D E Z E M B R O D E N º

Documentos relacionados
NOTAS TECNICAS 2016 IBGE, LAURA REGINA CARNEIRO D E Z E M B R O D E Nº12

D E Z E M B R O D E N º

S E T E M B R O D E N º

A G O S T O D E

S E T E M B R O D E N º

ORDEM UF MUNICÍPIO POPULAÇÃO º SP São Paulo º RJ Rio de Janeiro º DF Brasília º BA Salvador

Tipo de Frete Estado Capital Peso do pedido (até) Frete capital Frete interior 1 AC RIO BRANCO 5,00 57,23 65,81 1 AC RIO BRANCO 10,00 73,49 84,51 1

Boletim da Situação Fiscal de São Luís

Candidatos por Vaga Processo Seletivo Simplificado / 2008: IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - ANALISTA CENSITÁRIO

APOIO PARA O RELEASE ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS E UNIDADES DA FEDERAÇÃO BRASILEIROS COM DATA DE REFERENCIA EM 1º DE JULHO DE 2015

1 º Q U A D R I M E S T R E

Contas Regionais do Brasil 2012

TOP 50 OS MUNICÍPIOS COM MAIOR POTENCIAL DE CONSUMO

Dados Demográficos: Grandes Regiões, Estados e Municípios. Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 04 - Maio/2013.

PESQUISA DE EXPEDIENTE - NATAL E ANO NOVO

Rio de Janeiro, 18/05/2017. Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de 2017

Avaliação Trimestral do Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal. Agosto, Setembro e Outubro/2012

Rankings Eduardo Tude Maio/2019

POSIÇÃO ATUALIZADA ATÉ 25/06/2012 Classif Último Candidato Convocado procedimentos préadmissionais

Estimativas e Análises do PIB Regiões, Estados e Municípios. Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 02 Setembro/2012.

ESCALA BRASIL TRANSPARENTE. Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção

No Pará, governo gasta R$ 1,93 ao dia com a saúde de cada habitante

Boletim da Situação Fiscal de São Luís

ANEXO II - Consolidação dos Votos de urna para a Diretoria Executiva Nacional e para Delegacias Sindicais

Brasil tem 340 cidades em situação de risco de dengue, informa ministério

A SITUAÇÃO FISCAL DOS MUNICÍPIOS BILIONÁRIOS NO PERÍODO ENTRE 2009 E 2012

PERDAS DE ÁGUA NAS CAPITAIS DO BRASIL

Melhores e Priores Ligações Rodoviárias. As dez piores ligações em 2000

Concurso Público 2012 TECNICO BANCARIO NOVO - NACIONAL ADMISSÃO CANDIDATOS POSIÇÃO ATUALIZADA ATÉ: 17/08/ :18:13

Contabilizando para o Cidadão Entendendo as Finanças Públicas

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua Mercado de Trabalho Brasileiro 3º trimestre de 2017

UF População N. médicos Hab./Médico Razão/med/1000 Escolas Escolas p/ Habitantes Nº Vagas 1Vaga/Habitantes

Novo Ranking do Saneamento Básico evidencia: melhores cidades em saneamento investem 4 vezes mais que as piores cidades no Brasil

DEMANDA DE CANDIDATOS POR VAGA

D E Z E M B R O D E

Concurso Público 2012 TECNICO BANCARIO NOVO - NACIONAL ADMISSÃO CANDIDATOS POSIÇÃO ATUALIZADA ATÉ: 01/10/ :20:33

Concurso Público 2012 TECNICO BANCARIO NOVO - NACIONAL ADMISSÃO CANDIDATOS POSIÇÃO ATUALIZADA ATÉ: 21/09/ :59:29

Deserto de notícias: um panorama do jornalismo local e regional no Brasil. Brasília - 03/05/2018 Recorte: jornais impressos e online

ANEXO I QUADRO DE VAGAS E LOCALIDADES

Contas Regionais do Brasil 2011

Sobre o IPECE Informe

O Desempenho do IPTU em 2010

Avanços em saneamento básico continuam insuficientes nas 100 maiores cidades do país

FRANCHISING PA N O R A M A E P R O J E Ç Õ E S

Estudo mostra que avanços em saneamento básico das Capitais nos últimos 5 anos foi insuficiente para tirar o Brasil do atraso histórico

S E T E M B R O D E N º 0 6 EDUARDO CELESTINO CORDEIRO SEPLAN

COMUNICADO TÉCNICO NÚCLEO ECONÔMICO

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL EDITAL - 01/2012 NM. Quantitativo de Inscritos

MOBILIDADE URBANA. Mauricio Muniz Barretto de Carvalho Secretário do PAC

Dados sobre violência e sobre a campanha do desarmamento no Brasil

Cadastro da Dívida Pública (CDP): novo requisito para transferências voluntárias

Baixo avanço do saneamento básico nas maiores cidades brasileiras compromete universalização nos próximos 20 anos

Grau de satisfação com as rodoviárias (Médias - escala de 6 pontos)

SOMOS QUEM bilhões. +1 bilhão 89% 51% A MAIOR administradora hoteleira multimarcas da América do Sul. anos de atuação no mercado brasileiro

Coluna1 Coluna2 Coluna3 Coluna4 UF ARQUI/DIOCESE REGIONAL VALOR UF ARQUI/DIOCESE REGIONAL VALOR

NOTAS TECNICAS. Autores: LAURA REGI NA CARN EIRO VÂNIA CRISTINA OLIVEIRA COELHO SEPLAN O U T U B R O D E Nº1 1

RESULTADO DO LIRAa JANEIRO FEVEREIRO/15

NOTAS TECNICAS A G O S T O D E N º 0 5 SEPLAN

ANEXO I QUADRO DE VAGAS E LOCALIDADES

Avanço tímido do saneamento básico nas maiores cidades compromete universalização em duas décadas

NOTA TÉCNICA ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS COM DATA DE REFERÊNCIA EM 1º DE JULHO DE 2014

SADIPEM: mudanças no Cadastro da Dívida Pública (CDP) para as transferências voluntárias. X Encontro de Gestores Públicos 02/04/2018 Recife PE

Os Conselhos de Previdência Social

A frota de veículos nos Municípios em 2018

PIB PRODUTO INTERNO BRUTO DO ESTADO DE RONDÔNIA 2014

COLETIVA DE IMPRENSA. Gilberto Duarte de Abreu Filho Presidente. São Paulo, 25 de Julho de 2018

Saneamento e Saúde Ranking do Saneamento 2017 Instituto Trata Brasil. Pedro Scazufca 23 de março de 2017

CAEN-UFC RELATÓRIO DE PESQUISA Nº 02

Av. Gentil Bittencourt, 1868 São Brás (esquina com a Tv. Nove de Janeiro) CEP: Belém - Pará - Brasil Fone: 55 XX

Legislativo custa em média R$ 115,27 ao ano para cada habitante de capitais brasileiras

Perdas de Água: Desafios ao Avanço do Saneamento Básico e à Escassez Hídrica FIESP REDUÇÃO DE PERDAS NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

Estatísticas sobre Analfabetismo no Brasil

GASTOS LEGISLATIVOS MUNICIPAIS A N Á L I S E E P RO P O S I Ç Õ E S A G O S TO D E

Rio de Janeiro, 22/11/2016. Mercado de Trabalho Brasileiro 3º trimestre de 2016

ANEXO I BICICLETA ESCOLAR. Modelo de ofício para adesão à ata de registro de preços (GRUPO 1)

No extremo oposto a Belo Horizonte na lista há, por exemplo, cidades como Ananindeua, Santarém, ambas no estado do Pará, e Porto Velho, em

A G O S T O D E N º

EMPHASIS. /ThyssenKruppElevadores

NOVEMBRO, 2013 DESAFIOS DA GESTÃO MUNICIPAL

Cobertura de Esgoto Percebida

Evolução das estatísticas de acidentes por Estado

Evolução das Despesas Estaduais

Integração da Infra-estrutura de Telecomunicações às Políticas de Governo

Ranking das Ligações Rodoviárias

APOSTILAMENTO DO OBJETO: 30/03/2017 :: SEI / CNPq Apostilamento ::

Estimativa Populacional 2018

Eleições Municipais Resultados das Eleições no 1º Turno

Rankings Eduardo Tude Maio/2018

DEMANDA DE CANDIDATOS POR VAGA

SORTEADOS 2016 MÊS SORTEIO DATA Nº PRODUTO FILIAL VALOR SORTEIO SORTEIO 10/ SETEMBRO 03/ /08

Estatísticas do Cadastro Central de Empresas Gerência do Cadastro Central de Empresas

Tabela 1 Quantidade de ônibus incendiados por ano ( ) (Data de atualização: 18/07/2016)

FUTSAL AABBS PARTICIPANTES: CANGUÇU RS COLÍDER MT MACEIÓ AL MANICORÉ AM RECIFE PE RIBEIRÃO PRETO SP SÃO LUÍS MA

Em 2006, 25% das riquezas do País vieram de apenas cinco municípios

Centro Brasileiro de Estudos da Saúde SEMINÁRIO CEBES. seguridade social e cidadania: desafios para uma sociedade inclusiva

RESTRIÇÕES MUNICIPAIS 2015

Tendências da Rede Urbana: Região de Influência das Cidades

OS CANDIDATOS A PREFEITO NOS MUNICÍPIOS BILIONÁRIOS EM 2016

A Empresa. Linha de Produtos

Deserto de notícias: um panorama do jornalismo local e regional no Brasil. 1ª Edição - Novembro de 2017 Recorte: jornais impressos e online

Transcrição:

NOTAS TECNICAS D E Z E M B R O D E 2 0 1 7 N º 0 7 Estimativas do Produto Inter no Br uto - PIB do Município de São Luís 2015 IBGE, 2017. Organiza dores: VÂNIA CRISTIN A O. COELHO LAURA REGINA CARNEIRO SEPLAN

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LUÍS EDIVALDO HOLANDA BRAGA JÚNIOR - PREFEITO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO (SEPLAN) JOSÉ CURSINO RAPOSO MOREIRA - SECRETÁRIO DEPARTAMENTO DA INFORMAÇÃO E INTELIGÊNCIA ECONÔMICA (DIIE) LAURA REGINA CARNEIRO COORDENADORA-GERAL VÂNIA CRISTINA OLIVEIRA COELHO ASSISTENTE TÉCNICA DEPARTAMENTO DA INFORMAÇÃO E INTELIGÊNCIA ECONÔMICA (DIIE) END.: SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SEPLAN RUA DAS ANDIROBAS, Nº 26 RENASCENÇA - SÃO LUÍS/MA - CEP.: 65.075-180 www.diie.com.br diie@diie.com.br Esta publicação tem por objetivo a divulgação de estudos desenvolvidos por pesquisadores do Departamento da Informação e Inteligência Econômica (DIIE), da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento (SEPLAN). Seu conteúdo é de inteira responsabilidade do(s) autor(es), não expressando, necessariamente, o posicionamento da Prefeitura Municipal de São Luís (PMSL). 2

RESUMO A presente nota técnica visa, com base na publicação do IBGE, em parceria com o IMESC, as Secretarias Estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus - Suframa, divulgar as estimativas do Produto Interno Bruto - PIB do Município de São Luís. Os resultados, contemplando o período de 2014 a 2015, são comparáveis entre si. São apresentados, a preços correntes, os valores adicionados 1 brutos dos três grandes setores de atividade econômica Agropecuária, Indústria e Serviços bem como os impostos, líquidos de subsídios, o PIB e o PIB per capita. Destaca-se o valor adicionado bruto da Administração, saúde e educação públicas e seguridade social, devido à relevância deste segmento na economia municipal. Também, serão apresentados dados e análises do Produto Interno Bruto do Estado do Maranhão e sua capital (período 2014 a 2015) do IMESC, divulgados em dezembro de 2017, a fim de contextualizar o resultado ludovicense. 1. INTRODUÇÃO 1.1 O QUE É? Segundo definição do IBGE, na publicação Sistema de Contas Nacionais, Produto Interno Bruto (PIB) 2 é o total dos bens e serviços produzidos pelas unidades produtoras residentes sendo, portanto, a soma dos valores adicionados pelos diversos setores acrescida dos impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos na valoração da produção. Por outro lado, o produto interno bruto é igual à soma dos consumos finais de bens e serviços valorados a preço de mercado sendo, também, igual à soma das rendas primárias. Pode, portanto, ser expresso por três óticas: a) Do lado da produção o produto interno bruto é igual ao valor da produção menos o consumo intermediário mais os impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor da produção; b) Do lado da demanda - o produto interno bruto é igual à despesa de consumo final mais a formação bruta de capital fixo mais a variação de estoques mais as exportações de bens e serviços menos as importações de bens e serviços; c) Do lado da renda - o produto interno bruto é igual à remuneração dos empregados mais o total dos 1 O valor adicionado (VA) é a contribuição ao produto interno bruto pelas diversas atividades econômicas, obtida pela diferença entre o valor bruto da produção e o consumo intermediário absorvido por essas atividades. É o que mostra a publicação Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios 2010-2014, que, pela primeira vez, divulga os três principais segmentos econômicos em cada município. 2 O PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os bens de um país, e quanto maior o PIB, mais demonstra o quanto esse país é desenvolvido. Os países podem ser classificados entre pobres, ricos ou em desenvolvimento, de acordo com o valor do PIB. 3

impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e a importação mais o rendimento misto bruto mais o excedente operacional bruto. 2. RESULTADOS 2.1 MARANHÃO Em 2015, a soma de todas as riquezas produzidas no Maranhão atingiu o valor de R$ 78,475 bilhões, sendo que o valor do PIB foi de R$ 76,842 bilhões em 2014. Apesar do crescimento real de 2,1% em 2015, o Maranhão obteve desempenho econômico menor que o nacional (3,8%), no mesmo período. O crescimento nominal no PIB do Maranhão foi de R$ 1,6 bilhões em 2015, na comparação com o ano anterior. O PIB per capita maranhense foi de R$ 11.366,23 no ano de 2015 em 2014, foi de R$ 11.216,37, representando um acréscimo nominal per capita de R$ 150,00 no último ano. Comparando o ranking do PIB per capita dos Estados, verifica-se que o Maranhão, apresentou o menor resultado (27º posição). O PIB per capita do Nordeste e do Brasil foram de R$ 15.002,33 e R$ 29.326,33, respectivamente. Quanto à distribuição do PIB nos municípios maranhenses, observa-se que os municípios que mais contribuem para o resultado do Estado (PIB entre R$ 1.000.000,01 mil e R$ 26.832.481,04 mil) estão distribuídos da seguinte forma: Na parte norte do Estado, destacam-se os municípios São Luís e São José de Ribamar; no centro do Estado, destacam-se Bacabal e Santa Inês; na parte Leste, destacam-se os municípios Timon e Caxias; na parte Oeste, destacam-se os municípios Imperatriz e Açailândia; e no Sul destaca-se o município de Balsas. Trazendo para um ranking geral, porém, os dez com maior participação no Produto Interno Bruto do Estado, tendo em vista os seus respectivos VA foram: São Luís (1º), Imperatriz (2º), Balsas (3º), Açailândia (4º), São José de Ribamar (5º), Caxias (6º), Timon (7º), Santa Inês (8º), Bacabal (9º) e Santo Antônio dos Lopes (10º). 2.2 SÃO LUÍS O PIB de São Luís, em 2014, foi de R$ 26,326 bilhões. Em 2015, porém, o município alcançou R$ 26,832 bilhões, apresentando um crescimento nominal no PIB de mais de R$ 500 milhões em comparação com o ano anterior. Essa variação positiva lhe rendeu uma 4

participação de 0,45% no PIB do Brasil, situando o município na posição 26 de maior PIB dentre os 5.570 municípios (Tabela 1). Tabela 1. Posição ocupada pelos 30 maiores municípios, em relação ao PIB a preços correntes e participações percentuais relativa e acumulada - 2015 Municípios e respectivas Unidades da Federação Posição ocupada pelos 30 maiores municípios Produto Interno Bruto a preços correntes (1.000 R$) Participação percentual (%) Relativa Acumulada São Paulo (SP) 1º 650.544.788,73 10,85 10,85 Rio de Janeiro (RJ) 2º 320.774.458,94 5,35 16,20 Brasília (DF) 3º 215.613.024,76 3,60 19,80 Belo Horizonte (MG) 4º 87.364.598,17 1,46 21,25 Curitiba (PR) 5º 83.864.936,49 1,40 22,65 Porto Alegre (RS) 6º 68.117.224,43 1,14 23,79 Manaus (AM) 7º 67.066.845,50 1,12 24,91 Osasco (SP) 8º 65.872.535,11 1,10 26,01 Salvador (BA) 9º 57.872.792,72 0,97 26,97 Fortaleza (CE) 10º 57.246.034,49 0,95 27,93 Campinas (SP) 11º 56.400.145,94 0,94 28,87 Guarulhos (SP) 12º 52.199.129,57 0,87 29,74 Recife (PE) 13º 48.032.462,96 0,80 30,54 Barueri (SP) 14º 47.793.106,29 0,80 31,33 Goiânia (GO) 15º 46.632.595,57 0,78 32,11 São Bernardo do Campo (SP) 16º 42.745.533,28 0,71 32,83 Jundiaí (SP) 17º 39.717.585,60 0,66 33,49 São José dos Campos (SP) 18º 36.398.100,25 0,61 34,09 Duque de Caxias (RJ) 19º 35.114.425,72 0,59 34,68 Campos dos Goytacazes (RG) 20º 34.216.751,97 0,57 35,25 Sorocaba (SP) 21º 30.566.793,48 0,51 35,76 Uberlândia (MG) 22º 29.549.557,72 0,49 36,25 Belém (PA) 23º 29.280.972,30 0,49 36,74 Ribeirão Preto (SP) 24º 27.809.706,00 0,46 37,21 Paulínia (SP) 25º 27.060.731,53 0,45 37,66 São Luís (MA) 26º 26.832.481,04 0,45 38,10 Santo André (SP) 27º 26.240.884,88 0,44 38,54 Contagem (MG) 28º 26.016.153,50 0,43 38,98 Niterói (RJ) 29º 25.718.732,54 0,43 39,41 Joinville (SC) 30º 25.599.406,72 0,43 39,83 Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA (2017). Conforme Tabela 2, considerando apenas as capitais, São Luís possui o 13º maior PIB do Brasil. Tabela 2. PIB segundo os Municípios das Capitais, em ordem de posição 2015 5

Municípios das Capitais e respectivas Unidades da Federação, em ordem de posição Valor (1.000 R$) Palmas (TO) 7.400.435,87 27º 1º 128º Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA (2017). Em relação à participação das capitais na economia brasileira em 2015, enquanto São Paulo (SP) estava na primeira posição em termos de contribuição ao PIB, Palmas (TO) ocupava o último lugar. Os movimentos entre as capitais foram sempre suaves em toda a série. Em relação a 2014, São Luís não alterou sua colocação. Além disso, a capital maranhense teve o quarto maior PIB do Nordeste em 2015, atrás apenas de Recife (PE), Fortaleza (CE) e Salvador (BA), que lidera no ranking de capitais nordestinas. Nesse sentido, a participação de São Luís no Produto Interno Bruto da região Nordeste concentra-se em 3,1%, ante 5,6% de Recife, 6,7% de Fortaleza e 6,8% de Salvador. Em relação ao Maranhão, com 34,19% de participação do PIB estadual, o município de São Luís continua em 1 lugar no ranking. Produto Interno Bruto (PIB) Posição em relação Às Capitais À Unidade da Federação Ao Brasil São Paulo (SP) 650.544.788,73 1º 1º 1º Rio de Janeiro (RJ) 320.774.458,94 2º 1º 2º Brasília (DF) 215.613.024,76 3º 1º 3º Belo Horizonte (MG) 87.364.598,17 4º 1º 4º Curitiba (PR) 83.864.936,49 5º 1º 5º Porto Alegre (RS) 68.117.224,43 6º 1º 6º Manaus (AM) 67.066.845,50 7º 1º 7º Salvador (BA) 57.872.792,72 8º 1º 9º Fortaleza (CE) 57.246.034,49 9º 1º 10º Recife (PE) 48.032.462,96 10º 1º 13º Goiânia (GO) 46.632.595,57 11º 1º 15º Belém (PA) 29.280.972,30 12º 1º 23º São Luís (MA) 26.832.481,04 13º 1º 26º Campo Grande (MS) 24.257.415,46 14º 1º 31º Vitória (ES) 23.041.070,41 15º 1º 33º Cuiabá (MT) 21.220.587,11 16º 1º 36º Natal (RN) 20.904.275,54 17º 1º 37º Maceió (AL) 20.681.597,21 18º 1º 39º Florianópolis (SC) 18.636.407,20 19º 3º 44º João Pessoa (PB) 18.336.935,91 20º 1º 45º Teresina (PI) 17.627.624,66 21º 1º 48º Aracaju (SE) 15.672.677,03 22º 1º 53º Porto Velho (RO) 13.946.783,56 23º 1º 61º Macapá (AP) 9.085.050,16 24º 1º 95º Rio Branco (AC) 8.266.472,72 25º 1º 105º Boa Vista (RR) 7.559.300,53 26º 1º 124º 2.2.1 PIB PER CAPITA Apesar de São Luís lograr o 26º melhor PIB dentre os 5.570 municípios brasileiros, a capital ludovicense não consta na lista dos 100 maiores municípios, em relação ao Produto Interno Bruto per capita. Apenas um município maranhense está listado, na posição 59. O PIB per capita de Tasso Fragoso (8.303 habitantes), em 2015, era de R$ 86.741,83. 6

Em relação ao ranking dos municípios brasileiros, somente 3,2% dos municípios maranhenses se concentram no terceiro quartil, no qual estão os municípios com maiores PIB per capita. Considerando o ranking maranhense em 2015, os dez municípios com maior PIB per capita no Estado, foram: Tasso Fragoso (1º), Santo Antônio dos Lopes (2º), Sambaíba (3º), Davinópolis (4º), Balsas (5º), Alto Parnaíba (6º), São Luís (7º), Imperatriz (8º), São Domingos do Azeitão (9º) e São Raimundo das Mangabeiras (10º). O PIB per capita brasileiro, em 2015, foi de R$ 29.321,70 e o maior PIB per capita do país é de Presidente Kennedy (ES), no valor de R$ 513.134,2 (11.309 habitantes). O município de Novo Triunfo (BA) apresentou o menor PIB per capita do Brasil (R$ 3369,79), com 15.993 habitantes. Dentre as capitais, São Luís alcança o 16º maior PIB per capita (R$ 24.986,18), enquanto que Brasília é a capital com maior PIB per capita, no valor de R$ 73.971,05, correspondendo a 2,5 vezes o PIB per capita brasileiro. No lado oposto, Salvador (Bahia) foi o menor valor, R$ 19.812,07 per capita. Em relação aos demais municípios brasileiros, São Luís (com 1.073.893 habitantes) ocupa a posição 1.275 dos maiores PIBs per capita. 2.2.2 VALOR ADICIONADO E DISTRIBUIÇÃO SETORIAL A participação da distribuição setorial no Valor Adicionado Bruto do município de São Luís, por atividades econômicas, no ano de 2014, ficou assim distribuída: sua distribuição setorial corresponde a 0,11% na agropecuária, 28,15% na indústria e 71,73% em serviços (serviços de administração, saúde e educação públicas e seguridade social, 13,71% e EXCETO estes serviços, 58,02%), conforme Tabela 3. Tabela 3. PIB bruto a preços correntes, impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos a preços correntes e valor adicionado bruto a preços correntes total e por atividade econômica, e respectivas participações - Referência 2010 (2013-2014) São Luís 2014 2015 Produto Interno Bruto a preços correntes (Mil Reais). 26.326.087,00 26.832.481,04 Participação do PIB de São Luís no PIB Brasil. 0,47 0,45 Impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos a preços correntes (Mil Reais). 5.007.982,00 5.162.285,82 7

Participação dos impostos (Percentual) no PIB. 0,64 0,61 Valor adicionado bruto total a preços correntes (Mil Reais). 21.318.104,00 21.670.195,22 Valor adicionado bruto a preços correntes da agropecuária (Mil Reais). 22.741,00 24.313,27 Participação do valor adicionado da agropecuária no valor adicionado bruto total (%). 0,11 0,11 Valor adicionado bruto a preços correntes da indústria (Mil Reais). 5.945.312,00 6.100.943,46 Participação do valor adicionado da indústria no valor adicionado bruto total (%). 27,89 28,15 Valor adicionado bruto a preços correntes dos serviços, exclusive administração, saúde e educação públicas e seguridade social (Mil Reais). Participação do valor adicionado dos serviços, exclusive adm., saúde e educação públicas e seguridade social no valor adicionado bruto total (%). Valor adicionado bruto a preços correntes da administração, saúde e educação públicas e seguridade social (Mil Reais). Participação do valor adicionado da administração, saúde e educação públicas e seguridade social no valor adicionado bruto total (%). 12.678.990,00 12.572.960,93 59,48 58,02 2.671.062,00 2.971.977,55 12,53 13,71 Fonte: SIDRA, tabela referência 5938 IBGE, 2017. AGROPECUÁRIA Considerando a participação relativa de São Luís no setor da agropecuária (0,1%), é evidente que a capital não figura dentre os destaques no Maranhão, nesse setor. Considerando o ano de 2015, os 10 municípios que tiveram maior participação no Setor da Agropecuária, tendo em vista os seus respectivos VA, foram: Balsas (1º), Tasso Fragoso (2º), Alto Parnaíba (3º), São Raimundo das Mangabeiras (4º), Açailândia (5º), Sambaíba (6º), Riachão (7º), Santa Luzia (8º), Turiaçu (9º) e Carolina (10º). Com um VA Agropecuário de R$ 731,1 milhões, Balsas é o 12º maior do Brasil, contribuindo com 0,28% do setor nacional. Balsas: Tem como principal atividade econômica a Lavoura Temporária, destacando-se os cultivos de algodão e soja. No cultivo de algodão, houve aumento de 19,3% na produção (passou de 39.953 t em 2014 para 47.644 t em 2015). No cultivo de soja, registrou-se crescimento de 9,6% (457.760 t em 2014 para 501.668 t em 2015). Tais resultados contribuíram para que o município ganhasse 0,3% de participação no setor agropecuário do Estado (saiu de 9,84% em 2014 para 10,10% em 2015). Nesse sentido, manteve-se na 1ª colocação no ranking dos municípios, segundo a contribuição no VA do setor da Agropecuária do Estado. (IMESC, 2017) 8

INDÚSTRIA Considerando o ano de 2015, os 10 municípios que tiveram maior participação no Setor da Indústria, tendo em vista os seus respectivos VA foram: São Luís (1º), Imperatriz (2º), Açailândia (3º), Santo Antônio dos Lopes (4º), Estreito (5º), Miranda do Norte (6º), São José de Ribamar (7º), Balsas (8º), Timon (9º) e Caxias (10º). São Luís: Tem como principais atividades econômicas, no setor da indústria, a Construção Civil e a Indústria de Transformação (produção de alumínio e suas ligas em formas primárias). Com participação em 2015 de 44,5% no VA do setor da indústria, o município apresentou queda de participação absoluta de 4,8% em relação ao ano anterior, resultante do mau desempenho da Construção civil em 2015, cuja foi afetada diretamente pela recessão econômica (aumento dos juros, restrição no crédito, desemprego). Ainda sobre a participação no setor industrial, o município manteve o 1º lugar no ranking de 2015. (IMESC, 2017). Com um VA Industrial de R$ 6,1 bilhões, São Luís é o 32º maior do Brasil, contribuindo com 0,52% do setor. O primeiro lugar é de São Paulo (R$ 63,6 bi), seguido por Rio de Janeiro (R$ 38,4 bi) que, juntos contribuem com quase 9% do setor nacional. SERVIÇOS A. TODOS OS SERVIÇOS EXCLUSIVE VALORES DA APU; Considerando o ano de 2015, os dez municípios que tiveram maior participação no Setor de Serviços, tendo em vista os seus respectivos VA foram: São Luís (1º), Imperatriz (2º), Balsas (3º), São José de Ribamar (4º), Caxias (5º), Timon (6º), Açailândia (7º), Santa Inês (8º), Bacabal (9º) e Codó (10º). São Luís: Tem como principais atividades econômicas o Comércio, Manutenção e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas, Administração Pública, Atividades Imobiliárias e Alugueis Transporte, Armazenagem e Correio. Ocupou 1º lugar no ranking de 2015, sendo que não houve mudança em relação ao ano anterior. (IMESC, 2017). Com um VA de Serviços (exceto APU) de R$ 12,572 bilhões, São Luís é o 28º maior do Brasil, contribuindo com 0,44% do setor. O primeiro lugar é de São Paulo 3 (R$ 431 bi), seguido por Rio de Janeiro (R$ 167 bi) que, juntos contribuem com mais de 20% do setor nacional. B. ADMINISTRAÇÃO, EDUCAÇÃO E SAÚDE PÚBLICAS E SEGURIDADE SOCIAL (generalizado como APU); 3 Segundo dados do IBGE, o PIB do Município de São Paulo equivale a cerca de 4.400 menores municípios do Brasil. 9

Considerando o ano de 2015, os dez municípios que tiveram maior participação na atividade econômica APU - Administração Pública, Defesa e Seguridade Social, tendo em vista os seus respectivos VA foram: São Luís (1º), Imperatriz (2º), Caxias (3º), Timon (4º), São José de Ribamar (5º), Codó (6º), Açailândia (7º), Paço do Lumiar (8º), Bacabal (9º) e Balsas (10º). Com um VA de APU de R$ 2,971 bilhões, São Luís é o 26º maior do Brasil, contribuindo com 0,33% do setor. O primeiro lugar é de Brasília (R$ 83,2 bi), contribuindo com quase 10% do setor nacional. 3. CONCLUSÃO Segundo estudos do IBGE, o Brasil (considerado um país em desenvolvimento ou emergente) alcançou um PIB de R$ 5,9 trilhões, a preços correntes em 2015 cresceu 4% em relação a 2014. No Brasil, 31 Municípios (entre eles, São Luís) detêm cerca de 40% do PIB, logo, 5.539 municípios dividem os outros 60%. O PIB per capita é o produto interno bruto dividido pela quantidade de habitantes de um país, ou seja, mede quanto, do total produzido, 'cabe' a cada brasileiro se todos tivessem partes iguais. Para o cálculo do PIB, é considerado apenas bens e serviços finais. A partir dessa metodologia, o IBGE divulgou, em 2017, que o PIB per capita do Brasil está em torno de R$ 29,3 mil anuais (representando aumento em 2015, em relação a 2014). Porém, o PIB possui apenas uma importante consideração: é possível que o PIB aumente enquanto os cidadãos ficam mais pobres, e isso ocorre, pois o PIB não considera o nível de desigualdade de renda das sociedades. Desse modo, o PIB per capita não representa a realidade da população brasileira. O PIB e o PIB per capita da capital maranhense, por sua vez, também apresentaram aumentos nominais. Porém, sua posição nos rankings permaneceu estável. Em relação ao valor adicionado e à distribuição setorial, o município de São Luís apresenta melhores resultados na Indústria, em Serviços e na Agropecuária, respectivamente. 4. REFERÊNCIAS IBGE. 2017. PIB dos Municípios Base de dados 2010-2015. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/3f70f852b1457 c7724e163cb0a0a4a7e.pdf. Acesso em: Dez/2017. 10

IMESC. 2017. Produto Interno Bruto dos Municípios do Estado do Maranhão 2015. Vol 11, nº03. Disponível em: http://imesc.ma.gov.br/portal/post/view/29/205. Acesso em: Dez/2017. 11