ANÉXO PADRÃO TERMO_130607 TERMOG RAFIA -



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Transcrição:

ANÉXO PADRÃO TERMO_130607 TERMOG RAFIA - Técnica que estende a visão humana ao espectro infravermelho, sendo a aquisição e análise das informações térmicas feitas a partir de dispositivos de obtenção de imagens sem contato.

OBJETIVO O presente trabalho tem por objetivo esclarecer alguns conceitos básicos sobre termografia, bem como servir de complemento aos relatórios elaborados. APLICAÇÕES A importância da temperatura é enorme, sendo uma das medições mais realizadas diariamente. A todo instante e para inúmeros fins nos preocupamos com a temperatura. A evolução dos equipamentos de aquisição de imagens termográficas vem colocando a termografia como elemento de manutenção preditiva em destaque na área industrial. Nossa aplicação é exclusivamente esta, mas a titulo de curiosidade apresentamos outras aplicações: Pesquisa e desenvolvimento; Medicina e veterinária; Controle de qualidade e monitoramento de processo; Testes não destrutivos; Construção civil, além de outras. RADIAÇÃO INFRAVERMELHA Uma câmara infravermelha não mede a temperatura, mas sim a calcula. Isto é feito com base na radiação emitida por corpos e informações fornecidas ao equipamento visando compensar certos pontos que podem afetar os valores, em especial a emissividade. Assim é muito importante uma consideração correta do objetivo que nos leva a efetuar uma termografia. A análise não adequada de termogramas pode causar erros que colocam em risco a integridade das instalações. METODOS DE ANÁLISE A importância da temperatura é enorme, sendo uma das medições mais realizadas diariamente. A todo instante e para inúmeros fins nos preocupamos com a temperatura. A evolução dos equipamentos de aquisição de imagens termográficas vem colocando a termografia como elemento de manutenção preditiva em destaque na área industrial. Nossa aplicação é exclusivamente esta, mas a titulo de curiosidade apresentamos outras aplicações: Análise Qualitativa É a primeira a ser feita e é a que apresenta os resultados mais eficazes na detecção de falhas, uma vez basear-se em padrões, normalmente comparativos. Através da análise qualitativa verificamos se há alguma anomalia térmica e onde ela se encontra. A temperatura apresentada é aparente, não compensada, portanto não real. Visa, com base em padrões térmicos,localizar eventuais anomalias. Baseia-se em aspectos comparativos definindo a necessidade de uma atenção especial.

Quando a análise qualitativa não apresenta qualquer possível anomalia o registro (termograma) pode ou não ser feito. Caso a analise qualitativa indique uma possível anomalia o registro (termograma) deverá, necessariamente, ser feito. A análise quantitativa pode ou não ser feita. Análise Qualitativa x Quantitativa Basicamente podemos comparar os dois tipos de análise da seguinte forma: Qualitativa Baseia-se em padrões comparativos; Nos diz se há uma possível anomalia térmica; Localiza a possível anomalia térmica; Quantitativa Classifica a anomalia quanto a sua gravidade; TERMOGRAMAS OU IMÁGENS TÉRMICAS O registro obtido através da câmara infravermelha é chamada de termograma ou imagem térmica. Os termogramas normalmente estão acompanhados de imagens convencionais obtidas por meio de máquinas digitais que visam facilitar o entendimento e localização dos pontos analisados. EQUIPAMENTO UTILIZADO O equipamento por nós utilizado é o E45 Flir. Informações complementares podem ser obtidas em nosso site: www.engeletrica.com.br ANÁLISE E RELATÓRIOS Embora a termografia seja aplicada a diversos campos de atividade, nossa especialidade é o setor elétrico, mais especificamente as instalações elétricas de industriais e comerciais. Focamos nossa atenção em especial para os componentes do sistema elétrico que podem acarretar interrupções no fornecimento de energia, muitas vezes causando danos irreparáveis. Dentre estes componentes citamos: Disjuntores; Chaves seccionadoras; Bases e fusíveis; Barramentos e condutores em geral; Conexões; Transformadores de distribuição Durante a inspeção é indispensável à disponibilização de um agente facilitador, o qual guiará nossa equipe, além de auxiliar na classificação e cadastro da instalação.

O resultado é apresentado através de relatórios técnicos que permanecerão disponíveis em nosso site para posterior consulta. Para definir a necessidade de uma intervenção e a sua urgência é preciso estabelecer critérios mínimos que sirvam de fundamento para tal conclusão, o risco é então classificado considerandose a gravidade e a abrangência da possível falha. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Um aspecto importante a ser observado está relacionado à dimensão do dano causado por uma eventual falha. Assim procedemos a analise considerando: ABRANGÊNCIA Local: restrita ao próprio ponto, não afetando de forma significativa outros setores; Setorial: implica na interferência de um setor ou departamento; Geral: implica na paralisação de todo o sistema. Abrangência Local Setorial Geral Ex.: Chave ou disjuntor de uma máquina Ex.: Chave ou disjuntor geral de uma célula de produção (conjunto de máquina) Ex.: Entrada de energia, transformador, disjuntor, etc. CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS CRITICIDADE INTERVENÇÃO DA MANUTENÇÃO Nível Classif. Baixo I Rotina de manutenção Médio II Intermediária (avaliar componente) Alto III Urgência (reparar o mais rápido possível) Crítico IV Emergencial (reparar imediatamente) CLASSIFICAÇÃO DOS PRAZOS DE INTERVENÇÃO PRAZO CLASSIFICAÇÃO Durante manutenção de rotina 0 Em até 15 dias 1 Em até 5 dias 2 Em até 48 horas 3 Em até 12 horas 4

PRAZOS DE INTERVENÇÃO- CLASSIFICAÇÃO GERAL RISCO PRAZO INTERPRETAÇÃO I 0 Baixo risco podendo a intervenção.aguardo a próxima manutenção programada 0 Médio risco.é possível aguardar a próxima manutenção II 1 Médio risco.reparar em até 15 dias 2 Médio risco.reparar em até 5 dias 0 Alto riso. É possível aguardar a próxima manutenção III 2 Alto riso. Reparar em até 5 dias 3 Alto risco..reparar em até 48 horas 0 Risco crítico. É possível aguardar a próxima manutenção IV 3 Risco crítico.reparar em até 48 hs 4 Risco crítico.reparar em até 12 hs MÁXIMA TEMPERATURA ADMISSIVEL Saber qual a máxima temperatura admissível (MTA) para um determinado componente é condição essencial, porém nem sempre os fabricantes disponibilizam tal informação. Caso não tenhamos a MTA fornecida pelo fabricante iremos considerar: Fios encapados (dependendo da classe de isolação) 70 a 110 Régua de bornes 70 Conectores de alta tensão (>500V) 90 Cabos isolados 15KV 70 Conexões mediante parafuso 90 Conexões e barramentos de baixa tensão 90 Conexões de linhas de transmissão aérea 70 Conexões recobertas de prata ou níquel 90 Fusíveis (corpo) 100 Transformadores a óleo, ponto mais quente (núcleo) 80 Transformadores a óleo (óleo) 65 Transformadores Secos classe de isolação 105 65 Transformadores Secos classe de isolação 130 90 Transformadores Secos classe de isolação 155 115 Transformadores Secos classe de isolação 180 140

CABOS ELÉTRICOS A vida de um cabo é prevista para 20 anos considerando sua utilização em temperaturas não superiores a máxima para serviço contínuo. Para cada 5 graus além se admite que cai pela metade a vida útil prevista: ISOLAÇÃO PVC EPR XLPE Temperatura Serv. Cont. ºC 70 100 160 Temperatura sobrecarga ºC 90 130 250 Temperatura curto circuito ºC 90 130 250 ELO FUSÍVEL A maioria atinge o ponto de fusão próximo a 230ºC. Para a In admissível o elo trabalha com temperatura em torno de 100ºC. CONSIDERAÇÕES COMPLEMENTARES Dizemos que um componente esta aquecido quando sua temperatura é maior que a temperatura do ambiente; O aquecimento é igual a diferença entre a temperatura do componente e a temperatura do ambiente; Além da temperatura devemos considerar outros fatores tidos como de correção - carga e evento. Nas inspeções internas os cuidados devem estar voltados para a carga, nível de utilização da instalação circuito ou equipamento. O máximo aquecimento admissível para um componente ou equipamento é igual a diferença entre a máxima temperatura admissível e a temperatura ambiente ou médio local. ANOMALIAS TÉRMICAS Consideramos anomalias térmicas as ocorrências, simultâneas ou não, das seguintes condições: Temperatura medida superior á máxima temperatura admissível para um determinado componente ou equipamento; Qualquer componente com aquecimento superior à 25 C em relação ao ambiente, exceto resistência de aquecimento, alguns núcleos de bobina, lâmpadas acesas e alguns resistores; Qualquer equipamento elétrico que embora não atinja o aquecimento de 25 C em relação ao ambiente, está com temperatura superior à outro equipamento idêntico, nas mesmas condições de carga e trabalho; Equipamentos que, embora não possam ser visualizados diretamente pelo termovisor, despertem suspeitas devido ao aquecimento periférico, seja nos condutores a eles conectados, ou através de altas emissões de infravermelho em obstáculos, proteções mecânicas ou anteparos, como por exemplo a tampa de um painel elétrico. Aquecimento corrigido igual ou superior a 10ºC cria suspeita de falha possível, sendo feita a indicação de acompanhamentos, verificações e ou medições complementares.

OUTROS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO AC x MAA CRITICIDADE PRAZO AC >/= 1,2 x MAA IV AC >/= 0,9 x MAA III AC >/= 0,6 x MAA II AC >/= 0,3 x MAA I AC < 0,3 x MAA NORMAL AC MAA = Aquecimento corrigido. = Máximo Aquecimento Admissível.