RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Documentos relacionados
RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA

RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA

RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA

RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA

RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA

SISTEMAS DE PRODUÇÃO I AULA 16 E 17 UFPR. Prof.ª Nicolle Sotsek Ramos

Quantidade de uniformes HUAPA Item Modelo Tamanho Quantidade Total 18. Item Modelo Tamanho Quantidade Total 150

MONITORAMENTO SOCIOECONOMICO DO SETOR DO VESTUÁRIO NO MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLIS

RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Divinópolis, 04 de agosto de 2017 MONITORAMENTO SÓCIOECONÔMICO DO SETOR DO VESTUÁRIO NO MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLIS

RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA

RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA

RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA

MONITORAMENTO SÓCIOECONÔMICO DO SETOR DO VESTUÁRIO NO MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLIS

Conceitos de Gestão de Estoques. Prof. Ruy Alexandre Generoso

NUPEV NÚCLEO DE PESQUISAS DO VESTUÁRIO MONITORAMENTO SÓCIOECONÔMICO DO SETOR DO VESTUÁRIO NO MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLIS N U P E V

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Campus Apucarana Departamento Acadêmico de Matemática

MÓDULO VI PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES ENTENDENDO O ESTOQUE 01/05/2016 O QUE É ESTOQUE?

RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA

O que é Estoque? 09/02/2016. Módulo II Planejamento e Controle de Estoque. PLANEJAMENTO Entendendo o Estoque

MONITORAMENTO SÓCIOECONÔMICO DO SETOR DO VESTUÁRIO NO MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLIS

RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA

PROJETO BÁSICO N.º 02 / 2012

RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Roteiro B. Nome do aluno: Número: Revisão

RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA

MONITORAMENTO SÓCIOECONÔMICO DO SETOR DO VESTUÁRIO NO MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLIS

ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL. Gestão de Estoques. Conhecimento. Organização. Informação PROFA. JULIANA SCHMIDT GALERA

MONITORAMENTO SÓCIOECONÔMICO DO SETOR DO VESTUÁRIO NO MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLIS

NUPEV NÚCLEO DE PESQUISAS DO VESTUÁRIO MONITORAMENTO SÓCIOECONÔMICO DO SETOR DO VESTUÁRIO NO MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLIS N U P E V

RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA

MONITORAMENTO SÓCIOECONÔMICO DO SETOR DO VESTUÁRIO NO MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLIS

XXVII Olimpíada de Matemática da Unicamp Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica Universidade Estadual de Campinas

Raciocínio Quantitativo junho de 2008

APROXIMAÇÃO DE FUNÇÕES MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS

Tópicos Especiais em Computação I

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DADOS PARA DIMENSIONAMENTO

DISCIPLINA: Planejamento e Controle da Produção

Novo Espaço Matemática, 7.º ano Proposta de resolução do teste de avaliação [janeiro 2019] Apresenta o resultado na forma de fração irredutível.

PAULO LACERDA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

MONITORAMENTO SOCIOECONÔMICO DO SETOR DO VESTUÁRIO NO MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLIS

Ata de Apuração de Resultado de Licitações

Gestão de Estoques. Conhecimento. Organização. Informação

Documento Interno Uniformes - Descritivo Técnico - ATA Feminino

RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE LONDRINA CURSO DE TECNOLOGIA EM LOGISTICA FABIO APARECIDO GOMES TURMA: TLOG RELATORIO DO ESTÁGIO SOBRE:

LARYSSA SILVEIRA LAYANE MONDADORI YARA CARINA VIEIRA CHATOSKI RELATORIO DE INTEGRAIS PARA AVALIAÇÃO DA TAXA DE CRESCIMENTO PEÇAS INSPECIONADAS

A IMPORTÂNCIA DO CUSTEIO VARIÁVEL E CUSTEIO POR ABSORÇÃO NA GESTÃO EMPRESARIAL

DEFINIÇÃO DE CAPACIDADE DE PRODUÇÃO PELO CONCEITO DE TEMPO-TAKT

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio

8 Conclusões e Sugestões para Trabalhos Futuros

Resistência dos Materiais 2 AULA 3-4 TRANSFORMAÇÃO DE TENSÕES

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo LCE0130 Cálculo Diferencial e Integral

PRÁTICA 8 Determinação de ferro em leite em pó por F AAS

DESENVOLVIMENTO DA CURVA ABC NO GERENCIAMENTO DE ESTOQUES DE UMA DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS AUTOMOTIVOS

Matéria: Raciocínio Lógico-Matemático Concurso: Técnico Legislativo CLDF 2018 Professor: Alex Lira

Planejamento da aquisição de componentes como fator estratégico de suporte à busca por diferenciação

Administração. Curva ABC. Professor Rafael Ravazolo.

Unidade I PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO. Prof. Clesio Landini Jr.

Ouvidoria do BANDES. Relatório de atividades

TESTE RÁPIDO ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA (AFO

Introdução à Macroeconomia 4ª Ficha de trabalho

DA EXPEDIÇÃO À ENTREGA

Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais I

ADMINISTRAÇÃO DOS MATERIAIS

O que são custos de transformação?

EFEITO DA TEMPERATURA DE GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA NA ADSORÇÃO DE CORANTE REATIVO

XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. Software Computacional de Perdas Técnicas de Energia PERTEC

Prova Oficial 2011 Resolução

PREFEITURA MUNICIPAL DE FRONTEIRA MG

ECONOMIA DE AÇO NO DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA 1

2 Análise de insumo-produto

A Importância estratégica dos estoques

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA

étodos uméricos RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS (Continuação) Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno

REVISÃO DOS CONTEÚDOS

- Institucional. - Preços competitivos - Qualidade Inquestionável. - Garantia total de fornecimento - Melhor prazo de entrega do ramo

Pergunta importante:

5 Agregação das Reservas das Entidades

Administração de Materiais 22/11/2013

O conjunto das gestões

PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE. P Aulas Prof. Dr. Regina Meyer Branski

TÓPICO 8 PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE. P Aulas Prof. Dr. Regina Meyer Branski

AULA 2/4 ASSUNTOS ABORDADOS: Gestão da cadeia de suprimentos. Gestão de estoques. 04/05/ :30 12:00

Ouvidoria do BANDES. Relatório de atividades

BOLETIM MENSAL Ano 28 No 10 Outubro 2012

Universidade Federal de Pernambuco CCEN Departamento de Física Física Experimental 1-1 o SEMESTRE 2011

SOCIEDADE CAMPINEIRA DE EDUCAÇÃO E INSTRUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS Média de Qualidade de cada Aspecto por ano/semestre

EDITAL 002/2011. RQ 0321 Rev. 04

3. Limites e Continuidade

RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA

MUNICÍPIO DE AÇAILÂNDIA (MA) PODER EXECUTIVO SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS COMISSÃO CENTRAL DE LICITAÇÃO - CCL

GRUPO XII GRUPO DE ESTUDO DE ASPECTOS TÉCNICOS E GERENCIAIS DE MANUTENÇÃO EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS GMI

EDITAL Nº 011/2016 BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA UNOPAR/FUNADESP

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DIFUSÃO DO ETANOL 1 DETERMINATION OF THE ETHANOL DIFFUSION COEFFCIENT

IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL

Síntese. Modelo Livre

Pesquisa Operacional. Introdução à Pesquisa Operacional Programação Linear

CALENDÁRIO DE ATIVIDADES DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA *Sujeito a alterações Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Transcrição:

FACULDADE SANTA RITA - FASAR CENTRO DE PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA - CEPIC PROJETOS DE PESQUISA RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA Ano: 2014 Semestre: 2 Título: Linha de Pesquisa: P R O J E T O D E P E S Q U I S A IDENTIFICAÇÃO Cálculo do estoque de segurança: um estudo de caso em uma empresa do ramo de confecção Planejamento e Controle da Produção de Sistemas Produtivos da Região Curso de Origem: Engenharia de Produção Comitê de Pesquisa Área: Área CNPq (*): 3.08.01.02-8 Coordenador: Luís Carlos Queiroz Pimenta e Elisa Cristina Gonçalves Tavares Orientadores: Roldão Queiroz Discentes envolvidos Elisângela Aparecida Campos *(Conforme Tabela de Áreas do Conhecimento do CNPq) 1 RESULTADOS Empresa analisada A empresa cujos dados são exibidos neste trabalho é uma empresa de pequeno porte do ramo de confecção de uniformes na cidade de Barbacena, Minas Gerais. Essa empresa não possui nenhuma metodologia de controle de estoque, sendo esta realizada segundo julgamento da gerência. A empresa atualmente trabalha com os seguintes produtos, conforme tabela 4.

Coleta e análise dos dados Para fins de simplificação, dividiu-se os produtos da tabela 4 em famílias que ficaram assim agregadas: Família Brim pesado: calças, bermudas e macacões; Família Brim leve: camisas de manda comprida e longa; Família Malha: camisas de malha PV e piquet; Família social: calças e camisas socias. A maior dificuldade era identificar quais produtos analisar, uma vez que a variedade de cores é muito grande. Então, a partir da análise dos dados históricos dos doze meses de 2014, decidiu-se priorizar aqueles itens com maior percentual total em valor. Para isso, construiu-se uma curva ABC, conforme o gráfico da figura 5. A classificação ABC ficou assim distribuída: Classe A: representam 67% em valor de vendas no ano de 2014, composta pela família Brim Pesado Cinza. Classe B: representam 25% em valor de vendas no ano de 2014, composta pelas famílias Brim Leve e Malha. Classe C: representam 8% em valor de vendas no ano de 2014, composta pela família social. Diante disso, a análise será feita para os itens da classe A, ou seja, a família Brim pesado cinza. Determinação do estoque de segurança No âmbito da administração de estoques determinou-se os níveis de estoque de segurança do sistema com o intuito de minimizar as inúmeras ineficiências que o processo pode apresentar. Embora o estoque de segurança possa passar toda a

insegurança e erro do sistema produtivo o objetivo é determinar um nível de estoque de capaz de lidar com as incertezas decorrentes da instabilidade da demanda. Tomando como base o tempo de ressuprimento, seguindo uma distribuição, ou seja, girando em torno de um patamar médio, utiliza-se a equação 4 para analisar o comportamento da demanda, que possibilitou descobrir que a demanda seguia uma distribuição normal, conforme o gráfico da figura 5. Nota-se que a demanda se comporta distribuída em torno de uma média, considerando isso e os dados da tabela 5 de níveis de serviço pode-se obter os estoque de segurança. Os resultados estão organizados na tabela 5. A quantidade a ser estocada irá depender do nível de serviço, ou seja, o quanto a empresa deseja satisfazer seus clientes.

O objetivo é determinar um estoque capaz de amortecer os erros ligados ao lead time, fazendo com que os tempos de ressuprimento e as demandas não se alinhem, o que impossibilita a criação de um modelo de controle de estoques sem segurança. A escolha dos níveis de serviço do item depende de quantas falhas o setor admitirá ao longo do planejamento, ou seja, quanto maior o nível de serviço maior deve ser o estoque de segurança. Proposta Uma vez determinada a equação que melhor representa a demanda, pensou-se que integrando-a obtém-se a área sobre a curva, ou seja, quantidade em metros quadrados durante os doze períodos. Conforme procedimento abaixo: O resultado obtido por essa divisão foi de 138,94 m². Para cada peça cortada foi utilizado um fator de 1,2 metros de pano, então, divide-se esse valor de 138,94 por 1,2 e obtém-se a quantidade de pano em cada período que foi de 115,78 m. A proposta é considerar a equação como forma de determinar o estoque de segurança. Nota-se que neste caso o índice de serviço não é considerado, porém o valor encontrado se aproxima muito para o estoque de segurança com nível de serviço de 99,9%.

2 CONCLUSÕES Conforme foi apresentado, o objetivo principal deste trabalho foi determinar um modelo de estoque de segurança capaz de amortecer possíveis erros e incertezas internas e de mercado. No que tange ao modelo de dimensionamento do estoque de segurança, conclui-se que existem inúmeras formas de calcular seu tamanho. O método proposto não tem a pretensão de substituir nenhum já existente, mas sim propor uma futura discussão e investigação sobre o modelo utilizado. Vale ressaltar que o gerente sempre deve estar atento que o uso do estoque de segurança é para amortecer erros de lead time interno e externo e não para dar a encobrir erros do sistema. A ideia é atender ao cliente com maior índice de qualidade e satisfação possível promovendo melhorias contínuas a fim de alcançar a excelência na prestação de serviços. 3 FOLHA DE APROVAÇÕES Local Data Coordenador da Pesquisa Local Data Coordenador do CEPIC Local Data Coordenador do curso Local Data Coordenador de área 4 ANEXOS: