ZONAS DE INTERVENÇÃO FLORESTAL Um processo em desenvolvimento.

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Transcrição:

ZONAS DE INTERVENÇÃO FLORESTAL Um processo em desenvolvimento www.forestis.pt 27 de Abril de 2013

ASSOCIATIVISMO - ESTRATÉGIA SUSNTÁVEL PARA A GESTÃO DOS ESPAÇOS FLORESTAIS Decreto-Lei n.o 127/2005 de 5 de Agosto A promoção da gestão do património florestal nacional, nomeadamente através do ordenamento das explorações florestais e da dinamização e apoio ao associativismo, é um dos objectivos da política florestal nacional consagrado na Lei de Bases da Política Florestal, Lei n.o 33/96, de 17 de Agosto. Compete, pois, ao Estado dinamizar a constituição de explorações florestais com dimensão que possibilite ganhos de eficiência na sua gestão, através de incentivos ao agrupamento de explorações, ao emparcelamento de propriedades e à desincentivação do seu fraccionamento. Com o presente diploma, estabelece-se o enquadramento legal para a criação das zonas de intervenção florestal (ZIF), permitindo-se uma intervenção específica em matéria do ordenamento e da gestão florestal. Cumpre ainda salientar que, no âmbito dos instrumentos financeiros de política florestal, é dada prioridade aos projectos em matéria de ordenamento e gestão florestal, de investimento e de defesa da floresta contra os incêndios, integrados em ZIF e de acordo com os seus elementos estruturantes.

ASSOCIATIVISMO - ESTRATÉGIA SUSTENTÁVEL PARA A GESTÃO DOS ESPAÇOS FLORESTAIS Associativismo Estratégia Sustentável para a gestão dos espaços florestais As Organizações de Proprietários Florestais A Intervenção no Território Sensibilizar e Formar Sensibilizar e Formar - A Sociedade e o Sector Florestal ZIF e Planeamento Uma evolução natural A Certificação Florestal Uma aposta actual a olhar para o futuro Inovar, Diversificar e Valorizar Dar sustentabilidade às actividades florestais

Riscos!!!!!!!!!! Exploração & Transporte Certificação!!! Investimento Fiscalidade!!! Riscos!!!!!!!??? Intermediários floresta Proprietário!!! PGF multas Pareceres taxas!!!

As OPF A Intervenção no Território intervenção - a extensão rural A que apoios posso recorrer? O que posso fazer? Como fazer? O que tenho? OPF Aconselhamento técnico especializado????

As OPF A Intervenção no Território. OPF a intervenção crescente organizada Proprietá rios Agrupam entos OPF Baldios ZIF

ZIF Representantes Núcleo Fundador AG Aderentes Mesa AG Aderentes OPF Entidade Gestora ZIF RH Técnicos e Administrativo- Financeiros www.forestis.pt 27 de Abril de 2013

A Floresta como Recurso Viabilidade da exploração florestal Preço da matéria prima Custo factores produção (certificação) Crédito para investimento Custos de logística Risco do investimento Seguros florestais Fiscalidade sobre património e rendimentos Falta de escala Zonas de Intervenção Florestal Acesso a Assistência técnica de qualidade Apoios públicos reduzidos e COMPLEXOS Cadastro

Diversificação das produções e serviços A Floresta como Recurso (contexto ) Castanha Outros bens e serviços Pinhão Actividades de Natureza / TURISMO Silvo-pastoricia Cogumelos Caça

A Floresta como Recurso (propriedade florestal) Internalização das externalidades Água Serviços de Natureza Pública Fixação do CO2 Recreio Paisagem Solo

Área de ZIF (ha) Número de ZIF ZIF Constituídas Evolução Forestis/Nacional 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 Zonas de Intervenção Florestal 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 TOTAL NACIONAL 1 11 36 56 25 28 3 160 FORESTIS 0 3 6 20 10 11 1 51 900.000 800.000 700.000 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 TOTAL NACIONAL 4.741 42.503 230.806 227.739 88.825 206.134 37.407 838.155 FORESTIS 0 12.133 26.436 70.413 30.300 136.104 23.015 298.401

A Floresta como Recurso (a floresta portuguesa) A Floresta Portuguesa é um recurso natural, renovável e economicamente interessante actualmente para alguns. se forem criadas condições pode-o ser para muitos mais Emprego 111.000 Directos Exportações 10% 3,4 Mha 2,4 Mha (3 espécies ) Eucalipto Sobreiro Pinheiro VAB 3% PIB Industrial 13 % Energia Potencial de crescimento Potencial de diversificação

ASSOCIATIVISMO - ESTRATÉGIA SUSNTENTÁVEL PARA A GESTÃO DOS ESPAÇOS FLORESTAIS Decreto-Lei n.º 27/2014 18 Fevereiro O Programa do XIX Governo Constitucional prevê como um dos objetivos estratégicos no domínio das florestas o combate ao fracionamento das áreas florestais, que leva ao seu abandono, e identifica como medidas essenciais à inversão desta realidade nacional a promoção do associativismo florestal, o emparcelamento funcional e a gestão coletiva, com especial enfoque, quanto a esta, na redinamização das zonas de intervenção florestal (ZIF) com consistência e atratividade. necessidade de reforço da operacionalidade das ZIF como forma optativa de gestão comum de espaços rurais, capaz de promover o conhecimento e a valorização do território rural, a expansão e a competitividade das explorações florestais e de contribuir para a minimização do abandono e despovoamento daqueles espaços e dos riscos de incêndio florestal, fitossanitários e de desertificação.

ASSOCIATIVISMO - ESTRATÉGIA SUSNTENTÁVEL PARA A GESTÃO DOS ESPAÇOS FLORESTAIS

ASSOCIATIVISMO - ESTRATÉGIA SUSNTENTÁVEL PARA A GESTÃO DOS ESPAÇOS FLORESTAIS

ASSOCIATIVISMO - ESTRATÉGIA SUSNTENTÁVEL PARA A GESTÃO DOS ESPAÇOS FLORESTAIS

ASSOCIATIVISMO - ESTRATÉGIA SUSNTENTÁVEL PARA A GESTÃO DOS ESPAÇOS FLORESTAIS

ASSOCIATIVISMO - ESTRATÉGIA SUSNTENTÁVEL PARA A GESTÃO DOS ESPAÇOS FLORESTAIS Portugal 2020 (PDR) e FFP Capacitação e divulgação/formação técnicos e produtores Serviços de aconselhamento florestal Taxas de apoio ao investimento florestal atrativas Agrupamentos de Produtores com requisitos alcançáveis Inicio atempado das medidas sem requisitos que seja obstáculos à elegibilidades que inviabilizem de facto a execução dos projetos Sustentabilidade e estabilidade na actividade corrente das Associações florestais (Entidades Gestoras) Boa cooperação e capacidade de resposta dos serviços públicos Preparação e atitude das Entidades Gestoras

ASSOCIATIVISMO - ESTRATÉGIA SUSNTENTÁVEL PARA A GESTÃO DOS ESPAÇOS FLORESTAIS Estas condições têm que ocorrer em simultâneo, caso contrário não haverá êxito no investimento florestal reprodutivo e sustentável