Este e-book foi escrito pelo Dr. Rodolfo Oliveira, Cirurgião Plástico, com o objetivo de esclarecer as dúvidas a respeito dos diferentes tipos de procedimentos plásticos que podem ser efetuados na região das mamas. Para conhecer mais sobre seu trabalho e atuação, acesse: http://www.rodolfooliveiracp.com.br/
1. Introdução 2. Hipertrofia Mamária 3. Hipomastia - o oposto da hipertrofia 4. Mamoplastia 5. Mamoplastia de Aumento: Dúvidas comuns sobre o implante de silicone 6. Mastopexia: conheça a cirurgia para levantar as mamas 7. Extra: Queloide - Como evitar e tratar
O Brasil é o segundo país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo. Mais do que uma questão estética, há uma profunda influência na autoestima da mulher, que demonstra interesse por esse tipo de procedimento cada vez mais jovem. O termo mamoplastia é utilizado para descrever as cirurgias plásticas realizadas na região das mamas. Na atualidade, existem três principais técnicas que se enquadram nessa categoria: mamoplastia de aumento a popular prótese de silicone -, redução das mamas e a mastopexia, que levanta os seios e retira apenas o excesso de pele. Porém, antes de irmos para os procedimentos, vamos entender os dois principais problemas que interferem no crescimento das mamas.
A hipertrofia mamária é um crescimento excessivo da glândula, tornando a região muito maior do que a média. Embora aconteça com mais frequência em mulheres, o distúrbio também acomete homens, mas com o nome de ginecomastia. Quase sempre o problema causa constrangimento em ambos os sexos, principalmente nos homens, além de prejudicar a postura corporal e modificar hábitos comportamentais para uma melhor adaptação social. A causa exata do aumento excessivo da glândula mamária é desconhecida, surgindo a partir da adolescência. Mas cientistas vêm identificando como possíveis influências as alterações hormonais comuns da idade, a diabetes, menopausa, gravidez, hereditariedade e a obesidade. Em alguns casos, o distúrbio tende a reverter com o emagrecimento. O controle na variação de níveis dos hormônios sexuais também pode ser eficaz para neutralizar seu desenvolvimento, mas alguns casos só conseguem ser corrigidos com cirurgia plástica.
A hipertrofia mamária feminina tem quatro graus definidos pelo tamanho e peso dos seios, sendo o mais avançado identificado como gigantomastia. Nesse último caso a mama apresenta muito peso, seu posicionamento é assimétrico e inadequado, onde um lado pode ser mais desenvolvido que outro. Os seios acabam caindo, já que a sua estrutura não suporta o seu peso. As consequências mais relevantes da hipertrofia mamária são os possíveis danos psicológicos, o comprometimento estético já que os seios grandes modificam o corpo, limitação de movimentos e desvios graves da coluna cervical. A hipomastia é uma anomalia associada ao desenvolvimento das mamas. De maneira simplista, podemos dizer que ela reflete o processo de crescimento diminuído das mamas, ou seja, os seios não crescem de acordo com o esperado. Mas como caracterizar um seio pequeno? Pois é. Mamas de diferentes formatos e tamanhos estão por todos os lados e podem (ou não) ter ligação com aspectos culturais ou genéticos. Fatores como esses fazem com que classificar mamas como anormais ou normais seja um trabalho, no mínimo, delicado para a
comunidade médica. As anormalidades reais, por sua vez, estão relacionadas a mamas rudimentares, praticamente ausentes ou até definitivamente ausentes. Além disso, a hipomastia pode ocorrer em apenas uma mama ou em ambas (caracterizando a hipomastia unilateral ou bilateral). A hipomastia é uma condição que pode afetar mulheres de todas as faixas etárias. Isso porque ela pode ocorrer tanto no período de crescimento das mamas, marcado pela puberdade (em garotas com idade média entre 10 a 17 anos); como também na involução dos seios após perda de peso ou gravidez. Após a gravidez, a anomalia pode acontecer principalmente quando a gestação ocorre muito cedo, em jovens que ainda não tiveram o desenvolvimento completo das mamas. Já no que se refere à perda de peso, a condição, apesar de não ser muito comum, pode acontecer após mudanças drásticas na balança. O seio é formado por fibras e gorduras e, por vezes, a mulher que perde muito peso pode ficar com as mamas pouco volumosas. Quando a condição não é revertida mesmo após um novo ganho de peso, a hipomastia pode ser
caracterizada. Porém, ela pode influenciar diretamente na queda da autoestima, uma vez que as mamas com pouco volume, em muitos casos, causam constrangimento e/ou vergonha por parte da mulher. Como dito, a mamoplastia é um tipo de cirurgia plástica que visa alterar o volume das mamas. A mamoplastia de aumento é, talvez, a mais conhecida, onde o cirurgião acrescenta alguns materiais, como o silicone, para avolumar os seios. Já a mamoplastia de redução é realizada para diminuir o volume dos seios que, quando muito grandes, trazem prejuízo à saúde e ao bem-estar da paciente. Vale ressaltar que, ao contrário do que muitas pessoas pensam, a cirurgia não existe apeas para satisfazer necessidades estéticas. Com o objetivo de reparar os prejuízos causados pelo excesso de volume dos seios ou então de reconstruir as mamas, que podem ter sido removidas por causa de alguma doença, ou enfermidade, a mamoplastia também é classificada como cirurgia plástica reconstrutora. Como dito, são candidatas aos procedimentos,
além das pessoas que queiram apenas modificar o volume das mamas por questão de gosto e autoestima, as mulheres que precisem reduzir o volume das mamas, que apresentem algum sinal patológico na região e que tenham passado por algum trauma ou acidente, levando a um comprometimento da estrutura das mamas. Vale ressaltar que, ao contrário do que muitas pessoas pensam, a cirurgia não existe apeas para satisfazer necessidades estéticas. Com o objetivo de reparar os prejuízos causados pelo excesso de volume dos seios ou então de reconstruir as mamas, que podem ter sido removidas por causa de alguma doença, ou enfermidade, a mamoplastia também é classificada como cirurgia plástica reconstrutora. Como dito, são candidatas aos procedimentos, além das pessoas que queiram apenas modificar o volume das mamas por questão de gosto e autoestima, as mulheres que precisem reduzir o volume das mamas, que apresentem algum sinal patológico na região e que tenham passado por algum trauma ou acidente, levando a um comprometimento da estrutura das mamas. Além disso, casos como flacidez e até oscilações no peso, podem ser situações nas
quais pode-se resolver o impacto causado nas mamas. E, por último, mas não menos importante, entram no grupo mulheres que sofram com algum tumor, benigno ou cancerígeno. efeito colateral. Após a ação, a área tratada recebe curativos que devem ser trocados com frequência, de preferência a cada trinta dias. Porém, essa orientação varia de acordo com cada caso. Na internação, a paciente é anestesiada no local da ação ou com anestesia associada. Não é uma cirurgia muito rápida, podendo atingir um período de até quatro horas de duração. A retirada ou o aumento do volume pode ser diretamente numa região específica, em toda a mama ou na região peridural. A recuperação pode ser rápida ou demorada e a observação pela equipe médica é constante, para comprovar que a paciente não sofreu nenhum O interesse por colocar uma prótese mamária é equivalente às dúvidas que pairam sobre o procedimento. Abaixo, temos 4 perguntas muito frequentes e comuns, junto às suas respostas. Confira:
Atualmente, já é possível que menores de 18 e maiores de 16 anos façam a cirurgia. Mas é preciso uma autorização dos pais, dada após a aprovação do procedimento através dos exames realizados. É, ainda, preciso comprovar se o crescimento dos seios já está completo e se a jovem está com plena saúde. Não. O médico precisa estar habilitado e ser experiente nas técnicas para garantir segurança à paciente, além da eficácia nos resultados. Tanto o médico quanto o local de internação devem passar por uma boa pesquisa e análise, antes de dar andamento ao procedimento. Nenhuma cirurgia é exatamente igual à outra e não adianta se inspirar numa personalidade famosa da TV e acreditar que a cirurgia sairá idêntica. Como cada pele e tecido são diferentes, a constituição dos seios, a forma como será feita a cirurgia e o tipo de prótese farão com que o procedimento de cada paciente seja único.
O ideal é aquele que combina com a paciente. Para cada corpo, há um formato de prótese diferente que depende do resultado pretendido pela paciente. Há toda uma análise sobre o peso, altura e estado emocional, até que finalmente se chegue à prótese ideal. tamanho dos seios, mas tão somente reverter o processo conhecido como ptose mamária, que nada mais é que o processo natural de queda dos seios, particularmente da aréola. Nesse sentido, o procedimento cirúrgico é indicado para mulheres que apresentem os seios flácidos ou caídos. A mastopexia, também conhecida como lifting de mamas, é uma cirurgia realizada com o objetivo de levantar as mamas, como a expressão já indica. O objetivo não é aumentar ou reduzir o Não sendo necessário o implante de prótese, o cirurgião retira o excesso de pele e faz o reposicionamento do tecido das mamas, restaurando o contorno original das mesmas. Em alguns casos, pode haver a retirada de glândulas e gorduras. A cirurgia pode levar de 90 minutos a quatro horas, sendo que a paciente pode ficar
internada por no máximo 24 horas. Em alguns casos, a liberação pode ocorrer no mesmo dia. Os cuidados pré-cirúrgicos envolvem exames de praxe, como hemograma completo e análise da coagulação sanguínea. Exames de imagem (como o ultrassom), além da mamografia, são recomendados para avaliar a existência de eventuais lesões. A paciente também deve ficar em jejum por oito horas antes da cirurgia. Após a mesma, a recomendação é que seja submetida a quinze dias de descanso, uso de anti-inflamatórios e analgésicos. Um medo que deixa muitos pacientes com o pé atrás na hora de fazer alguma cirurgia, principalmente quando é relacionada à parte estética, é de desenvolver queloide após o processo. Antes de tudo, é preciso avaliar se você já não possui algum queloide em seu corpo. Esse será o primeiro sinal de alerta que o cirurgião levará em conta na hora de conhecer sua condição. Outro fator relevante para o médico é se há casos de queloide em familiares. Pessoas com casos na família têm mais chance de
desenvolver queloide. Um terceiro fator que tem sido apontado como potencial risco para o aparecimento de queloides é a etnia do paciente. As raças de origem africana ou asiática têm maior propensão ao surgimento de queloide. Então se eu não sou negro ou asiático, não tenho familiar com caso de queloide e também não tive problema de cicatrização estou livre de riscos? Não exatamente. A medicina ainda não conseguiu decifrar o motivo do aparecimento do queloide, por isso, ninguém está ileso de ser acometido por ele. Porém, se você se encaixa em algum dos três fatores acima citados, o cuidado com a cicatrização após uma cirurgia deve ser redobrado. Cremes e adesivos de corticoide podem ajudar a evitar o desenvolvimento de queloide. Caso já tenha ocorrido o aparecimento de queloide em seu corpo, há tratamentos disponíveis. Os mais eficazes são injeções de corticoide, o uso de laser na região, a tentativa de refazer a cicatrização e até mesmo o uso de radioterapia específica para a pele, como a betaterapia. O melhor tratamento que há é a incisão cirúrgica no queloide acompanhada de sessões de betaterapia, que produzem excelentes resultados em um tempo razoável de tratamento.
Procure um cirurgião plástico competente e experiente para que sua experiência cirúrgica seja tranquila e sem sustos.