Conjuntura Macroeconômica Semanal

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Vendas caíram mais do que o esperado em março e PIB do segundo trimestre deve mostrar contração de 0,2%

Crescimento das vendas do varejo em junho indica estabilização do PIB à frente

Após dados mais fortes do varejo, atualizamos nossa projeção do PIB do segundo trimestre: de uma retração de 0,4% para outra de 0,3%

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Recuo das vendas do varejo em maio reforça nossa expectativa de contração do PIB no segundo trimestre

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Crescimento das vendas do varejo em novembro foi impulsionado pelo desempenho da Black Friday

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Transcrição:

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Conjuntura Macroeconômica Semanal 9 de maio de 07 Continuidade da política econômica é importante para a retomada do crescimento Igor Velecico A direção da política econômica tem sido fundamental para elevar a probabilidade de estabilização e volta do crescimento do PIB. Antes dos eventos políticos dos últimos dias, os vetores de crescimento migravam para o terreno positivo. Isso não significava, entretanto, que os dados correntes deste primeiro semestre já indicavam uma retomada intensa da economia. O resultado do PIB do primeiro trimestre, por exemplo, deve apresentar resultado bastante positivo, mas será muito influenciado por eventos atípicos, que ou não estarão presentes ou se reverterão no restante do ano. Já os dados referentes ao PIB do segundo trimestre indicam retração, mas este também sofre um pouco dos efeitos dessa volatilidade recente. CONJUNTURA MACROECONÔMICA SEMANAL Os acontecimentos dos últimos dias no campo político podem alterar o cenário. Mas tais fatos são muito recentes e não está claro o patamar de equilíbrio dos preços da economia (risco país, câmbio, curvas de juros). Portanto, neste momento qualquer revisão de cenário nos parece precipitada. Após corte em maio, esperamos que o Banco Central do Peru mantenha a taxa de juros estável no curto prazo Marcio Aldred Gregory Diante da desaceleração mais intensa da atividade no curto prazo e da piora das perspectivas para o desempenho do PIB, o Banco Central do Peru decidiu em sua última reunião reduzir a taxa de juros de 4,5% para 4,00%. Isso porque a ascensão recente da inflação se deve em grande parte aos preços de alimentos, uma vez que, ao longo dos últimos meses, o país foi afetado por fortes chuvas. O índice de preços ao consumidor subiu,3% entre fevereiro e março, impulsionado pelos preços dos alimentos (cujo peso no índice total atinge 38%), que avançaram,%. Entretanto, os dados de abril já mostraram o início da reversão dessas pressões, com queda de 0,7% dos preços dos alimentos, levando o índice cheio a registrar deflação de 0,3%. A inflação em doze meses, que havia chegado a 4,0% em março, já recuou para 3,7% em abril. Para os próximos meses, esperamos continuidade da tendência de descompressão da inflação, com a reversão desse choque dos preços de alimentos. Ainda que nosso cenário contemple uma desaceleração da inflação nos próximos meses, o Banco Central não deverá implementar novas reduções dos juros no curto prazo. Isso porque acreditamos que a inflação próxima ao teto da meta e as expectativas de inflação ligeiramente acima da meta para este ano (3,%, segundo a última pesquisa) deverão levar a uma postura mais cautelosa da autoridade monetária.

Continuidade da política econômica é importante para a retomada do crescimento Igor Velecico A direção da política econômica tem sido fundamental para elevar a probabilidade de estabilização e volta do crescimento do PIB. Antes dos eventos políticos dos últimos dias, os vetores de crescimento migravam para o terreno positivo. O Banco Central continuava a cortar a taxa de juros (curvas de mercado ligeiramente abaixo das estimativas pontuais do juro neutro), o risco país cedia com o avanço nas reformas fiscais, e a apreciação do real começava a favorecer os investimentos via importação de bens de capital. Além disso, eram vistos sinais graduais de estabilização do emprego, o que por sua vez tende a diminuir o medo de perder o emprego e portanto reduzir a poupança precaucional das famílias. E em breve os efeitos de equilíbrio geral do teto de gastos passariam para o campo positivo, levando a um crowding-in do setor privado e gerando um crescimento mais equilibrado, com aumento da poupança doméstica e melhor combinação entre as políticas fiscal e monetária. Isso não significava, entretanto, que os dados correntes deste primeiro semestre já indicavam uma retomada intensa da economia. As informações do primeiro semestre estão sujeitas a diversos ruídos, de forma que encontrar a tendência verdadeira exige um pouco de esforço. O resultado do PIB do primeiro trimestre, por exemplo, que será divulgado no próximo dia primeiro, deve apresentar resultado bastante positivo (estimamos alta de 0,9%). Entretanto, tal número será muito influenciado por eventos atípicos, que ou não estarão presentes daqui em diante ou se reverterão no restante do ano. São eles: (i) fortíssima alta do PIB agrícola; (ii) mudança do modelo de dessazonalização do PIB; (iii) menor utilização das térmicas (que aumenta o valor adicionado do setor); (iv) aumento de 50-60% das exportações de automóveis. Somados, tais vetores atípicos devem ter impulsionado o PIB do primeiro trimestre em,%, ou seja, na ausência destes, veríamos uma contração de 0,%. Alguns dos vetores serão revertidos já no segundo trimestre (como no caso das térmicas), enquanto os outros serão diluídos ao longo de um período mais longo. Já os dados referentes ao PIB do segundo trimestre indicam retração de 0,%, mas este resultado também sofre um pouco dos efeitos da volatilidade recente. Retirando os eventos atípicos (que desta vez atuarão para baixo), a retração estaria mais próxima de uma estabilidade do PIB. Isto é, o que estaremos de fato observando ao longo do primeiro semestre é mais uma estabilização do que um movimento de stop-and-go. PIB ex choques 0,9-0, 0,0 0,4 0,5,0 0,5 0,0 Gráfico : Crescimento do PIB na margem: 06 e 07 Cenário Doméstico -,0-0,6-0,3-0,7-0,9 mar/6 jun/6 set/6 dez/6 mar/7 jun/7 set/7 dez/7-0, Fonte: Bradesco Além de todos esses vetores, há ainda a atualização metodológica de duas pesquisas relevantes, a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Em ambas, houve mudança da amostra e atualização dos anos-base, o que levou a uma alta dos indicadores na transição da série antiga para a série nova. Não está claro como o setor de Contas Nacionais, do IBGE, irá tratar essas mudanças metodológicas, que poderiam aumentar o PIB do primeiro trimestre. -0,5 -,0 -,5

Conforme pôde ser visto no gráfico anterior, o cenário esperado de retomada fica menos ruidoso a partir de meados do ano, período em que, inclusive, se inicia uma estabilização da taxa de desemprego. Os acontecimentos dos últimos dias no campo político podem alterar o cenário. Mas os fatos são muito recentes e não está claro o patamar de equilíbrio dos preços da economia (risco país, câmbio, curvas de juros). Portanto, qualquer revisão de cenário nos parece precipitada. De todo modo, entendemos que é a manutenção da agenda econômica que tem potencial para prover melhores dados para a economia, que começavam a aparecer neste primeiro semestre, ainda que influenciada pelos ruídos atípicos discutidos anteriormente. Cenário Doméstico 3

Após corte em maio, esperamos que o Banco Central do Peru mantenha a taxa de juros estável no curto prazo Marcio Aldred Gregory Diante da desaceleração mais intensa da atividade no curto prazo e da piora das expectativas para o desempenho do PIB, o Banco Central do Peru decidiu em sua última reunião reduzir a taxa de juros de 4,5% para 4,00%. Vale lembrar que os juros estavam estabilizados em 4,5% desde fevereiro de 06 e a recente aceleração da inflação corrente e das expectativas não sugeria um afrouxamento da política monetária neste momento. Porém, o Banco Central já havia, em sua reunião anterior, sinalizado a preocupação com o desempenho da atividade econômica e avaliado as pressões inflacionárias como temporárias. Diante desse posicionamento, a grande maioria do mercado esperava que os juros fossem reduzidos na reunião de junho, quando já se observaria a reversão de boa parte da alta dos preços dos alimentos. No entanto, houve uma antecipação dessa decisão. Para tanto, o comunicado, emitido após a reunião ressaltou que o Banco Central projeta que a inflação retornará ao intervalo da meta, entre % e 3%, até o final de 07 e permanecerá nesse intervalo ao longo de 08. O Banco Central ainda sinalizou que ficará atento à evolução da inflação e de seus determinantes para, se necessário, realizar ajustes adicionais na política monetária. 7 6 6,5 Gráfico : Taxa de juros (%) 5 4 4,3 4,3 4,0 3 3,3,3 mar-07 mar-08 mar-09 mar-0 mar- mar- mar-3 mar-4 mar-5 mar-6 mar-7 Fonte: Bloomberg, Bradesco Cenário Externo Grande parte da aceleração recente da inflação pode ser atribuída aos preços de alimentos, uma vez que, ao longo dos últimos meses, o país foi afetado por fortes chuvas em decorrência do fenômeno climático El Niño Costeiro, que eleva a temperatura das águas do pacífico próximas à costa. A região mais afetada foi a costa norte do Peru, com impactos significativos na infraestrutura da região, o que levou à queda de pontes e ao bloqueio de estradas por deslizamentos de terra. Entretanto, o último relatório da Comissão ENFEN, divulgado no último dia de maio, prevê a redução dos efeitos desse fenômeno ao longo deste mês, e não espera novos eventos de chuvas de forte intensidade. Assim, as fortes chuvas e a dificuldade de transporte levaram a uma forte e rápida aceleração da inflação. O índice de preços ao consumidor subiu,3% entre fevereiro e março, impulsionado pelos Diferentemente do fenômeno El Niño que tem efeitos globais, o El Niño Costeiro tem impacto sobre o clima regional. A Comissão Multisetorial de Estudo Nacional do Fenômeno El Niño (ENFEN) é um órgão do governo peruano responsável pelos estudos do oceano e da atmosfera, com o objetivo de propor medidas para reduzir o impacto do El Niño. 4

preços dos alimentos (cujo peso no índice total atinge 38%), que avançaram,%. Dentre os alimentos, destacamos as altas em hortaliças e legumes (+7,4%) e frutas (+7,6%), que juntos contribuíram com 0,45 p.p. para a elevação da inflação no período. Entretanto, os dados de abril já mostraram o início da reversão dessas pressões, com queda de 0,7% dos preços dos alimentos, levando o índice cheio a registrar deflação de 0,3%. A inflação em doze meses, que havia atingido 4,0% em março, já recuou para 3,7% em abril. 9 8 7 7,96 Índice Cheio Alimentos Gráfico : Índice de preços ao consumidor variação interanual 6 5,63 5 4 5,05 4,74 5,0 4,55 3,69 3,9,3,3,77,94 meta de inflação 0 jan/ abr/ jul/ out/ jan/ abr/ jul/ out/ jan/3 abr/3 jul/3 out/3 jan/4 abr/4 jul/4 out/4 jan/5 abr/5 jul/5 out/5 jan/6 abr/6 jul/6 out/6 jan/7 abr/7 Fonte: CEIC, Bradesco Para os próximos meses, esperamos continuidade da tendência de descompressão da inflação. Acreditamos que a inflação ao consumidor no Peru terminará o ano com elevação de,8%. Além da reversão desse choque dos preços de alimentos que favorecerá o alívio da inflação nos meses adiante, entendemos que o crescimento modesto da atividade deverá reduzir as pressões inflacionárias. Nesse sentido, os últimos indicadores de atividade econômica têm mostrado desaceleração ao longo dos primeiros meses deste ano, o que foi um fator relevante para a decisão mais recente do Banco Central do país. De fato, o crescimento do PIB desacelerou para,% no primeiro trimestre ante crescimento de 3,0% registrada no último trimestre de 06. O consumo, por sua vez apresentou desaceleração mais intensa, ao passar de uma alta interanual de 3,% nos últimos três meses de 06 para outra de,% no primeiro trimestre deste ano. Pelo lado da oferta, o crescimento do setor minerador também desacelerou para 4,%, após a forte expansão registrada no trimestre anterior, de 0,7%. Com os dados de atividade mais fracos, revisamos recentemente nossa projeção de crescimento do PIB neste ano de 3,7% para 3,4%. 0 8 0,4 9, 7, PIB PIB ex-mineração Gráfico 3: Crescimento do PIB (variação percentual em meses) Cenário Externo 6 4 0,0 5,5 5,9 jan/09 mar/09 mai/09 jul/09 set/09 nov/09 jan/0 mar/0 mai/0 jul/0 set/0 nov/0 jan/ mar/ mai/ jul/ set/ nov/ jan/ mar/ mai/ jul/ set/ nov/ jan/3 mar/3 mai/3 jul/3 set/3 nov/3 jan/4 mar/4 mai/4 jul/4 set/4 nov/4 jan/5 mar/5 mai/5 jul/5 set/5 nov/5 jan/6 mar/6 mai/6 jul/6 set/6 nov/6 jan/7 mar/7 Dessa forma, ainda que nosso cenário contemple uma desaceleração da inflação nos próximos meses, o Banco Central não deverá implementar,6 4,3,6 3,3,9 Fonte: CEIC, Bradesco novas reduções dos juros no curto prazo. Isso porque acreditamos que a inflação próxima ao teto da meta e as expectativas de inflação ligeiramente 5

acima da meta para este ano (3,%, segundo a última pesquisa) deverão levar a uma postura mais cautelosa da autoridade monetária. Ressaltamos entretanto que caso ocorra uma frustração adicional com a atividade econômica, o Banco Central poderá adotar nova flexibilização da política monetária. 04 05 06 P 07 P 08 P Crescimento do PIB,40% 3,3% 3,90% 3,4% 4,00% Inflação ao consumidor - final do período 3,0% 4,40% 3,3%,8%,50% Taxa básica de juros 3,50% 3,75% 4,5% 4,00% 4,00% Câmbio (PEN/US$) - final do período,98 3,4 3,36 3,40 3,50 Tabela : Projeções macroeconômicas Fonte: Bloomberg, Bradesco Cenário Externo 6

Quadro de Projeções - PIB real mundial e países selecionados 008-08 008 009 00 0 0 03 04 05 06 07p 08p Países Desenvolvidos 0, -3,4 3,,7,,,9,,7,9,9 Estados Unidos -0,3 -,8,5,6,,7,4,6,6,9, Área do Euro 0,4-4,5,,5-0,9-0,3,,0,7,8,7 Alemanha 0,8-5,6 4,0 3,7 0,7 0,6,6,5,8,9,7 França 0, -,9,0, 0, 0,6 0,6,3,,3,4 Itália -, -5,5,7 0,6 -,8 -,7 0, 0,8 0,9,0, Reino Unido -0,6-4,3,9,5,3,9 3,,,8,0,5 Japão -, -5,4 4, -0,,5,0 0,3,,0, 0,5 Países Emergentes 5,8,9 7,5 6,3 5,3 5,0 4,6 4, 4, 4,5 4,8 China 9,6 9, 0,6 9,5 7,9 7,8 7,3 6,9 6,7 6,6 6,3 Coreia,8 0,7 6,5 3,7,3,9 3,3,6,7,3,3 Rússia 5, -7,8 4,5 4,0 3,5,3 0,7-3,7-0,,,5 Índia 3,9 8,5 0,3 6,6 5,5 6,5 7, 7,9 6,8 7,0 7,0 América Latina 4,0 -,8 6, 4,6 3,0,9,0 0, -,0,,4 Brasil 5, -0, 7,5 3,9,9 3,0 0,5-3,8-3,6 0,3,5 Argentina 4, -5,9 0, 6,0 -,0,4 -,5,6 -,3,5 3,0 Chile 3,5 -,6 5,8 6, 5,3 4,0,0,3,6,8,5 Colômbia 3,5,7 4,0 6,6 4,0 4,9 4,4 3,,0, 3,5 México,4-4,7 5, 4,0 4,0,4,3,6,3,8,0 Peru 9,,0 8,5 6,5 6,0 5,8,4 3,3 3,9 3,4 4,0 Mundo 3,0-0, 5,4 4, 3,5 3,4 3,5 3,4 3, 3,4 3,6 Fonte: FMI Elaboração e (p) projeção: BRADESCO Quadro de Projeções Macroeconômicas Externas 7

Quadro de Projeções Macroeconômicas - Ano base 008-08 Quadro de Projeções Macroeconômicas Domésticas 008 009 00 0 0 03 04 05 06 07* 08* ATIVIDADE, INFLAÇÃO E JUROS PIB (%) 5, -0, 7,5 3,9,9 3,0 0,5-3,8-3,6 0,3,5 Agropecuária (%) 5,5-3,8 6,8 5,6-3, 8,4,8 3,6-6,6 6,0 3,5 Indústria (%) 3,9-4,8 0,4 4, -0,7, -,5-6,3-3,8 0,5 4,0 Serviços (%) 4,8,9 5,8 3,4,9,8,0 -,7 -,7 0,0,0 Consumo Privado (%) 6,4 4, 6,4 4,8 3,5 3,6,3-3,9-4, 0,0,0 Consumo da Adm. Pública (%),,9 3,9,,3,5 0,8 -, -0,6 0,5,5 Investimento (FBKF) (%),7 -,9 7,8 6,6 -,6 5,9-4, -3,9-0,,5 6,0 Exportações Bens e Serviços Não Fatores (%) 0,4-9,,7 4,8 0,3,4 -, 6,3,9,0 4,0 Importações Bens e Serviços Não Fatores (%) 7,0-7,6 33,6 9,4 0,7 7, -,9-4, -0,3 4,0 5,0 PIB (R$) - bilhões (Preços Correntes) 3.0 3.333 3.886 4.374 4.806 5.36 5.779 6.000 6.67 6.594 7.8 PIB (US$) - bilhões.695.669.08.6.460.464.455.80.796.3.37 População - milhões 9,5 93,5 95,5 97,4 99, 0,0 0,8 04,5 06, 07,7 09, PIB per capita - US$ 8.77 8.469.084 3.9.345.55.0 8.808 8.73 0.68 0.696 Produção Industrial - IBGE (%) 3, -7, 0, 0,4 -,3,0-3,3-8,3-6,6,0 4,0 Taxa Média de Desemprego - IBGE () 8, 8,6 8,3 7,6 7,3 7, 6,7 8,4,5,9,8 Vendas no Comércio Varejista - Restrita (%) 9, 5,9 0,9 6,7 8,4 4,3, -4, -6, 0,0,5 IPCA - IBGE (%) 5,9 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 6,4 0,7 6,3 3,7 4, IPC - FIPE (%) 6, 3,7 6,4 5,8 5, 3,9 5,, 6,5 4,0 4,0 IGP-M - FGV (%) 9,8 -,7,3 5, 7,8 5,5 3,7 0,5 7,,7 4,5 IGP-DI - FGV (%) 9, -,4,3 5,0 8, 5,5 3,8 0,7 7,,5,5 Taxa Selic (final de período) % 3,75 8,75 0,75,00 7,5 0,00,75 4,5 3,75 8,00 8,00 Taxa Selic nominal (acumulado meses) %,48 9,9 9,78,6 8,48 8, 0,9 3,9 4,03 0,04 7,83 Taxa Selic real / IPCA (acumulado meses) % 6, 5,4 3,7 4,8,5, 4,,4 7,3 6, 3,6 Taxa Selic real / IGP-M (acumulado meses) %,4,8 -,4 6, 0,6,6 7,0,5 6,4 7, 3, EXTERNO, CÂMBIO, RISCO E BOLSA Balança Comercial - BCB (US$ bilhões) 3,8 5,0 8,5 7,6 7,4 0,4-6,6 7,7 45,0 55, 43, Exportações (US$ bilhões) 98,4 53,6 0,3 55,5 4,3 4,6 4, 90, 84,5 0,5 4,4 Importações (US$ bilhões) 74,6 8,7 8,8 7,9 4,9 4, 30,7 7,4 39,4 55,3 7, Corrente de Comércio (% PIB),0 6,9 7,4 8,5 9,0 9,6 8,5 0, 8,0 7, 7, Déficit em serviços e rendas (US$ bilhões) -58,7-54,6-97, -07,6-94,5-78,9-00,3-79,3-7,5-83,9-95,7 Saldo em conta-corrente (US$ bilhões) -30,6-6,3-75,8-77,0-74, -74,8-04, -58,9-3,5-5,3-48,5 Saldo em conta-corrente (% PIB) -,8 -,6-3,4 -,9-3,0-3,0-4, -3,3 -,3 -, -, Investimento Direto no País (US$ bilhões) 50,7 3,5 88,5 0, 86,6 69, 96,9 75, 78,9 75,0 78,8 Taxa de câmbio (final de período) R$ / US$,34,74,67,88,04,34,66 3,90 3,6 3,0 3,5 Taxa de câmbio (média anual) R$ / US$,83,00,76,67,95,6,35 3,33 3,49 3,09 3,8 Desvalorização nominal ponta (%) 3,94-5,49-4,09,58 8,94 4,64 3,39 47,0-6,5-4,9 4,84 Desvalorização nominal média (%) -5,8 8,98-9,93-4,85 6,66 0,44 9,06 4,55 4,76 -,39,87 Reservas internacionais (US$ bilhões) - liquidez 06,8 39, 88,6 35,0 378,6 375,8 374, 368,7 37, 377,4 383,5 Dívida Externa Total Médio e Longo Prazo (US$ bilhões) 98,3 98, 56,8 97,3 36,7 3,0 348,7 334,7 33,7 330, 336,8 Dívida Externa / Exportações,0,3,3,,3,3,6,8,8,6,6 Reservas Internacionais / Importações,,9,6,5,7,6,6,,7,4, Rating Soberano Moody's Ba Baa3 Baa3 Baa Baa Baa Baa Baa3 Ba - - Rating Soberano S&P BBB- BBB- BBB- BBB BBB BBB BBB- BB+ BB - - IBOVESPA - Pontos 37.550 68.588 69.305 56.754 60.95 5.507 50.007 43.349 60.7 - - FISCAL Resultado primário do setor público (R$ bilhões) 03,6 64,8 0,7 9,0 05,0 9,3-3,5 -, -55,8-70,0-3,9 Resultado primário do setor público (% PIB) 3,3,9,6,9,,7-0,6 -,9 -,5 -,6 -,7 Resultado nominal do setor público - sem câmbio (% PIB) -,0-3, -,4 -,5 -,3-3,0-6,0-0, -9,0-8,7-6,7 Dívida Bruta do Setor Público (R$ bilhões).740,9.973,4.0,5.4,.579,.740, 3.5,5 3.96,8 4.354,7 5.0, 5.80,6 Dívida Bruta do Setor Público (% PIB) 56,0 59, 5,8 5,3 53,7 5,5 56,3 65,5 69,5 76,0 8,8 Dívida Bruta do Setor Público - Reservas Internacionais (% PIB) 4,4 46,7 39,4 36, 37,6 35,0 39, 4,5 50, 58,7 65,0 Dívida Líquida do Setor Público (% PIB) 37,6 40,9 38,0 34,5 3, 30,5 3,6 35,6 45,9 46,6 48, (): Em 06, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) foi descontinuada e apenas a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua passará a existir. / A série foi retropolada até 0.. Atualizado com dados até 9/maio/07 Em relação a 06, todos os dados reportados são efetivos com exceção dos dados do PIB e das vendas no comércio varejista. Fonte: Dados oficiais para números efetivos Elaboração e (*)projeção: BRADESCO 8

Equipe Técnica Equipe Técnica Fernando Honorato Barbosa Economista Chefe Economistas: Ana Maria Bonomi Barufi / Andréa Bastos Damico / Constantin Jancso / Daniela Cunha de Lima / Ellen Regina Steter / Estevão Augusto Oller Scripilliti / Fabiana D Atri / Igor Velecico / Leandro Câmara Negrão / Marcio Aldred Gregory / Myriã Tatiany Neves Bast / Priscila Pacheco Trigo / Regina Helena Couto Silva / Thomas Henrique Schreurs Pires Estagiários: Alexandre Stiubiener Himmestein/ Bruno Sanchez Honório / Christian Frederico M. Moraes / Felipe Alves Fêo Emery de Carvalho / Felipe Yamamoto Ricardo da Silva / Mariana Silva de Freitas / Rafael Martins Murrer O BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). 9