A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO RURAL EM PORTUGAL VITOR BARROS EAN TONDELA, 6/12/2005

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1 A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO RURAL EM PORTUGAL VITOR BARROS EAN TONDELA, 6/12/2005

2 DEBATE em curso Integração do eixo agrário na Política de Desenvolvimento Rural Manter institucional/ separadas a Política Agrária e a Política Rural, sem prejuízo de estabelecer as coordenações que sejam necessárias em benefício do desenvolvimento das Zonas Rurais

3 AGRO-TERRITORIAL Política Agrária não é homogénea, mas uma política diferenciada nas suas acções e nos seus destinatários e em que confluem 2 objectivos: Modelo de explorações modernas, orientadas para o mercado, geridas numa lógica de competitividade e eficiência produtiva [gera riqueza, aprovisionamento IAA] Apoiar um tipo de agricultura estreita/ integrada no T, também ligada ao mercado, mas geridas numa lógica de fixar população e de reprodução da mão-de-obra familiar [multifuncionalidade/dificuldades em serem competitivas em mercado aberto]

4 Tipos de Agricultura Pequena % EA % SAU % UTA - Rend Princ Pensões 26,1 16,0 24,6 - Rend Princ Salários 24,5 11,0 22,0 - Rend Princ Expl 19,6 7,3 16,8 - Outras (Rem emig, juros) 23,5 8,5 19,5 Média - Rend Princ Expl 2,7 6,5 4,1 Grande - Rend Princ Expl 1,7 21,5 6,3 -Outras 0,3 11,0 2,0 Fonte: Joaquim Rolo

5 Racionalidades Pequenos Agricultores idosos Pequenos Agricultores a tempo parcial Médios Agricultores Grande Agricultor Obtenção de valores de uso e de troca para complementar reformas Utilização de força de trabalho (idosos ainda se sentem capazes de trabalhar) complementada com ajudas familiares Obtenção de receitas monetárias como resultado do trabalho no exterior do chefe de família Obtenção de receitas em natureza e monetárias provenientes de pequenas explorações a tempo parcial Obtenção de receitas quer monetárias quer em natureza em explorações de média dimensão e a tempo inteiro Obtenção de elevadas receitas para fazer face a grandes necessidades de rendimento

6 COMPETITIVIDADE A AGRICULTURA É COMPETITIVA, quando É rentável baseada nos retornos do Mercado Produz para responder à procura do Consumidor Se ajusta dinamica/ aos desafios do Mercado

7 Outras lógicas patrimonialista Suporte ao Rendimento dos Agricultores pode ajudar Agric. a sobreviver, mas esta sobrevivência não é baseada na competitividade

8 Multifuncionalidade: Função económica produção Função social fixação de população/ promoção emprego Função ambiental preservação dos recursos Função patrimonial preservação património cultural, edificado e genético Função estética preservação da paisagem Função recreativa e pedagógica relação espaço ruralurbano

9 Definição Estratégica e Planeamento das Políticas Estruturais de DES p/ Elaboração do PNDES (Março 1998 Fev 1999) Preparação e apresentação do PDR (Jan Out 1999) Negociação e aprovação do QCA (Dez 99 Março 2000)

10 Instrumentos de DAR QCA AGRO AGRIS POR PEDIZA II POA AIBT POC RURIS LEADER +

11 PRINCÍPIOS DE NATUREZA POLÍTICA Apoiar mais agricultores com os recursos públicos disponíveis p/ o sector (solidariedade c/ agric c/ maiores dificuldades) Dar resposta à diversidade da agricultura portuguesa Agricultura amplamente espalhada pelo Território

12 OBJECTIVO ESTRATÉGICO INCENTIVAR UMA ALIANÇA SÓLIDA ENTRE A AGRICULTURA, ENQUANTO ACTIVIDADE PRODUTIVA MODERNA E COMPETITIVA, E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DOS TERRITÓRIOS RURAIS NAS VERTENTES AMBIENTAL, ECONÓMICA E SOCIAL

13 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Reforço da competitividade económica das actividades e fileiras produtivas agro-florestais Incentivo à multifuncionalidade das explorações Promoção da qualidade e da inovação agro-florestal e agro-rural Valorização do potencial específico dos TRu e apoio ao seu desenvolvimento e diversificação económica Melhoria das Cv e de trabalho dos agricultores e das populações rurais Reforço da organização, associação e iniciativa dos agricultores

14

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