ao Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) na fatura telefônica, uma vez que o repasse indevido configura prática abusiva das concessionárias, nos termos do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Com esse entendimento, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) que condenou empresa de telecomunicações a ressarcir um restaurante pelo repasse na conta telefônica de PIS e Cofins. No caso, o Tribunal de Justiça fluminense considerou a cobrança na conta de telefone do restaurante indevida e sentenciou a empresa a devolver em dobro os valores discriminados na fatura telefônica como despesas com os tributos PIS e Cofins. Em seu voto, a relatora, ministra Eliana Calmon, ressaltou o direito do restaurante à devolução em dobro da cobrança ao firmar o entendimento no sentido da ilegalidade do repasse do PIS e da Cofins na fatura telefônica, bem como acerca da má-fé das empresas de telefonia e, por consequência, da abusividade da conduta. A fonte é do STJ. Vitória Espírito Santo

CLÍNICA OBTÉM REDUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA NO STJ O Superior Tribunal de Justiça reconheceu o direito de uma prestadora de serviços de ortopedia, traumatologia, fisioterapia e radiologia ao recolhimento dos percentuais de 8% de imposto de renda de pessoa jurídica (IRPJ) e 12% de contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) sobre a receita bruta auferida, a exemplo do exigido das entidades prestadoras de serviços hospitalares. A Segunda Turma do STJ reformou a decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina que entendeu que tais atividades não se enquadrariam no conceito de serviços hospitalares para efeito de incidência do benefício fiscal previsto na Lei n 9.249/95. Nesses casos, a alíquota cobrada é de 32% sobre a prestação de serviços em geral. O relator destacou em seu voto que, para ter direito à concessão do beneficio fiscal previsto na Lei n 9.249/95, é necessário que a prestação de se rviços hospitalares seja realizada por contribuinte que, no desenvolvimento de sua atividade, possua custos diferenciados da simples prestação de atendimento médico, e não apenas a capacidade de internação de pacientes. O Tribunal concluiu que os serviços hospitalares são aqueles relacionados às atividades desenvolvidas nos hospitais, ligados diretamente à promoção da saúde, não sendo obrigatório que os serviços sejam prestados no interior do estabelecimento hospitalar. Deve-se apenas excluir do benefício simples prestações de serviços realizados por profissionais liberais consubstanciadas em consultas médicas, já que essa atividade não se identifica com as atividades prestadas no âmbito hospitalar, mas sim nos consultórios médicos. Roma Itália

MESMO NA CRISE, CARGA TRIBUTÁRIA SOBE E BATE RECORDE EM 2008: 35,8% DO PIB A carga tributária brasileira bateu novo recorde histórico em 2008 e chegou a 35,8% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo números os números divulgados pela Secretaria da Receita Federal. Em 2007, a carga estava em 34,72%. O dado compara a arrecadação tributária do ano passado (R$ 1,034 trilhão) com a soma de todas as riquezas produzidas no país no mesmo período (R$ 2,889 trilhões). No ano passado, a arrecadação avançou 8,3%, enquanto a economia cresceu 5,1% (descontada a inflação). A carga tributária divulgada pela Receita Federal ficou um pouco abaixo da prevista pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). Segundo a entidade, os tributos corresponderam a 36,56% do PIB no ano passado. No início do governo Lula, a carga representava cerca de 32% do PIB.. CARGA TRIBUTÁIRA EM OUTROS PAÍSES De acordo a Receita, na lista de 29 países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o Brasil tinha em 2007 --último dado comparável-- a 20ª maior carga tributária (34,72%). A média da carga nesses países é de 36,1%. Ficam abaixo, por exemplo, Japão (18,4%, a menor entre esses países), EUA (28,3%) e Canadá (33,3%). Entre os países com carga maior estão: Alemanha (36,2%), Itália (43,3%) e Dinamarca (48,9%, a maior). De acordo com a Receita, o aumento da carga se deve ao aumento da lucratividade das empresas e da renda do trabalhador. Dividida por cada ente da Federação, a carga tributária do governo federal passou de 24,33% para 24,92%. Nos governos estaduais, passou de 8,8% para 9,23%. Nos municípios, subiu de 1,59% para 1,64%. A fonte e os dados são do jornal Folha de São Paulo.

FALTA DE RECOLHIMENTO DO FGTS PODE JUSTIFICAR RESCISÃO INDIRETA O não recolhimento do FGTS à conta vinculada do trabalhador justifica a decretação da rescisão indireta, mesmo que essa falta não resulte em prejuízo direto ao empregado, já que ele não tem acesso aos depósitos no curso do contrato de trabalho. Esse foi o teor da decisão da 6ª Turma do TRT-MG, que acompanhou o voto do desembargador Jorge Berg de Mendonça. No caso de rescisão indireta, assim como nas hipóteses de justa causa, a falta deve se revestir de natureza grave a ponto de inviabilizar a manutenção do vínculo e não pode ser ato passível de correção judicial. Na avaliação do magistrado, a confissão da empresa quanto ao não recolhimento das parcelas fundiárias à conta vinculada do trabalhador constitui irregularidade grave o suficiente para ensejar o reconhecimento da rescisão indireta, mesmo que o resultado concreto dessa falta não seja visível a curto prazo, já que o empregado só poderia sacar a quantia no final do contrato. Por este motivo, as empresas devem ficar atentas a situações semelhantes, com a finalidade de evitar a decretação de rescisão indireta, como a pleiteada pelo reclamante na hipótese. A fonte é do TRT-MG. Sítio das Videiras Barra Mansa Rio de Janeiro

EXPORTADORES PODEM RECUPERAR PIS/COFINS SOBRE ICMS O A não incidência de PIS e Cofins sobre as transferências de ICMS oriundas das operações de exportações, foi convertida na Lei 11.945/2009, atendendo as reivindicações dos exportadores. O entendimento da Secretaria da Receita Federal sempre foi contrário ao pleito dos contribuintes. (Coordenador Valdir de Oliveira Rocha), publicou artigo do advogado Fabiano Carvalho de Brito denominado Inexigibilidade do PIS/Pasep e da Cofins sobre valores recebidos pela transferência de saldo acumulado de ICMS decorrente de exportação. Sustentando o direito dos exportadores reaverem os valores pagos a título de PIS/Cofins sobre as transferências de ICMS relativas aos últimos cinco anos, ou seja, além do que prevê a alteração legislativa, a edição número 166 da Revista Dialética de Direito Tributário ESCRITÓRIO VEICULARÁ ANÚNCIO NO GUIA DE SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS DE A GAZETA A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Espírito Santo, em parceria com a Rede Gazeta, lançará o Guia de Serviços Advocatícios do Espírito Santo, edição 2009. A publicação especializada trará os nomes e endereços dos profissionais da advocacia no Estado. O material, que estará disponível para venda em bancas, além de ser enviado aos assinantes do jornal A Gazeta, veiculará o anúncio do Escritório. De acordo com o diretor-executivo do jornal, a idéia é que a publicação seja uma oportunidade de negócio que acompanha o ritmo do desenvolvimento econômico vivido pelo Estado e as novas exigências que o mercado traz.

PARCELAMENTO ESPECIAL: PROCURADORIA E RECEITA FEDERAL ANUNCIAM REGULAMENTAÇÃO ATÉ O FIM DE JULHO Adesão será de agosto a novembro. Os contribuintes que quiserem regularizar sua situação fiscal na Receita Federal terão prazo de meados de agosto até novembro para aderir ao parcelamento de débitos previsto na Lei 11.941, de maio de 2009. A Procuradoria Geral da União (PGFN) e a Receita devem publicar uma portaria conjunta na semana que vem regulamentando o programa de quitação e refinanciamento de dívidas em até 15 anos, aprovado pelo Congresso, já apelidado de Refis da Crise. É a melhor oportunidade dos últimos anos para quem quiser regularizar sua situação com o fisco. Essa lei concede benefícios muito melhores que leis anteriores, afirmou o diretor de Gestão da Dívida Ativa da PGFN, Paulo Ricardo de Souza. Segundo ele, a portaria terá 16 páginas definindo os procedimentos para as 16 modalidades de pagamento da dívida estipulados em lei. A fonte é do jornal Estado de Minas. Vitória Espírito Santo Boletim produzido por Oliveira Cardoso, Carvalho de Brito, Viana Nassar, Dalmaso Silva Advogados Associados com base em informações relevantes do mês anterior. Direitos Autorais reservados Fotografias: Fabiano Carvalho de Brito e Anna Gabriela Schettini C. de Brito. Visite nosso site: www.oliveiracardoso.com.br. As opiniões emitidas neste Informativo revelam apenas o ponto de vista dos autores, que não assumem qualquer tipo de responsabilidade pela utilização de suas conclusões, redigido meramente para fins de informação e debate, não devendo ser considerado uma opinião legal para qualquer operação ou negócio específico.