1. Enquadramento. 2. Objetivos. 3. Âmbito do Plano

Documentos relacionados
Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS


Índice PLANO PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS. Código PGRCIC Versão 000 Data

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÕES CONEXAS

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS. Código M11 Versão 001 Data 14/12/2011

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

Índice PLANO PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS. Código: COD. 2 Rev. 01 Data

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

CRPG - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 2

PARQUES DE SINTRA MONTE DA LUA, S.A. Relatório de Execução do Plano de Gestão de Risco de Corrupção e de Infrações Conexas

UNIÃO DAS FREGUESIAS DE MONTE REAL E CARVIDE

Índice RELATÓRIO SÍNTESE 1. SIGLAS, ACRÓNIMOS E DEFINIÇÕES DOCUMENTOS ASSOCIADOS ENQUADRAMENTO INTRODUÇÃO...

Relatório de Execução do Plano de Prevenção de Corrupção e Infrações Conexas

Plano de prevenção de riscos de gestão, incluindo os de corrupção e infrações conexas da Câmara Municipal de Chaves.

Índice RELATÓRIO SÍNTESE PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS Código Versão 001 Data

Índice RELATÓRIO SÍNTESE PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS Código [ATRIBUIR] Versão 001 Data [ATRIBUIR]

RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO 2012 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, DE CORRUPÇÃO E DE INFRACÇÕES CONEXAS

Índice RELATÓRIO SÍNTESE PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS DE Código RPGRCIC.2018 Versão 000 Data 23/01/2019

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS. Setembro 2013

noroeste ~!~~fl ~ NORDESTE Relatório Anual da Execução Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas do ano de 2014

Política de Transações com Partes Relacionadas

Diretora do Serviço de Auditoria Interna. Fernandina Oliveira

Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS. Relatório Síntese

POLÍTICA ANTI-FRAUDE

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DOPOLITÉCNICO DE LEIRIA E SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL

POLÍTICA DE CONFORMIDADE

Relatório de Execução do Ano de 2016

Desafios para a manutenção da qualidade e independência regulatória

POLÍTICA DE PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E FINANCIAMENTO DO TERRORISMO VICTORIA SEGUROS, S.A.

Definição de procedimentos a serem observados com vista à tomada de decisão

Relatório Anual de Execução

CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL PARA AUTARCAS ELEITOS PELO PS

Relatório Síntese. Plano de Gestão de Riscos. de Corrupção e Infrações Conexas ÁGUASDELISBOA E VALE DOTEJO

Avaliação da execução do Plano de Prevenção dos. Riscos de Gestão, reportada a 31 de dezembro de Tribunal de Contas.

REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE GOVERNO SOCIETÁRIO, AVALIAÇÃO E NOMEAÇÕES CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A.

COMISSÃO DO MERCADO DE VALORES MOILIÁRIOS PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO 2016 PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

Planos de Prevenção de Riscos de Gestão, incluindo os Riscos de Corrupção e de Infrações Conexas

Relatório Síntese. Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas. EPAL Grupo Águas de Portugal

2.ª Conferência Nacional das Autoridades de Transportes

F R E G U E S I A DE T O R R Ã O REGULAMENTO DE CONTROLO INTERNO DA FREGUESIA DO TORRÃO

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

Relatório de Avaliação e Execução das Ações Desenvolvidas no âmbito do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas

ORGANOGRAMA DA FMH. Reitor. Conselho de Escola. Presidente (1) Conselho Pedagógico. Conselho Científico. Vice - Presidente. Vice - Presidente (1)

PROCEDIMENTO GERAL Desempenho e melhoria

Índice RELATÓRIO SÍNTESE 1. SIGLAS, ACRÓNIMOS E DEFINIÇÕES DOCUMENTOS ASSOCIADOS ENQUADRAMENTO INTRODUÇÃO...

Política de Gestão do Risco de Compliance do Banco BIC Português, S.A.

Assunto: Relatório de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas

Relatório Anual de Execução. do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e. Infrações Conexas

Política de Gestão do Risco de Compliance

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO OS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS

POLÍTICA PREVENÇÃO DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E FINANCIAMENTO DO TERRORISMO POLÍTICA

ENQUADRAMENTO E ÂMBITO

Avaliação da execução do Plano de Prevenção dos. Riscos de Gestão, reportada a 31 de dezembro de 2015

Procedimento para a Comunicação de Irregularidades Canal de ética

COMISSÃO DO MERCADO DE VALORES MOILIÁRIOS PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

Relatório de Avaliação e Execução das Ações Desenvolvidas no Âmbito do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas

Regime jurídico dos serviços municipais e intermunicipais

A regulação comportamental

Código de Conduta do Comercializador de Último Recurso de Gás Natural

REN REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS, SGPS, S.A. REGULAMENTO

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

MANUAL DE CONTROLO INTERNO

O Caso SPMS -Plataforma única de compras na Saúde

POLÍTICA INTERNA DE TRATAMENTO DOS TOMADORES DE SEGURO, SEGURADOS E BENEFICIÁRIOS. (Lusitania Vida)

Manual de Processos e Procedimentos Gestão de Contratos e Aprovisionamento

POLÍTICA DE SANÇÕES. VICTORIA Seguros de Vida, S.A.

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas

GAI17021 RELATÓRIO ANUAL DO PLANO DE GESTÃO DE RISCOS 2017 GABINETE DE AUDITORIA INTERNA, QUALIDADE E AMBIENTE

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS

Dezembro de 2015 Versão 1.1. Código de Compliance

CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO. Designação: Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. (IEFP, I.P.) Área de Negócio: Enquadramento:

PG 06.An. Gestão, Planeamento e Execução da Empreitada 1 / 5. Acção Responsabilidade Documentos

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE CONFLITO DE INTERESSES

Política de Comunicação de Irregularidades Whistleblowing

Controlo Interno. Relatório

A EXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE EM AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS

nordeste ~) Relatório Anual da Execução Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas do ano de 2016

Relatório de Execução do Ano de 2017

REGULAMENTO COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADES. (Whistleblowing)

STANDARD CHARTERED BANK ANGOLA, S.A. (O SCBA ) REGULAMENTO DA COMISSÃO DE RISCO E DE CONTROLO INTERNO ( BRC )

PARQUES DE SINTRA MONTE DA LUA, S.A. Relatório de Execução do Plano de Gestão de Risco de Corrupção e de Infrações Conexas

Somos uma equipa de 300 trabalhadores, organizados por 7 departamentos e 17 áreas.

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E. Serviço de Auditoria Interna. Plano de atividades. Página 1 de 12

REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DA PORTUCEL

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO 2015 PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

Caderno de Encargos. Ajuste Direto n.º 04/2016

MANUAL DE COMPLIANCE ASK GESTORA DE RECURSOS LTDA. Brasil Portugal - Angola

REGULAMENTO PARA ELABORAÇÃO E APLICAÇÃO DE INQUÉRITOS VERSÃO 00 APROVADO A 24 de Maio 2012 CAPÍTULO I Disposições Gerais... 3 CAPÍTULO II...

Transcrição:

PLANO Código PLA 1.05 Revisão 0 Assunto Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS MOD 2.07 R0 SIMDOURO, S.A. 1/9

1. Enquadramento A Corrupção constitui uma ameaça para o Estado de direito, a democracia e os direitos do homem, mina os princípios de boa administração, de equidade e de justiça social, falseia a concorrência, dificulta o desenvolvimento económico e faz perigar a estabilidade das instituições democráticas e os fundamentos morais da sociedade. Atualmente, a corrupção é uma das grandes preocupações com que as sociedades se deparam resultante da competitividade dos mercados, bem como das potenciais violações dos códigos de conduta e ética por parte dos seus intervenientes. Os atos de corrupção e infrações conexas exercem um efeito negativo na competitividade dos agentes económicos, distorcendo a veracidade do mercado e colocando entraves ao seu próprio desenvolvimento. A ausência de medidas fortes de combate apropriado a estes fenómenos provoca não só o descrédito das instituições e dos países, como coloca, também, em perigo a sustentabilidade do próprio mercado e das suas empresas. Situações como a morosidade e falta de transparência das práticas administrativas constituem contextos favoráveis à ocorrência de práticas de corrupção e infrações conexas. No seguimento dos vários instrumentos jurídicos internacionais contra a corrupção que têm surgido nos últimos anos, foi criada, em 2008, uma entidade administrativa independente, de âmbito nacional, a funcionar junto do Tribunal de Contas, designada Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), com o intuito de promover a difusão dos valores da integridade, probidade, transparência e responsabilidade. 2. Objetivos O Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas identifica as principais áreas que potencialmente poderão ser sujeitas à ocorrência de atos de corrupção, bem como os respetivos riscos daí decorrentes e os controlos instituídos pela empresa visando a sua mitigação. Pretende, também, reforçar a cultura da empresa e dos respetivos colaboradores no que respeita a comportamentos éticos e boas práticas no relacionamento comercial com clientes, fornecedores e demais entidades. 3. Âmbito do Plano Este Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas dá cumprimento à Recomendação do CPC, de 1 de Julho de 2009, e o Conselho de Administração da SIMDOURO Saneamento do Grande Porto, S.A. aprovou em 12 de janeiro de 2018 a sua aplicação na empresa. A SIMDOURO Saneamento do Grande Porto, S.A. está integrada no universo das empresas pertencentes ao Grupo Águas de Portugal: SIMDOURO, S.A. 2/9

4. Missão da Entidade A SIMDOURO Saneamento do Grande Porto, S.A., empresa participada pela AdP - Águas de Portugal, SGPS, SA, tem como missão, concedida através do Contrato de Concessão relativo ao Sistema Multimunicipal de Saneamento do Grande Porto, a recolha, o tratamento e a rejeição de efluentes domésticos e de efluentes urbanos adequados e a melhoria ambiental do meio hídrico, num quadro de sustentabilidade económica, financeira, técnica, social e ambiental. 5. Áreas avaliadas, principais riscos e formas de mitigação Tendo em conta a missão da SIMDOURO Saneamento do Grande Porto, S.A., foram identificadas como passíveis de ser sujeitas a atos de corrupção as seguintes áreas: Contratação de empreitadas; Aquisição de bens e serviços; Concessão de benefícios públicos (Patrocínios e Donativos). Seguidamente, apresentam-se os principais riscos potenciais de ocorrência de situações de corrupção ou infrações conexas, identificados para cada área e classificados segundo uma escala elevado, moderado e fraco em função do grau de probabilidade de ocorrência em caso de inexistência de medidas de prevenção, bem como as medidas que vêm sendo adotadas, quer internamente, quer a nível do Grupo Águas de Portugal, para prevenir o seu acontecimento e mitigar o seu impacto. 5.1. Contratação de empreitadas RISCOS R1.1 Planeamento deficiente das empreitadas, realizado extemporaneamente e indevidamente avaliado (ambiental, técnica, social e economicamente) R1.2 Cadernos de encargos pouco claros, incompletos ou discriminatórios R1.3 Incumprimento dos procedimentos concursais previstos na lei SIMDOURO, S.A. 3/9

R1.4 Incumprimento dos critérios de avaliação das propostas previamente definidos R1.5 R1.6 Inexistência de procedimentos formalizados para o lançamento e gestão de empreitadas Inexistência de formalização atempada de contratos para a execução de empreitadas ou trabalhos a mais/menos R1.7 Execução inadequada do contrato de empreitada R1.8 R1.9 Realização de trabalhos a mais sem justificação ou sem validação dos pressupostos legais aplicáveis Realização de trabalhos a mais em percentagem superior aos limites quantitativos previstos na lei Fraco R1.10 Ocorrência de desvios significativos entre o projeto e a execução física R1.11 Realização de pagamentos sem que exista execução física correspondente ou aquisição de equipamentos C1.1 Existência do Código de Conduta e Ética da empresa C1.2 C1.3 Avaliação económica e financeira prévia de todos os projetos face aos objetivos a atingir e às metas comunitárias definidas para o sector Apreciação semestral, pela Comissão Executiva da AdP SGPS, das empreitadas de empresas da UNA-PD cujo lançamento está previsto para o semestre seguinte C1.4 Aprovação dos projetos pela tutela (Ministério do Ambiente) e entidade reguladora do sector C1.5 C1.6 C1.7 C1.8 C1.9 C1.10 C1.11 C1.12 Existência de procedimentos formalizados para o lançamento e gestão de empreitadas, prevendo cumprimento da legislação aplicável em vigor Existência de procedimentos específicos relativos a adjudicações por ajuste direto, com limites mais restritivos que os previstos na lei Composição do júri de avaliação de propostas de concursos lançados por empresas participadas da UNA-PD inclui um colaborador qualificado da direção de engenharia da AdP Serviços Ambientais, SA (empreitadas superiores a 400.000, estudos, projetos, assessorias e fiscalizações superiores a 200.000 e serviços de operação e/ou manutenção de infraestruturas superiores a 200.000) Empreitadas de valor superior a 1.000.000 das empresas participadas da UNA-PD (infraestruturas de tratamento e trabalhos de arranque) são acompanhadas por um colaborador qualificado da direção de engenharia da AdP Serviços Ambientais, SA Existência da função "Gestor de Obra" responsável pelo acompanhamento da empreitada até à sua conclusão. Projetos de empreitadas de empresas participadas da UNA-PD (estudos e projetos de infraestruturas de tratamento) de valor superior a 1.000.000 são acompanhados pela direção de engenharia da AdP Serviços Ambientais, SA. Elaboração de uma ficha de verificação para cada empreitada que é validada pela direção de engenharia da AdP Serviços Ambientais, SA relativamente à correção do procedimento concursal a utilizar Os procedimentos em vigor preveem a existência de contrato escrito a celebrar previamente ao início dos trabalhos (empreitada e trabalhos a mais/menos) C1.13 Existência de Fiscalização que controla a execução física dos trabalhos e valida os autos de medição C1.14 Segregação de funções no processo de aprovação e pagamento de faturas SIMDOURO, S.A. 4/9

C1.15 C1.16 C1.17 Faturas são validadas previamente ao seu pagamento pelo Gestor de Obra e comparadas com os autos de medição Reporte periódico de informação sobre a evolução das empreitadas em curso e futuras para a AdP SGPS/UNA-PD (Controlo de Investimentos) Reporte mensal do Controlo de Investimentos à Comissão Executiva da AdP SGPS, sobre a evolução das empreitadas das empresas participadas da UNA-PD 5.2. Aquisição de bens e serviços RISCOS R2.1 Compras não serem efetuadas com procedimento de contratação adequado R2.2 Decisão de adjudicação não cumprir com requisitos definidos no caderno de encargos ou procedimentos em vigor na empresa R2.3 Inexistência de procedimentos formalizados para a aquisição de bens e serviços R2.4 Aquisições de bens e serviços não decorrem de necessidades efetivas/reais R2.5 Pedidos de compra não serem devidamente autorizados R2.6 Inexistência de contratos entre as partes detalhando as condições de fornecimento do bem ou serviço R2.7 Acesso indevido a dados mestre dos fornecedores registados no sistema informático Fraco R2.8 Pagamentos efetuados não estarem de acordo com o contrato/proposta Fraco R2.9 Pagamento de bens e serviços que não foram entregues/devidamente executados Fraco C2.1 Existência do Código de Conduta e Ética da empresa C2.2 Existência de um Orçamento Anual previsional C2.3 Existência de delegação de competências por cada pessoa ou função C2.4 C2.5 O sistema de aprovação de requisições e pedidos de compra está definido no sistema informático de acordo com a delegação de competências aprovada pelo Conselho de Administração O acesso e registo de transações no sistema informático são restringidos em função do perfil de cada utilizador SIMDOURO, S.A. 5/9

C2.6 Existência de procedimentos formalizados para a aquisição de bens e serviços C2.7 Existência de procedimentos específicos relativos a adjudicações por ajuste direto, com limites mais restritivos que os previstos na lei C2.8 Obrigação de cumprimento da legislação aplicável em vigor C2.9 C2.10 Utilização de um sistema informático integrado para agregar informação da requisição e pedido de compra, entrada de mercadoria, autorização do pagamento, pagamento da fatura Existência de segregação de funções no processo de aquisição de bens e serviços (Requisitante- Contabilidade-Tesouraria) C2.11 Existência de controlos internos de operação (análise estatística de consumos, consumos históricos) 5.3. Concessão de benefícios públicos (Patrocínios e Donativos) RISCOS R3.1 Inexistência de critérios formalizados para a atribuição de patrocínios e donativos R3.2 Processo não estar documentado e organizado (pedido, decisão, justificação, contrato/protocolo, etc.) Elevado R3.3 Decisão ser tomada por um órgão singular e não por um órgão colegial Elevado R3.4 R3.5 Beneficiário não estar legalmente habilitado para exercer atividade ou ter dívidas à Segurança Social e administração fiscal Condições e termos de atribuição do benefício não estarem vertidos num documento escrito (contrato/protocolo) Fraco R3.6 Decisor da atribuição do benefício ter interesses com a entidade beneficiária Elevado R3.7 Inexistência de verificação do cumprimento das condições acordadas para a atribuição do patrocínio C3.1 Existência de uma Política de Patrocínios que regula a atribuição, organização e aprovação dos mesmos C3.2 Pedidos recebidos são avaliados pelo Conselho de Administração da empresa C3.3 A atribuição do patrocínio é feita pelo Conselho de Administração ou Comissão Executiva C3.4 Existência de um orçamento anual para patrocínios/donativos SIMDOURO, S.A. 6/9

C3.5 Sistema de controlo interno prevê a criação de uma pasta para arquivo de toda a documentação relevante C3.6 Existência do Código de Conduta e Ética da empresa 6. Mecanismos de controlo A avaliação do cumprimento do plano de combate à corrupção e infrações conexas da SIMDOURO Saneamento do Grande Porto, S.A., será baseada no mecanismo de monitorização, instituído pelo Grupo Águas de Portugal, assente na avaliação anual de todas as empresas participadas através da elaboração de um questionário relativo às principais áreas de risco identificadas como suscetíveis de propiciar e potenciar atos de corrupção, visando avaliar o cumprimento dos controlos instituídos e despistando eventuais fraquezas no sistema de controlo interno da própria empresa nas áreas de maior risco. 7. Entidades envolvidas na gestão do Plano O reporte ao CPC relativo à execução do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas do Grupo Águas de Portugal será efetuado anualmente, durante o mês de dezembro, até ao dia 31, salvo definição de um prazo distinto pelo próprio CPC. SIMDOURO, S.A. 7/9

As entidades envolvidas nas várias fases de avaliação do cumprimento do plano são as indicadas na figura seguinte. AICR Elaboração dos questionários de avaliação Envio para as empresas até 1 de novembro AICR Compilação das respostas dos questionários Apresentação de medidas para melhorar o sistema de controlo interno Elaboração de relatório anual sobre o cumprimento do Plano Empresas Preenchimento dos questionários Devolução dos questionários à AICR até 15 de novembro CA AdP Aprovação do relatório anual sobre o cumprimento do Plano Envio ao CPC do relatório anual sobre o cumprimento do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e infrações Conexas até 31 de dezembro 8. Comissão de Ética CA AdP Conselho de Administração da Águas de Portugal, SPGS, SA AICR Auditoria Interna e Controlo de Risco da Águas de Portugal, SPGS, SA Compete à Comissão de Ética do Grupo Águas de Portugal acompanhar, com isenção e independência dos órgãos sociais, a divulgação e o cumprimento do Código de Conduta e Ética do Grupo Águas de Portugal, em todas as empresas que o integram. 9. Canais de comunicação de irregularidades Consciente da necessidade de criar canais de comunicação de irregularidades, o Grupo Águas de Portugal definiu dois canais dedicados para esse efeito consoante sejam colaboradores ou entidades externas, sendo que todas as irregularidades/denúncias devem ser remetidas para a Comissão de Ética do Grupo Águas de Portugal, sem prejuízo dessa comunicação poder, também, ser feita ao Conselho de Administração da SIMDOURO Saneamento do Grande Porto, S.A., sempre que tal seja do interesse do participante. Colaboradores: Utilização do endereço de correio eletrónico referente à Comissão de Ética ou o preenchimento da Comunicação de Ocorrência. Entidades Externas: As denúncias recebidas pela empresa, via correio eletrónico ou via postal (carta), deverão ser remetidas para a Comissão de Ética. Colaboradores Entidades Externas SIMDOURO, S.A. 8/9

10. Sanções para atos de corrupção ou infrações conexas Todas as transações ou atos relativamente aos quais exista a suspeita de corrupção ou de atividades conexas praticadas por colaboradores do Grupo Águas de Portugal serão devidamente investigados pelo órgão interno responsável. Na eventualidade das suspeitas serem confirmadas após investigação, os infratores serão objeto de instauração de processo disciplinar bem como das respetivas sanções aplicáveis em conformidade com a política interna do Grupo Águas de Portugal, sendo o processo comunicado às autoridades policiais e de investigação competentes. SIMDOURO, S.A. 9/9